Mais a frente avistou um caixão de vidro ao qual havia uma garota dentro.

 “Ô pobre alma, conte-me a sua história” disse ele a garota.

 A pele branca como a neve e cabelos negros como o ébano, essa era Schneewittchen, princesa que vivia com seu pai e sua madrasta, já que sua verdadeira mãe havia morrido, era uma mulher  fria e que não lembrava nem um pouco o amor de sua mãe verdadeira.

 A garota em questão cresceu e tornou-se bela, já sua madrasta que tão vangloriava sua beleza perguntava todo dia a seu espelho, ao qual dizem que nunca mentem:

 “Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?”.

 “Ninguém além de você minha querida Rainha”.

 Mas um dia, depois de sua pergunta diária ao espelho, a resposta não foi a que a madrasta queria.

 “Ninguém além de você minha querida Rainha, seria o que eu diria, mas agora a mais bela é sua filha Scheneewittchen”.

 Com raiva da menina a Rainha mandou que um caçador a mata-se e lhe trouxe-se o coração dela, a garota fugiu, e seguiu diante a uma floresta.

 “Desculpe-me princesa, eu não queria lhe matar” disse o caçador.

 “Então porque faz isso?”.

 “Eu não quero desafia a Rainha”.

 “Mas, por favor, me salve” choramingou a garota.

 “Já é difícil eu ser aquele que irá matá-la”.

 “Então, eu prometo que não retornarei nunca mais para casa!”.

 “Sendo assim, matarei um veado e direi que este coração lhe pertencia”.

 Assim, a garota continuou a andar pela floresta, até achar uma pequena casa, de tão cansada que estava, dormiu em uma das camas que pertencia aos sete anões da floresta.

 “Olhe! Tem alguém dormindo na minha cama” disse o anão mais velho.

 “Será que está morta?”.

 “Não, com certeza está viva”.

 “O que faremos?”

 “Em situações como essa o beijo de um príncipe sempre funciona”

 “Mas, vocês não acham que um beijo de um senhor também não vale?”

 “Isso!”

 “... Bom dia!” disse a garota ao acordar.

 Depois disso, a madrasta descobriu que a garota ainda vivia, e tentou inúmeras e fracassadas vezes a matar. Mas então um dia decidiu se disfarçar como uma velha e entregar a garota uma maçã, ao qual estaria envenenada e com apenas uma mordida, ela morreria.

 “O linda garota, não aceita uma maçã?” disse a Rainha.

 “Senhora, me disseram que não posso aceitar coisas de estranhos, e estou a cuidar da casa” respondeu a garota.

 “Mas ela está tão vermelha e brilhante, façamos assim eu a divido e cada uma fica com uma parte”.

 “Se for assim, eu aceito”.

 Assim, Scheneewittchen morreu, por causa da maçã.

 “Entendo, então foi assim que você foi enganada? Tudo bem, então usemos um homem com uma disposição especial para o seu conto de vingança, então aguarde um pouco se príncipe em seus sonhos” disse Märchen após ouvir a história de Scheneewittchen.

 Não muito tempo depois um príncipe em busca de sua amada princesa apareceu, em sua busca, já muito tarde, ele se perdeu em meio à floresta. Lá estava Scheneewittchen, em um caixão de vidro com seus olhos fechados, morta, mas aparentando apenas estar em um infantil sonho.

 “Ah, finalmente a encontrei” disse o príncipe

“Caros anões, poderiam me fazer a gentileza de dar esse corpo para mim?”

 “Esse cara ... parece um príncipe!” todos os anões disseram junto em alto e bom som.

 “Claro!” disseram os anões.

 Assim o príncipe a levou consigo, e então repentinamente, ela acordou de seu sonho.

 “Então que comecemos seu conto de vingança”.

 A inveja de sua madrasta agora queimava, seus sapatos belos agora entravam em chamas e a faziam dançar uma desengonçada e estranha dança, então dance até morrer por seu pecado, ô madrasta.

 “Espelho, espelho, Märchen meu espelho, diga me quem nessa terra é a mais bonita de todas?”

 “Mas é claro que é você princesa Elise” disse Märchen após o termino do conto de vingança de nossa conhecida Branca de Neve.