A Preferida escrita por Roli Cruz


Capítulo 25
C&C – Cabelos e Ciúmes.


Notas iniciais do capítulo

Eu, oficialmente, não estou cabendo em mim de felicidade!
Cara! Eu tive um orgasmo múltiplo quando eu vi que tinha 2 recomendações. *o*
Nunca me senti tão feliz kkkk
Fiz até uma dancinha sexy aqui em casa kkkk
Obrigada Vee_Maslow *-* Fez meu dia mais feliz!! Agora posso dormir tranquila, sabendo que as pessoas gostam da minha história *o* kk
Enjoy!



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– O que você está fazendo aqui? Não devia estar rodando a bolsinha na esquina? – Sorri maliciosamente quando vi a loira entrar no quarto.

Nossa mãe vai dormir aqui, eu também. – Ela deu de ombros.

– Ela é sua m... – Eu ia começar a partir para cima dela, mas Andrew me segurou.

– Hey. Amani – Katherine me ignorou. – Faltam cinco minutos.

– Eu sei. – Ele trincou os dentes.

– Quem vai fazer as honras? – Ela sorriu e mostrou o aparelho.

– Isso não vai ser usado. – Ele cruzou os braços.


– Ah, vai sim, meu amor. – A loira continuou sorrindo. – Até agora, eu não vi nenhum sutiã na sua mão.

– Eu vou conseguir. – Amani empinou o nariz.

– Jennifer! – Ouvi um grito vindo da cozinha.

Saí do quarto e fui até lá. Me pai já estava com seu pijama de flanela. Mexia em alguma coisa na pia.

– Que foi pai?

– Eles estão com fome? – Ele sorriu ternamente para mim. Coisa que eu estranhei.

– Acho que sim... Por quê?

– Fala pra eles virem comer um pedaço do bolo da sua mãe.

Respirei fundo e sorri. Ignorando o fato de ele falar “sua mãe”. Girei nos calcanhares e estava começando a ir para o quarto, quando ele me chamou:

– Jennifer?

Voltei a olhá-lo.

– Sim?

– De onde você conhece aquele garoto?

Hesitei.

– O Amani? O Andrew? – Tentei mudar o rumo da conversa. Mas eu sabia exatamente de quem ele estava falando.

– Não. O outro. O moreno. – Ele respondeu.

– Ah... – Mudei o peso do corpo de uma perna para a outra. – Ele é da escola.

– Tem algo que você queira me contar? – Ele estava sério.

Não!

–Ele é seu namorado?

NÃO! – Fiquei incrédula.

– Você gosta dele?

– Não. – Respondi.

– Tudo bem então. – Ele deu de ombros. – Vá chamá-los.

Voltei para o quarto, meio esquisita. Sério? Meu pai achava mesmo isso do Nicholas?

– Hey. Meu pai tá chamando todos vocês para comer um pedaço de bolo.

Todos se levantaram e marcharam na direção da cozinha.

– Amani? – O chamei.

– Sim?

– Conseguiu?

– Não... – Ele passou a mão pelos cabelos loiros. – Quanto tempo falta?

– Dois minutos. – Olhei no relógio da parede.

– Ai, ai... – Ele fechou os olhos e continuou alisando o cabelo.

Ele parecia uma criança quando ficava daquele jeito. Uma criança alta e com os olhos amarelados.

Fiquei olhando-o por alguns minutos, até que me toquei.

– Hey. Qual é exatamente o seu desafio? – Perguntei, sentando na cama e puxando-o junto.

– É conseguir um sutiã “quente”. – Ele sorriu.

– Isso é bem a cara da Piper. – Eu ri. – Mas... Quente?

– É. Tem que ser tirado do corpo na hora. – Ele deu de ombros. – Pelo menos eu sou um homem. Não fica tão estranho, se eu ficar careca.

– Fica sim. – Entortei a boca, imaginando-o sem nenhum fio de cabelo.

Ele gargalhou e pegou a máquina que tinha ficado em cima da cama.

– É... Falta um minuto e eu não consegui. – Amani se lamentou.

– É que você não consegue ver a pessoa certa, para pedir. – Eu sorri, enquanto via seu rosto mostrar a confusão que estava sentindo.

– Como assim? – Ele perguntou. Olhei para o relógio:

– Cinquenta segundos. Não consegue pensar em ninguém?

Ele parou por um momento, e por um instante, vi seu rosto se iluminar.

– Jenny, você faria isso por mim? – Ele sorriu e eu fui forçada a sorrir também.

– Só pedir.

– Jennifer Connor. – Ele se ajoelhou no chão, como se estivesse me pedindo em casamento. Eu gargalhei.

– Sim?

– Gostaria de ter a honra de salvar meu cabelo? – Ele perguntou, logo em seguida olhando para o relógio. – Faltam trinta segundos.

– Deixe-me pensar... – Eu fiz cara de concentração e ele sorriu.

– JENNY! – Ele riu e bateu na minha perna.

– Tá, tá! – Sorri. – Agora vira de costas.

Ele obedeceu e eu fiz o maior esforço, para tirar o sutiã sem deixar nada a mostra. Se é que você me entende.

– Pronto? – Ele perguntou, ainda de costas.

– Espera... – Tirei a peça por de baixo da camiseta. – Pronto.

Ele virou e eu lhe entreguei. Então Amani fez a única coisa que eu achava meio... Inapropriado. Ele me abraçou.

– Er... Amani?

– Que? – Ele respondeu, ainda me abraçando.

– Não acho isso uma... Boa ideia. Sabe? Não agora.

– Ah. Sim. – Ele me soltou. Suas bochechas estavam extremamente vermelhas.

– O que é isso? – Ouvi Katherine na porta.

– Sinto muito. – Respondi, com um sorriso desafiador. – Mas Amani não vai ter a cabeça raspada, hoje.

– De quem é esse sutiã? – Ela apontou com o queixo para a peça branca que ele tinha na mão.

– Meu. Algum problema? – Levantei e fui até ela.

– Não. – Ela rosnou e entrou no quarto.

Passei por ela e andei até a cozinha. Peguei um pedaço do bolo de glacê branco que vira Marta fazer. Estava com a primeira garfada em direção à boca, quando ouvi uma voz rouca:

– Se eu fosse você, não comeria isso. – Olhei para o lado e vi os olhos verdes e seu sorriso torto.

– Por quê?

– Porque a Katherine cuspiu aí. – Ele deu de ombros. Fiz uma careta e deixei o prato em cima da pia.

– Você não comeu? – Perguntei, percebendo que só havia três pratos na pia. Katherine, Piper e Andrew.

– Não estou com fome. – Nicholas sorriu e encostou-se à geladeira.

– Hnn... – Olhei para os lados. – Meu pai perguntou três coisas para mim.

– A é? O que? – Ele levantou uma sobrancelha.

– Perguntou de onde eu te conhecia, se você era meu namorado e se eu gostava de você. – Dei de ombros.

Ouvi o moreno gargalhar.

– Aposto que você respondeu: “Pai, eu o conheci na detenção. – Ele foi chegando perto de mim. – Ele não é meu namorado, mas eu gosto tanto dele, que fico sonhando com ele todo dia.” – Ele parou de imitar minha voz e chegou á centímetros de mim.

– Mas você é muito convencido, não? – Sorri enquanto cruzava os braços na altura dos seios. A blusa era muito transparente, e eu não era nem um pouco igual à Katherine. Ou Margareth.

– Tenho que ser. – Ele sorriu e me encarou profundamente.

– Ainda vou descobrir o que você escreveu naquele papel. – Sorri.

– É. Eu aposto que vai. – Ele riu e me fez encostar na parede.

– Aonde vai dormir?

– No sofá. – Ele deu de ombros. – Não ligo. Já dormi no meio do mato.

– E aposto que estava com a Lee Kennedy. – Sorri maliciosamente.

– E eu estou começando a achar que você está com ciúmes. – Ele arqueou as sobrancelhas.

– Sonha. – Beijei sua bochecha e saí da cozinha. Cheguei na porta do quarto, mas me lembrei de algo que ele tinha dito.

Voltei para o corredor e vi o Nicholas saindo da cozinha. Por um segundo, vi um sorriso bobo em seus lábios.

– Nicholas? – Chamei.

– Sim? – Ele me olhou. Percebi que ele estava fazendo esforço para não sorrir.

– Ela tinha cuspido mesmo? – Perguntei, sorrindo.

Ele riu.

– Você nunca vai saber.


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Notas finais do capítulo

Ainda não acredito que tenho duas recomendações! *o* Sonho virando realidade kkk
Mais alguém aí se candidata a escrever uma recomendação? Haha.
E o capítulo? Bom? Ruim?
Inté o próximo!!
Beeijos.