Strange Story escrita por horaninmypants


Capítulo 19
The city of love, no?


Notas iniciais do capítulo

GENTE, GENTE, GENTE. EU. SEI. QUE. VOCÊS. DEVEM. ESTAR. ME. ODIANDO. AGORA! MAS EU NÃO TIVE CULPA! A "EMMA" E A "MANDY" FIZERAM O FAVOR DE DEMORAR UMA SEMANA PRA ESCREVER, E AÍ NÉ..................... DESCULPEM! BUT.......... HOJE TEREMOS DOIS CAPÍTULOS UHULLLLLLLLLLLL ~TODOS DANÇA INCLUSIVE EU.



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*Mandy’s POVOVO mode on*

Depois de todos irem para os seus quartos, restou o 809, que, por um acaso, eu dividiria com Louis.
 
As coisas estavam indo muito bem. Pelo menos, no meu ponto de vista. Havia ganhado, do nada, uma viagem á um lugar incrível. A apaixonante Paris. Além disso, se parar para pensar, a Torre Eiffel poderia não ser tão maravilhosa se eu não estivesse com... Alguém.
Seria equivocado dizer que Louis era meu namorado. Já que namorar implicava várias coisas e eu tinha quase certeza de que ele não se sentia na obrigação de ser meu namorado. Apesar de Louis ser o garoto mais adorável que eu já tenha visto - sendo seu único defeito é ter uma bunda maior que a minha, mas acho que posso superar isso.
 
Durante este monólogo que acontecia na minha cabeça, eu meio que esqueci de não ficar apreensiva ao entrar no quarto e me deparar com aquela situação. Mas eu não tinha culpa! Qualquer garota, inclusive a mais louca, ficaria do mesmo jeito se reparasse que teria de dormir com o seu... Louis... na mesma cama! 
Não que isso já não tivesse rolado antes, pois o colchão jogado num canto do quarto de Allie estava ali para provar o contrário. 
Mas estávamos em um quarto, sozinhos, e... Caralho! Aquele menino era mais bonito que o Geraldinho, filho da padeira lá perto de casa, no Brasil. Acrescentando o trocadilho mais escroto que as meninas costumavam usar quando eu tinha meus ataques. "Aquele mino é um pão!"
Imagina então, Louis era a padaria inteira!
 
- Você está mesmo com vergonha de dormir aqui? - ele não precisava acrescentar um pequeno detalhe, porém, ele o fez. - Comigo?


- Não é exatamente 'estar com vergonha', Tomlinson. - respondi, emburrada. Eu juro que me mataria se meu rosto resolvesse ficar vermelho numa hora dessas.
 
- Então o que é? - ele se aproximou, mas eu estava do outro lado do quarto, deixando-nos um pouco afastados. 
 
- Eu não sei. - vaguei meus olhos pelo quarto e suspirei. - Sei lá, isso aqui. Nós dois.
 
- Mandy, nós já dormimos juntos antes... - eu vi que ele tentava não fazer piada daquilo. E isso me irritou, um pouquinho.
 
- Se você rir disso, eu juro que saio daqui e peço um espaço na cama com o Harry e a Mica. - cruzei os braços e, num momento de lapso de maturidade, fiz um biquinho.
 
Louis atravessou toda a distância entre nós, puxou-me delicadamente pela mão e enroscou seus braços ao redor da minha cintura. Estávamos muito próximos e, como ele é ridicularmente alto para os meus 1,65 de altura, minha cabeça encostou em seu peito. Senti sua risada fraca em meu cabelo.
 
- Você é louca. - ele riu um pouco mais.
 
Bati forte em seu braço. Bom, pelo menos, eu penso ter batido. Não provocou efeito algum nele, infelizmente.
 
- Novidade. - revirei os olhos, mas Louis não viu.
 
- É sério, você é louca. Só de pensar que eu deixaria você pisar dentro daquele quarto com o Harry... Só pode ter problema, Mandy. - riu ainda mais.
 
Aquilo me emocionou. Porém, eu tinha uma dúvida. Ele estaria com ciúme de mim? Ou do Harry?!
 
- Hum, Tomlinson. - olhei-o com as sobrancelhas unidas. - Você não deixaria o que? Eu trair você com o Harry? Ou o Harry trair você comigo?
 
Ele riu abertamente e me soltou. Apesar de não me sentir tão bem sem seus braços ao redor de mim, fiquei feliz de ter um controle de mim mesma. Com Louis tão perto daquele jeito, meu cérebro dava umas piruetas para funcionar direito.
 
- Pergunta difícil essa... - fingiu pensar e depois sorriu.
 
Virei, chocada, na sua direção. Eu, por um momento, havia mesmo pensado que aquele garoto cômico e imbecil poderia me levar a sério? Digo, nem eu - e o resto do mundo - me levo a sério, mas eu realmente achei que com ele seria diferente. Haha, olá decepção!
 
- Harry me trair com você. É, isso, definitivamente, me destruiria. - ele respondeu.
 
Bufei e peguei minha mala. Dentro dela, havia um pequeno estojo, em que eu guardava minha escova e pasta de dente. Passei por ele, esbarrando com força, propositalmente, em seu braço e entrei no banheiro. Mas não me dei ao trabalho de começar a escovar os dentes, sabia que Louis estava vindo atrás de mim.
 
- Mandy, você está brava? - perguntou, com a cara mais cínica da face da terra!
 
- Não. Porque eu estaria? - revirei os olhos para o espelho. Ele riu. - Só porque você se preocupa com o fato de o Harry estar sendo infiel do que eu estar com outra pessoa...
 
Antes que eu pudesse pensar direito no que estava prestes a fazer, ou talvez refreado meus instintos de...
Argh, esquece!
Quando vi, metade da minha pasta de dente já estava no rosto do menino e, surpresa!, minha mão ainda apertava a bisnaga com força na direção dele. Louis tirou a maior parte de pasta dos olhos e me encarou chocado. Levantei os ombros e saí do banheiro, voltando á mala para guardar a minha escova que eu nem havia usado.
 
- Mandy! 
 
Eu não tive tempo para virar quando ele me chamara, pois suas mãos já estavam em meu rosto, melecando a minha cara com algo que tinha gosto de shampoo. Sim, gosto, pois aquilo entrara na minha boca também. E eu já tinha quase certeza de que era shampoo quando ele tirou as mãos da minha cara para se apoiar nos joelhos e rir de sua maravilhosa ideia de retribuir o que eu havia feito.
 
- Tomlinson... - rosnei, enquanto tentava tirar o gosto de shampoo com a manga do meu moletom.
 
- Não posso levar a melhor, Mandy. A pasta de dente foi mais criativa. - ele falava com dificuldade, rindo mais a cada pausa.
 
E então, eu tive uma ideia. Uma ideia errante que tinha muitas chances de dar errado, mas eu não conseguia pensar em nada melhor.
Fechei os olhos e sentei na cama. Comecei a coçá-los enquanto fingia uma tossida fraca, como um pequeno engasgo. Seria estupidez demais forçar algo simples que já estava dando certo.
Louis se aproximou e apoiou a mão nas minhas costas, como que para bater se caso fosse necessário.
 
- Mandy, você está bem? - ele perguntou, preocupado. - Sabe, eu não tive a intenção de...
 
- Você esfregou shampoo na minha cara, Louis. O que você esperava? - resmunguei "chorosa". 

- Eu... – ele estava nervoso e não conseguia terminar.

Se eu não estivesse brava por ele, de fato, ter me feito engolir shampoo, eu teria sentido pena. Mas não, eu só tinha uma oportunidade e eu tinha que fazer aquilo, em questão de segundos.
Tossi novamente e, quando Louis usou a mão livre para segurar a minha, desviei-a rápido e, com toda a minha força, empurrei seu peito com meu braço. Quando suas costas bateram no colchão, forcei as duas mãos para que eu tomasse impulso e subisse por cima dele e prendesse seus braços com as pernas, para que ele não pudesse revidar.

- Louis. William. Tomlinson. – puxei um daqueles travesseiros enormes e comecei a espanca-lo. – Nunca. Mais. Esfregue. A. Merda. Do. Shampoo. Na. Minha. Cara! – e a cada palavra, uma travesseirada.

Eu não sei como e nem em que momento, seus braços escaparam e puxaram o travesseiro dos meus, atirando-o para longe. Só sei que a situação se inverteu e agora, era ele que estava por cima. Ficamos nos encarando até que a nossa respiração voltasse ao normal.

- Você é muito falsa! – ele riu e me deu um selinho. – Eu fiquei realmente preocupado com você!

- A culpa não é minha se é muito fácil enganar você. – sorri sarcasticamente.

Louis arqueou as sobrancelhas, em descrença, e então, saiu de cima de mim. Pegou o travesseiro que ele havia atirado para longe, puxou uma coberta que usamos no avião e jogou tudo na poltrona que ficava próxima á janela.

- O que é isso? – perguntei, entendendo absolutamente nada do que ele estava fazendo.

- Seu castigo.

Tirara a camisa de listras que eu tanto adorava e colocara outra, toda branca. A partir de agora, eu gostava daquela também, que acentuava os músculos das suas costas. Louis se jogou na poltrona e puxou o cobertor para si.

- Ainda bem que é uma poltrona grande. – se mexeu um pouco até encontrar uma posição que o agradasse.

- Eu ainda não entendi qual é o meu castigo, Tomlinson. – juntei as pernas e as abracei, me sentindo um tanto sozinha, e minuscula, naquela cama imensa.

- Você dormirá sozinha hoje. – e puxou mais ainda o cobertor, até o pescoço. – Boa noite.

- Jura? Esse é o meu castigo? Uma cama inteira só pra mim? – me joguei entre os travesseiros e desliguei a luz, próxima á cabeceira. – Eu adorei! Boa noite, Tommo.

Mas eu não recebi nenhuma resposta.

Chequei novamente o relógio. “4:40 da manhã”. Ainda.

Eu não estava conseguindo pregar os olhos; já dera voltas e voltas na cama, mas eu não conseguia achar uma posição que me ajudasse a dormir. E olhar Louis, que estava incrivelmente confortável naquela poltrona e já dormira há séculos, não ajudava em nada.

Falando nele... Eu o queria aqui. Agora sim, estava parecendo um castigo. A noite estava muito fria e não havia, nem mesmo caralhocentos cobertores, que conseguisse me esquentar. Fico imaginando se, estando com Louis, eu ficaria mais confortável. Quem sabe, até dormindo numa hora dessas.

Mesmo com receio de que ele me mandasse de volta para cama, que ele falasse que eu ainda estava “de castigo”, caminhei até a poltrona.
Ele estava sereno, dormindo tão profundamente que eu tive a certeza de que ele não se importaria – nem mesmo notaria – se eu me juntasse a ele.

Sentei em seu colo e enfiei debaixo do mesmo cobertor. Pousei a cabeça em seu ombro e fiquei acompanhando o ritmo da sua respiração até pegar no sono.

Mas antes de apagar completamente, senti seus braços passando ao redor da minha cintura, puxando-me ainda mais. Ele beijou minha bochecha e escutei sua risada baixa.

- Agora sim.

*Mandy’s POVOVO mode off*

*Emma’s POV mode on*

Com a divisão de quartos, fiquei com Zayn. E de forma alguma eu vou reclamar, porque né.

Assim que chegamos ao andar do quarto, ele me puxou pela mão começamos a correr em direção a ele. Os outros hóspedes provavelmente se assustaram, mas foda-se. Abrimos a porta e Zayn deixou que eu entrasse primeiro, fechando a porta atrás de si. Joguei todas minhas coisas em cima da cama e fui até a varanda.

- Bela vista, não?! – falou ele, ainda dentro do quarto.

- É linda.

O quarto ficou em um silêncio constrangedor por um tempo, eu estava apreciando as luzes da cidade do amor. Um barulho característico de criança pulando na cama chegou a meus ouvidos.

Virando em Slow Motion 3, 2, 1...

Agora imagine um garoto, com 1.80m de altura, de tênis pulando na cama que eu vou dormir!

- ZAYN JAVADD MALIK, POR QUE MOTIVO DOS INFERNOS VOCÊ ESTÁ PULANDO DE TÊNIS NA MINHA CAMA? – berrei.

- Ferrou, ela sabe meu sobrenome – ele desceu, tirou os tênis e voltou a pular na cama.

Eu tenho cara de idiota?

Pergunta retórica.

Um mino desse tá pedindo umas porradas.

O casaco dele estava jogado em uma poltrona, junto com uma de nossas mochilas. Dentro dela, havia um pacote de M&M’s, peguei-o e me sentei no chão, de costas para Zayn e de frente para a varanda. Abri o pacotinho e comecei a comê-los lentamente, quando me veio à ideia de botar todos em ordem de cor.

Amarelo, laranja, vermelho... O barulho de Zayn pulando na cama parou e as luzes do quarto foram desligadas, levantei a cabeça, mas nem as luzes da cidade clareavam o quarto.

- Zayn? – chamei preocupada. Ele não respondeu.

Me levantei e virei, encontrando ele parado, como se estivesse esperando que fizesse isso, mas gritei de susto. E como um sonho colorido, ele me calou com um beijo.

Ficamos lá, aproveitando um ao outro quando um pigarro masculino nos separou.

- Se for de interesse aos dois coelhos reproduzindo a espécie – começou Josh – Eu vou sair com o Jace, querem ir junto ou a produção de filhotes deve continuar?

Escondi meu rosto vermelho de vergonha debaixo de um dos braços de Zayn, que esticou o outro e jogou um de seus tênis em Josh, mas que pegou acidentalmente em Jace, que tinha acabado de entrar no quarto.

- EI, VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DÁ CADEIA! – gritou Jace, com um galo na cabeça.

- Os dois. Fora do quarto. Agora! – ordenou Zayn.

- Ixe, os ratos vão voltar ao acasalamento. – riu Josh, saindo do quarto com Jace.

Assim que a porta foi fechada, virei-me para Zayn com uma cara séria.

- Pensei que fossemos coelhos.

Ele riu e me abraçou de lado, dando um beijo estalado na minha testa.

- Podemos ser o que você quiser, contanto que você esteja comigo.

Sabe aquele momento constrangedor que você quer falar alguma coisa, mas não consegue de tão chocada que está? Pois então. Minha vida amorosa nunca foi tão movimentada, sabe.

Dessa vez, eu iria tomar o comando da situação. Virei-me e fiquei por cima dele, apoiando os joelhos na cama, ao lado de sua cintura, botei meu cabelo atrás das orelhas e comecei a beijá-lo. Ele logo aprofundou o beijo e como era maior que eu, foi fácil virar e ficar por cima, tirando sua jaqueta de couro – a qual me apaixonei, diga-se de passagem .

- Zayn... Espera. – consegui dizer entre alguns beijos.

Ele parou e ficou me olhando, melhor dizendo, analisando.

- O que foi? – perguntou, preocupado.

- Só... – bem, eu já estava morrendo de vergonha – Hoje não, por favor... – pedi, antes de cobrir meu rosto com as mãos.

- Ei, não precisa ficar com vergonha, Emma. – falou ele, tirando minhas mãos do meu rosto – Mas... Você é... hmmm, virgem?

- Eu? – ri um pouco com a pergunta, o que o deixou mais nervoso – Não, eu não sou, mas é que... Bem, por alguns dias do mês, uma mulher fica... Desabilitada a fazer coisas desse tipo, porque bem... Zayn, eu tô naqueles dias.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH SIM – isso foi um suspiro de alivio? – Pensei que ou você fosse virgem, ou que você não me quisesse mais. – explicou ele com cara de cachorro abandonado – Mas, assim, quando isso passa?

- Seu safado! – gritei – Daqui a dois dias. Agora, vai logo tomar um banho antes que alguém entre e pense que você guardou uma lata de spray de cabelo dentro da sua cueca.

- Como você é engraçada, mocinha. – brincou ele.

Zayn levantou da cama e começou a tirar a blusa, enquanto eu só apreciava a vista.

- Para de me olhar assim, eu vou corar.

- E depois a mocinha sou eu... – retruquei.

Assim que ele entrou no banheiro, me levantei e fui até minha bolsa, atrás do meu iPod e os fones de ouvido. Fiquei ouvindo algumas músicas, mais ou menos depois de 15 minutos, Zayn saiu do banheiro, apenas com a toalha presa à cintura e encharcado. Ele chegou ao meu lado e bagunçou os cabelos como se fosse um cachorro e me deixando toda molhada.

- QUAL É O SEU PROBLEMA?

- Nenhum. – sussurrou ele, me abraçando apertado, me molhando mais ainda – Vai tomar banho, vai, você deve estar cansada da viagem.

Fui até minha mala, escolhi um pijama qualquer, peguei meu material higiênico e fui para o banheiro.

Esse garoto ainda vai me deixar louca.

*Emma’s POV mode off*


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Notas finais do capítulo

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