Você Sempre Será Meu Rei. escrita por Mário Brenner


Capítulo 9
Lutas, Discursos e Sacrifícios.


Notas iniciais do capítulo

E ai pipou?
Descupe pela demora,mas eu queria fazer um bom cap.
A fic já está acabando, e o proximo cap talvez seja o útimo.
Boa leitura!



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               Pov Mikayla   

               Cada dia o Boomer me surpreende. Mas hoje eu quase não acreditava no que ele havia feito. Eu ainda me lembro de suas palavras: "Caso eu morra,diga para o meu irmão que eu o amo e que eu fiz isso por ele". Depois, eu o ouvi gritando: "Essa é por você, Brady!".É. Quando se ama alguém, a gente é capaz de fazer coisas inimagináveis . E eu já tinha provas sulficientes disso.

               Andei por meia hora, depois parei e sentei em uma pedra. Ufa! Eu estava cansada. Depois subi na pedra e olhei para Nordeste. No horizonte, já era possivel ver as luzes da vila. Calculei que em meia hora estaria lá, e ainda teria meia hora para fazer a Poção da Vida, isso se não ouver imprevistos.


               Pov Boomer


                A Mikayla estava certa. ELES VÃO ME MATAR!!!

                Eu já estava cansado. Esses mukaratos não vão acabar nunca? Cadê esses Squonks quando se precisa deles?

                Espera. É isso!

                Eu me levantei e corri (Boomer? Correndo de monstros? Que novidade! ¬_¬'). Como planejado, os mukaratos saíram correndo atrás de mim. Corrí por uns dez minutos, até chegar á um buraco. Sem exitar, pulei nele e fui engatinhando por um túnel o mais rápido possivel. Cheguei em um compartimento maior. Lá, vi pequenas criaturinhas humanóides muito feias, com as caras todas ressecadas, queixos pontudos, verrugas, e um cheiro como a minha meia em uma sala quente e impermeável, com lixo de esgoto: os Squonks.

                 Mas tinha um coisa errada. Eles estavam amarrados! Corri para saída (¬_¬') e escutei. Os mukaratos ainda estavam na entrada. Eu tinha tempo para desamarrar Squonks (ah!). Começei com a Rainha.

                 -Muito obrigado, Rei Boomer.

                 -De nada, Rainha. Mas o que aconteceu? Quem amarrou vocês?

                 -Bem, nós estávamos nos preparando para lutar contra os mukaratos, quando os Guerreiros Tarântulas invadiram o nosso Reino Subterrâneo e nos amarraram. Depois, foram embora. Se não fosse você, ainda estaríamos amarrados.

                 -Que bom. Olha, será que rola aquele papo de "lutar contra os mukaratos" agora? É que eu tô com um pouco de pressa...

                -Está bem, mas solte os meus súditos.-dito isso, ela saltou para a saída. Fiz o que ela disse. Em minutos, os mukaratos haviam desaparecidos.

                 -Muito obrigado, Rainha.

                -De nada, Magestade. Não quer ficar para o jantar?

               -Infelizmente eu não posso, Rainha. Eu tenho um compromisso inadiável.

               Pov Mikayla


               Cheguei ao hall do castelo. Ele estava lotado de pessoas. No meio do hall, eu vi um caixão com a tampa aberta, ao lado de uma mesa com um liquidificador e bandagens de Múmia e uma espécie de pelos pretos, que considerei sendo o cabelo do Brady. Ao lado do caixão, estavam os Três Anciões da Ilha, os tios do Brady e meu pai. Peguei o Waka-Waka e fui na direção deles.                    Conforme fui andando, as pessoas foram se afastando, talvez com medo do inseto. Quando meu pai me viu, um sorriso brotou na sua face. Já nos tios do Brady, vi um brilho de esperança nos seus olhos. Já os Anciões estavam com semblantes sérios, como sempre.

                Cheguei até a mesa e coloquei o Waka-Waka lá. Depois, me juntei ao me pai. Como de esperado, ele me abraçou. Eu retribuí o abraço. Eu estava com saudades dele.

                 -Estou muito orgulhoso de você, filha.-meu pai disse, quase chorando.

                 -Obrigado, pai. E obrigado também por confiar em mim.

                 -Vamos conversar depois.-ele disse, se separando do abraço.

                O Ancião do meio deu um passo a frente e começou a fazer um discurso:

                 -Povo de Kinkou. Como todos sabem, durante a Batalha contra o Povo Tarântula, o nosso Rei Brady Duke se sacrificou pelo seu reino. Foi um golpe duro para nós, mas ainda há uma esperança. Segundo o Grande livro...

                -Com licença, Ancião, mas dá pra acelerar um pouco? É que o tempo está acabando e...

                 -Certo! O Rei brady morreu, vai tomar um suco de veneno, bandagem e cabelo, e vai viver. Que comece o...

                -Perdi alguma coisa?-perguntou o Boomer, acabando de chegar.

                -...ritual.-disse o Ancião.

                -Boomer! Você sobreviveu!-eu disse, surpresa.

                -Claro! Os mukaratos nem tiveram chance!

                -Alguém sabe que horas são?-perguntou meu pai.

                Olhei para o ceu.

                 -É aproximadamente quase meia-noite!

                -A Poção da Vida deve ser feita imediatamente!

                 -Mikayla, coloque os ingredientes no Misturador Automático de Materiais.-disse meu pai.

                -Você quis dizer... no liquidifidor?-eu disse.

                 -É. No liquidificador. Vai logo!-meu pai disse.

                Fiz o que ele disse.

               -Agora só falta o veneno de Waka-Waka. Alguém tem que levar três picadas.

                -Eu já levei duas picadas. Posso levar outra.-eu disse.

                -Nada disso. É na terceira picada que o inseto solta o veneno, que pode causar morte. Você já se arriscou demais. Eu mesmo levo as picadas.-meu pai disse.

                -Não dá tempo, pai. Eu tenho que levar a picada.

               -Mas...

               -Pai, confie em mim. Eu tenho que fazer isso!

               Meu pai me olhou com os olhos marejados. Eu sabia que estava pedido demais. Por um segundo eu quis desistir, até que meu pai disse:

               -Tudo bem, filha. Só tome cuidado.

               -Eu vou tomar pai. Por você.

               Isso o acalmou, mas ele continuava nervoso.

                Rapidamente, colocamos dois guardas nos dois lados da gaiola do inseto. Um outro abriu a mesma. No mesmo segundo que o inseto saiu, os guardas o seguraram por trás. Me aproximei do ferrão do Waka-Waka, e ele me picou no braço. Senti o mesmo ficando quente. Era o veneno. Puxei o meu braço, mas uma parcela do veneno já circulava pelo meu corpo. Cambaleei para trás, e Boomer pegou um pote e colocou no ferrão do Waka, que parecia uma torneira ligada, jorrando veneno. Dei uma olhada no caixão de Brady, depois desabei no chão.

                As útima coisa que me lembrei foi de meu pai gritando meu nome. Depois, tudo ficou escuro e desmaiei.




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Notas finais do capítulo

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