New Year Party escrita por MewKouhii


Capítulo 1
Private Party


Notas iniciais do capítulo

Não sei como tive a cara de pau de postar isso somente hoje... Desculpem pela demora de uma fic especial de ano novo D:
Gostei de escrever isso aqui, já vou avisando que contém ecchi e muita coisa implícita.
Contém USUK e UKUS, os dois? Sim, sim. Então aproveitem e se tiver algum erro podem me descer a porrada -n



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Arthur POV

“Cara, isso aqui é muito formal! Eu usarei apenas em dias especiais”

Então por que diabos ele estava usando somente agora?


Eu estava sentado em uma das cadeiras daquele salão de festas, vestindo um smoking cinzento que tinha usado em poucas ocasiões, sendo uma delas as reuniões mundiais. Por que estou aqui? Fácil. Um “certo retardado mental" organizou uma grande festa formal (Formalidade? Com América? Isso é uma piada não?) e o meu pobre ser estava se queimando de ódio porque o “tal retardado” estava vestindo aquele terno que eu tinha dado na sua adolescência! Como aquilo ainda cabia nele? Há! Só Deus sabe.


Merica!!! Gostou da comida que seu irmãozão preparou? – Perguntou Francis para o americano.

– Oh, claro que sim! Ficou ótimo Francis! – E deu-lhe leves tapinhas nos ombros amigavelmente – Arthur nunca faria algo do tipo! – Minhas sobrancelhas se franziram em uma cara de descontentamento.

– Ora meu pequeno Merica, não compare a minha obra prima da culinária com a comida daquele infeliz. Se é que aquilo pode ser chamado de comida.


A minha vontade era atirar o meu prato na cabeça do bastardo do vinho, mas eu estava tentando me controlar até aquele momento em frente ao público, não iria deixar que um imbecil fosse estragar minha imagem.

Eu estava sentado junto de Seychelles e Peter, eu também estaria sentado junto de Scott, mas ele preferiu ficar em casa já que odiava festas.



– Arthur?


Me virei e encarei o rosto moreno de Seychelles me encarando com aqueles olhos de cachorrinho.


– O que você quer? – Perguntei em um tom rude.

– Pode pegar um pouco do ponche para mim?

– Hunf – Suspirei grosso e peguei sua taça de vidro.


Caminhei até a mesa de carnes onde se encontravam um porco defumado, um peru com calda de laranja e um frango assado, ao lado estava a mesa de verduras, a mesa de doces e por último a de bebidas.

Peguei o ponche e levei até a jovem morena que me retribuiu com um sorriso.


– Arthur!!! Agora quero que me pegue mais daquele frango! – Falou manhosa.

– Para mim também!!! – Falou Peter alegre e com o rosto todo sujo.


Respirei fundo já que contar até dez nunca resolveu os meus problemas. Fiz o mesmo percurso de ida, porém trombei com Alfred que me lançou um sorriso um pouco atraente.


– IGGY! – E me analisou rapidamente – Está lindo sabia?

– C-CALE A BOCA M-MALDITO! – Por que está usando essa roupa!?!?.

– Seu egoísta! Eu te convidei e você ainda me trata assim? – Fez seu beicinho clássico – Falando nisso, fico feliz que tenha vindo.

– N-Não pense que eu vim p-porque foi você quem me convidou... Aquela magrela queria vir então eu a trouxe com Peter.


Sua reação foi uma expressão furiosa e perigosa.


– Então você só veio por causa da Seychelles?

– N-Não! Eu v-vim p-por educação idiota!


Seu sorriso apareceu novamente e seus braços rondaram minhas costas em um abraço apertado. Me debati tentando me livrar dos seus enormes braços.


– ME SOLTE! – Me debati novamente e me desvencilhei do abraço.

– Você é muuuuito chato! – Seu beicinho clássico novamente – Ah! Mas você parece estar gostando não é?

– Sem chance.

– Mentira~~ - E me agarrou novamente.


A magrela apareceu preocupada com a minha demora e lançou-nos aquele olhar três por quatro (sugestivo) que eu já tinha visto no rosto de Elizaveta quando Gilbert cumprimentava Roderich com um abraço.


– Vocês estão namorando? – Seu olhar voltou a ser inocente. Aquela cretina...

– Eu? Namorar com essa coisa aqui? Por que a pergunta? – Estranhou Alfred.

– Bem, vocês sempre ficam juntos, brigam juntos, conversam juntos e até vão na casa de um e do outro.

– Mas você e Artie fazem a mesma coisa – Alfred se livrou da pergunta epicamente.

– Hunf, mas eu nunca ficaria com um bicho como esse – Apontou a morena para mim descaradamente.

– Sua-...! – Fui interrompido por Alfred.

– HAHA! Tem razão! Quem ficaria com um animal – Acho que levei uma flechada - antiquado – Okay. Agora ele pegou pesado - e estúpido como o Arthur –Alguém viu a bala desse tiro?

– Alfred você pegou pesado. O Arthur pode até ser tudo isso que você falou.

– EEI!

– Mas ele é muito bom e gentil, não é Arthu?

– Você...!!! Nada de me dar apelidos!!! – Gritei enraivecido.

– Mas você me chama de Sey, por favor, Arthu!!!


Bufei e passei a mão nos cabelos negros da jovem, sorri para ela e fiz um aceno positivo, ela retribuiu com uma expressão maravilhada e em pouco tempo foi sequestrada a força por um francês pervertido que passava.


– Boa sorte para a Sey... – E observei a morena gritando que nem louca no colo de Francis enquanto era levada para o lado negro (?).


Me virei para ver o rosto de Alfred, mas o que encarei foi duas grandes orbes azuis que brilhavam como chamas enquanto seu sorriso se transformara em algo como uma linha reta, em resumo estava ameaçador.


– Você é muito próximo dela não é? – Fiquei por segundos encarando sua face com medo de dizer algo de errado. Ele me encarou novamente e eu logo voltei ao mundo real.

– S-Sim, mas não tanto quanto o Francis é dela.

– Isso só torna você mais perto dos dois.

– N-Não seja tolo, eu nunca ficaria apaixonado por uma magricela como aquela.

– Eu não comentei nada disso Inglaterra – Quando ele me chama assim a coisa é séria – Vocês estão tendo um caso?

– Ahh! Me poupe! Você é tão idiota Alfred!


Sai do salão com passos largos e pesados, sem olhar para trás entrei no banheiro e fiquei de frente para a pia com as mãos apoiadas em cada lado dela.

Ufa, eu pensei que iria morrer de vergonha se ficasse mais algum tempo por lá! É sério que aquele idiota do Alfred achou mesmo que eu estaria apaixonado pela Sey? Aquela coisa magricela? Tudo bem que ela é adorável, mas eu nunca ficaria mais do que amigo dela. E tenho suspeitas de que Francis já está de olho nela.

Ouvi um estrondo e senti meu sangue gelar, seria melhor se eu tivesse me trancado no banheiro! INGLATERRA SEU BURRO!!!

– Iggy?

– A-América.

– Por que saiu correndo?


Virei o rosto para o lado esquerdo, mesmo que ainda estivesse de costas para ele.

Seus dois braços ficaram abaixo dos meus e seu peitoral tocou nas minhas costas enquanto sentia todos os meus músculos ficarem tensos e minha respiração faltar.


– Você prefere a “Sey” do que eu? – Sua respiração pesada passou do meu pescoço para o ouvido.

– NÃO! Quer dizer... América, você-...

– Não se preocupe, eu tranquei a porta. Ninguém vai nos ouvir – Estremeci quando sua mão massageou meu ponto sensível das costas – Me chame como gosta.

Dear - Pare de me persuadir seu tarado! - Do you love me?

Of course - Respondeu-me enquanto mordiscava minha orelha me arrancando um gemido contido.

Dear, você realmente acha que eu iria substituí-lo? – Disse enquanto me virava para si rondando seu pescoço com os dois braços.

– Óbvio que não. Você me pertence, não importa o que faça tem que me avisar.

– Está sendo possessivo.

Sorry, mas como pode ver estou necessitado.


Hesitei em perguntar e antes que pudesse entender o que ele quis dizer senti um forte volume nas partes de baixo e podia ter certeza, aquilo não sou eu.


– P-Pare.

– Vamos comemorar amor, por favor – E trilhou meu pescoço com a sua saliva quente.

– Ahh. Dear, não faça isso aq-...


Antes que pudesse terminar sua mão já havia adentrado por baixo da minha camisa social me causando arrepios quando senti seu toque quente tocar “naquele ponto” deixando-o incomodo.


– Huuum! – Segurei seu rosto acariciando-lhe as bochechas.

– Está ficando rijo – Lambeu os lábios de forma provocante.

– S-Sua culpa!


Parei de lhe acariciar as bochechas quando ele colocou seus dois dedos na boca e os retirou colocando-os em meus mamilos novamente e os massageando. A sensação molhada e gelada me fez arquear as costas para trás e gemer alto enquanto sentia meu rosto ficar febril de tão quente.


– Arthur – Chamou sensual – Está todo vermelho – Seus dedos passaram nos meus lábios os testando.


Ele aproximou seu rosto do meu e me depositou um leve beijo na testa, sorrindo em seguida tão adoravelmente que se não fosse pelo seu corpo me prensando na pia, eu já estaria caído no chão. Seus lábios voltaram à atenção para os meus e lambeu-os com força antes de selar um beijo calmo. Sua língua adentrou na minha boca a explorando e eu apenas procurava desfrutar dos seus movimentos, pouco depois minha língua acanhada seguiu seus movimentos com fúria.


– Hum. Parece que você está gostando da festa.

– Cale a boca – Sussurrei ainda concentrado no seu orifício.


Seus dedos saíram debaixo da minha camisa e eu senti um forte arrepio quando eles apertaram uma nádega minha.


– Vamos parar por aqui – Segurei em sua mão o impedindo de prosseguir.

– Você está me deixando nervoso Arthur – Suas mãos pararam de agir e me prensaram com força na pia. Senti uma dor insuportável atingir as minhas costas e gritei – Você não quer que eu diga ao mundo que estamos apaixonados e nem que estamos namorando! Porra! Parece até que somos amantes.

– IDIOTA! Eu amo somente você!

– Então por que tem tanta vergonha do que os outros vão achar de nós? – Sua voz estremeceu-me.


Suas mãos pararam de me prensar junto de seu corpo e ele se afastou um pouco passando a mão rapidamente na testa, deixando que sua franja fosse para trás criando uma visão tentadora.


– Eu te amo Arthur. É difícil você entender? – Sua cara de cachorrinho carente, me fez derreter deixando-me suspirar.

– Eu só fiz isso porque não quero que ninguém nos atrapalhe. Eu posso ser seu, mas você tem que ser mais do que meu, deve ser de minha propriedade.


Sua face se tingiu de um rubro adorável, deixando que eu soltasse um risinho e tentasse com todas as forças da terra alguma coragem para lançá-lo o melhor olhar sensual que eu poderia tentar fazer. Acho que fui bem-sucedido, pois ele ficou mais vermelho e fitou o chão.

Me aproximei dele depositando um selinho em sua boca para depois voltar a beijá-lo com intensidade. Sentia que cada célula do meu corpo explodia e queimava, era ótima a sensação de ter um Alfred delicioso a minha frente.

Pousei uma das minhas mãos por cima de seu volume e ele pigarreou separando o beijo.


– O que pensa que está fazendo?

– Que tal me deixar no comando dessa vez dear?

– Merda. Agora você se transformou no velho pervertido.

– Eu não sou velho – Dei certa ênfase na frase – Sou experiente.

– Você não transaria com uma mulher sem minha permissão Arthur – Sua voz voltou ao modo perigoso.

– Hã? O que está falando? Eu disse que sou experiente, não que eu fiz sexo com outras pessoas.


Seu rosto ficou vermelho novamente e seus olhos se dilataram ainda tentando procurar saber o que eu disse.


– Quer dizer que eu tirei sua virgindade?

– E eu tirei a sua. Então cale a sua boca e volte a me beijar wanker.

Aquele idiota ficou sorrindo como um bobo e depois voltou a me beijar. Meus dedos adormeciam de tanta ansiedade para adentrar na sua calça, então resolvi acariciá-lo com cuidado ainda sob as roupas. Recebi um gemido afirmativo e sorri me separando dele e ajoelhando no chão. Suas mãos se enroscaram no meu cabelo e fiquei por algum tempo observando sua ereção.


Alfred POV

Arthur ganhou um tom vermelho quando abriu as minhas calças, deixando que o meu membro pulsante fosse mais exposto por baixo do boxer vermelho. Eu cheguei ao ponto de delirar quando sua língua quente tocou na ponta do meu membro que ainda estava coberto. Nos entreolhamos por um instante trocando algumas promessas de amor e depois o inglês engoliu em seco ao fitar a boxer molhada. Meu membro pulsava por atenção, me fazendo fechar os olhos de tanto desconforto.

Ouvi alguns murmúrios vindos do outro lado da porta. Arthur se levantou sobressaltado e me lançou um olhar desesperado, não muito diferente do meu. Minha única reação mais sensata foi fechar o zíper da calça, mas não era muito eficiente quando se tem uma ereção pré-ejaculada por baixo da roupa.


– Vamos terminar isso lá em casa dear – Falou Arthur menos preocupado depois que as vozes se foram


Bufei pensando mentalmente em uma bíblia de blasfêmias contra o maldito ser que estava do outro lado da porta. Sem pensar nas consequências fui logo protestando.


– Arthur! Espere aí! Você não pode me deixar nesse estado!

– E nem você no meu – Apontou para a própria ereção.

– Então vamos terminar logo com isso. Você não vai sair assim daqui não é?


O inglês piscou por instantes e logo me encarou sorrindo de forma mega-maliciosa, isso fez com que eu recuasse alguns passos para perto de uma cabine do banheiro.


– Você tem razão Al, não posso sair assim daqui. Então, onde paramos?

– Estávamos...


Arthur levou dois dedos na boca e os lambeu rapidamente de forma erótica deixando que seus olhos verdes prendessem minha atenção antes de continuar.


– Eu te amo. Achou mesmo que eu iria parar? – Seus dedos molhados fizeram contornos pela minha boca – Ainda mais quando você está usando esse terno para me provocar. Você esticou ele por acaso?

– Aquele terno era muito velho Arthur. Este aqui eu ganhei do Kiku.


A expressão do inglês foi uma cara nada contente e parou de súbito de acariciar-me.


– Brincadeirinha~~ - Rondei os braços em seu pescoço, o trazendo para dentro da cabine.

– Seu idiota.



–-----------

POV off.

Francis conversava animadamente junto de Kiku enquanto mantinha Seychelles em seu ombro com uma expressão entediada. O francês revirou os olhos pelo local e fez uma observação.


– Onde está o casal bipolar?

– Não sei. Eles devem ter ido ao banheiro – Respondeu Kiku distraidamente.

– Ao banheiro. Hum... – Um sorrisinho maroto se formou.

– Não pense coisas indecentes França-san! – O japonês rondou os olhos e se animou – Veja! Lá estão eles!


Alfred estava com uma taça na mão, próximo a mesa de bebidas e Arthur estava alguns poucos metros ao longe apenas observando-o.


– FELIZ ANO NOVO A TODOS! – E o americano ergueu a taça nas mãos.

– FELIZ ANO NOVO! – Gritou uma multidão em resposta.


Logo todos estavam se cumprimentando, abraçando e até rindo.

Arthur lançou um rápido olhar para o americano que sorria para ele com a taça ainda erguida.


– Vamos Artie.

– F-Feliz ano novo – E brindou com o americano fingindo uma expressão aborrecida.

– Feliz ano novo e... – Se aproximou do ouvido do mais velho – Não pense que nossa comemoração acaba aqui. Você vai dormir na minha casa hoje e não tente tomar o controle dessa vez.


O inglês riu.


– Veremos.




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Notas finais do capítulo

Fechamos por aqui com chave de ouro/prata/bronze/alumínio/whatever e não sei como tive a vontade de escrever isso, nem sei como tive tempo para isso, mas já que chegaram até aqui podem me mandar um review? -q
Podemos concluir que: Nenhuma maneira de emagrecer é mais eficiente do que a que o América usou. Que tal contar-nos o seu segredo Alf?



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