A Preferida escrita por Roli Cruz
Notas iniciais do capítulo
Eu, oficialmente, não estou cabendo em mim de felicidade!
Cara! Eu tive um orgasmo múltiplo quando eu vi que tinha 2 recomendações. *o*
Nunca me senti tão feliz kkkk
Fiz até uma dancinha sexy aqui em casa kkkk
Obrigada Vee_Maslow *-* Fez meu dia mais feliz!! Agora posso dormir tranquila, sabendo que as pessoas gostam da minha história *o* kk
Enjoy!
– O que você está fazendo aqui? Não devia estar rodando a bolsinha na esquina? – Sorri maliciosamente quando vi a loira entrar no quarto.
– Nossa mãe vai dormir aqui, eu também. – Ela deu de ombros.
– Ela é sua m... – Eu ia começar a partir para cima dela, mas Andrew me segurou.
– Hey. Amani – Katherine me ignorou. – Faltam cinco minutos.
– Eu sei. – Ele trincou os dentes.
– Quem vai fazer as honras? – Ela sorriu e mostrou o aparelho.
– Isso não vai ser usado. – Ele cruzou os braços.
– Ah, vai sim, meu amor. – A loira continuou sorrindo. – Até agora, eu não vi nenhum sutiã na sua mão.
– Eu vou conseguir. – Amani empinou o nariz.
– Jennifer! – Ouvi um grito vindo da cozinha.
Saí do quarto e fui até lá. Me pai já estava com seu pijama de flanela. Mexia em alguma coisa na pia.
– Que foi pai?
– Eles estão com fome? – Ele sorriu ternamente para mim. Coisa que eu estranhei.
– Acho que sim... Por quê?
– Fala pra eles virem comer um pedaço do bolo da sua mãe.
Respirei fundo e sorri. Ignorando o fato de ele falar “sua mãe”. Girei nos calcanhares e estava começando a ir para o quarto, quando ele me chamou:
– Jennifer?
Voltei a olhá-lo.
– Sim?
– De onde você conhece aquele garoto?
Hesitei.
– O Amani? O Andrew? – Tentei mudar o rumo da conversa. Mas eu sabia exatamente de quem ele estava falando.
– Não. O outro. O moreno. – Ele respondeu.
– Ah... – Mudei o peso do corpo de uma perna para a outra. – Ele é da escola.
– Tem algo que você queira me contar? – Ele estava sério.
– Não!
–Ele é seu namorado?
– NÃO! – Fiquei incrédula.
– Você gosta dele?
– Não. – Respondi.
– Tudo bem então. – Ele deu de ombros. – Vá chamá-los.
Voltei para o quarto, meio esquisita. Sério? Meu pai achava mesmo isso do Nicholas?
– Hey. Meu pai tá chamando todos vocês para comer um pedaço de bolo.
Todos se levantaram e marcharam na direção da cozinha.
– Amani? – O chamei.
– Sim?
– Conseguiu?
– Não... – Ele passou a mão pelos cabelos loiros. – Quanto tempo falta?
– Dois minutos. – Olhei no relógio da parede.
– Ai, ai... – Ele fechou os olhos e continuou alisando o cabelo.
Ele parecia uma criança quando ficava daquele jeito. Uma criança alta e com os olhos amarelados.
Fiquei olhando-o por alguns minutos, até que me toquei.
– Hey. Qual é exatamente o seu desafio? – Perguntei, sentando na cama e puxando-o junto.
– É conseguir um sutiã “quente”. – Ele sorriu.
– Isso é bem a cara da Piper. – Eu ri. – Mas... Quente?
– É. Tem que ser tirado do corpo na hora. – Ele deu de ombros. – Pelo menos eu sou um homem. Não fica tão estranho, se eu ficar careca.
– Fica sim. – Entortei a boca, imaginando-o sem nenhum fio de cabelo.
Ele gargalhou e pegou a máquina que tinha ficado em cima da cama.
– É... Falta um minuto e eu não consegui. – Amani se lamentou.
– É que você não consegue ver a pessoa certa, para pedir. – Eu sorri, enquanto via seu rosto mostrar a confusão que estava sentindo.
– Como assim? – Ele perguntou. Olhei para o relógio:
– Cinquenta segundos. Não consegue pensar em ninguém?
Ele parou por um momento, e por um instante, vi seu rosto se iluminar.
– Jenny, você faria isso por mim? – Ele sorriu e eu fui forçada a sorrir também.
– Só pedir.
– Jennifer Connor. – Ele se ajoelhou no chão, como se estivesse me pedindo em casamento. Eu gargalhei.
– Sim?
– Gostaria de ter a honra de salvar meu cabelo? – Ele perguntou, logo em seguida olhando para o relógio. – Faltam trinta segundos.
– Deixe-me pensar... – Eu fiz cara de concentração e ele sorriu.
– JENNY! – Ele riu e bateu na minha perna.
– Tá, tá! – Sorri. – Agora vira de costas.
Ele obedeceu e eu fiz o maior esforço, para tirar o sutiã sem deixar nada a mostra. Se é que você me entende.
– Pronto? – Ele perguntou, ainda de costas.
– Espera... – Tirei a peça por de baixo da camiseta. – Pronto.
Ele virou e eu lhe entreguei. Então Amani fez a única coisa que eu achava meio... Inapropriado. Ele me abraçou.
– Er... Amani?
– Que? – Ele respondeu, ainda me abraçando.
– Não acho isso uma... Boa ideia. Sabe? Não agora.
– Ah. Sim. – Ele me soltou. Suas bochechas estavam extremamente vermelhas.
– O que é isso? – Ouvi Katherine na porta.
– Sinto muito. – Respondi, com um sorriso desafiador. – Mas Amani não vai ter a cabeça raspada, hoje.
– De quem é esse sutiã? – Ela apontou com o queixo para a peça branca que ele tinha na mão.
– Meu. Algum problema? – Levantei e fui até ela.
– Não. – Ela rosnou e entrou no quarto.
Passei por ela e andei até a cozinha. Peguei um pedaço do bolo de glacê branco que vira Marta fazer. Estava com a primeira garfada em direção à boca, quando ouvi uma voz rouca:
– Se eu fosse você, não comeria isso. – Olhei para o lado e vi os olhos verdes e seu sorriso torto.
– Por quê?
– Porque a Katherine cuspiu aí. – Ele deu de ombros. Fiz uma careta e deixei o prato em cima da pia.
– Você não comeu? – Perguntei, percebendo que só havia três pratos na pia. Katherine, Piper e Andrew.
– Não estou com fome. – Nicholas sorriu e encostou-se à geladeira.
– Hnn... – Olhei para os lados. – Meu pai perguntou três coisas para mim.
– A é? O que? – Ele levantou uma sobrancelha.
– Perguntou de onde eu te conhecia, se você era meu namorado e se eu gostava de você. – Dei de ombros.
Ouvi o moreno gargalhar.
– Aposto que você respondeu: “Pai, eu o conheci na detenção. – Ele foi chegando perto de mim. – Ele não é meu namorado, mas eu gosto tanto dele, que fico sonhando com ele todo dia.” – Ele parou de imitar minha voz e chegou á centímetros de mim.
– Mas você é muito convencido, não? – Sorri enquanto cruzava os braços na altura dos seios. A blusa era muito transparente, e eu não era nem um pouco igual à Katherine. Ou Margareth.
– Tenho que ser. – Ele sorriu e me encarou profundamente.
– Ainda vou descobrir o que você escreveu naquele papel. – Sorri.
– É. Eu aposto que vai. – Ele riu e me fez encostar na parede.
– Aonde vai dormir?
– No sofá. – Ele deu de ombros. – Não ligo. Já dormi no meio do mato.
– E aposto que estava com a Lee Kennedy. – Sorri maliciosamente.
– E eu estou começando a achar que você está com ciúmes. – Ele arqueou as sobrancelhas.
– Sonha. – Beijei sua bochecha e saí da cozinha. Cheguei na porta do quarto, mas me lembrei de algo que ele tinha dito.
Voltei para o corredor e vi o Nicholas saindo da cozinha. Por um segundo, vi um sorriso bobo em seus lábios.
– Nicholas? – Chamei.
– Sim? – Ele me olhou. Percebi que ele estava fazendo esforço para não sorrir.
– Ela tinha cuspido mesmo? – Perguntei, sorrindo.
Ele riu.
– Você nunca vai saber.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ainda não acredito que tenho duas recomendações! *o* Sonho virando realidade kkk
Mais alguém aí se candidata a escrever uma recomendação? Haha.
E o capítulo? Bom? Ruim?
Inté o próximo!!
Beeijos.