School Love escrita por Adrenaline Earthquake


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

Essa fic eu dedico à minha bby linda e viciada em frerards. É você mesma Adrenaline Motivation. Love ya, bby!



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–Filho, hora de acordar!

Mais um dia chato.

Na minha escola chata.

–Já vou, mãe.

Todos os dias a mesma coisa: Acordar, trocar de roupa, ir pra escola, ser irritado, assistir aulas chatas, voltar, tocar guitarra até tarde, jantar e dormir. Sinceramente, já tinha me acostumado com essa merda de rotina.

–Vai se atrasar, filho! – gritou minha mãe.

–Já disse que estou indo.

Mentira.

Eu ainda estava jogado na minha cama, com os olhos fechados, pensando na vida. Eu sinceramente não queria ir para escola, mas, pensando bem, quando, na minha vida inteira, eu quis ir para aquele inferno?

–FRANK ANTHONY THOMAS IERO JR! SE EU TIVER QUE IR AÍ EM CIMA, VOU TE DAR UM MOTIVO PARA SOFRER!

Essa é a minha doce mamãe

Levantei rapidamente, pus o uniforme ridículo e enrolei um pouco para dar o nó na gravata que me deixava com um ar de idiota. Peguei minha mochila, desci as escadas e dei de cara com a minha mãe.

–Por que demorou tanto?! – sua face estava vermelha.

–Não estava conseguindo amarrar a gravata. – menti. Ela me olhou desconfiada, mas não fez comentários.

–Precisa de carona?

–Pode ser. – peguei qualquer coisa para comer e me joguei no sofá, esperando a minha mãe acabar de se arrumar para o trabalho.

Alguns minutos depois, partimos, no carro dela, em direção à minha escola. O trajeto, como sempre, foi feito sob um pesado silêncio.

Quando vi os portões da minha escola, soltei o cinto de segurança e abri a porta do carro.

–Tchau, mãe. – murmurei baixinho e bati a porta do carro, andando pesadamente até o meu inferno diário.

A única razão pela qual eu continuava indo lá era uma pessoa chamada Gerard Way.

Ele era um garoto mais velho do que eu, mas extremamente lindo. Era pálido, com cabelos negros e olhos lindos. Felizmente, ele gosta de falar comigo e, pelo que posso perceber, aprecia a minha companhia, o que me deixa feliz. Portanto, nos recreios, passo o tempo todo com ele. Geralmente o encontro nos bancos perto da cantina, lendo um livro qualquer sobre arte, ou ouvindo seu iPod.

Pode parecer bobagem, mas eu nunca contei ao garoto sobre os meus sentimentos para com ele, simplesmente porque não sabia como ele iria reagir. Imagine se uma pessoa do mesmo sexo que o seu fosse falar com você e dissesse “Então, eu amo muito você e acho que você é gostoso pra caralho!”.

Não seria agradável.

Por isso, escondi tudo o que sentia por ele desde o dia em que nos conhecemos.

Naturalmente, cheguei atrasado. Abri a porta com força, fazendo com que todos os alunos e o professor, me encarassem.

–Atrasado de novo, Sr Iero.

–Obrigado por me contar o óbvio.

A cara do professor ficou vermelha de raiva.

–Como é?!

–Nada.

Sentei-me em uma carteira vazia no fundo da sala.

–Espero que isso não se repita novamente, Sr Iero.

–Aham. Filho da puta. acrescentei baixinho, sem que ele ouvisse.

O professor me lançou um olhar enviesado e continuou a aula. Como sempre, não prestei atenção e fiquei torcendo para que as horas andassem mais depressa e que aquele sinal batesse para eu poder ver o meu Gerard.

Quando isso aconteceu, fui o primeiro a abrir a porta e a zunir para a cantina e para vê-lo sentado na cadeira.

Infelizmente, não foi isso que vi.

O que vi foi Gerard no corredor, beijando uma menina da sala dele.

E eles pareciam estar curtindo.

Fiquei parado ali, observando, atônito. Não sabendo o que fazer, simplesmente gaguejei:

–G-Gerard?

Ele parou de beijar imediatamente a garota e me encarou, tão surpreso quanto eu.

–Frank! Ah merda, eu... Eu... Eu posso explicar.

A garota olhava de mim para Gerard, ainda agarrada nele. Minha vontade era de ir lá e tirá-la do pescoço de Gerard, mas eu simplesmente disse:

–Não, você... Não me deve explicações, afinal, eu não sou nada seu. – sorri tristemente e saí correndo.

Não olhei para trás durante todo esse tempo e me escondi no banheiro, chorando feito uma perfeita garotinha que tinha acabado de se separar do namorado.

Passei vários minutos lá, até que ouvi passos.

–Quem é? – perguntei com a voz rouca.

–Frank, sou eu. Deixa eu entrar, por favor.

Ele me pediu com tanta delicadeza que eu não pude negar.

–Pode entrar. – murmurei baixinho.

Ele abriu a porta levemente, entrou, e trancou-a.

–Frankie, o que houve? Por que saiu correndo? – ele demonstrava preocupação.

–Por que saí correndo? Por que saí correndo? Puta que pariu, Gerard, você é tapado mesmo hein?! Você ainda não notou que eu te amo, porra?!

Ele parou e me encarou.

–Como? – foi tudo o que ele pôde dizer.

–É isso aí! Eu te amo, Gerard Way! Mais do que tudo nesse mundo! Pena que você é idiota o suficiente para não notar! – gritei, olhando para as paredes sujas do banheiro do colégio.

O único som que pude ouvir era a minha respiração arfante e a respiração pesada de Gerard. Minutos depois, ele pegou meu rosto levemente e levantou-o, de modo a fazer com que eu olhasse para ele.

–Frankie... Eu não sei o que dizer... Por que escondeu por tanto tempo?

–Medo, Gerard. Medo da sua reação.

Ele continuou me olhando, como se estivesse tentando ver através de mim. Até que ele fez uma coisa que eu não esperava: Me beijou.

Continuamos com os lábios selados por minutos que me pareceram horas.

Ah, o jeito como ele conseguiu me fazer esquecer de tudo o que acontecia ao meu redor. O jeito como ele me fez esquecer do tempo e do sinal estridente, anunciando que o recreio acabou. Todas as sensações que eu senti com um simples beijo dele.

Quando ele se afastou, continuei com os olhos fechados.

–De todas as suas reações... Essa foi a que eu menos esperava. – ri rapidamente e abri os olhos. Ele sorria para mim.

–Frankie... Você sabe por que eu beijei aquela menina?

Fiz que não e ele acariciou minha face.

–Porque queria fazer você ficar com inveja, bobinho. Quem sabe assim você notasse o quanto eu te amo.

Fiquei sem palavras.

Mas palavras não foram necessárias naquele momento, pois apenas me aproximei e colamos nossos lábios uma segunda vez.

–Gee... Eu... Te amo.

Ele afastou minha franja dos meus olhos.

–Eu também te amo, meu pequeno.

Assim, continuamos até o fim das aulas: Abraçados no banheiro, trocando palavras doces, beijos e carícias.


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Notas finais do capítulo

Não me bata. Fiz isso em meia hora >.
Por que eu só faço frerard one shot? Pq eu tenho preguiça de fazer uma história longa :D
*Desvia das pedradas*
Bom, feliz ano novo e tudo mais... E fui ;*