Say You Dont Want It escrita por Lana


Capítulo 8
Tudo ou nada


Notas iniciais do capítulo

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Bellatrix Lestrange não morreu na minha história, ok? kkkkk' enfim, OOOI *---* então, eu gostei bastante desse capitulo... espero que vocês também gostem.
Boa leitura =)ah, e me desculpem pelos erros hehe



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A noite revelava-se fria e mais escura ainda pela ausência da lua, aquela não era uma noite bela, mas sim, perigosa. Mais perigosa ainda para Hermione, ou melhor, Hermione-Kylie. A castanha, que agora é loira, estava andando ao lado de Draco tremendo de medo. Draco decidiu aparatar um pouco longe da mansão, só por precaução, para assim poder conversar com Hermione antes.

–Está vendo aquela penumbra ali? – o loiro perguntou, apontando para frente. A castanha assentiu com a cabeça. – A mansão está depois dela. Lembre-se do que conversamos: não fale com ninguém a menos que seja necessário e, quando falar, fale com muita arrogância.

Hermione assentiu novamente. Ela não tinha boas lembranças de quando bebeu a poção Polissuco e teve que se passar pela outra pessoa. Na primeira vez, acabou se transformando em um gato – até hoje ela se lembra de como é terrível cuspir bolas de pêlo – e na segunda vez se transformou em Bellatriz Lestrange, o que não acabou muito bem. Ela e seus amigos entraram na maior confusão. Como sempre.

Confusão. Essa palavra podia definir perfeitamente no que Hermione já entrou nesses anos todos. Muitas confusões. Porém, a castanha não se arrependia nadinha de ter feito o que fez esse tempo todo. Ela sentia orgulho. “Terei muitas histórias para contar para meus filhos e netos”, Hermione pensou feliz e cinco segundos depois, a realidade caiu sobre ela: isto é, se nada der errado nesse plano.

Com a realidade, Hermione voltou a sentir medo. Ela e Draco passaram por lugares medonhos, com criaturas dos piores tipos e comensais no chão, alguns dormindo, outros mortos. Mas foi quando Hermione viu a família de nascidos-trouxas mortos que estava na matéria do Profeta Diário e outros nascidos-trouxas no chão mortos que ela realmente percebeu que essa missão tinha que dar certo. Ela não poderia permitir mais mortes daquelas.

Raiva. Raiva definia o que Hermione Granger estava sentindo naquele momento. Desde sempre teve raiva de Lord Voldemort e seus seguidores, mas agora ela sentia muito mais raiva do que antes. Como poderia existir um ser tão sem coração como ele? Tão mau? Tão egoísta? Ele não pode nem ser considerado um ser humano. Um ser humano, apesar de todos os defeitos que possa haver, é capaz de amar. Tom Riddle não tinha nem uma mera ideia do que significa “amor”. Provavelmente o maior sentimento que ele já teve por alguém, que não seja ódio ou raiva, foi pena. E, no fundo, Hermione sentia pena dele por causa disso.

A castanha ouviu um estalo distante e uma figura surgiu na penumbra que escondia a mansão. Com o pequeno vestígio de luz de um poste da rua, Hermione pode ver que se tratava de Bellatrix Lestrange.

A comensal se aproximou de Hermione e Draco e falou com sua voz esganiçada e irritante:

–Draco, onde você esteve esse tempo todo? – ela perguntou para o loiro. Draco havia mudado sua postura; agora estava com a coluna reta, olhar de desprezo que chegava a dar dó, e a expressão facial não mostrava emoção alguma.

–Isso não lhe interessa, Bellatrix. – Draco respondeu com desdém. A comensal sorriu para o sobrinho de modo frio, mostrando todos os dentes podres. Hermione sentiu nojo e acabou deixando isso aparecer em sua expressão.

–Que cara é essa, Gerard? – Bellatrix perguntou e Hermione, disfarçadamente, engoliu seco. O que ela mais queria naquele momento era lançar um Estupore em Bellatrix. Mas manteve-se firme e respondeu com uma voz, surpreendentemente, fria.

–É a única que eu tenho, Lestrange. – Draco se surpreendeu com tamanha frieza na voz de Hermione e, com certeza, quando eles estiverem a sós, ele ia parabenizá-la por isso.

A comensal apenas franziu a testa para Hermione e se aproximou dela, observando-a atentamente.

–Você está diferente, Gerard... Acho que eu sei o que é... – a comensal disse perto do ouvido de Hermione, fazendo-a se arrepiar. A castanha temia que Bellatrix tivesse percebido que ela era uma farsa. – Está cheirosa. O que deu em você? Resolveu tomar banho depois de tantos anos?

Se não fosse por aquela situação, Hermione com certeza suspiraria aliviada.

–Isso não lhe vem ao respeito, Lestrange. Agora, se me der licença... – a castanha disse, ainda com a voz fria, e começou a andar. Draco estava logo atrás dela, estupefato pela atitude dela. Assim que se assegurou que eles já haviam saído do campo de visão de Bellatrix, Draco se aproximou de Hermione e sussurrou-lhe perto do ouvido:

–Estou maravilhado, Kylie. – a castanha se arrepiou do ultimo fio de cabelo até o dedinho do pé. “Foco, Hermione. Foco!”, pensou pra si mesma.

Hermione e Draco andaram mais um pouco até que chegaram na penumbra. Atravessaram-na e se depararam com um grande portão de ferro com aparência enferrujada. Hermione engoliu seco mais uma vez. Draco notou que a castanha estava com medo e, antes de abrir o portão, deu-lhe um beijo na bochecha e em seguida abriu um grande sorriso para ela. A castanha corou com tais atitudes e abaixou a cabeça. Draco retirou a varinha de suas vestes e abriu o portão com um feitiço. Sua postura já havia voltado a anterior, completamente dura. Era incrível como ele conseguia fazer isso. Com certeza a castanha lhe perguntaria como ele consegue fazer isso quando estiverem a sós.

Andaram por uma ponte e Hermione, por ser muito curiosa, resolveu olhar o que tinha abaixo dela e arregalou os olhos em seguida, ficando completamente arrependida pela decisão. Abaixo da ponte havia o que se podia chamar de uma cela, com milhares de dementadores.

–Isso é pouco comparado com o tanto de dementadores que tem em uma sala nessa mansão. – Draco comentou como se isso não fosse nada, fazendo o coração de Hermione gelar. “Valeu, Draco. Era tudo o que eu precisava ouvir agora”, ela pensou sarcástica.

Terminaram de atravessar a ponte – para a alegria de Hermione – e pararam em frente a uma porta. Draco tocou a campainha e um a porta foi aberta por um homem baixinho, com o resto cheio de cicatrizes e sem um dos olhos. A castanha se segurou muito para não deixar seu sentimento de nojo transparecer em sua expressão facial.

–Senhor Malfoy e Senhora Gerard, entrem, por favor. – o homem disse bem baixo. Assim que entrou, Hermione pôde perceber as vestes do homem que, aparentemente, parecia um uniforme. Devia ser um mordomo.

Assim que entrou, a castnha se deparou com duas escadas gigantes, uma do lado esquerdo e a outra, do lado direito. E, entre elas, uma entrada. Algo lhe dizia que ela teria que entrar ali. Não deu outra, com Draco a seu lado, a castanha foi andando em direção a entrada. Hermione estava quase se tremendo de medo, aquela mansão era horripilante. Tudo nela fazia com que ela se transformasse em um lugar medonho. O que Hermione realmente estranhou foi que os quadros que estavam nas paredes não se mexiam. Não eram mágicos. Franziu a testa de leve e olhou sugestivamente para Draco.

–Depois eu te explico. – ele murmurou e quando Hermione ia assentir, os dois entraram em uma sala, com uma mesa enorme, nela estavam sentados muitos comensais e, na ponta da mesa, estava Lord Voldemort.

–Achei que não iam mais voltar, Gerard e Kylie. – Tom Riddle disse, sorrindo de modo tão frio e cruel que a sala conseguiu ficar mais fria e tensa.

Hermione congelou. Era ali que o plano realmente começava. Era tudo ou nada.


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Notas finais do capítulo

NÃO ME MATEM POR EU TER TERMINADO O CAPITULO AÍ, POR FAVOR! ~correndo para as colinas~ kkkkkkkkkkkk mas e aí? gostaram meus amores? comentem bastante, ok? esse capitulo merece!
Beijos! (:



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