“Oque fizeram comigo me criou, é um principio básico do universo, que toda ação cria uma reação igual e oposta!”

Era uma noite escura e chuvosa de natal. Justin Drew Bieber tinha apenas dez anos e seus pais o amavam muito.

– Justin querido porque não põe a estrela em cima da árvore de natal? – A mãe de Justin perguntou sorrindo.

– Eu não alcanço mamãe... – O garoto estendeu as mãos e ficou na ponta dos pés, mas mesmo assim ainda continuava longe de alcançar.

– Que tal uma ajudinha filhão? – Seu pai o ergueu colocando-o em seus ombros.

– Agora sim! – Justin disse encaixando a estrela dourada e brilhante no topo da árvore de natal.

Ouvi-se então duas batidas na porta.

– Pode entrar! – A mãe gritou. A porta se abriu bruscamente com um chute e vários homens de colete e máscara preta entraram na casa atirando para todos os lados.

Justin e seus pais correram desesperados para trás do sofá

– Esconda o Justin – A mãe disse apressada para o marido.

– Certo! – O pai assentiu e correu junto com o pequeno Justin para o andar de cima.

– O que está acontecendo papai? – O garoto perguntou arregalando seus grandes olhos castanhos. O pai suspirou e abriu o guarda-roupa.

– Fique aqui e só saia quando não ouvir mais nenhum barulho. Você tem que ser forte e corajoso agora, tudo bem?

– Mas...

– Me prometa que vai fazer oque eu mandei. – O pai segurou seu rosto com as mãos.

– Eu prometo. – Ele concordou enquanto as lágrimas rolavam por seu rosto de anjo.

O Sr Bieber colocou Justin no guarda-roupa e saiu dali.

Justin estava muito assustado com aquilo tudo, o barulho dos tiros e das coisas sendo quebradas era torturante. Então ele tampou os ouvidos e fechou seus olhos bem forte, ficando assim por um bom tempo.

Depois que aquela barulheira acabou, o garoto começou a ouvir passos vindos da escada. Aquele som estava ficando cada vez mais alto.

A porta do quarto que ele estava se abre.

– Vasculhem todo o quarto. – Um homem de voz grave mandou.

De dentro do armário Justin podia ver as luzes das lanternas e os vultos dos homens que passavam constantemente em frente ao guarda-roupa onde ele tinha se escondido. Aquilo só o deixava mais apreensivo.

– Acharam alguma coisa? – A mesma voz grave e assustador de antes perguntou.

– Não senhor. – Um dos outros homens disse.

– Então vamos embora.

Eles andaram até a porta e foram saindo do quarto um por um. Justin deu um suspiro alto de alívio e o homem que seria o ultimo a sair do quarto se virou. Justin tampou a boca com a mão e arregalou os olhos, seu coração estava batendo aceleradamente em seu peito e suas mãos soavam de nervoso.

Ele se arrependeu amargamente de ter dado seu mísero mais audível suspiro, agora já era tarde, os homens abriram o guarda-roupa e se depararam com o menino.

– Posso atirar senhor John Parker? – Um dos homens perguntou. Parker era o chefe deles e estava analisando o rosto amedrontado de Justin.

Um sentimento que eleja não tinha a muito tempo brotou em seu coração gélido: compaixão.

John Parker não sabia o que tinha despertado aquilo. Talvez o rosto angelical da criança ou seus olhos amendoados e cativantes.

– Posso atirar? – O homem repetiu a mesma pergunta que havia feito pouco antes.

– Não. – John Parker disse firme

– Então o que fazemos com ele?

– Vamos deixa-lo em um orfanato qualquer. – Ele disse e arrastou o menino para fora do quarto. Durante o caminho Justin teve a visão do inferno quando se deparou com o corpo de seus pais estirados no chão.

1 ano depois...

– Hei Bieber porque seus pai não vieram pra reunião? – Um de seus colegas de classe perguntou. – Ah esqueci, você é órfão! HAHAHAHAH! – Ele completou em meio as cruéis risadas.

Justin se levantou de sua carteira e deu um belo soco no rosto do garoto. Aquilo com certeza viraria um grande hematoma...

E assim aconteceu com suas outras 4 escolas. Dando um total de 5 expulsões em apenas um ano.

Justin se tornou um garoto revoltado com tudo e com todos. Ele não sabia o que era amor porque ninguém havia demonstrado isso por ele, a não ser seus pais é claro, que foram arrancados de sua vida do jeito mais brutal que alguém possa imaginar.

Tinha também a senhorita Miller professora do orfanato onde ele morava. Ela era uma das poucas pessoas que demonstravam afeto por ele.

Justin se sentia muito sozinho, ele não tinha muitos amigos e nunca conseguiu encontrar um de seus parentes. Ele não tinha ninguém, estava só.

Passados alguns anos Justin se alistou num campo de treinamento da OME (organização mundial de espiões). Onde homens vindos de vários lugares do mundo tentavam entrar para essa organização. Mas a má notícia era que só haviam 10 vagas.

Depois de muito treinamento, provas e testes Justin garantiu seu lugar na OME. Essa experiência rendeu muito conhecimento a ele. Justin havia se tornado um adolescente de lábia, ele conseguia absolutamente tudo o que queria. Afinal quem desconfiaria de um garoto com feições de anjo?

Mas debaixo daquela máscara ilusória havia uma máquina com um único objetivo:

Matar John Parker o assassino de seus pais.

Justin iria até o inferno se fosse preciso só para encontra-lo.