Mine escrita por Jones


Capítulo 6
This is what I thought about...




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/185744/chapter/6

But we've got bills to pay, we've got nothing figured out… When it was hard to take, yes! Yes, this is what I thought about.

“É por isso que eu tenho medo de crianças.” Abbie repetiu enquanto dirigia para casa. Estava com marcas vermelhas de um par de mãos na camiseta branca, e marcas de dedos brancas na saia preta que usava. A lição que aprendera foi que não se deve ensinar partes do corpo em espanhol para as crianças da primeira série usando tintas. E a maior lição de todas é que tinta para tecido não é a mesma coisa que tinta guache.

Estacionou o carro e carregou os sacos de compra desajeitadamente até o elevador, onde poderia aparatar sem que ninguém a visse. Mas como a sorte estava do lado dela naquele dia, quando entrou no elevador viu a Sra. Montgomery segurar o elevador com um guarda-chuva pontudo. Teria que carregar aquilo tudo até o apartamento.

Só queria chegar em casa, chorar pela saia novíssima e tomar um banho quente relaxante.

James estava deitado no sofá, coberto por Doritos, um grande copo de coca cola e um controle de videogame. Abbie não se incomodava, geralmente ele era mais organizado que ela, arrumava tudo o que bagunçava e ajeitava as coisas, enquanto ela deixaria tudo sujo se fosse uma opção.

Pigarreou quatro vezes até ele entender que deveria ajudá-la a guardar as coisas. Contra vontade, James se levantou do sofá e a ajudou em silêncio. Tinha acabado de brigar com Scorpius pela quinquagésima vez naquele mês de agosto e isso sempre acabava com seu humor, que geralmente era bom.

– Oi amor, como foi seu dia? – Disseram mecanicamente em uníssono.

– Péssimo. E o seu? – Responderam ao mesmo tempo.

Trocaram um selinho e cada um partiu para um canto da casa, James se sentou na área de serviço com o violão e Abbie ligou a chave do chuveiro na água quase fervente enquanto procurava alguma roupa confortável e não manchada de tinta.

James estava na área de serviços tocando uma música qualquer do The Killers quando ouviu Abbie gritar e levantou-se imediatamente.
Bufando e enrolada na toalha, Abbie berrou por James pelo apartamento até encontra-lo tentando acender a lâmpada ligando e desligando o interruptor.

– James, me diz que você pagou a conta de energia. – Abbie disse entredentes.

– Conta de energia? – James desconversou coçando a cabeça. – Eu não paguei mês passado?

– Não. Você ia pagar as atrasadas esse mês, James! – Abbie tentou controlar a raiva. Respirava fundo contando até três. – O que você fazia quando morava sozinho? Vivia no escuro e comendo comidas cruas?

– Não. – James respondeu encolhendo os ombros. – A Lorelai costumava pagar todas as minhas contas.

– Enquanto você jogava videogames e abraçava o violão? – Abbie puxou o próprio cabelo, a raiva acumulada do dia subiu à cabeça. James associou a imagem dela, a meia luz, a de um touro espanhol gigantesco vendo um tecido vermelho. O que era estranho já que Abbie tinha quatro centímetros a mais que um metro e meio. – Qual é o seu problema com a responsabilidade? Você precisa que a sua assessora de imprensa pague todas as suas contas? Nós moramos juntos há um ano e você nunca pagou as contas quando eu te pedi, nunca buscou o Toby no pet shop quando eu te pedi, nunca faz nada que eu peço!

– Porque eu trabalho! Eu gosto de descansar quando eu estou em casa. – James rebateu, ignorando o medo que estava sentindo daquela veia na testa dela. Estava escuro, mas ele conseguia ver a veia saltando. – Mas você não me deixa em paz.

– Você trabalha né? – Abbie disse dominada pela cólera. – E o que eu faço todo dia? Eu dou aulas das sete da manhã às seis da tarde para crianças que não conseguem ficar quietas e você tá dizendo que eu não trabalho?

– Não foi isso que eu quis dizer. – James disse ainda firme. – Mas dar figuras para colorir para crianças e ficar apontando partes do corpo em espanhol não deveria ser considerado trabalho.

– E tocar duas horas por noite para pessoas que ficam gritando que te amam é escravidão. – Abbie disse sarcástica.

– Escravidão que paga as contas aqui de casa. – James disse e se arrependeu dois segundos depois.

– Ah, todo o homem tem essa mania de achar que porque ganha mais que a mulher é mais importante. – Abbie disse indignada. – Você é ridículo, sabia? E machista.

– Eu não disse isso, caramba. – James disse indignado, coçando a cabeça. – Eu só não falarei mal do seu trabalho e você não fala do meu, tá ok?

– E cadê o Toby? – Abbie disse ainda com raiva. – Ainda no pet shop porque você não foi busca-lo como eu pedi.

– Mas Abbie, eu pedi para a...

– Lorelai? Ah, ela vai sair do México só para buscar o seu cachorro do banho. – Abbie revirou os olhos. – Assim como ela ia sair de lá só para pagar a conta de energia. Nas férias dela. Só para eu não gritar quando de repente a água quente ficar gelada no ar de 5 graus de Londres.

– Abbie, desculpa, eu esqueci...

– Você sempre esquece! – Abbie disse levantando um braço e segurando a toalha com o outro. – O que vai acontecer no futuro? Você vai esquecer de buscar nossos filhos na escola? Vai esquecer de comprar comida?

– Eu vou tentar lembrar Abigail, eu só esqueço quando eu estou jogando videogame, minha mente esvazia e... – James semicerrou os olhos e acendeu o celular na escuridão. – Você falou ‘nossos filhos’?

Abbie ficou em silêncio e andou para o quarto, James a seguiu silenciosamente até lá.

– Você falou, não falou? – James disse emocionado, até esqueceu-se de toda a raiva que fizera Abbie sentir. – Você quer ter filhos comigo.

– Não mais. – Abbie dissera secamente. – Não enquanto ainda precisar da varinha para encontrar minhas roupas. Ou precisar avisar que preciso de ajuda. Ou ficar ouvindo você dizer que eu não trabalho de verdade.

– Eu sei que você trabalha de verdade... – James disse após proclamar Lumus acenando com a varinha. – Eu só queria que você tivesse mais tempo para mim.

– Incrível como mencionar filhotes sempre muda o humor de alguém. – Abbie girou os olhos.

– Eu estou sensível hoje, tá bom? Eu briguei com o Scorpius mais cedo e aí você vem e grita comigo... – James disse e Abbie tentou não rir.

– Então você brigou com a namoradinha, por isso o mau humor? – Abbie disse sarcasticamente, enquanto James ainda a olhava sorrindo.

– Você é muito idiota. – James girou os olhos, mas não conseguia evitar sorrir.

– James, eu ainda estou muito irritada com você. – Abbie disse, semicerrando os olhos. – Acho que você não tem ideia de como é estar tomando um banho quente e de repente sentir a agua fria quando você ainda tem que enxaguar o cabelo.

– Eu prometo que eu vou pagar todas as contas que você quiser, Abbie. – James disse exultante. – Eu sei que eu já prometi isso antes, mas eu concordo com você... Tá na hora de crescer e pensar em ter filhos e se casar...

– Hey, hey... Opa! Que história é essa? – Abbie disse assustada, com os olhos saltados e com o rosto pálido.

– Admita que você já pensou sobre isso Abigail. – James fez uma careta se aproximando da namorada. – Foi você que falou em filhos ainda pouco.

– Essas coisas sempre passam pela nossa cabeça, James. – Abbie escondeu o rosto com as mãos. – Eu só não sei se eu pensei realmente no assunto ou se simplesmente passou pela minha cabeça.

– Mas você sabe que eventualmente vai acabar acontecendo, não sabe? – James disse sorrindo torto. – Eu vou te pedir em casamento e você não vai resistir e vai aceitar se casar comigo.

– Quem te garante isso? – Abbie disse indiferente.

– Você não pode ter filhos comigo sem se casar comigo. – James disse como se fosse óbvio.

– Então terei filhos com outro. – Abbie disse e James riu. – O que foi? Não é como se isso fosse algo impossível de acontecer.

– É sim. – James disse com aquele sorriso que ainda tirava o fôlego de uma Abbie abobada. – Porque eu, quando sonho em ter filhos contigo, sonho em duas crianças... A princípio.

– A princípio? – Abbie torceu o nariz em uma careta.

– Aham, vamos combinar isso ainda, mas acho que podemos ter uns quatro ou cinco. – James riu olhando para o vazio, como se planejasse algo.

– Impossível criar cinco crianças. – Abbie disse assustada.

– Minha avó, Molly, criou sete. – James argumentou rindo da feição incrédula da namorada. – Sem contar meu pai e a tia Mione que sempre apareciam por lá no verão.

– Ok, dois por ora. – Abbie sentiu que era a única barganha que conseguiria fazer, e sabia que James se segurava para não explodir, aquilo era quase um ‘sim’ para um pedido de casamento implícito.

– Quando eu imagino os nossos filhos, penso que eles deveriam ser mais altos que você. – James riu e massageou o braço em que levara uma pancada. – Mas a menininha, não precisa ter um metro e noventa tantos como eu. Eu a imaginei assim, com os olhos tão castanhos quanto os seus, com esse sorriso que você tem e que é tão lindo. – James disse ainda fitando o vazio, não notando que Abbie tentava esconder o sorriso. – Com esses cachinhos lindos... Eu sei que a genética vai fazer eu estragar o cabelo dela com essa droga de cabelo que nunca abaixa que eu tenho, mas eu vou esperar até o último segundo que ela tenha os cachinhos como os seus.

– Vai? – Abbie perguntou com os olhos mareando.

– Vou. – James disse segurando as mãos dela. – Eu tenho certeza que ela vai ser linda. Também, fala sério, filha minha e sua. Mas eu espero que ela se conforme em usar uma burca até os cinquenta e dois anos.

– Cinquenta e dois? – Abbie riu, mais emocionada do que gostaria de admitir. – E o que eu tenho que fazer para o menininho nascer com os olhos verdes?

– Casar com o outro irmão. – James disse e Abbie riu divertida.

– Izzie me mataria só com a insinuação de uma hipótese. – Abbie riu, e sustentou o sorriso antes de dizer concentrada a próxima frase: - Eu não acho que eu me casaria com qualquer um que não fosse você, James Sirius Potter.

– Eu fico aliviado em saber. – James disse antes de selar os lábios nos dela. – Vá até a sala quando eu te chamar.

James levantou-se de repente e Abbie o olhou atônita. O que estava acontecendo? Ouviu uns palavrões, uns barulhos de móveis se arrastando e talvez plástico se esfregando. Não conseguia disfarçar a curiosidade, e nem aguentá-la.

Levantou-se e tentou espiar a sala, mas James tinha sido precavido e trancado a porta.

Alohomora. – Sussurrou, acenando com a varinha.

– Eu sabia que você ia tentar espiar. – James gritou da sala. – Meu N.O.M. em Feitiços excedeu expectativas.

– James, me deixa sair! – Abbie pediu, cansada de esperar. – Por favor!

– Você sabe que dia é hoje, Abigail? – James disse da sala.

– Sei lá, fim de agosto. – Abbie disse antes de se lembrar exatamente da data.

– A gente se conheceu em setembro... – James disse lá da sala. – Na fila do chapéu seletor, você não parava de falar, acho que Macmillan te chamou a atenção cinco vezes, e agradeceu a Deus quando você saiu finalmente da fila.

Abigail sorriu com a lembrança, lembrou-se dos grandes óculos que usava na época e as tranças que James passou o ano puxando. Lembrou-se de todas as perguntas ridículas sobre coisas irrisórias que fazia o tempo inteiro como ‘a minha varinha tem cerdas de unicórnios, eles tiveram que morrer para me doarem essas coisas? Porque se tiveram, eu não quero mais usá-la.’ Ouvia coisas como ‘Abbie, não exagera!’ o tempo inteiro. Lembrou-se de como James contara orgulhoso sobre tudo o que os pais e os tios tinham feito e como se empolgava ao falar o que os pais faziam, levando Abbie a admirar os pais de James tanto como se tivesse convivido com eles. Lembrou-se de como James se dedicou a praticar com ela todos os dias para que ela pudesse entrar no time de quadribol junto com ele e também para que ela perdesse o medo de voar sobre a vassoura.
Lembrou-se do dia em que percebeu estar apaixonada por ele. Estava na ala hospitalar, tinha lançado um feitiço para desarmar um garoto de Sonserina que a chamara de Sangue Ruim, não sabia o que ele tinha feito, mas contra atacou com um feitiço que a rendeu cortes profundos na pele. E quando abriu os olhos viu James dormindo com um braço enrolado e outro segurando sua mão. Mais tarde descobriu que no momento em que tinha caído no chão, James atacara o sonserino idiota e recebeu em troca de um amiguinho idiota dele um feitiço que fez os ossos do braço sumirem.

Lembrou-se finalmente do dia em que James aparecera, quase cinco anos mais velho do que a última vez que o vira ao vivo; estava lindo, com aquele mesmo cabelo rebelde, ar zombeteiro e o sorriso torto no rosto. Não achou que conseguiria resistir por muito tempo, mas mesmo estando muito bêbada aquela noite, lembrou-se que ele a deitou na cama dele e a cobriu com o cobertor dizendo que ele se deitaria com ela quando ela estivesse sóbria. Que a primeira noite de muitas que os dois teriam, aconteceria quando estivessem em condições de se lembrar de tudo o que acontecesse. E foi assim que Abbie se viu se perguntando se era possível se apaixonar pela mesma pessoa mais de uma vez.

A resposta foi simples: sim.

Impossível era explicar como ele conseguia fazê-la apaixonar-se por ele ainda mais todos os dias.

James sabia que se Abbie quisesse, poderia abrir aquela porta sem nenhum esforço. Era um dos muitos motivos pelos quais a admirava, era incrivelmente inteligente, excelente em feitiços. Implicava com o emprego dela como professora de línguas em escolas para trouxas em parte porque achava um desperdício de talento... Quer dizer, ela não era tão boa assim em poções, mas compensava qualquer coisa falha com a matéria que mais amava: Transfiguração. James sabia que se não fosse por ela seu N.O.M. em transfiguração seria Deplorável ou Trasgo.

No fundo sabia que o destino dela era ser professora, por mais que ela fizesse questão de manifestar o horror que tinha por Leanne Macmillan, diretora da casa de Lufa-Lufa.

– Pode vir! – James gritou da sala, sorrindo enquanto se sentava de uma maneira confortável e ao mesmo tempo convidativa. Decidiu que isso era uma atitude muito forçada, o que ela iria pensar?

– Ok! – Abbie gritou do quarto e com um aceno de varinha abriu a fechadura.

Quando chegou a sala, sorriu. James estava sentado em um tapete sobre o carpete, com umas vasilhas de plástico cheias de doritos, duas taças cheias de coca cola, uma garrafa de vinho barato que ele parecia ter recém encontrado, os morangos que ela tinha comprado, uma calda de chocolate que ela deduziu ter sido obra de James que adorava chocolate e uma pizza foi do forno a um espaço reservado para ela no centro do tapete.

– Você chegou tão cansada do trabalho hoje, amor... Pensei em fazer um jantar. – Ele disse acendendo a última das várias velas que tinha acendido.

– Eu espero que você não sirva essas besteiras que adoramos comer para os nossos melequentinhos. – Abbie disse se servindo de um punhado de doritos.

– Adoro a maneira como se refere aos nossos filhos. – James disse sarcasticamente e rindo completou – Filhos que ainda não temos.

– E vamos esperar um bom tempo para ter, não é? – Abbie perguntou sorrindo amarelo. – Nesse momento temos Toby, que deve estar triste sozinho no petshop.

– Não faça drama pelo Toby, ele já está acostumado a ficar um dia ou outro sozinho. Sem contar que ele pode fazer novos amiguinhos no pet shop. – James sorriu torto. – Eu estava falando sério lá dentro quando disse que... Eu quero me casar com você.

– E eu disse que eu acho isso assustador. – Abbie respondeu em um tom brincalhão.

– Hoje é dia trinta e um de agosto, e eu gostaria que você começasse o dia primeiro de setembro usando esse anel na mão esquerda. – Ele tirou uma caixinha do bolso revelando um anel simples, dourado, cravejado de esmeraldas envolta a grande pedra solitária de diamante. – Feliz véspera de aniversário de dois anos de namoro, você tem duas horas e meia para aceitar ou recusar o meu pedido.

– O que acontece se eu recusar? – Abbie perguntou sem tirar os olhos do anel que James exibia como se fosse um vendedor do canal de joias.

– Eu não vou ficar feliz, claro. – James riu nervoso guardando o anel no bolso. – Mas vou respeitar sua decisão.

– Nossa, que formal. – Abbie tentou fazer graça, mas James ainda a encarava. – Você disse que eu tinha duas horas e meia para pensar e fica aí me encarando.

– Eu disse que você tinha duas horas e meia para recusar ou aceitar. – James sorriu torto. – Não disse nada sobre não te olhar ou fazer pressão psicológica para você aceitar o meu pedido.

– Nenhum tipo de pressão que você fizer vai influenciar minha decisão. – Abbie disse com um meio sorriso.

– Mesmo? E se eu tirar a minha camiseta? – James disse tentando soar sedutor e Abbie gargalhou.

– Você nota que quando você tira essas férias você engorda uns quilinhos não é? – Ela implicou e o viu semicerrar os olhos. – O que foi? Só falo a verdade.

– Então porque não fala logo que quer se casar comigo? – James replicou diretamente, sem desviar os olhos dos dela.

Abbie sorriu mirando o tapete.

– Por que você quer se casar comigo? – Perguntou decidida.

– Eu poderia te dar muitos motivos, eu te acho linda, sexy e inteligente. – James sorriu tenso. – Eu te amo. Você é a melhor coisa eu já pude chamar de minha.

– Melhor que sua Harley? – Abbie desafiou com os olhos mareados e sorriu quando James concordou com a cabeça. – Melhor que sua primeira guitarra ou aquela bateria que você ganhou com doze anos?

– Vou colocar cotonetes na lista de compras. – James girou os olhos. – Eu acabei de dizer ou não disse que você é a melhor coisa que eu já tive?

Abbie sorriu antes de derrubar a taça de coca cola no chão e avançar em cima do namorado. O beijou e procurou a caixinha no bolso dele.

Quando se separaram, Abbie já usava o anel na mão esquerda.

– Noivar? Você está fazendo isso errado. – James disse sorrindo. – Eu que deveria colocar o anel no seu dedo.

– Que coisa mais machista. – Abbie girou os olhos, mas corada selou os lábios nos dele. – Eu já disse que te amo?

– Hoje? – James sorriu.

– Eu te amo. – Abbie disse lutando contra as lágrimas que insistiam em cair e eles se beijaram mais uma vez.

– Agora a gente vai esperar mais um ano para casar, não é? – James disse quando se separaram.

– Claro, é uma decisão importante por ano. – Abbie disse e James riu. – E você é consciente que eu ainda deveria estar brava com você?

– Sou consciente que eu sou muito bom em me salvar de enrascadas. – James sorriu triunfante. – E em conquistar a mocinha.

– Você não pode me pedir em casamento todas as vezes que se esquecer de pagar a conta de energia ou fizer algo errado. – Abbie disse de braços cruzados.

– Eu sei... – James disse cabisbaixo, mas levantou a cabeça sorrindo. – Mas ainda posso te engravidar, comprar uma casa nova, diamantes... A lista é extensa.

– Idiota. – Abbie disse antes de ele segurar seus braços para mais um beijo intenso.

– Só se for de amor por você, querida. – James disse e Abbie riu. – Essa foi realmente idiota.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Mine" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.