A Preferida escrita por Roli Cruz
Notas iniciais do capítulo
Hi, my lovers! *-*
Como vão?
Mais um capítulo e... OMG! Não to acreditando! 121 reviews? *---------*
To muito feliz! kkkkk'
----
Esse capítulo não tem Banner por enquanto, mas prometo que ponho logo ;D
----
Quero agradecer a TODOS os leitores, até aos fantasminhas XD
Esse capítulo é dedicado para duas pessoas maravilhosas;
VincentDeLeon (sim, eu não sei o que faria sem ele *-*) e Paula di Angelo. Minha irmã-gêmea perdida *o*
Beijos e aproveitem!!!
– Você não tem provas. – Piper me lembrou.
– Não interessa. O Dylan agora está puto da vida comigo. E eu não gosto disso. – Retruquei.
– Calma, Jenny.
– Calma? Calma? Como posso ficar calma, Piper? – Olhei para ela com os olhos suplicantes.
– Só fique calma. – Ela sorriu. – Não vamos apressar as coisas, querida.
Respirei fundo.
– Hey! – Nicholas havia se sentado ao meu lado.
– Oi. – Piper sorriu.
– Olá. – Ele respondeu. – O que aconteceu com você? – O moreno se virou para mim.
– Nada. – Respondi, mais seca do que pretendia.
– A ta. Sei. – Ele revirou os olhos. – Fiquei sabendo da peça caliente que você fez com o professor de português. – Ele sorriu maliciosamente.
– A escola inteira já sabe. – Andrew se sentou ao lado de Piper. Beijando-a na bochecha. Vi seu rosto moreno corar.
Pelo menos ela tinha algum motivo para ficar feliz.
– A escola inteira? – Repeti, tentando acreditar que aquilo eram só palavras. Não a realidade - Que ótimo. Era tudo o que eu precisava, mais um motivo para a Margareth implicar comigo.
– Se seu pai fica sabendo, o que ele faz? – Nicholas perguntou.
– Acho que nada. – Franzi o cenho. – Ele não tem tanta autoridade sobre mim.
Olhei para os dois garotos que estavam ao meu lado. Respirei fundo e contei aos dois a história sobre o Dylan saber que eu tinha beijado o Nicholas e o Amani.
– Espera um pouco. – O moreno juntou as sobrancelhas e fitou a mesa.
– O que foi? – Piper perguntou.
– Eu... – O que ele ia falar, não pôde, pois na mesma hora, o sinal tocou, indicando o fim do intervalo. – Jennifer?
– Sim?
– Qual sua próxima aula?
– Física. Por quê?
Ele se levantou da mesa, eu fiz o mesmo, e me olhou nos olhos.
– No fim das aulas, me encontra no ponto de táxi no outro lado da rua.
– Pra que? – Franzi o cenho, um pouco desconfiada.
– Acho que terminei o quebra cabeça. – Nicholas sorriu e foi, junto com a maré de estudantes, para sua próxima aula.
– O que? – Perguntei para mim mesma.
*
Como sempre, o laboratório cheirava a coisas metálicas. Parecia cheiro de sangue ou... Chuva. Algo assim. Entende o que eu digo?
Estava tudo como deveria ser. Uma chatice total.
O professor Feett, sim, esse é o nome dele, tentava explicar alguma coisa sobre uma fórmula, mas eu não estava interessada. Meus pensamentos voavam para longe. Para a sala de aula que ficava no outro lado da escola.
Meus pensamentos estavam focalizados no Dylan.
– Senhorita Connor?
– Hãn? – Me assustei quando ouvi o professor chamar meu nome.
– A senhorita está bem? – Ele perguntou por trás daqueles óculos de tartaruga.
– Ah... Sim. Sim, senhor. – Dei um sorriso amarelo.
Ouvi risos na mesa do lado. Havia um grupo de meninas, que fofocavam e riam ruidosamente.
– Algum problema? – Perguntei fechando a cara.
– Ah. Não, não. Querida. – Uma delas respondeu. – Só estávamos pensando se você, algum dia, vai deixar algum professor bonito, disponível para nós. – E então ela piscou um olho.
Ignorei-a o máximo que pude pelo resto da aula. Mas é difícil fingir que alguém não está do seu lado, quando esse alguém fica apontando e olhando para você o tempo todo.
*
As aulas do dia tinham finalmente terminado e eu estava parada, sozinha, no ponto de táxi que o Nicholas falou.
– Tem certeza de que não quer pegar um táxi? – Um motorista me perguntou pela quinta vez.
– Já disse que tenho. – Respondi, impaciente.
– Sabe. Esse é um ponto de táxi. Não de encontro. – Ele retrucou, fechando a cara.
– Não. Jura? – Respondi sarcasticamente. Enquanto ouvia-o resmungar algo como “Essas crianças de hoje”
– Jennifer! – Ouvi me chamarem e olhei para o lado. Nicholas vinha correndo na minha direção.
– Porque demorou tanto? – Perguntei, enquanto ele dava os últimos passos e chegava.
– Porque tive que ter certeza. – Ele respondeu ofegante, enquanto me empurrava para podermos andar.
– Certeza do que? O que você queria me contar naquela hora?
– Calma. Uma coisa por vez. - Ele sorriu
Revirei os olhos e deixei que ele começasse a falar:
– Bom. – Ele estreitou os olhos e olhou para frente. – Quando você contou que, ele disse: “Eu fiquei sabendo.”, automaticamente eu vi que alguém tinha contado.
– Óbvio. – Concordei.
– Então – Ele continuou. – Qual a única pessoa que tem facilidade o suficiente, para contar à ele o que aconteceu?
Pensei por alguns minutos, enquanto ele me olhava curiosamente.
– Margareth? – Tentei. Pensando ser a única pessoa que poderia ter alguma relação com isso. Para meu espanto, Nicholas balançou a cabeça afirmativamente:
– Correto. – Ele sorriu. – Eu sabia que você ia falar o nome dela. Mas... Continuando. Então eu fiquei pensando, mas se ela contou isso para o senhor Turner e, não estava naquele dia com a gente, alguém contou para ela. Certo?
– Certo.
– Então, eu tive que me aprofundar mais ainda. – Ele me olhou nos olhos e nós paramos de andar.
– O que? – Perguntei. Ah, como eu odiava quando alguém me olhava daquele jeito!
– Quem você acha que seria capaz de contar uma coisa dessas para a Margareth? – Ele levantou as sobrancelhas.
A resposta veio de imediato em minha cabeça.
– A KATHERINE FEZ ESSE ROLO TODO? – Gritei, totalmente incrédula. Como aquela vadia pôde fazer isso?
– Shh. – Ele repreendeu, enquanto recomeçávamos a andar. – Sim, sim. Eu também pensei nela. Mas também pensei em outra coisa.
– Em que? – Perguntei, ainda confusa.
– Quando você me achou e eu entrei no jogo, estávamos em uma festa.
– E o que tem?
– Por acaso vocês sabem quem era a anfitriã?
– Não... – Refleti. – Mas o que isso tem a ver com...
– Aí é que está. – Ele sorriu vitorioso.
– Dá pra parar de enrolar? – Perguntei, fazendo cara feia.
– Então... A anfitriã era a Kiara. – Ele explicou.
– Sério? E como eu não a vi? – Fiquei boquiaberta.
– Porque ela se enfiou no quarto com algum jogador de futebol. – Ele deu de ombros.
– Hey... – Parei e me lembrei do que Katherine havia dito, minutos antes de entrarmos na casa. – Quando ainda estávamos no carro, Katherine disse que uma amiga havia contado sobre a festa, naquela casa. – O olhei com os olhos arregalados. – Você não está dizendo que...
– Que Kiara e Katherine são amigas? Sim. Elas são. – Ele sustentou meu olhar.
– Espera um momento, deixa ver se eu entendi. – Olhei para meus próprios pés. – Kiara e Katherine são amigas. Katherine contou para Margareth que eu beijei o Amani e você...
– E bem que você gostou. – Ele sorriu maliciosamente.
– Ah, cala a boca, Nick.
– Nick? – Ele arqueou as sobrancelhas e continuou a sorrir. – Então agora posso te chamar de Jenny?
– Que seja. – Balancei a mão em sinal de indiferença. – Deixe-me continuar... Então a megera contou para o Dylan, o que a Katherine contou para ela. E foi assim que ele ficou sabendo?
– E pelos meus cálculos. – Ele ignorou minha pergunta retórica. – Isso foi tudo uma armação.
– Foi ela quem pediu para jogarmos verdade ou desafio... – Refleti. – E foi ela que me desafiou. Foi por causa daquela vadia que eu beijei o Amani.
– É... Mistério solucionado? – Ele sorriu.
Balancei a cabeça afirmativamente e pude ouvir seu riso.
– Eu sei, eu sei. Eu sou um gênio.
Eu ri e o empurrei.
– Ah, cala a boca, Nick.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E entãaaao?
Confesso que tenho uma surpresa para vocês, mas ela só vai aparecer daqui a alguns capítulos XD
Muahauhauahuahauahua.
Sim, sou má.
Beeijos!
E, mereço reviews?
XD