Minha Perdição escrita por Nathália Luiza Potter


Capítulo 25
Acerto de Idiotas


Notas iniciais do capítulo

Demoro a postar sim, quando era só uma leitora ficava ansiosa e as vezes chateada com falta de atualização daquela fic que estava acompanhando mais quando passei a escrever entendi que as vezes temos bloqueios de criatividade. O que não podemos é deixar que eles tomem conta de nós por isso sempre que possível atualizo essa fic pois prometi a mim mesma que ela seria terminada. Bora leeeer!!!



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Pov. Draco

      Meu corpo estava fervendo por dentro como se a qualquer momento eu fosse explodir, toda essa sujeira em nossas famílias deixava um gosto amargo em minha boca. Enquanto Astória e minha mãe estavam no escritório a minha vontade era confrontar, gritar e quebrar tudo que estava em meu alcance e quem sabe voltar a ser aquele Draco babaca de anos atrás, porém sabia que além de não gostar daquele meu eu de antes não teria o respeito de Astória isso se eu já não o tinha perdido. Observei que meu pai e os Greengrass continuavam comendo como se nada tivesse acontecido de vez em quando até olhavam para o corredor do escritório, mas suas faces não deixavam transparecer qualquer abalo, já meus amigos me olhavam incrédulos e estavam bastante inquietos com todo aquele silêncio e previam grandes confusões, até que as duas aparecessem de novo eu tentei engolir aquela comida.

      Eu não acreditava que eu simplesmente pudesse ter feito algo assim, quer dizer eu me lembro de ter assinado mais porque meus pais me disseram que seria algo que faria minha herança aumentar agora essa história toda de casamento não foi dita a mim afinal acredito que na época nem ao menos teria assinado se soubesse de toda essa maluquice, estava cansado da vida me derrubar sempre que me agarro a algo bom, talvez Merlim esteja me fazendo pagar pelos meus pecados. Pelo que pareceu uma eternidade mamãe e Asty voltaram à sala de jantar, desde o momento que ela cruzou aquela porta eu não tirava os olhos dela, queria que ela olhasse, queria que me desse a oportunidade de pedir perdão, queria ver seu olhar doce e forte ao mesmo tempo sobre mim mais sabia que depois daquela noite eu teria que me esforçar para ter sua confiança de voltar talvez uma vida toda. Logo que a senhora Greengrass e Tori saíram da sala de jantar não demorou muito Daf e Ricardo foram atrás das duas e ficaram um bom tempo por lá.

— Draco querido, gostaríamos de conversar com você mais tarde – disse minha mãe estendendo sua mão para alcançar a minha sobre a mesa.

— Não quero falar mais nada com você – disse retirando minha mão da sua – Já não basta o que fizeram a nós dois?

— Sei que está zangado e acredite não tiro sua razão mais não trate sua mãe desse jeito, ela não merece suas duras palavras – meu pai disse controlando seu tom de voz.

— Só queria entender porque sempre me colocam nas piores situações? – desabafei aos dois – Primeiro a marca negra em meu braço e agora esse contrato de casamento, vocês tem noção de que todas as suas escolhas refletem na minha para sempre? Então não peçam para que eu seja mais amável com as palavras – terminei de dizer levantando da mesa abruptamente.

     Fui em direção ao meu quarto me trancando por lá, precisava sair daquela sala, me sentia asfixiado, invadido, como se todos os problemas do mundo estivessem sobre os meus ombros o que na verdade não era de todo falso. Fui em direção à cômoda que ficava ao lado da minha cama e peguei um maço de cigarros trouxa que Blásio havia me dado, acendi com o isqueiro um e me sentei na janela deixando que a fumaça me acalmasse ou pelo menos me fizesse esquecer a grande merda que estava minha vida.

Pov. Blásio

      Pelo que entendi parece que Draco não sabia de nada dessa confusão toda, acho que fomos injustos com ele quando não acreditamos em suas palavras, iria falar com ele, é meu amigo e não podemos brigar por causa de uma bobeira que não é nossa culpa e acima de tudo ajudar ele com Tori.

— Eu vou conversar com o Draco, fazer com que se acalme – disse aos Malfoy.

— Agradecemos Blásio, Draco tem muita sorte de tê-lo como amigo – disse Narcisa com um sorriso maternal.

— Pan, você vem? – perguntei a minha namorada lhe estendendo a mão.

— Claro amor, Draco precisa de nós – disse segurando minha mão.

     Saímos do campo de visão dos Malfoy nos dirigindo até o quarto de Draco, quando chegamos à porta ela estava trancada, claro que Pan jogou um feitiço e assim pudemos entrar.

— Cof Cof Cof, nossa Draquinho o que é isso? Espalhou pó de flú por todo o quarto? – minha namorada disse entrando no quarto.

— Não amor, isso se chama cigarro, coisa de trouxas – disse indo em direção a Draco até o parapeito.

— Por acaso tem mais algum desses? – perguntei acenando para o cigarro quase terminando em sua boca.

— Segunda gaveta da cômoda do lado esquerdo da cama – disse ríspido

— Seria essa caixinha aqui? – perguntou Pan trazendo os cigarros que se encontravam com o isqueiro.

— Exatamente essa belezinha – disse alcançando de suas mãos e logo acendendo um para mim.

— O que estão fazendo aqui? Achei que minha saída dramática do jantar significava que eu queria ficar sozinho – Draco disse irônico.

— Sabe que não gosto de dramas cara e muito menos acato ordens – disse entrando em seu jogo.

— Pois deveria, está na minha casa e não deve sair entrando assim a onde bem quiser – respondeu me encarando – Saiam daqui agora vocês dois, não preciso de vocês.

— Olha aqui Draco você tem duas escolhas, ou aceita que errou sim em ter assinado esses papéis e faça algo para se redimir e sair de toda essa merda ou simplesmente aja como o covarde que eu sei que está louco para sair aí de dentro. Então o que vai ser? – perguntei diminuindo o espaço entre nós, se ele queria briga era isso que teria se esse fosse o jeito de colocar sua cabeça no lugar.

— Quem pensa que é para falar assim comigo? Não sabe do que eu sou capaz, se acha muito só porque somos amigos, mas isso não quer dizer nada posso muito bem viver sem ninguém – disse apontando o dedo na minha cara, com sua aproximação senti o cheiro de álcool já impregnado nele.

— Pelo amor de Merlim, hajam como homens adultos e conversem –implorou Pansy com a voz nervosa – Blás não viemos aqui para isso, viemos apoiar o Draco e ajudar em tudo o que ele precisar.

— Sim amor, viemos pra isso mais parece que nosso amigo quer algo mais – disse com um sorriso de canto – Acho que ele quer perder Astória e que ela enfie um belo chifre em sua cabeça desmiolada – mal terminei de dizer senti o punho fechado de Draco vindo em minha direção.

— Draco, Blásio parem com isso por Merlim – Pansy gritou mais já não ouvíamos mais.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem!!



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