E todos correram. Parecia que eles estavam fora do terreno da casa dos gritos. E eles voltaram para casa, sãos e salvos. Porém, Harry não conseguia tirar uma coisa da cabeça: Será que Lord Voldemort ia MESMO ressurgir?

-Harry, você não devia ter voltado lá…-Falou Gina, apagando a luz do abajur, do lado da cama.- E quanto a Tiago, Alvo e Lilian? Iremos avisá-los o que aconteceu?

-Acho melhor não, não vamos preocupá-los…

-Tem razão…E quanto a você-sabe-quem…Será mesmo que ele irá voltar? –Perguntou sua esposa,aflita.

-Não sei…E a Fawkes, ela está bem? –Perguntou Harry, tirando os óculos e botando em uma mesinha de cabeceira.

-Deve estar, Harry. Ela é uma ave inteligente, Dumbledore a treinou assim,Ela vai ficar bem. Boa noite.-Disse Gina, enquanto se cobria.

“Se Dumbledore ainda estivesse vivo, ele estaria bolando uma solução…” Pensou Harry. “Pois é. Mas não está, e não gostaria nada de ver sua ave morta, ou convertida para o lado das Trevas…”

-Amanha voltaremos lá. Rony e Mione vão também, quanto mais reforços melhor. Boa noite. –E Harry deitara.

Ele não sabia se estava acordado ou não, mas ele vira uma roda, cheia de comensais, entre eles Lúcio, Rodolfo, Narcisa e Cassandra. Ambos murmuravam coisas, que Harry não reconhecera, e depois pegaram uma adaga e foram fazendo pequenos cortes em seus próprios braços. A adaga passava de mão em mão, e o sangue era jogando dentro da visão de Harry…Ele olhara para os lados, e percebera que estava dentro de um caldeirão…Não conseguia sair de lá…

-Ei, está faltando algo…Ali! Ali! Volte aqui sua…-Falou a voz de Rodolfo, com um eco.

Harry levantara. Estava suando, muito ofegante, como se tivesse corrido até Azkaban à pé.

-Que houve? –Perguntou Gina, sonolenta. –Harry, você está bem? –Disse ela, acendendo a luz do abajur.

Harry levantara em um pulo. Ele pegou o óculos, colocou-o e botou a calça jeans e uma blusa qualquer.

-Levante, Gina, precisamos voltar lá, AGORA.

-Que? Harry mas porque…?

-Ande! Estamos perdendo tempo…Troque de roupa, vou chamar Rony e Hermione. Rápido!

Gina levantou, e foi correndo para o armário, escolher uma roupa. Harry pegou sua varinha, a pôs no bolso e partiu em direção a casa vizinha.

-Kobi, chame-os. –Disse Harry ao elfo.

-É para já senhor. –E em passos lentos o elfo entrou na casa, e poucos minutos depois Kobi voltou trazendo Ron e Mione.

-Vamos voltar lá, agora. Acabei de ver, eles estão fazendo o mesmo ritual que fizeram comigo no 4º ano, no torneio tribruxo!

-Acabou de ver? –Perguntou Hermione, ainda com muito sono.

-É, não sei explicar…Tive uma visão DENTRO do caldeirão…Vamos andando, no caminho eu explico. Estão com suas varinhas?

-Sim, sim. A da Hermione ta aqui comigo também. E Gina? –Perguntou Rony.

Ele mal acabara de falar e a Irma corria, decidida para a casa dos gritos.

-Vamos seus molengas, Voldemort pode voltar ao poder a qualquer momento! –Berrou Gina, correndo, fazendo sinal com as mãos para todos a seguirem. E foi o que fizeram. Depois de uma caminhada exaustiva devido a corrida, eles chegaram novamente a entrada.

Rony se lembrara da frase de Draco: “Essa vai ser sua casa no futuro Weasleyzinho? Ou é muito luxuosa para você?” Hoje, Rony tinha o prazer de dizer que sua casa era melhor que a de Malfoy. Com a queda do pai sendo seguidor de você-sabe-quem e a aposentadoria de Lucio no ministério, Draco teve que trabalhar. E como ele sempre fora mimado, não arrumou um emprego muito bom, por isso a casa era…Fora dos padrões que ele estava acostumado.

O trasgo que Hermione colocara na montanha estava voltando, porém permanecia a uma distancia fora de perigo deles. Todos entraram com facilidade. Caminharam e chegaram até o dragão.

-Não temos tempo para fazer outra daquela bola que brilha, temos pouco tempo! –Falou Rony.

-Imperio! –Gritou Hermione para o dragão. Ninguém sabia o que ela o mandara fazer, mas ele havia desaparecido de vista.

Agora, ainda tinham que enfrentar a aranha. Todos berraram “Aranha Exumai” e ela desmaiou rapidamente. Hermione ficou surpresa com a potencia do grito de Rony, afinal ele tinha medo de aranha. Rony percebeu Mione olhando boquiaberta para ele:

-Eu superei meu medo, Mione! –Falou Rony, cheio de si.

Finalmente eles chegaram à porta da casa. Antes que alguém pudesse fazer qualquer coisa para abri-la, o dragão veio, deu uma baforada e abriu a porta.

-Brilhante! –Exclamou Harry, dando leves batidinhas no ombro da amiga.

A porta se abrira. Havia vários comensais em volta de um caldeirão, como Harry vira. Será que já era tarde? Será que Voldemort já tinha ressurgido?