Agora ali naquele hospital, depois de levar mais alguns pontos graças a minha gracinha contra ELE de tarde, eu pensei no que disse, estava certo, esse segredo vai custar muitas coisas na minha vida, e ele não estará sempre ao meu lado pra me proteger, eu precisava fazer isso sozinha.

Depois do medico dar aquele sermão por eu ter aprontado algo que ele nem sabia, ou desconfiava, mas voltando ao assunto, Dorian perguntou pro medico se os nossos exercícios extracurriculares poderiam ser adiados para minha melhora, e pra completar o desgraçado do doutor disse que era melhor eu ficar em repouso, sem sexo. Desgraçado!

Com a pior cara de garota mimada voltei pra casa, Dorian dirigindo serio às vezes não conseguindo esconder o sorrisinho no canto dos lábios, devia estar todo feliz por me ver de cara emburrada, afinal ele me fez passar o a maior mico da minha vida, primeiro me mandou colocar uma peruca ruiva, com um batom bem vermelho, alem de abusar da maquiagem, me fazendo parecer uma puta, depois me levou na droga do medico dizendo que sou uma dançarina da sua boate e que precisava de cuidados já que semana passada fui assaltada, e que não podia mais transar pra não piorar minha situação. Tudo isso em um curto espaço de tempo, depois aqui agora, nessa droga de carro com a pior cara do mundo, eu pensava na droga da tensão que tinha com ELE, aqueles olhos, a boca tão... Aff! Precisava de sexo, e agora que Dorian me recusava isso eu iria entrar em carência de novo? Nem sonhando!

Quando chegamos ao chalé, abri a porta com estrondo, com ele em meu encalço, mas eu não deixaria isso passar, virando-me completamente ereta, caminhei decidida em sua direção, jogando-o contra a parede, surpreendendo-o.

-        Você não vai me fazer ficar sem você! – afirmei colando nossos lábios – Não mesmo!

Ataquei sua boca ferozmente, eu o queria, e eu o teria! Sem pensar muito, arranquei sua camisa, rasgando-a ao meio, deixando a mostra seu peito másculo e tentador, arranhei-o vendo sua reação com a minha cara de safada, ao morder sua nuca e baixar cada vez mais com mordidas tentadoras, podia o escutar gemer, enquanto trabalhava arduamente no cinto e na sua calça, todo sentido havia sumido, e agora éramos nós dois e nossos desejos.

Num ato impensável, Dorian me puxou pela cintura fazendo minhas pernas o prenderem contra mim, invertendo nossas posições, dessa vez eu que estava contra a parede, enquanto ele atacava meu pescoço descendo cada vez mais. Arranhei suas costas fazendo-o gemer e arrancar minha blusa no momento seguinte sorri pervamente jogando meu corpo pra trás fazendo-o caminhar de costas para o grande sofá, onde ele caiu segurando-me para não ir ao chão com o baque dos nossos corpos. Comecei a rir alto conforme seus lábios vagavam para meus ombros enquanto suas mãos procuravam o fecho do meu sutiã, meu riso parou na garganta quando ele abriu o fecho do tecido, tirando-o com delicadeza, seus beijos passaram para meus seios desnudos, fazendo-me jogar a cabeça pra trás, é Deus! Como esse homem me faz suspirar!

Sorri com o toque dos seus lábios na minha pele quente, tudo estava quente, e a neve que caia do lado de fora era fria, mas nós éramos quentes, nós estávamos fervendo pela paixão. Afastei-me de Dorian vendo-o expulsar o ar com força, vendo-me apenas de saia e meia calça, afinal eu não estava vestida de puta antes? Agora ele iria ver como sou perva. Soltando os cabelos, meus verdadeiros cabelos, deixando-os cobrirem meus seios, deslizei as mãos para a meia calça, tocando a sinta liga, fazendo-o suspirar, destravei a meia, tocando as pontas dos dedos deslizando o fino tecido para baixo, colocando a minha perna no meio das dele, no sofá. Quando ia tocar-me dei um tapinha rindo em sua mão, fazendo sinal negativo, voltando ao trabalho árduo de tirar minha roupa.

Quando já estava sem nenhuma peça alem da saia, sem a lingerie por baixo, avancei sobre ele, deslizando sua calça para baixo, levando sua box Calvin Klein junto, eu mencionei que amo homens que usam Calvin Klein? Ô se amo! Estou me esquecendo da razão, e voltando ao momento puta da emoção, arranhei suas pernas, tirando sua ultima peça, procurei um preservativo preparando-me para a ação, a tentação estava alta, coloquei-me sentada sobre ele, sentindo-o me preencher, isso não era amor, nem carinho, era paixão, tesão. Juntei nossas bocas novamente, começando a me mexer, meu corpo inteiro formigava, minha mente girava, e eu nunca queria parar, nesse momento, Dorian já me segurava pela cintura, juntando ainda mais nossos corpos, tentando fundirmos um só, os movimentos eram sincronizados, nossas línguas brigando por espaço, até o momento que meu corpo esquentou ainda mais, e nossos movimentos ficaram ainda mais rápidos, e eu já podia sentir o êxtase do prazer próximo, ate à hora de Dorian morder meu ombro, enquanto eu cravava minhas unhas em suas costas, deixando-nos cair no prazer final.

 Joguei minha cabeça em seu ombro rindo completamente, muitas vezes fazer amor era ótimo, mas transar era melhor, e pelo amor de santo cristo, era muito bom. Dorian afagou meus cabelos tocando o local onde ele havia mordido, e com certeza ia ficar marca como as minhas unhas em suas costas também, a cena mais erótica possível nós dois unidos nus no sofá apenas o suor e o cheiro de sexo do ar, conforme a chuva de neve caia lá fora.

De repente meu celular começou a tocar, e eu reconhecia a minha musica, Ed Sheeran – Give Me Love, eu adorava aquela musica, peguei a colcha que estava do lado do sofá, me enrolando nela, Dorian puxou sua camisa cobrindo-se parcialmente com ela, quando peguei o celular sorrindo, sem ver o nome no visor.

-        Princesa. – disse uma voz – Eu vou te matar! Você vai pagar!