A Preferida escrita por Roli Cruz


Capítulo 30
Flashbacks e surpresas


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAH, A Preferida agora tem 3 recomendações *o*
Fico cada vez mais feliz com os leitores!!!!
*--------------------*
Esse capítulo vai ter uma pitadinha de romance, pra quem estava com saudades do casal Jenny x Dylan =p
Finalmente, o capítulo vai ter um Banner que não ficou atrasado -.-'
E eu sei que eu demorei um pouquinho para postar, é que tem VÁRIAS leitoras novas, e eu meio que estava dando uma chance para elas chegarem até o último capítulo.
(Sim, é mentira. Eu estava sem imaginação mesmo --' kkk)
Esse capítulo é dedicado à Paula di Angelo. A leitora fofiiinhaaa que deixou a recomendação *-* E também é dedicado ao VincentDeLeon (de novo? kkkk), porque ele é o meu novo, irmão mais velho =p ♥
Ok. Ok. Podem ler o capítulo agora! kk
Beijos!



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Sorri bobamente para meu próprio reflexo. Meu cabelo estava um pouco embaraçado, mas continuava caindo em ondas castanhas, até o meio das costas.

Coloquei a ponta dos dedos nos lábios e sorri. Aquela noite havia sido inesquecível.

O elevador parou no décimo terceiro andar e eu desci. Tentei abrir a porta, mas ela estava trancada. Isso é estranho. Pois eram no máximo umas sete horas da noite e, essa hora, meu pai já deveria ter chegado do trabalho.

Entrei, com a minha chave, e deixei a bolsa em cima da cama.

Fui direto para o banheiro, por mais que eu não quisesse tirar o cheiro do Dylan, da minha roupa, eu estava precisando mesmo de um banho.

Enquanto a água quente descia pelo meu corpo, eu me lembrava de quando vi Dylan lá na Times Square.

“Ele estava vindo em minha direção. Usava seus típicos jeans surrados e uma camiseta preta, de flanela.

Admito que, enquanto ele chegava mais perto, eu só o olhava. Não conseguia pensar em algo inteligente para fazer, sem parecer uma completa idiota.

– Oi. – Ele cumprimentou. Um tanto formal demais.

– Olá. – Sorri docemente e lhe beijei o rosto. Provavelmente, Dylan não estava esperando por isso, pois, na mesma hora, ficou violentamente corado.”

- É, Jenny. – Falei para mim mesma, enquanto enxugava meu corpo molhado e colocava a camisola. – E você ainda pensava que não seria fisgada.

“- Então. O que quer fazer? – Ele me perguntou. Eu estava olhando para cada casal feliz que passava na Times Square.

– Vamos ao cinema? – Perguntei de repente, olhando para o trailer de um filme que passava em uma das enormes telas.

– Cinema? – Ele repetiu. – Pensei que queria conversar.

– Isso é um encontro, meu bem. – Lembrei-lhe, arqueando uma sobrancelha. – E os encontros, na maioria das vezes, incluem cinema.

Ele suspirou pesadamente e, depois de muita especulação, finalmente concordou em assistir um filme comigo.

Decididamente, Sherlock Holmes 2 é muito mais legal que o primeiro mas, por favor, não me pergunte sobre o filme. Não prestei atenção em nenhuma cena. Mas não me xingue! Eu estava mais preocupada com a distância entre a minha mão, e a do Dylan, que, diminuía a cada segundo.

No momento em que Sherlock Holmes aparece vestido de mulher, eu não olhei mais para a tela. Nossas mãos agora tinham se entrelaçado e eu sentia o calor da pele dele, irradiando contra a minha.

*

– Dylan? – Chamei assim que saímos da sala.

– Que foi? – Ele pareceu menos seco que de costume.

– Precisamos conversar. – Olhei séria para seus olhos castanhos.

Agora você quer conversar? – Ele sorriu com sarcasmo. – Não quer assistir outro filme?

– Não, não quero. - Estreitei os olhos. – É sério.

– Ok. Fale. – Ele cruzou os braços.

– Eu sei que a Margareth te contou sobre aquilo.

Ele permaneceu com o sorriso idiota no rosto.

– Mais alguma novidade?

– Sim. - Respondi. Inabalada. – Não sei se você sabe... – Respirei fundo. - Mas... Margareth. É minha mãe.

– É. Eu sei.

– Então... – Mordi o lábio inferior. – Foi ela, e a filha idiota dela, que armaram tudo isso. Você também sabia disso? – Cruzei os braços e ele me encarou, provavelmente procurando algum vestígio, alguma prova que eu estaria mentindo.

– Não. Não sabia.

– Pois é. – Continuei. – E saiba que, escolher entre um beijo e o meu querido cabelo... – E como se para provar o que dizia, peguei uma mecha e mostrei. Ele riu. – Sinceramente, fico com meu cabelo. Na minha cabeça.

Dylan sorriu, mas logo fechou novamente a cara.

– E porque eu deveria acreditar em você, Jennifer?

Sinceramente, eu achei muito bom que ele me perguntou aquilo. Porque eu já tinha a resposta na ponta da língua.

– Dylan? – Aproximei meu rosto do dele, a ponto de nossos narizes se tocarem. Por sorte, ele não recuou. – Porque você não é só mais um professor. Você é a diferença. Você é a exceção. – E quando acabei de falar, senti a distância se tornar inexistente entre os dois corpos enquanto seus lábios macios, tocavam os meus com carinho e conforto.”

No meu quarto, eu me lembrava de tudo isso com um sorriso bobo no rosto. Ainda não acreditava em tudo aquilo. Parecia um conto de fadas e tudo mais... Conheço-o, me “apaixono”, alguma coisa dá errado, mas, no fim, os dois ficam juntos.

Suspirei pesadamente. Mas esse era mais um dos meus amores proibidos, não? Um professor não poderia namorar uma aluna.

Meus devaneios foram interrompidos por um toque familiar. A música tema do seriado FRIENDS começou a tocar, preenchendo o silêncio que pairava pela casa. Fui até o celular e atendi.

- Alô?

– Jenny? – Uma voz conhecida soou pelo aparelho.

– Dylan? – Estranhei. Tínhamos acabado de nos encontrar. Será que alguma coisa tinha acontecido? – Hey. Algum problema?

– Hãn? Ah... Não, não. É que eu precisava de um favor seu.

– Um favor? - Franzi o cenho. – Mas que tipo de favor?

– É... – Ele hesitou. – Tem como você descer na portaria, um minutinho?

– Por quê?

– É surpresa. – Eu podia imaginar um sorriso metido se formando no canto de sua boca.

– Tá. Estou descendo. – Dei de ombros e desliguei.

Troquei a camisola e dei um jeito no meu cabelo.

*

Tinha acabado de sair do prédio quando o vi. A cena me fez ficar sem fala.

Dylan estava lindo. Mas quando eu digo lindo, é lindo mesmo!

Tudo bem que estava com a mesma camiseta preta de flanela e os mesmos jeans surrados, mas aos meus olhos, ele estava radiante. Acho que é a dopamina falando por mim...

Mas o que me fez ficar de queixo caído, foi o que ele carregava na mão.

– Dylan? – Era um... Buquê de rosas vermelhas. E era lindo. – O-o que é i-isso? – Gaguejei.

– Jennifer Connor. – Ele sorriu galanteadoramente. E eu juro que, se não estivesse tão surpresa, meus joelhos teriam cedido e eu, caído no chão.

– Sim? – Respondi. Não conseguia parar de olhar para seu rosto. Ele irradiava felicidade.

– Quer namorar comigo?


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Notas finais do capítulo

Capítulo fofo, não? kkkkkkk'
A Paula di Angelo provou à todos nós, que escrever uma recomendação não dói nem um pouco. Então, alguém mais faria essa autora feliz, escrevendo uma? kkk' *------*
Sério, fiz outra dancinha maluca aqui em casa. Minha mãe está cogitando seriamente a ideia de me levar em um psicólogo '-'
Ah... Sendo um que nem o John Nicholson, está ótimo =p
E então? Gostaram do capítulo?
Ficou bom? Ficou ruim?
Mereço mais uma recomendação?
Beijos! E até o próximo! (Que, aliás, já está quase pronto XD)