Beth Berry escrita por R_Che


Capítulo 1
Tu não és irritante mamã!


Notas iniciais do capítulo

Bom, isto foi uma loucura que eu achei graça antes de acabar o ano. Já posso dizer que escrevi uma OneS ainda em 2011!
No entanto tenho a dizer o seguinte:
Esta história é baseada em diálogos, não escrevi desenvolvimentos nem explicações porque honestamente não me apeteceu.
É uma parvoice de história, mas mesmo assim decidi partilhá-la!
(Vemo-nos lá em baixo)



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- Sim? – disse Rachel ao atender o telefone.

- Rachel Berry? – perguntou uma voz masculina do outro lado da linha.

- A própria. Quem fala?

- Isso não interessa nada, o que interessa é que eu tenho algo que lhe pertence. – Rachel conseguia notar a voz maldosa do outro lado da linha, o seu tom irónico fê-la arrepiar-se.

- Explique-se! – a morena respondeu com uma confiança fingida.

- Mamã?!

- Beth?! – a voz de Rachel cortou-se automaticamente ao perceber o que aquele telefonema significava.

- Então? – disse a voz masculina novamente. Rachel não conseguiu responder. – Bom, eu vou simplificar isto, é simples, quero um milhão de dólares até ao fim do dia na conta que, passo a citar… - o homem deu os números a Rachel que pediu que ele repetisse pois o seu cérebro não funcionava correctamente com o choque. – Se chamares a policia, ela morre!

- Quais são as garantias que eu tenho? Não lhe façam mal, não a assustem…

- Garantias? Não há garantias nenhumas aqui. Só a minha palavra… mas essa não vale grande coisa para ti. Repara, se colaborares ninguém se chateia e ficamos todos felizes, tu com a criancinha embirrante e eu com o dinheiro. Simples!

- Após eu fazer a transferência como me a devolvem? – era estranho falar assim de Beth, afinal ela não era uma mercadoria, mas Rachel percebeu que quanto mais emocional fosse só teria a perder.

- Não te preocupes com isso, nós arranjamos maneira de ela chegar a ti.

10 horas depois…

- Sim?! – disse Rachel ansiosa.

- Rachel Berry?

- Sim, sou eu…

- O meu nome é Michael e eu sou dono de um restaurante em Brooklyn, veja, chegou aqui uma menina loirinha com um papel com este número de telefone e pediu para a contactar. Diz ser sua filha.

- Oh meu deus, diga-me por favor como chego aí.

30 minutos depois…

- Beth! – disse Rachel enquanto corria para abraçar a menina.

- Mamã... – respondeu a criança enquanto fazia beicinho.

- Fizeram-te mal meu amor?

- Não, mas era muito mal educados! Eles disseram aquelas palavras que tu dizes que eu não posso dizer, eu disse que eles não podiam dizer e eles puseram uma coisa preta na minha boca. Eu não consegui falar mais. Eles cheiravam mal mamã. – Rachel abraçou Beth e agradeceu ao senhor do restaurante a ajuda.

Lima, Ohio

- Já compraste o jornal hoje? – perguntou Blaine.

- Não, para quê? Só desgraças este país.

- Eu comprei. Lê! – disse o rapaz enquanto pousava o jornal em cima da mesa.

“Rachel Berry paga resgate de 1 milhão de dólares”

“A mais recente diva da Broadway deparou-se com a complicada situação do rapto da sua filha adoptiva Beth Berry…”

- 1 milhão de dólares? Esses gajos são uns exagerados!

- Bom, mas pelo menos agora já tens a certeza que ela quer saber da miúda.

- Isso não me interessa, o que me interessa é que ficamos com os bolsos mais cheios!

- Ficamos? Fala por ti, eu não concordo nada com essa tua estúpida ideia. Aliás de o Kurt sabe ele nunca mais me perdoa.

- Vais contar-lhe?

- Claro que não.

- Então não vai saber, eu também não pretendo contar-lhe.

- E agora? O que é que vais fazer?

- Nada, por enquanto vou pagar aqueles idiotas que raptaram a miúda, afinal eles conseguiram.

- E quanto à Rachel?

- A Rachel deve estar a fazer de tudo para saber de quem é a conta para a qual transferiu o dinheiro, mas como eu sou inteligente, repte comigo: “ Tu és inteligente!” – Blaine ignorou o pedido. – Azar o teu… bom, como eu estava a dizer, eu sou inteligente, então abri a conta noutro nome.

- Como?

- Identificação falsa?! É preciso explicar tudo?

- Tu achas mesmo correcto o que estás a fazer? É que eu não vejo como é que tu vais conseguir conquistar a Rachel com este plano mirabolante.

- Não te preocupes, o que importa é que eu saiba.

- Bem, eu vou-me embora que tenho de ir trabalhar, aquela porcaria de loja nunca mais vai à falência. – disse Blaine contrariado.

- Vai, vai. Eu fico aqui a pensar onde vou gastar o milhão de euros que a Rachel me ofereceu.

- Tu és doente Finn!

Nova Iorque

- Mamã…- disse Beth enquanto entrava na casa de banho onde Rachel estava a tomar banho.

- Diz meu amor.

- Estão a bater à porta.

- Não abras! – disse a morena assustada enquanto saia do banho e vestia um roupão. Rachel dirigiu-se à porta e olhou pelo olho mágico quem estava do outro lado da porta.

- Beth vai para o teu quarto. – disse a morena com um sorriso tranquilizante. A menina obedeceu e foi para o quarto. Rachel abriu a porta.

- Olá, eu… desculpa eu aparecer assim mas… - Rachel sorriu.

- Entra. – Rachel desviou-se para a pessoa entrar. – Ela está bem, foi um susto que já passou.

- Eu vi no jornal, e fiquei preocupada.

- Eu achei que ela estava na escola mas de repente recebo a ligação de um estranho, nunca me tinha sentido tão impotente na vida. – a morena baixou a cabeça com os olhos aguados.

- Podias ter-me ligado, sabes disso não é? – aquele não era um tom de reproche mas sim um tom de consolo.  

- Eu não consegui pensar, e ainda que tivessem passado 10 horas eu juro que não tive tempo mental para fazer nada a não ser esperar que me a devolvessem. Eu sei que deves ter ficado preocupada ao ler, mas já passou.

- Onde está ela?

- No quarto.

- Posso chamá-la?

- Claro, eu só a mandei para lá para te poder explicar. – a morena sorriu.

- ELISABETH BERRY! – o grito espalhou-se pela casa e uns passinhos rápidos ouviram-se a aproximar-se da sala.

- Tia Santana! – disse a menina contente. A latina pegou nela ao colo e abraçou-a com força.

- Como está a princesa mais linda do universo? – perguntou Santana.

- Fui raptada tia. E eles cheiravam mal. – disse a menina com uma careta.

- Pois meu amor, mas podes ter a certeza que eles cheirariam muito pior se tivessem a infelicidade de ser apanhados!

- Eu sei tia S. Olha, eu já fiz aquele desenho que tu pediste para meter na secretária do teu escritório.

- Já? Que bom! Posso levá-lo hoje?

- Claro, e diz à tia Britt-Britt que ela terá o dela no fim de semana.

- Eu digo sim meu amor! Vai buscar, vais? – Beth desceu do colo de Santana e correu até ao quarto.

- Ela não parece afectada. – diz Rachel preocupada.

- É como tu dizes, foi tudo muito rápido, pode ser que ela não tenha dado conta da gravidade.

- Obrigada por teres vindo.

- Rachel, eu já te disse que qualquer coisa que tu precises de nós é só ligares.

- Eu sei S. mas eu nem sei do que preciso.

- Eu sei do que tu precisas… - disse a latina com um sorriso – tu precisas de um namorado.

- Olha pronto, começamos!

- Não, eu já não digo mais nada.

Dois dias depois…

- Sim? – atendeu Rachel o telefone.

- Rachel?

- É a própria. – a morena olhou instintivamente para o sofá onde Beth estava sentada a ver Funny Girl. – Quem fala?

- Ahm, é a Quinn.

- Quinn? – a morena surpreendeu-se.

- Quinn Fabray.

- Sim Quinn eu percebi, desculpa eu só não estava à espera.

- Eu estou a ligar porque… - a loira respirou fundo e Rachel percebeu – eu li o jornal e queria saber… ahm.

- Ela está bem Quinn, foi um grande susto mas já passou.

- Oh, ainda bem.

- Está tudo bem?

- Sim, eu só estou aliviada. – Rachel notou uma quebra na voz de Quinn, a loira parecia chorosa.

- Onde estás? Há quase sete anos que não sei nada de ti.

- Pois, eu mudei-me para a Europa.

- Oh, estou a ver.

- Roma. – completou Quinn.

- A sério? Eu e a Beth temos uma viagem marcada para Roma, vamos estar aí 2 semanas. É na época da Páscoa.

- Ahm… - Quinn não sabia o que dizer.

- Não sei, se calhar tu gostavas de a ver? – a morena sentiu um sorriso do outro lado da linha mas mesmo assim acrescentou: - ou não. Eu não quero… - só que foi interrompida.

- Eu adoraria. Se não for muito incómodo, eu vou ter onde vocês quiserem.

- Quando eu souber o nome do hotel eu digo-te, pode ser?

- Ainda não reservas-te hotel?

- Não, mas já tenho os voos, queres as datas para te organizares?

- Sim, mas sabes, eu não quero parecer abusiva nem nada, só que eu tenho uma casa grande. Quero dizer, eu não vivo mesmo no meio da cidade mas tenho uma casa grande na periferia de Roma. Vocês podiam, não sei, se quiseres claro, podiam ficar aqui?! – Quinn estava visivelmente atrapalhada o que deu espaço para Rachel pensar que talvez seria bom reencontrar Quinn, e talvez Beth também ficasse feliz com essa ideia. A morena sempre lhe dissera a verdade acerca do seu nascimento.

- Se não for um incomodo para ti a mim parece-me uma boa ideia. – respondeu a morena simpática. – mas tens de nos ir buscar ao aeroporto, eu não conheço Roma.

- Sim claro que sim, e eu vou preparar tudo para vos fazer uma visita guiada à cidade. Quero dizer, se vocês quiserem a minha companhia em algum dia, claro.

- Quinn eu ia contratar um guia, assim é melhor. – disse a morena em tom de brincadeira. Quinn suspirou.

- Posso perguntar uma coisa?

- Sim, claro.

- MAMÃ! – gritou Beth do quarto.

- Desculpa espera só um minuto.

-SIM?

- ACABEI O DESENHO DA TIA BRITT! – Rachel riu-se e disse a Beth que já ia ver o desenho.

- Desculpa… estavas a dizer… - perguntou a morena.

- Tens contacto com a Brittany?

- Sim, a Britt e a Santana são como duas tias para a Beth. Elas passam todas as festas connosco. Têm sido um grande apoio na educação da Beth.

- Wow, isso parece estranho vindo de ti. – disse Quinn.

- Pois, acredito. Mas era isso que me ias perguntar?

- Não. Eu ia perguntar como é que ficaste com a Beth?! – o tom de Quinn foi de receio.

- A Shelby morreu há cinco anos atrás. – Rachel não exprimiu qualquer sentimento na informação que deu a Quinn.

- Oh meu deus. Eu sinto muito, eu não sabia…

- Pois, eu prefiro não falar disso. Pode ser?

- Claro.

3 dias depois…

- Rach queres ajuda? – disse a latina ao entrar na cozinha de Rachel.

- Não S. obrigada.

- Estás diferente desde a semana passada, pareces mais feliz?!

- Disparate, estou igual a sempre, a semana passada é normal que estivesse mais em baixo, afinal foi aquele drama todo da Beth.

- Não, nada disso, o que eu quero dizer é que os teus olhos estão diferentes.

- É do sol, há duas semanas que não havia sol em Nova Iorque, e já olhaste para o dia de hoje?

- Conta lá… onde é que vocês vão este ano pela Páscoa?

- Oh isso, já me esquecia de te contar… vamos para Roma, mas não sabes o melhor. Sabes quem me ligou?

- Quem?

- Quinn Fabray.

- Hã?!

- Sim. Ligou-me porque viu no jornal a história da Beth ter sido raptada.

- Que é feito dessa? Nunca mais lhe perdoo, e escusas de desculpá-la como fazes com todos os do Glee Club. Essa não tem perdão. Nunca mais soube nada dela.

- Vive em Roma!

- Hã? Calma, repete lá do inicio?

- A Quinn ligou-me a pergun…

- Não esse inicio, esse eu percebi bem, mas aquele do “vou para Roma na Páscoa e a Quinn vive em Roma?!” que história é essa? – Rachel contou a Santana o telefonema com Quinn. – Ou seja, a rainha do gelo liga-te passados 6 anos e tu ficas com esse olhar brilhante que é do sol! – disse a latina sarcástica. – mas melhor do que isso é que ainda vais para casa dela com a filha… bom, sendo tu mãe dela agora, é filha das duas!

- Santana? – Rachel fingiu-se de ofendida. – pára com isso.

- Ele há coisas. Uma gaja passa 6 anos a tentar arranjar-te um namorado e só agora é que percebe que afinal tu querias era uma namorada. Já podias ter dito!

- Pára com isso, já não tens graça nenhuma.

- Pois, sabes? O meu gaydar não apitava para ti, e eu já percebi porquê!

- Não quero saber.

- Mas eu digo na mesma… - ouviu-se um estrondo vindo da sala. Beth e Britt apareceram na cozinha a correr com dois sorrisos inocentes.

- Partimos o jarrão da entrada. – disse Britt rapidamente.

- Tia!!! – disse Beth a olhar para Britt, aquilo não era suposto ter sido dito daquela maneira, a menina olhou para Rachel e fez beicinho. – Mamã eu escorreguei, foi sem querer.

- Não te magoaste certo? – perguntou a latina e Beth abanou a cabeça negando. – Então parabéns! Aquele jarrão era horrível mesmo.

- Santana! – disse Rachel.

- O quê? – a latina fez um gesto com a mão para Britt e Beth voltarem para a sala e continuou. – como eu estava a dizer… - Rachel meteu as mãos nos ouvidos e começou a cantar ignorando a latina.

1 mês e meio depois…

Aeroporto, Roma

- Mamã eu estou nervosa. – disse Beth a fazer beicinho enquanto se abraçava às pernas de Rachel. As duas estavam a sair as portas das bagagens e a entrar na passadeira de saída onde se encontrava as pessoas que esperavam os passageiros.

- Não há razão para isso meu amor, está tudo bem.

- E se ela não gostar de mim?

- É impossível alguém não gostar de ti.

- Os meus amigos dizem que eu sou irritante e que falo demais.

- Os meus disseram isso a vida inteira de mim, mas ainda assim eu sei que eles gostavam de mim, olha a tia Santana … ela era quem mais me chamava de irritante. – disse a morena com um sorriso tranquilizador.

- Tu não és irritante mamã. – Rachel sentiu um aperto no coração, parou e abaixou-se para ficar à altura da sua filha, um sorriso de ternura esboçou-se no rosto da morena e ela abraçou a menina.

- Benvenuti a Roma! – disse uma voz doce atrás de Rachel. Beth subiu os olhos e corou, Rachel por sua vez levantou-se com um sorriso simpático.

- Quinn! – disse a morena enquanto abria os braços para cumprimentar a loira. Um aperto no estômago de Rachel fê-la sentir-se desconfortável mas ela sentira exactamente a mesma reacção de Quinn. A loira estava mais bonita do que no ensino médio e isso era inegável. Quinn sorriu envergonhada e após cumprimentar Rachel olhou para Beth.

- É um prazer ter-vos aqui. – a loira mais velha esticou a mão para a menina que estava agarrada às pernas de Rachel. Beth escondeu a cara mas esticou a mão de volta.

4 dias mais tarde…

- Adormeceu? – perguntou Quinn enquanto Rachel voltava à sala.

- Custou mas sim.

- Ela já se sente à vontade comigo, não é? Eu noto muito a diferença desde o primeiro e do segundo dia.

- Ela estava ansiosa para te conhecer Quinn, desde que lhe disse que íamos ficar contigo não falava noutra coisa.

- Eu estou muito feliz que tu estejas aqui… quero dizer, vocês estarem aqui é muito bom. – disse Quinn corada.

- Eu também… e consigo perceber porque é que vives aqui. Este lugar transmite paz de espírito.

- Sim Rach, e nada paga a paz de espírito. – respondeu a loira.

7 dias depois…

- Mamã estás no jornal. – disse Beth enquanto apontava para um jornal num quiosque de rua. O jornal estava em italiano e Rachel não conseguiu perceber o que diziam as letras grandes, mas foi ao sentir uma mão na cintura e ao olhar para o olhar de pânico de Quinn que a curiosidade a invadiu.

- O que foi Quinn? – a loira olhou para Rachel em choque.

- O Finn foi preso pelo rapto da Beth. – disse Quinn num tom de voz baixo para a menina não ouvir. Beth estava a olhar para um grupo de pombos que passeavam pela praça.

- Ah. – respondeu Rachel envolvendo Quinn num abraço. A loira estranhou o tom despreocupado de Rachel e perguntou:

- Tu já sabias? Calma, mas o Finn raptou a Beth? Eu não estou a perceber nada.

- Sim, foi ele. Mas ele esqueceu-se que se a ideia dele era enganar-me não lhe chegava enganar-me a mim para sair impune.

- Não percebo.

- Se ele se tivesse lembrado que a Santana Lopez é uma das mais prestigiadas advogadas do país ele sabia que estava a brincar com o fogo. Mas pelos vistos esqueceu-se!

- Mas como é que descobriste?

- Eu? Foi a Santana. Não perguntes como mas descobriu. E ele pelos vistos confessou.

- No sub-titulo diz que ele queria conquistar-te? Faz algum sentido isso?

- Quinn, é o Finn. Ele alguma vez fez sentido? – disse Rachel com um sorriso gozão.

- Pelo menos ele não faria mal à Beth, verdade?

- Não, ele não… agora quem ele contratou não sei. Mas deixo isso para a S. tratar que ela percebe o que fazer.

- Eu vou querer ir visitá-lo à cadeia.

- Para quê?

- Para quê?! Ele raptou a minha filha e ainda roubou um milhão de dólares à minha namorada. Ah eu vou visitá-lo sim ou sim. – disse Quinn séria. Rachel sorriu e abraçou-a de novo.

- E agora? Daqui a 4 dias eu e a Beth vamos embora. – disse Rachel triste. Quinn olhou para ela com um sorriso misterioso.

- Pois. – respondeu a loira com o mesmo sorriso.

- Pois? Ok então, se é assim “pois” então se calhar vamos já amanhã.

- Não, não! Eu odeio fazer viagens de avião sozinha. – Rachel olhou para Quinn com os olhos brilhantes.

- MÃE! – gritou Beth do meio da praça e quando Quinn e Rachel olharam para ela a menina tinha um pombo pousado na mão.

- Oh meu deus, ela vai querer ficar nesta cidade para sempre. – disse Rachel preocupada.

- Para sempre não, mas nas férias vai sempre ter casa cá.

- Acho que lhe vou comprar um papagaio.

-NÃO! – respondeu Quinn assustada. Rachel olhou para ela surpreendida.

-Porquê?

- A sério Rach eu amo vocês as duas com todo o meu coração, mas não achas que me chega já convosco a falar o dia todo? Mais um papagaio eu fico em Roma!

- Isso quer dizer mesmo o que eu estou a pensar? – disse Rachel com o mesmo brilho de há pouco.

-MÃE! – voltou a gritar a menina. Quinn pegou na câmara fotográfica que tinha na mala e fotografou Beth. A menina sorriu e aproximou-se das duas. – Mamã, mãe, este é o Pimpolim. – disse ela enquanto aproximava o pombo das duas mulheres. Rachel afastou-se instintivamente e Quinn sorriu. Beth voltou para o meio da praça e Quinn olhou para Rachel que tinha um ar de nojo no rosto.

- Eu não gosto muito de aves. – desculpou-se Rachel. Quinn sorriu e deu-lhe um beijo nos lábios o que fez a expressão da morena mudar. Ela voltou-se para Quinn e antes de dizer alguma coisa a loira antecipou-se.

- Sim, isso quer dizer que eu vou convosco! – Rachel deu um gritinho estridente e abraçou Quinn que a levantou do chão. Uns metros mais à frente Beth largou o pombo e correu para as duas mulheres.

- Também quero! – disse a menina com um sorriso gigante. Quinn pegou em Beth e pousou um braço nos ombros de Rachel. As três andaram em direcção aos pombos.

FIM


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Notas finais do capítulo

(Peço desculpa se me escapou algum erro ortográfico)
Então, foi bom para descontrair? Eu demorei um bocado a escrevê-la, tipo uma hora! xD
Gostava que alguém dissesse qualquer coisa.. tipo "não gostei nada, não faças de novo" ou até qualquer coisa positiva quem sabe. lol
Desejo-vos umas entradas neste novo 2012 muito boas e espero que seja um ano cheio de Achele! (lalalala)
Beijinhos a todos* FELIZ 2012