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– Sara.

Grissom a chama , ainda passava pela porta. As luzes da sala estavam apagadas igualmente as da cozinha, não havia sinal dela por ali. Quem sabe, talvez ela estivesse no banho... adoraria se juntar a ela debaixo do chuveiro, ou então, ela estivesse no quarto, na cama, não seria má idéia...

Subiu a escada, passou pelo banheiro e... ela também não estava lá. - Querida - ele a chamou mais uma vez. Nem uma resposta lhe foi dada.

Mas ela estava ali, ele sabia. Aquela eletricidade por todo o corpo ele só sentia quando ela se fazia presente. Sim, ela estava por perto, podia sentir o cheiro do seu perfume lhe invadindo a alma.

O corredor estava escuro, mas uma luz era vista. Pela fresta da porta ultrapassava uma luz diferente, era fraca e inconstante. A luz o chamava, o convidava para descobrir o que tinha por trás daquela porta. Ele não a desobedeceu.

Caminhou até a porta lentamente, empurrou-a devagar. O barulho que ela fez ao ser aberta lhe deu a sensação de estar no caminho certo, era como se estivesse numa caça ao tesouro, e aquela era a trilha certa a ser seguida. Sem diamantes ou especiarias, a recompensa era uma morena, a mais linda de todas as mulheres, uma Deusa que atende pelo nome de Sara Sidle.

E ali ele estava, atrás daquela porta. Agora era claro de onde vinha a luz, velas. Muitas velas espalhadas por todo o quarto,e rosas. Em cima da cama descansavam pétalas de rosas, todas vermelhas. Paixão. Pela janela entreaberta entrava uma brisa fraca, as cortinas dançavam graciosamente acompanhadas pela música que tocava baixinho.

– Querida...

Caminhou até o meio do quarto, olhou. Não a encontrou mas pode ouvi-la. Seus passos estavam perto... salto alto... passos firmes. Se virou, de onde ela havia surgido?!

E lá estava estava ela, caminhando até ele com seu salto que acentuava as pernas esguias. O conjunto de renda na cor preta que usava era magnifico. O cabelo solto caído sobre os ombros e no rosto um uma expressão travessa, muito sedutora... Ele a desejava e ela sabia disso.

Quando ela se aproximou, Grissom pode sentir o cheiro bom que emanava dela, chocolate...com um pouco de canela... Sem dizer uma única palavra Sara o agarrou pela camisa e aproximou seus lábios aos dele, estavam próximos... muito próximos... sem beijo. Quando ele abriu a boca ela afastou seus rostos, não iria borrar o batom vermelho que estava usando.

As mãos que agarravam a camisa começou a abri-la. Botão por botão, sem pressa. As vezes suas unhas o arranhavam propositalmente no peito. Ela queria provoca-lo e estava obtendo sucesso.

Ele a puxou pela cintura quando ela roçou seu nariz no pescoço dele, respirou o cheiro bom que ele tinha... mas parou. As mão que estavam sobre o peito desceram até a calça e gostaram do que sentiram... isso era bom... Livrou-o da peça que o prendia.

As mãos de Grissom passeavam pelas costas nua de Sara, da cintura foi subindo... subindo... chegou ao pescoço. Depois de jogar o cabelo para trás depositou pequenos beijos ali, foi descendo para os ombros... foi rápido quando desabotoou o soutien que ela usava. Chega. Ele havia ido longe demais.

Sara o empurrou fazendo com que ele caísse em cima da cama, observou sua erecção que era muito visível por baixo da cueca branca que usava. Uma visão perfeita. Ajoelhou-se sobre ele e mais uma vez aproximou seus lábios... muito perto.

– Essa é a sua fantasia Grissom ?

Ele pode sentir o hálito quente que saia da boca dela. Precisava beija-la, nunca ansiou tanto por um beijo. O batom vermelho... ele precisava explorar o interior daquela boca.

– Você é minha única fantasia Sara...

Passou as mãos pelas coxas dela... chegou á cintura. Parecem terem sido feitos um para o outro, suas mãos se encaixa perfeitamente na cintura dela.

O beijou. Um beijo intenso e cheio de desejo. Se a necessidade de um pelo outro não fosse tanta, aquela beijo seria um ato sexual completo. Provocante.

Quando precisaram de ar Sara se afastou, ainda de joelhos ela se sentou sobre Grissom e retirou a peça que ele havia aberto.

– Me mostre o quanto me deseja...

Grissom levantou seu corpo e a beijou, um beijo rápido. Se virou, agora ele estava por cima, segurou Sara pelos pulsos em um gesto de domínio, mas nada agressivo.

Ficaram se olhando, o desejo ardia nos olhos deles, tão quente quanto o fogo das velas que refletiam em seus corpos.

– Sente isso... ?

Grissom levou a mão de Sara até seu coração.

– Esta... acelerado...

– É o meu amor que está batendo... meu amor por você...

Escorregou a mão pela coxa, chegando ao pé e retiranto a sandália. Terminado, deu o mesmo destino para a outra.

– De meus braços, de meus lábios, aos meus olhos... você é meu maior desejo, o único.

Grissom disse antes de se amarem novamente

Se você soubesse o quanto este momento significa para mim

E quanto tempo esperei pelo seu toque

E se você soubesse o como está me fazendo feliz

Nunca pensei que amaria alguém tanto assim