Aventuras Descontroladas De Percabeth escrita por bloodymary


Capítulo 6
Contadora de sonhos e frases de camisetas


Notas iniciais do capítulo

Foda-se o que eu escrevi no lembrete da história, postei 3 capítulos em dois dias. FUCK YEAH!



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Acordei depois de uma noite confusa. Sim, acordei, mas não abri os olhos. Quando resolvi abri-los, peguei Percy sentado no canto do quarto e me olhando. Fiquei surpresa.

-Bom dia, Srt. Pernas Entrelaçadas. – ele sorriu o meu sorriso.

-Idiota.

-Bela primeira coisa para se dizer de manhã. Devo colocar na minha lista? – ele perguntou.

Eu fingi que não entendi e falei:

-Hã?

-Esquece. Vem, o café está na mesa.

Levantei e tive que abaixar a camisa de Percy, porque, enquanto eu dormia ela tinha levantado até a metade da minha barriga. Cheguei à cozinha e na micro mesa de jantar tinha um café da manhã bem arrumado.

-Parabéns, senhor Chef.

-Ei, eu só peguei leite, achocolatado, pães de ontem, frios e manteiga.

Olhei para ele, esperando mais explicação.

-Um pouco pior que no acampamento.

-Ah, não tudo bem. – eu sorri, falando a verdade.

Ele riu enquanto pegava um copo e enchia com leite. Peguei o outro copo e fiz o mesmo. Peguei um pão e coloquei manteiga comi, empurrando com o leite. Ele comeu pão com queijo e manteiga e tomou leite com achocolatado.  Me deu um nó no estomago só de pensar que ele estava ingerindo farinha, leite estragado (queijo), leite qualhado (manteiga) e leite com chocolate. Muito leite para o meu gosto. Mas enfim, quando terminamos, eu disse que era minha vez de lavar a louça, e ele concordou.

-Ei, onde está o pano? – eu perguntei, com um prato molhado na mão.

-Ah, deixa que eu pego.

O ouvi andar da sala até a cozinha e pegar o pano pendurado logo atrás de mim. Para coloca-lo na minha mão, ele teve que se virar e nisso encostou a mão livre na base de minhas costas. Me arrepiei. Não que sua mão estivesse fria. Era só que... Na verdade eu não sei.

-Toma. – percebi em sua voz um sorriso.

-Obrigada. – peguei o pano e sequei a louça.

Quando me voltei para a sala, ele estava me olhando, mas logo desviou. Eu fingi não perceber e falei:

-Acho que só vou precisar de uma blusa nova.

Ele franziu o cenho e falou:

-Hmm, claro. Vou pegar uma minha de quando eu tinha 12 anos. E na verdade eu nem sei por que minha mãe ainda não a doou. – ele falou, levantando uma sobrancelha.

Enquanto ele foi pegar a sua mini blusa, eu fui até o quarto de Sally, e... A cama já estava feita. Quando ele teve tempo para arrumá-la? Peguei minha calça jeans no criado mudo e enquanto eu abria o velcro da bermuda de Percy, ele me deu um susto e eu pulei. Graças aos deuses eu ainda não tinha aberto todo o velcro, se não... Já sabe, não é? Virei-me e Percy estava com uma camiseta roxa na mão. Ele abriu-a e colocou no peito. Não servia nem metade de um Percy lá dentro.

-Não acho que caiba. Mas em você já é outro caso... – ele sorriu.

Peguei a camiseta e falei:

-Com licença?

-Ah, claro, sem problemas. – e ele saiu e fechou a porta.

Tirei a camisa/camisola de Percy, e coloquei a roxa. Tinha o mesmo cheiro de mar. Sorri ao sentir. Fui até o banheiro e me olhei. Tinha ficado meio grande, mas não algo que desse para perceber. Tirei a bermuda de surfista e coloquei minha calça. Dei uma última olhada no espelho e arrumei o cabelo, que mais parecia (de novo) um ninho. Quando eu parecia melhor, sai do quarto com a bolsa e as roupas de Percy. Ele estava se trocando em seu quarto, e eu resolvi espiar sem fazer barulho e apreciar. Ele tirou a camisa gola V, e eu suspirei baixinho, e procurou uma nova camiseta na gaveta mais alta. Pegou uma camiseta amarela com uma escrita em preto: Dinossauros são legais. Foi ai que eu percebi que na minha camiseta estava escrito em preto: Salve a água, tome banho comigo. Ah! Eu ainda matava aquele garoto! Com esse pensamento, lembrei-me do sonho e que precisava contar á Percy. Ele estava colocando uma calça jeans bem apertadinha, e puxa! Eu tinha perdido a melhor parte do show. Fingi que estava vindo do quarto de Sally e passei direto pela porta do quarto dele. Coloquei a bolsa no sofá e voltei ao quarto dele. Ele já calçava os All Star de cano longo. Devo admitir, ele tem estilo.

-Hmm, Percy. – eu falei, entrando no quarto e me escorando no armário.

-Oi.

Eu ainda não tinha coragem o suficiente.

-Aqui suas roupas, hã... Quer que eu as lave?

-Ah, não, não precisa. Ah vamos lá, Annabeth, não sou totalmente pobre. Tenho uma máquina de lavar roupas. E mesmo assim, você só as usou uma noite, não, não precisa mesmo. Me dê elas aqui. – e pegou as roupas da minha mão.

Ele dobrou as roupas e as colocou no lugar.

Pronto, minha minúscula coragem estava reunida.

-Percy, lembra ontem à noite, quando eu acordei com seu, hmm... Ronco?

Ele sorriu, deve ter se lembrado de nossas pernas entrelaçadas.

-Claro.

-Então, eu estava tendo um sonho, bem um pesadelo, com a Fúria que estava acampando na frente da minha casa. – depois eu desenfreei e contei tudo de uma vez, não cortando nenhuma parte.

Ele ouviu tudo com atenção. Quando terminei, ele falou:

-Então era isso que ela queria, só falar com você. Pedir para me matar, pois ela sabe que você prefere Luke. – ele parecia desolado.

-Não, ai eu teria que sobreviver com duas dores, já falei isso. Uma seria ter você morto, e a outra que Luke seria só um fantasma. Mas acho que principalmente ter você morto. – eu fui sincera, e não me pergunte de onde saiu aquilo, porque quando me dei conta eu já tinha falado.

Ele engoliu em seco. Depois mordeu o lábio. Aquilo me faria suspirar se eu não estivesse tão aflita. Ele me olhou nos olhos e perguntou:

-Iria sentir a minha falta?

Foi a minha vez de engolir em seco. Fiz que sim com a cabeça e falei:

-De nossas risadas, de quando... – eu estava indo rápido demais.

Ele olhou para baixo e depois fitou minha camiseta, quero dizer a camiseta dele em mim.

-Gostou da camiseta? – ele perguntou tão de repente que me assustou.

-Acho uma frase meio imprudente para um garoto de 12 anos usar, mas é engraçada. E acho que você acha dinossauros legais. – eu percebi que eu estava fugindo do assunto do sonho, mas ele não pareceu se importar.

-É. Você disse que eu te acordei enquanto a Fúria falava que se você não me matasse ela mesma iria fazer isso? – um pergunta que me pegou de guarda baixa.

Eu puxei o ar com força e falei:

-Sim. Mas ela disse que seria uma promessa. Se eu aceitasse te matar, eu teria Luke de volta...

-Uma alma por uma alma. – falamos em uníssono.

-Mas eu não rejeitei nem aceitei a promessa. Não deu tempo.

-Claro. E você sabe como encontrá-la e respondê-la? – ele não disse em rejeitar ou aceitar.

-Não. Meus deuses, é mesmo, - minha voz foi ficando mais aguda e eu me levantei da cama, e não, não me lembro de ter sentado – e agora, teremos que ir ao Mundo Inferior, mas antes encontrar as pérolas de Perséfone, e se eu não responder e ela te ma...

Ele me calou com o dedo na minha boca, pedindo silêncio.

-Se acalme, vamos ao acampamento e pedimos uma missão. E mesmo se não nos derem, vamos sair em busca da fúria. – ele disse com uma voz tranquilizadora.

Eu respirei fundo e o abracei como há muito tempo eu queria fazer. Ele ficou meio surpreso, mas depois me abraçou forte e me puxou para mais perto e eu fiquei presa entre o peito dele e seus braços. Eu podia de novo escutar o seu coração, o que me fez pensar que eu poderia nunca mais ouvir. Podia também ouvir sua respiração lenta e profunda, e sentir sua cabeça enterrada nos meus cabelos, acho que cheirando. Fiz o mesmo em seu peito, e foi a melhor sensação que eu já tive. Era como se eu estivesse em uma praia e uma brisa do mar viesse na minha direção. Concentrado e por incrível que pareça, doce.

Me afundei ainda mais em seu peito, o que o desiquilibrou. Ele caiu na cama, e eu em cima dele. Olhei em seus olhos e virei a cabeça de lado, para escutar seu coração. Uma melodia. E ficamos ali até eu adormecer.


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Notas finais do capítulo

Quero reviews, se não o Percy morre. ;P Sou linda, diva seduzente, por isso vocês VÃO me mandar reviews. ESTOU CERTA?



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