A Preferida escrita por Roli Cruz


Capítulo 23
Vejo um Nicholas Diferente


Notas iniciais do capítulo

Hi, my dears!
Como vão?
EEE! Finalmente o Banner está aqui!
Thank you Lys Castellan *o*
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Não gostei muito desse capítulo, mas sem ele, não teria como acontecer certas coisas... XD
Beeijos!
Enjoy



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– Katherine? – Eu sorri enquanto entrava novamente na lanchonete.

– Que é? – Ela me fuzilava, o sangramento no nariz agora tinha finalmente cessado.

– Eu e o Nicholas estávamos pensando... – Sorri para ele, fazendo todos ficarem confusos. – Você, até agora, não foi desafiada. Então...

– Não, não. – Ela se levantou do chão. – Eu só vou concluir um desafio, quando o Nicholas tiver um também. – Ela sorriu maliciosamente. – E eu tenho um perfeito para você, meu querido.

– Vamos lá. – Ele deu de ombros. – Me desafie.

*

– Chegamos - A loira anunciou assim que o jipe parou.

– Onde estamos? – Eu perguntei.

– Você verá. – Katherine sorriu e desceu do carro.

– Hey, Piper. – Chamei minha amiga, que estava muito calada. – Está bem, querida?

– Sim. – Ela respondeu vagamente.

Saímos do carro e então eu pude ver aonde Katherine tinha nos levado.

– Porque aqui? – Ouvi Nicholas assim que entramos na propriedade.

– Porque você tem cara de quem gosta desses lugares. – Vi o rosto da loira se abrir em um sorriso torto, na penumbra da noite.

– Eu não tenho cara daqueles idiotas que ficam no cemitério. – O moreno retrucou.

– Desculpe. Mas tem sim. – Dei de ombros, enquanto ele me olhava com raiva.

– Vai logo, Dekker. – Katherine apressou, falando o nome do garoto com nojo.

–Eu não tenho papel. – Ele cruzou os braços.

– Acho que têm alguns no carro. – Andrew se pronunciou.

– Vai lá pegar. – A loira sorriu.

*

– O que eu tenho que escrever? – Nicholas perguntou para a garota que sorria metidamente.

– Uma coisa que você não gostaria que ninguém ficasse sabendo. Um segredo. – Ela respondeu.

– OK. – Ele se abaixou e escreveu alguma coisa no papel. – E agora?

– Agora – Katherine foi até um mausoléu e chutou a terra. – Você enterra seu segredo junto com essa família.

– Por quê? – Ele perguntou.

– Porque é seu desafio, idiota.

– Não entendo a finalidade disso. – Eu disse. A paisagem sombria daquele cemitério estava me dando arrepios.

– Apenas cumpra seu desafio. – Katherine me ignorou.

Por alguns minutos, tudo o que consegui ver em meio ao breu, foi o Nicholas abaixado, cavando fundo na frente do mausoléu. O vento frio batia contra minhas costas, me fazendo tremer de medo e frio ao mesmo tempo.

– Porque não acabamos logo isso e vamos para casa? – Piper também tremia ao meu lado.

– Calma. – Andrew tentava acalmá-la. – Está tudo bem.

– Não gosto de cemitérios. – Ela retrucou. Concordei mentalmente que aquele não era um lugar bom para estarmos, ainda mais sendo onze e pouco da noite.

Por alguns segundos, fechei meus olhos e repousei a cabeça no ombro do Amani, apenas para deixar de lado a horrível sensação de estar em um lugar tão assombroso.

Então me lembrei do sonho que tivera dias atrás.

Havia um holofote, daqueles que as pessoas usam em peças de teatro, ficou bem em cima de mim e eu tive que apertar os olhos para poder enxergar direito o que acontecia. Na minha frente, minha mãe sorria maliciosamente para mim.

– Olá minha querida. – Sua voz era distante. E não parecia ser exatamente, ela. A imagem oscilava e de vez em quando, não era Margareth. E sim Katherine.

Fiquei em silêncio, queria partir para cima dela e bater na loira novamente, mas minhas pernas não me obedeciam. Continuei no mesmo lugar e, como antes, ainda segurando a bola.

Então a cena mudou. Eu ainda estava presa e tudo mais. A única coisa, foi que na minha frente, estava parada duas sombras. E dessa vez, eu sabia quem era. Sabia que eram duas pessoas morenas e sabia diferenciá-las. Sabia que eram Nicholas e Dylan.

A bola saiu de minha mão e ficou pairando em cima da cabeça dos dois.

Olhei desesperada para os lados, a fim de saber se alguém estaria por perto. Mas fora do alcance do holofote, tudo estava escuro.

Então tudo ficou silencioso e escuro.

– JENNIFER! – Eu ouvi um grito horroroso e então voltei para onde estava. No cemitério.

– JENNIFER! CORRE! – Ouvi a voz de Amani enquanto era puxada pelo pulso.

– Hãn? – Fiquei desnorteada, até que ouvi passos vindos na minha direção e consegui ver, com muita dificuldade, uma figura. Ela não parecia muito feliz, muito menos contente com o fato de seis adolescentes estarem vagando pelo cemitério àquela hora da noite.

– CONNOR! CORRE MERDA! – Agora era o Nicholas. Continuei paralisada até que vi seus cabelos escuros na minha frente. – Está me ouvindo? Quer ser presa? Corre! – Então ele me pegou pelo braço e eu fui forçada a correr para longe daquelas tumbas e daquele coveiro maluco.

Tropecei inúmeras vezes e quase caí na maioria delas, a minha sorte era que o Dekker me segurava fortemente. Quando finalmente vi a sombra do jipe verde do Andrew, me bateu uma onda de alívio por não ter sido presa.

Mas meu alívio durou pouco.

– O QUE VOCÊ ESTAVA PENSANDO? – Nicholas gritava ao meu lado, quando entrávamos no carro e Andrew dava partida. Ainda podia ouvir os gritos lunáticos do coveiro ao longe.

– O que eu estava pensando? – Repeti confusa.

– Queria morrer? É? Queria me matar de susto? – Ele me olhava nos olhos e eu via desespero e raiva neles. – Porque ficou parada ali? Porque não me ouviu quando eu pedi pra você correr?

– Porque você está tão preocupado comigo? – Eu perguntei calmamente.

– Por que... – Ele murchou instantaneamente. – Porque sim, oras. – Ele corou levemente e virou o rosto, encarando a janela.

– Nicholas? – Chamei em um sussurro.

– Sim? – Ele virou novamente em minha direção.

– O que você escreveu no papel? – Perguntei, ainda sussurrando.

– Um segredo. – Ele sorriu, encostando a cabeça no estofado.

– Ah, jura? – Eu sorri de volta. – Não vai me contar mesmo?

– Prometo para você, que um dia irá saber. – Ele me olhou profundamente com seus olhos verdes, que agora brilhavam como nunca.

– Ok. – Respondi. – Agora... Você, Katherine. – Sorri maliciosamente para a loira. – Eu te desafio a fazer algo que nunca tenha feito na vida.

– O que? – Ela me olhou confusa.

– Te desafio à...


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Notas finais do capítulo

Deixei meio no ar o desafio, porque queria que vocês, leitores, me ajudassem.
E como eu não sou boba nem nada, quem me ajudar com o desafio, vai ter uma recomendação em qualquer história que já estiver postada. XD
Sou legal, não? kkk
Eu só queria que os leitores me ajudassem, porque minha imaginação está... Passeando por aí. Entendem?
Espero que vocês me ajudem! Beeijos.
PS: Prometo que lerei a história do "vencedor" e deixarei Reviews, assim como recomendarei.
^^