Uma Vez Winchester, sempre Winchester escrita por Crica


Capítulo 3
Capítulo 3




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Capítulo 3 :

 

Logo cedo, as gêmeas preparavam-se para ir à escola enquanto Sarah organizava o café da manhã e atendia um a um que descia a escadaria acarpetada com um sorriso de satisfação. Nada a fazia mais feliz do que ter a casa cheia, ter sua família ao redor da mesa para a refeição matinal. O falatório e a confusão de mãos sobre a toalha de renda branca traziam àquela casa os bons tempos em que suas filhas ainda eram crianças.

 

 

Carol e Lilly, tão logo terminaram o desjejum, intimaram seu primo Johnny a acompanhá-las até a escola, com a desculpa que seu pai haveria de preferir estar em companhia do irmão para matar a saudade.

 

Saíram os três, deixando os mais velhos e Joan ainda à mesa.

 

_ E Então, garota – Dean passou a mão pelo ombro da sobrinha que sorriu-lhe _ Como vai a faculdade?

 

_ Um porre!

 

_ Há! Parece que tem alguns genes meus por aqui, Sammy!

 

_ Não é de todo ruim, tio Dean, mas estou cansada. Gostaria de terminar logo o curso e colocar a mão na massa, entende? Tem um bando de criminosos por aí que precisa encontrar uma promotora pública com coragem o suficiente para trancafiá-los para sempre atrás das grades.

 

_ Definitivamente, Sam – o mais velho concluiu, arqueando as sobrancelhas _ Os genes são todos seus, maninho.

 

_ Ainda bem, não é? – Samuel sorriu, limpando o canto da boca.

 

_ Querido, você me faria um favor? – Sarah dirigiu-se ao marido carinhosamente após tomar um gole do seu chá.

 

_ Qualquer coisa. Não vou trabalhar hoje. - beijou a face da esposa _ Sou todo seu.

 

_ Ótimo. – entregou ao homem uma lista de compras _ Poderia ir ao supermercado e providenciar estas coisinhas?

 

_ É pra já. – Sam levantou-se e, ao passar pelo irmão, bateu-lhe no ombro _ Vamos lá, Dean.

 

_ Já vou logo avisando que não vou carregar os pacotes – o mais velho levantou-se e acompanhou o caçula _ O trabalho pesado sempre sobra pra mim, seu fracote.

 

_ Cala a boca, Dean e anda logo.- Sam pegou as chaves do carro_ Como resmunga!

 

_ Eu adoro vê-los juntos, mamãe. – Joan seguia os homens com o olhar através da vidraça.

 

_ Eu também, querida. – Sarah abraçou a filha pela cintura _ Eu também.

 

o-o-o-o-o

 

Alguns minutos mais tarde, os irmãos Winchester atravessaram a porta eletrônica do supermercado do bairro que ficava a apenas algumas quadras de distância. Sam apanhou um carrinho e, pelos corredores, iam selecionando os itens listados por Sarah.

 

_ E agora, Sammy, o que está faltando?

 

_ Absorventes higiênicos. – o caçula foi lacônico.

 

_ O quê?

 

_ Absorventes, cara. – Sam gesticulava, dramatizando o formato do pacote _ Sabe, aquelas coisas de garota.

 

_ Eu sei o que são absorventes! – Dean falou um tanto alto, chamando a atenção de um grupo de garotos do outro lado do corredor. _ Só não estou acreditando que a Sarah nos mandou comprar essa coisa.

 

_ Deixa de besteira, Dean. – Samuel lia as indicações das embalagens e verificava preços. _ Não tem nada de anormal em comprar absorventes.

 

_ É, se você for uma mulher, não tem mesmo. – o mais velho arrancou o produto das mãos do irmão e atirou-o no carrinho. _ Vamos logo.

 

_ Calma aí! Ainda não terminamos. – o mais alto dos dois seguia pelas prateleiras com o indicador em riste, procurando um tipo específico. _ Já viu a quantidade de mulheres que tem naquela casa? Ah! Achei.

 

_ Já. E não sei como você não foi à falência: absorventes, calcinhas, batons, soutiens, uma pá de produtos para o cabelo, mais os depilatórios...- Dean caminhava na frente do irmão, puxando o carrinho atrás de si. _ Cara, Deus sabia o que estava fazendo quando só me deu filho homem.

 

_ Você é totalmente antiquado, Dean. – Sam ria-se do constrangimento do mais velho aos olhares dos garotos _ Totalmente antiquado...

 

o-o-o-o-o-o

 

Na escola secundária, as gêmeas Winchester fizeram questão da companhia do primo até a porta principal. Cada uma de um lado, tomou-lhe o braço e seguiram pela calçada numa falação animada até a escadaria que levava à entrada. Ali, beijaram a face do moço, já totalmente vermelho pela exposição que o alvoroço das meninas causava.

 

O rapaz deixou-as, pôs as mãos nos bolsos dianteiros do Jeans e desceu, de volta ao automóvel, rindo-se da arte das primas e dos olhares estarrecidos das patricinhas de plantão quando, ao grito de adeus das meninas, o rapaz alto e vistoso voltou-se e piscou para elas, acenando-lhes com um sorriso encantador. Pelo visto, o plano das gêmeas ia de vento em popa.

 

Ao retornar ao Chevy, Johnny reparou no carro estacionado do outro lado da calçada. Voltou-se e dirigiu-se até lá.

 

_ Vai ficar aí de tocaia o dia inteiro, garota? – O rapaz questionou a jovem morena, debruçando-se na abertura da janela do automóvel.

 

_ Elas são incríveis, não? – Mary mantinha o olhar fixo na escola.

 

_ São adolescentes. O que dizer?

 

_ Você fala como se fosse muito mais do que isso, Johnny.

 

_ Qual é? Já tenho vinte e um.

 

_ Certo. – sorriu para o primo _ Um senhor idoso, pelo que vejo.

 

_ E então, vai ficar aí o dia inteiro ou volta comigo?

 

_ Por enquanto, deixemos as coisas como estão.

 

_  É você quem decide. – o rapaz levantou-se e bateu no teto do carro com os dedos curvados. Já se afastava, quando Mary o chamou.

 

_ Johnny?

 

_ O que é? – ateve-se por um minuto.

 

_ Isso fica entre nós, está bem?

 

_ Sim, senhora. _ levou a mão espalmada à borda da testa, num cumprimento _ Mas acho que não tem nada a ver você ficar se escondendo. Somos a sua família.

 

_ Eu sei. Mas por enquanto, não conte nada a ninguém. Tenho um trabalho a fazer e depois irei até lá, certo?

 

_ Trabalho? Aqui? Não dá pra relaxar nem no aniversário dos seus pais? Você parece mais filha do meu pai... Se não fosse quatro anos mais velha, poderia jurar que fomos trocados na maternidade.

 

_ Obrigada. – a jovem sorriu em retribuição.

 

_ Não por isso. – Johnny atravessou a rua apressadamente e deu a partida no Impala, deixando-a para trás.

 

o-o-o-o-o

 

O restante do dia e toda a quarta-feira foram dedicados aos preparativos para a festa.

 

Dean ficou bastante satisfeito quando Sarah o convidou para acompanhá-la e ao marido à prova do buffet. Como diria Samuel, seu irmão jamais recusava comida, principalmente, de graça.

 

Na sexta-feira, bem cedo, tudo estava preparado para a comemoração que ocorreria naquela noite.

 

Pessoalmente, Sarah havia cuidado de todos os detalhes: da decoração à seleção musical, do menu  à disposição dos convidados pelas mesas redondas postas no jardim.

 

_ Você parece nervoso, Sammy.- Dean comentou, ajeitando a gravata no colarinho do irmão.

 

_ Não acha que já estou meio velho pra você ficar me chamando de Sammy, Dean?

 

_ Claro que não. Para mim, você será sempre Sammy, mesmo que viva cem anos. – Dean parou por um momento e apertou os olhos como que quisesse livrar-se de um pensamento ruim _ Que visão assustadora... Quem quer viver cem anos?

 

_ Cara, você não tem jeito. E eu não estou nervoso.

 

_ Claro que não. – o mais velho acomodou-se na cadeira de balanço da varanda, passando um canivete no canto da unha _ Só está apavorado. Fica frio... Você não vai se casar.

 

_ Como se você soubesse o que é isso...

 

_ Não é porque eu nunca entrei numa igreja com um fraque idiota com ninguém, que eu não sei o que é estar nervoso por conta de uma ocasião especial, oras!

 

_ Olha só, Dean... dá um tempo, certo? Me deixa em paz. Deixa eu curtir a expectativa. Afinal não é todo dia que se comemora vinte e cinco anos de união.

 

_ Não mesmo. – levantou-se e caminhou em direção à porta da casa, com as mãos enfiadas nos bolsos da velha jaqueta de couro – Vou tirar uma soneca enquanto a Cinderela aí arruma os seus sapatinhos de cristal.

 

_ Vá mesmo. Só assim terei uns momentos de paz.

 

_ Rabugento. – xingou o mais velho.

 

_ Velho decrépito... – retrucou o caçula. _ E vê se não vai aparecer vestido com esses trapos que você usa todo dia, hein!

 

Dean Winchester nunca foi de muitas palavras. Não respondeu. Parou à porta, voltou o rosto com aquele seu olhar ameaçador e estendeu o dedo médio, num gesto malcriado ao irmão e sorriu com o canto do lábio.

 

o-o-o-o-o

 

 

_ Pai! – Johnny batia à porta do banheiro da suíte que dividia com o pai _ Vai ficar aí a noite toda? Os convidados estão chegando.

 

_ Dá um tempo, garoto! – o homem gritou do lado de dentro do banheiro.

 

_ Vamos lá, pai... – encostou a testa na madeira envernizada da porta_ Eu ainda não tomei meu banho.

 

_ Você tem a vida inteira pela frente. – continuou gritando lá de dentro _ Se eu morrer hoje, pelo menos, morro com classe – a porta destrancou-se, de repente _ E aí, como estou?

 

_ Ora vejam só... – Johnny deu um passo atrás para observar melhor seu velho pai _ O que um pouco de sabão e perfume não fazem?

 

_ Ah, fique quieto! – Dean empurrou o rapaz para o lado e atravessou o quarto, detendo-se diante do espelho _ Parece até que sou alguma espécie de porco maltrapilho.

 

_ Eu não disse isso, pai. Só não estou acostumado a vê-lo assim todo engomado. – o jovem aproximou-se e auxiliou o mais velho com o nó da gravata _ Pronto. Excelente. Do jeito que está cheiroso é capaz até de arrumar uma namorada hoje.

 

_ Eu nunca precisei de perfume pra pegar mulher nenhuma, garoto! – passou o pente pelos curtos cabelos grisalhos.

 

_ Certo. Não está mais aqui quem falou. – tomou sua toalha e dirigiu-se ao banheiro _ Não precisa esperar por mim. Vá descendo. O tio Sam já chamou por você duas vezes.

 

                   Dean desceu a escadaria, cruzou a sala e chegou ao jardim pela porta da cozinha. Ajeitou novamente o nó da gravata que o incomodava. Respirou fundo e desceu os três degraus que o separavam da passarela de madeira que cortava o gramado.

 

                   A noite estava clara e o clima agradável. Vários carros estacionavam à margem da calçada, trazendo os convidados. Sarah havia feito um excelente trabalho: postes ornados por flores brancas e trepadeiras iluminavam todo o espaço; grandes mesas redondas cobertas por toalhas brancas exibiam arranjos de flores delicadamente coloridas ao centro e o caminho de madeira levava a um palco construído no canto direito, onde alguns músicos executavam melodias suaves. Tudo aquilo era mesmo a cara do casal. Tudo muito elegante e sóbrio.

 

                   Dean sentia-se um peixe fora d’água, um legítimo alienígena naquele ambiente. A ele, bastariam algumas garrafas de cerveja, uma pizza e um bom filme na Tv para uma boa festa, mas se Sam estava feliz, o que mais importava?

 

                   Quase todos os lugares estavam ocupados quando o casal surgiu na varanda, sendo recebido de pé e  com aplausos pelos presentes.

 

                   Do lado oposto ao que se encontrava, Dean percebeu um vulto mover-se em meio às folhagens, seguindo em direção ao interior da casa. Depositou a taça de vinho sobre a bandeja de um garçom que passava e seguiu a sombra. Aproximou-se silenciosamente, pé ante pé e, ao atravessar a porta da sala, foi surpreendido por um braço forte que tombou seu corpo para trás, forçando-o a sentar-se na cadeira estofada. Ao sentir a pressão sobre seu pescoço diminuir, o mais velho dos Winchester segurou o braço que o prendia e puxou-o pra frente, jogando, com toda a sua força, um corpo sobre a mesa de centro. Graças ao burburinho e à música, do lado de fora, toda essa atividade passou despercebida.

 

_ Você está ficando mole!

 

_ Por Deus, garota, que idéia mais idiota!

 

_ Oi, tio Dean. – Mary Winchester beijou a face do tio, limpando a poeira das roupas _ Sabia que o senhor perceberia...

 

_ E poderia ter te matado, sua louca!

 

_ Qual é, tio? – a moça pendurou-se no pescoço do homem _ Você não machucaria a sua sobrinha favorita, não é?

 

_ Se eu soubesse, claro que não. – ele retribuiu o abraço _ Mas por que está aqui dentro e ainda assim, desarrumada? Vai me dizer que não vai participar da festa?

 

_ Você sabe que não sou muito dessas frescuras e, de mais a mais, eu e o papai, sabe como é...  Ele é muito turrão.

 

_ E você não se parece nada com ele... Ninguém merece... Deixe de bobagem, menina.

 

_ Não vai dar, querido. Mesmo que eu tivesse um vestido adequado, ia ficar aquele clima estranho e não quero magoar a mamãe.

 

_ Engraçado... O clima estranho magoaria a sua mãe, mas a ausência de sua filha mais velha não. Muito engraçada essa sua lógica. Parece até eu.

 

_ Você sempre disse que eu tinha os seus genes. – sorriu

 

_ Só os ruins. – Dean conduziu a moça em direção à escada que levava ao segundo andar. _ Vamos combinar assim: você sobe, toma um banho e veste alguma coisa bem bonita da sua irmã e eu espero aqui. Depois entramos naquela festa de braços dados para eu matar todos aqueles caras de inveja, certo?

 

_ Eu não posso, tio. Estou trabalhando.

 

_ Ha! Aqui? Que trabalho pode haver aqui para você?

 

_ É sério. Há fenômenos ocorrendo nessa cidade e preciso estar alerta para proteger a minha família.

 

_ Está bem. – Dean empurrou-a para cima _ Se há mesmo algum problema, faremos isso do jeito certo. Vou ajudá-la, mas primeiro preciso que me ajude porque, se seu pai descobre que você esteve aqui e eu não a impedi de ir embora sem falar com ele, terei que aturar aquela falação nos meus ouvidos pelas próximas quatro ou cinco encarnações!

 

                   Diante de tal argumento, Mary não discutiu mais e obedeceu. Sabia que a palavra de seu tio era uma só e, se ele se comprometera em proteger a família, era isso que faria.

 

                   Enquanto aguardava a sobrinha, Dean acomodou-se no sofá e passou a revirar um álbum de fotografias que se encontrava junto à cômoda. Sorria sozinho, admirando as fotos das sobrinhas ainda pequenas, fotos de Sam e Sarah, algumas suas com Johnny e seus pensamentos se perderam em lembranças felizes. Do meio das páginas, caiu aquela velha fotografia de seus pais com os dois ainda muito crianças.

 

_ Eu consegui, pai. – Dean falava sozinho, fitando a imagem desbotada de seu pai no retrato.

 

_ O que você disse? – Mary indagou a certa distância.

 

_ Opa! – o mais velho alargou o sorriso _ Nossa, garota, você está demais!

 

_ Estou bem mesmo? – girou sobre os calcanhares lentamente, exibindo o vestido lilás.

 

_ Perfeita! – Dean levantou-se e ofereceu o braço à moça _ Deixe este velho exibi-la pra esse bando de otários aí fora. Quem sabe um deles consegue pôr um pouco de juízo nessa sua cabeça.

 

_ Sem chance! Está para nascer o sujeito que vai me pôr arreios.

 

O rosto de Sarah se iluminou ao deparar-se com a filha descendo as escadas da varanda. O coração de Samuel disparou dentro do peito e teve uma vontade irresistível de acompanhar a mulher de encontro à filha, deixando todas as diferenças de lado.

 

Mãe e filha compartilharam um longo e caloroso abraço.

 

Dean passou por elas e parou ao lado do irmão. Percebeu que nos olhos do caçula havia mais do que lágrimas contidas. Havia naquele olhar que ele tão bem conhecia, a necessidade de recuperar a sua menina.

 

_Não vai se fazer de durão agora, vai, Sammy?

 

_ Você estava metido nisso, não é Dean? Por que não disse logo que ela viria?

 

_Alto lá, maninho! Sou culpado apenas de não deixá-la partir. Vá logo. Vá abraçar a garota e acabe com essa palhaçada de uma vez. Você já é um porre vivo, imagina assombrando a família por ter morrido sem fazer as pazes com a sua filha... Deus me livre!

 

_ Obrigado, mano. – Sam caminhou em direção às moças e cada passo parecia uma cena em slowmotion. Os poucos metros que os separavam tornaram-se uma jornada rumo ao desconhecido.

 

_ Pai... – Mary aproximou-se.

 

Samuel não disse uma palavra sequer. Tomou sua filha nos braços e a envolveu como quando era menina, levantando-a e girando-a no ar.

 

Não houve quem não ficasse tocado pela cena. A felicidade da família estava agora completa.

 

Johnny surgiu por trás do pai, cercando-lhe os ombros num carinho afetuoso.

 

_Bom trabalho, Sr. Winchester. – o rapaz sorriu para o mais velho _ Bom trabalho.

 

O restante da noite transcorreu na mais perfeita harmonia. Tudo estava no seu devido lugar. Dean Winchester estava satisfeito. Nada trazia-lhe mais prazer do que ver a felicidade de sua família.

 

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Notas finais do capítulo

Como já devem ter percebido, essa fic é mais familiar, então, a caçada fica mais pro final, tá?



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