Um amor distante. escrita por Thaisqq


Capítulo 13
Capítulo 13 - Dificuldades




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Depois de alguns dias eu e o Bruno terminamos novamente, mas ficamos amigos. Voltei com o garoto que estudava comigo (Ele havia mudado de escola) e estava tentando levar a minha vida a diante, larguei do meu grupinho e fui para o outro extremo da sala, onde fiquei amiga de uma garota que no começo do ano eu não gostava muito, Mariana. Com o tempo também comecei a ficar amiga do melhor amigo do meu namorado, Rickman. Os dois já eram amigos antes e 'me adotaram' por assim dizer. Meu namoro estava sendo levado com a barriga, eu gostava dele, mas não chegava a ama-lo, eu gostava do jeito que ele me fazia sentir querida, de tudo o que ele fazia pra me agradar, mas a todo tempo eu me senti culpada por estar iludindo dele, por não contar meus verdadeiros sentimentos e por a risco por perde-lo e ficar sofrendo sozinha, sem ninguém para tentar me fazer esquecer de tudo aquilo.

A escola começou a ser o meu refúgio, lá não havia Bruno, não havia meu namorado e nenhum dos outros milhões de problemas que eu carregava, havia apenas os meus colegas e os meus dois amigos para me fazerem sorrir quando a crise de choro vinha, mesmo sem saber o real motivo era eles que me abraçavam e falavam que tudo iria acabar bem, era com eles que eu ficava rindo alto a ponto dos professores nos mandarem calar a boca pois estávamos atrapalhando as salas do lado. Por mais que fosse cansativa, eu ficava esperando enlouquecidamente a hora de ir para a escola e ter alguém com quem conversar e não lembrar de que havia um mundo lá fora que me fazia sofrer, que só queria minhas lágrimas escorrendo pelo meu rosto ou um sorriso forçado, fingindo para todos que estava tudo bem.

Não demorou muito e eu terminei com o garoto de novo, o motivo dessa vez foi que ele queria que eu não ficasse no computador o dia inteiro, que eu desse atenção somente a ele e que eu ficasse correndo atrás dele e nunca ele atrás de mim. Ele queria que eu acabasse com o meu refúgio por causa que ele tinha ciumes de mim, queria que eu tirasse as fotos dos meus amigos que eu nunca mais iria ver por causa do que os outros iam pensar dele, minhas poucas lembranças que eu tinha, por que eu faria isso? Por mais que eu goste de uma pessoa NUNCA chegaria a esse ponto, pois quando eu fico triste e mal são aqueles garotos da foto que me abraçam e dizem que vai passar, que eles estão ali do meu lado pra me levantar quando eu cair, são eles que dizem 'Eu vou bater naquele desgraçado que te fez chorar'. Sim, no meu conceito são amigos em primeiro lugar, junto com a família e depois de Deus.

Depois de uma longa discussão pelo msn resolvemos terminar, no mesmo dia minha mãe havia vindo me ver depois de oito anos. Fiquei feliz e surpresa ao mesmo tempo, era algo inesperado já que fazia oito anos, não? Ela ficou aqui por quase uma semana, nesse meio tempo pintamos o meu quarto, saímos, brincamos, compramos coisas e ela foi quem entregou minha aliança de namoro para o garoto, já que eu não conseguia nem olhar pra ele. Passamos bons momentos juntas, ela estava bem diferente do que eu lembrava e quando ela foi embora confesso que chorei no portão, mas logo eu parei pois eu aprendi muito bem a fingir meus sentimentos quando estou perto de alguém, ao menos quando eles não são tão intensos.

Nesse meio tempo eu larguei a minha conta ADM no fórum, eu não era mais Athena lá e depois de um tempo voltei, só que como esse cargo já estava ocupado eu fiquei com a Perséfone.

Os dias se passaram e eu continuei conversando com o Bruno, a amizade dele era o que me confortava, já que eu não tinha a cara de pau o suficiente para pedir pra voltar e além do mais o meu namoro havia acabado tão recentemente, seria muita sacanagem minha fazer isso. Ele disse que ainda me amava, que eu ainda era o tudo dele e que ele faria de tudo para me ter de novo... Não pensei duas vezes e já disse tudo o que estava sentindo, expliquei toda a situação e ele entendeu, disse que esperaria o tempo que fosse até eu conseguir colocar a minha cabeça em ordem. Fiquei feliz de saber que ele ainda me amava, de que ele me esperaria assim como eu disse para ele no dia em que ele supostamente morreu "Eu vou te esperar pela eternidade se possível!".


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