My Immortal escrita por Sakura Jackass


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

BOA LEITURA *-*



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– Do que você esta falando, Enzo ? - perguntei me virando para ele.

Mas ele não respondeu, olhou para mim com uma expressão que parecia dizer "terminamos, e o pior de tudo, antes mesmo de termos começado alguma coisa.

Enzo saiu andando tão rapido que quando me virei para pedir alguma explicação ele ja havia sumido.

Minha mãe continuava me olhando como se eu fosse louca, e então eu explodi. Subi as escadas para o meu quarto correndo e desabei em cima da cama. Chorei freneticamente e enlouquecidamente. Era um choro abafado, desperado, que cortava meu coração.

– Lilitih ? - só percebi que minha mãe havia entrado no quarto quando ouvi a sua voz.

Não respondi, e depois de um breve momento ela disse parecendo estar cautelosa em dizer aquelas paravras.

– Filha, estou preocupada e acho melhor você...

– Mãe, - eu falei antes que ela pudesse dizer alguma coisa que pudesse me arrazar ainda mais. - por favor, me deixe sózinha.

Ela não respondeu, mais percebi quando ela se levantou e saiu do quarto fechando a porta para que eu ficasse sózinha.

Chorei por mais um longo tempo, e por um momento achei que ia acabar ficando desidratada. Mas o que mais me deixava arrazada era o fato de não estar entendendo os fatos.

Tudo havia acontecido tão rapidamente, tudo tão estranho. E o Enzo ter ido embora só piorou as coisas ainda mais. Aquilo estava acabando comigo, sempre me considerei uma garota forte, fora dos padrões de "gente normal" , e eu não deixaria que aquilo acontecesse comigo.

Enxuguei as lágrimas e decidi saber de uma vez por todas o que estava acontecendo, fosse ruim ou bom, eu precisa saber.

Me olhei no espelho, e carácas, eu tinha acabado com minha maquiagem. Me lavei e me maquiei dinovo, só que dessa vez eu já não fazia isso com tanta animação.

Desci as escadas e vi quando minha mãe se levantou olhando para mim, talvez ela também estivesse a procura de explicações.

– Lilitih...

Não quis ouvir. Sair e bati a porta para que ela entendesse isso. Caminhei apressadamente até a igreja, o lugar onde tudo isso havia começado. Mas antes de entrar, tive um flash back:

[...]

– Fique aqui pelo menos até ás 18:00, que é quando preciso ir embora.

– O que você faz ás 18:00 horas.

– Volto para onde vivo.

Parei. Mas o que eu ia fazer ? Se ele não estivesse aqui... Não importava, eu tinha que vê-lo, e mesmo que ele não estivesse aqui, eu esperaria, esperaria até o outro dia, não importava, eu só precisava vê-lo.

Entrei.


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