Isabella Marie Swan, adentrou o enorme escritório de seu pai, que se localizava no último andar do edifício da rede de televisão Swan.

Aspirou o perfume familiar de seu pai empreguinado no ar enquanto dirigia um sorriso meigo para Nicole.

- Olá senhorita Swan, seu pai a espera- Katy, a secretária particular de Charlie Swan, a saudou formalmente como de costume.

- Olá Katy, e obrigada- Isabella a saudou no mesmo tom de formalidade.

Enquanto caminhava em direção as enormes portas de madeira envernizadas, ficou divagando em seus pensamentos, qual seria o motivo pelo qual seu pai exigiu que ela comparece-se imediatamente em seu escritório.

- Oi papai- o saudou lhe dando um beijo doce em sua bochecha um pouco enrugada por causa da idade.

Charlie com certeza era um homem muito belo, sempre fora cavaleiro e um romântico de carteirinha. Amava muito sua família, o qual o ajudara a reconstruir o império dos Swans, a maior rede de televisão da Europa, e lhes era muito grato por isso.

- Olá, minha querida- Charlie disse beijando suas mãos de seda carinhosamente.

Isabella juntou as sobrancelhas, dando a entender que estava confusa.

- Me chamou...

- Ah sim- Charlie pareceu se lembrar do motivo de ter perturbado a aula de piano de sua caçula- Queria muito que aceita-se minha proposta.

- Que proposta?- Isabella perguntou mais confusa do que já estava.

- Bom, você sabe que Rosalie está em Milão, cobrindo uma reportagem de moda, portanto, não vai poder comparecer amanhã no “ Fruhstuck” ( café da manhã em alemão, que é língua oficial de Berna).

- E Renesmee?- Isabella perguntou da irmã mais velha, sacando exatamente o que o pai queria.

- Ela não vai poder, infelizmente, vai estar desfilando na temporada de moda em Milão- Charlie disse pensativo- Só me resta você, querida, só até eu encontrar alguém para cobri- la.

Isabella pensou um pouco. E a escola? No dia seguinte teria prova e não poderia fazer esse favor ao pai, felizmente. Não gostava de falar ao vivo, muito menos quando todos os europeus a viam dentro de um terninho justo e um coque desarrumado, isso não tinha nada a ver com a personalidade da patricinha mimada.

- Tenho prova amanhã- olhou com dó para o pai.

Ela e sua família, juntos, ajudaram o pai a reerguer a rede de televisão, Swans. Por mais que as rede Swans, havia ressurgido das cinzas, Isabella e sua família sempre tiveram do bom e do melhor.

Seu avô era um magnata, por causa dos poços de petróleo encontradas no México, com dinheiro sobrando, decidiu abrir uma rede de televisão com o sobrenome da família. Ter uma rede de televisão sempre fora o sonho de Aro Swan, mas, que infelizmente, não durou muito. Como Aro era um homem de negócios muito ocupado e não podia deixar a rede por si própria, decidiu que deixaria Leah, uma pessoa de confiança sua, aos cuidados da rede. Mas o que ele não sabia era que Leah era uma informante da rede Cullens de televisão que se infiltrou na Swans, deixando assim a rede de televisão Swans aos cacos. Quando morreu deixou de herança, para seu único filho, a rede Swans e os poços de petróleo.

Charlie, com o apoio da família, reergueu o império, e Isabella se sentia muito grata por ter feito parte dessa história.

- Eu dou um jeito, eu sempre dou- Charlie disse com um sorriso estampado no rosto.

Se era pra ser contra os Cullens ela iria, ah, se iria. Sua família e a família daquele idiota do Edward Anthony Cullen, sempre foram inimigos. Tudo começou com seus tataravôs, depois da segunda guerra mundial, tudo por causa de um pedaço de terra mal distribuído. Desde então os Swans e os Cullens são inimigos mortais.

- Eu vou- disse determinada.

- Obrigada querida, obrigado mesmo- Charlie disse beijando a testa de sua caçula.

Isabella se despediu de seu pai e logo se foi. Precisava ir até o shopping para comprar um vestido novo para uma festa que teria no sábado.

. . .

- Mary Alice, aonde vai?- perguntou Edward Anthony Cullen, o garoto mais bonito e popular da escola mais renomada de Berna ( Suíça ) “Les Roches School ”.

- Vou as compras, sabe como sou, um dia de compras muda tudo, maninho, devia experimentar- a caçula de cabelos espetados e rosto de porcelana , disse em tom de provocação.

- Mulheres e suas manias- resmungou Edward enquanto voltava os olhos para os livros de história.

Para que estudar essa baboseira toda? Não serviria pra nada. Mas como queria uma ótima carreira, teria que estudar muito. Olhou o extenso texto sobre a história de Napoleão, e suspirou.

E ainda havia Tânia Denalli, sua namorada “perfeita”, como seus amigos do time de futebol diziam “Cara ela é uma líder de torcida popular e gostosa”, ah, mas já não a agüentava mais, a cada cinco minutos lhe mandava um SMS com as frases mais melosas que encontrava.

Edward, já pensava em terminar com a Denalli, já não suportava mais ficar perto dela, era fútil e mimada como todas as outras, as única coisas da qual sabia conversar, era sobre moda, dinheiro e sobre sua vida glamourosa que teria quando fosse uma modelo famosa. Só continuava com ela por ser uma garota muito popular, e era boa, no quesito cama.

Olhou o visor do celular, de última geração, piscando incansavelmente denunciando mais uma mensagem de sua insuportável namorada.

E como já previa, era uma das muitas frases melosas que ela já havia mandado. Edward suspirou pesadamente.

Decidiu que ligaria para a namorada e pediria que, pelo o amor de Deus, que o deixasse em paz.

Decidido, procurou em sua agenda telefônica o nome de Tânia.

Apertou o botão verde e, na segunda chamada Tânia atendeu feliz.

- Oi amorzinho- o saudou carinhosamente.

- Tânia, por favor, pelo o amor de tudo que é sagrado nesse mundo, para de me mandar mensagens, amanhã tem prova de história e preciso estudar, você devia fazer o mesmo- Edward disse com voz cansada enquanto massageava as pálpebras com sua mão livre.

- Oh, desculpe. Não vou estudar, já sei tudo- Tânia disse orgulhosa no que Edward riu internamente.

Desde quando aquela loura peituda sabia sobre a história de Napoleão? Não sabia nem quando a Suíça foi fundada.

- Ok Tânia, se você já sabe, deixa quem não sabe, estudar, tudo bem?

- Claro amorzinho, me desculpe, beijos.

- Beijos- Edward retribuiu antes de desligar o celular.

Por mais que Tânia demonstra- se amar Edward, ele não sentia o mesmo por ela.

Suspirou pausadamente e largou o celular em um canto qualquer da escrivaninha.

Voltou seus olhos aos livros, mas não obtinha sucesso no estudo, Isabella Marie Swan lhe roubava o pensamento.

Isabella, uma patricinha cheia de si e muito alto- confiante, dona de um corpo escultural e ao mesmo tempo delicado. Os cabelos castanhos e muito lisos, que quando chegavam na cintura, caiam em cascatas de cachos grandes. Os olhos se destacavam na pele branca, quase translúcida, e os lábios...ah....aqueles lábios que não podiam ser tocados e que valiam bilhões. É, Isabella com certeza daria em uma bela foda, principalmente se fosse com ele.

Mas o que Edward não sabia, era que, o que ele sentia não era tesão reprimido ou apenas atração física, mas que estava perdidamente e incondicionalmente apaixonado por aquela garota mimada e inteligente.

Edward, balançou a cabeça decidido a tentar concentrar seus pensamentos nos livros, e não em Isabella.

. . .

Fazia muito frio em Berna, e Isabella não havia errado em vestir seu sobretudo rosa- shock que havia encomendado da Rússia, e em suas botas de couro preto e salto fino que havia comprado em uma das muitas butiques famosas.

- Quer que eu venha busca- la a que horas? Senhorita Swan?- Franck, seu motorista perguntou quando chegaram em frente ao Shopping mais badalado de Berna.

- Eu ligo- disse antes de sair e bater a porta atrás de si.

Como fazia muito frio, Isabella decidiu usar as luvas de couro legitimo.

Caminhou até a entrada, com o salto de suas botas batendo no chão, fazendo todos os olhares se voltarem em sua direção. Ajeitou a boina preta depositada charmosamente em meio aos seus fios castanhos e abriu a bolsa Victor Hugo, puxando de lá seu Iphone. Verificou sua caixa de e-mails e viu que havia, no mínimo, cinco convites para festas hoje à noite. Não iria a nenhuma delas, não estava com clima para festas, ontem mesmo já havia ido a festa que sua amiga Jéssica Stanley dera. Até porque tinha que apresentar o Fruhstuck na manhã seguinte e precisava estar descansada.

Andou apresada até o elevador. Encontrou alguns conhecidos e os saudou.

Esperou impaciente até que o elevador parasse no terceiro andar. Isabella se dirigiu em uma das várias butiques que haviam naquele andar e logo uma vendedora veio atende-la.

- Olá, seja bem- vinda senhorita Swan. Aceita alguma coisa? Água? Champanhe?Tarteletes?- a vendedora perguntou com sua voz irritante, forçando um sorriso.

- Não quero nada, obrigada- Isabella respondeu com o mesmo sorriso falso da vendedora- Vim atrás de um vestido, haverá uma festa no sábado, entrega do oscar para os melhores programas de TV, aquela chatice toda.

- Me acompanhe, por favor.

Depois de experimentar milhões e milhões de vestidos, Isabella finalmente conseguiu se decidir.

Sorriu animada enquanto digitava os números de seu cartão Amex preto. Deu um tchau alegre para a atendente e logo passou pelas portas de vidro, esbarrando em alguém pequeno.

Já ia pedir desculpas quando se deparou com Mary Alice Cullen.

- Ora, ora, você por aqui, Swan- disse em tom sarcástico- O que te trás ao shopping?

- Não que seja da sua conta, coisinha, mas estou fazendo compras. Preciso de um vestido para sábado a noite, festa da qual MINHA família irá ganhar o oscar como melhor rede de televisão da Europa- Isabella disse como um sorriso cínico estampado em seu rosto perfeito.

- Não devia estar tão confiante assim. Poderá ser nós- Mary Alice disse de forma irritada.

- Não é o que os índices mostram- Isabella disse com um sorriso enorme no rosto, deixando a caçula Cullen extremamente irritada.

- É o que veremos.

- Veremos sim.

Mary Alice lançou um último olhar furioso para a Swan antes de entrar na loja em que Isabella acabara de sair.

O tarde estava boa demais pra ser verdade, até aparecer uma Cullen em seu caminho.

Logo que sai do elevador, caminhou com passos apresados até a praça de alimentação. Se dirigiu até ao “Starbucks Coffee” e pediu um sorvete de morango com cauda de chocolate quente, seu preferido. Pegou seu pedido e se sentou em uma das muitas mesas que havia ali.

Enquanto divagava em seus pensamentos, Mike Newton, o namorado da patricinha, foi se aproximando cautelosamente de sua amada. Tapou seus olhos e viu a patricinha dar um pulo de susto.

- Oi, meu amor- sussurrou em seu ouvido.

- Mike?- perguntou, ainda um pouco assustada.

- Sim- respondeu de volta, se sentando ao seu lado- O que faz aqui? Não devia estar na aula de piano?

- Sim, meu pai me chamou no meio da aula e me pediu para apresentar o Coff Brack amanhã, só passei aqui porque precisava comprar um vestido para a festa de sábado. E você? O que faz aqui?

- Vim me encontrar com o pessoal do futebol.

Oh não. Mais um Cullen aqui? Todas as vezes que via, ouvia ou faziam menção a Edward, Isabella se arrepiava e não sabia o porque.

- O Cullen está aqui?- perguntou, pois Edward era o capitão do time de futebol da escola onde estudavam.

- Não, já foram embora faz muito tempo, só estou aqui a pedido de meu pai. Ele está viajando e meio que me deixou a frente de tudo- Mike disse fazendo Isabella soltar um suspiro de alivio.

Os pais de Mike eram donos de vários estabelecimentos de lucro localizados pela cidade e do Shopping onde ele e Isabella se encontravam naquele momento. Mike tinha consciência de que Isabella não o amava do modo como ele a amava, mas estava com ela mesmo assim e só queria o bem de sua pequena.

Mike e Isabella se conheceram quando ainda estavam no ensino fundamental, mas começaram a namorar sério só na metade do ano passado, quando já estavam no segundo grau.

- Te vejo amanha a tarde então?- perguntou Mike.

- Claro- Isabella respondeu.

Mike lhe deu um beijo doce antes de fechar a porta do carro.

O celular de Isabella estava tocando, e no segundo toque, a garota atendeu.

- Alo?- perguntou curiosa.

- Oi Isa- pelo apelido carinhoso, Isabella logo detectou ser sua irmã mais velha, Renesme Swan.

- Oi Nesse, tudo bem?- perguntou já feliz.

- Tudo sim, acabei de chegar em Milão.

- E como está Rose?

- Bem também, a abertura pra temporada de moda começa daqui a pouco, preciso desligar.

- Mas já?

- Só liguei pra falar com você. Fiquei fora o dia todo, precisei ir até a agencia e resolver umas coisas antes de vir pra Milão e nem me despedi de você. Me desculpa.

- Não, está tudo bem- disse saindo do carro.

- Então ta, preciso desligar agora, Rose mandou um beijo

- Mande outro.

- Ok, beijos, tchau.

- Beijos, tchau- Isabella desligou, o celular, sorridente por ter falado com a irmã.

As duas tinham um relacionamento ótimo, nutriam o mesmo amor uma pela outra e não brigavam, era raro vê-las brigando, e quando isso acontecia, logo estavam se falando, novamente.

- Menina Isabella, sua mãe quer falar com a senhorita na biblioteca- disse Maria, a governanta da casa.

Isabella riu internamente pela formalidade da qual sua querida governanta se dirigia a ela.

- Obrigada...Maria- disse com um sorriso no rosto.

Subiu as escadas apressadamente e no terceiro andar parou para respirar. Abriu as enormes portas de madeira vindas do sul dos Alpes suíços, e adentrou o gigantesco salão abarrotado de livros e estantes.

- Mamãe- sussurrou se sentando na cadeira a frente de Renne Swan.

- Olá meu bem- Renne disse por sobre os óculos de grau, dando um sorriso para sua caçula da qual a enchia de mimos.

- Queria falar comigo

- Oh sim- disse voltando os olhos para a tela do notbook- Bella, você já sabe que iremos a festa do Oscar sábado a noite em Londres, está a par disto, sim?

- Sei- Isabella concordou se perguntando onde sua mãe queria chegar com isso.

- Pois bem, também sabe que os Cullens estarão lá e não quero saber o motivo ou o porque de você arranjar confusão com eles, sei o tanto que os odeia, assim como o restante da nossa família e nem por isso nós implicamos com eles, é só se manter longe. Você me entendeu?- Renne disse olhando para sua caçula.

- Sim, mãe- Isabella suspirou pesadamente.

- Ótimo, pode ir agora- Renne disse lhe dando um sorriso.

Isabella acenou com a cabeça e se retirou da enorme sala, silenciosamente, para não atrapalhar a mãe.

Subiu até seu quarto e ouviu o celular tocar. Largou as sacolas de compras em cima da cama e abriu a bolsa sacando o Iphone

- Oi

- Filha?

- Sou eu, pai- Isabella revirou os olhos com um sorriso no rosto pela desconfiança que seu pai tinha de que fosse um seqüestrador.

- Meu bem, tenho ótimas noticias, consegui alguém para ir no seu lugar amanhã, não se preocupe em acordar tão cedo, Jane vai cobri-la.

- Que ótimo, pai- Isabella se permitiu rir fracamente.

- Ótimo, boa noite, filha.

- Boa noite, pai.

Jane era sua prima, irmã de Rosalie, também sua prima, filhas de Victória e James. Era muito unidas, Jane, agora, estava no segundo ano de Engenharia mecânica, mas, mesmo muito ocupada com estudos, ainda tinha tempo para sair com Isabella, Renesme e Rose.

. . .

- Não vai acreditar com quem eu me encontrei no shopping- uma Alice raivosa entrou no quarto de seu irmão mais velho largando as sacolas de compras em cima da cama King Zinne.

- Jéssica?- perguntou um Edward um pouco irritado com a intromissão da irmã.

- Não- Alice negou se jogando na cama- Isabella Marie Swan.

No mesmo instante em que ouviu o nome de Isabella, seu coração palpitou e sentiu um arrepio passar por seu corpo. “Mas o que é isso Edward Anthony Cullen? Ela só será mais uma”, disse para si mesmo, em voz baixa.

- Acredita que ela teve a audácia de dizer que a família dela é quem vai ganhar o Oscar de melhor rede de televisão da Europa?- Alice continuou o falatório irritando Edward.

- Sinceramente Alice? E daí? Odiamos eles porque fazem mal a nós, e eles nos odeiam porque fazemos mal a eles. Isso não importa

- Está do lado dela, agora?- a baixinha perguntou indignada arqueando uma sobracenlha.

- Alice....para de criancice...

- Quem está sendo criança é você- rebateu Alice o cortando.

Odiava que a chamassem de criança. E daí que ela era a caçula da família?

- Eu só estou dizendo que isso é idiotice. Pare de se preocupar com isso. E eu não a estou defendendo. Odeio ela e sua e sua família, mas não é por isso que fico caçando confusão com eles.

- A odeia tanto que está apaixonado por ela, Edward Anthony Cullen. Só não admite isso.

Edward deu uma risada forcada e irônica.

- Pare de falar besteiras.....O máximo que eu iria querer com ela seria uma noite e depois eu a dispensaria, como todas as outras. Admito que ela é muito bonita- Edward disse se sentando ao lado da irmã.

- Idiota- Alice esbravejou se levantado da cama e pegando suas sacolas para sair do quarto do irmão.

Edward riu e fechou os olhos imaginando a maravilhosa noite que seria com Isabella Marie Swan.

. . .

- Droga, vou ter que estudar pra história- Isabella falou sozinha.

Suspirou pesadamente e abriu o livro.

Tentava gravar cada frase importante, mas sem sucesso. Seus pensamentos iam de encontro a Edward Anthony Cullen.Odiava esse ser mais que tudo. Mas tinha que admitir, Edward era um gato, não era a toa que estava em primeiro lugar na lista dos tenns masculinos mais desejados da Europa. E a vaca da Tânia tinha muita sorte. Mas e daí? Seu namorado estava em segundo.

Edward Anthony Cullen devia roubar o coração de muitas meninas. Admirava seus olhos esmeraldados e seu corpo definido chamava a atenção, não só da patricinha mas também de todas que honravam seus seios. E aquele cabelo...hum...só de pensar em Edward os bagunçando com a mão....NÃO. Isabella logo tratou de tirar aqueles promíscuos de sua mente.

Precisava dormir, já estava com sono, é isso que devia estar afetando seu psicológico, só podia. Pensava a ingênua Isabella.

Mas o que não sabia era que também sentia algo mais que atração física pelo Cullen. Mas logo, logo, quando menos esperassem estariam juntos.

Com Edward em sua mente, a patricinha mimada adormeceu.

. . .

Alice estava sentada na bancada da cozinha, pensativa. Como Edward era capaz de dizer uma coisa dessas? Pensava consigo mesmo. Ela não deixaria Isabella Swan chegar perto de seu irmão, e manteria Edward longe da Swan.

“Eles NUNCA poderiam ficar juntos, odiamos eles, Swans e Cullens juntos? Não nesse mundo” Pensou enquanto bebericava um pouco de vinho.

“Farei de tudo para mante-los longe. Posso ser pequena, mas causo estragos enormes. Afinal, é nos pequenos frascos que se encontram os melhores perfumes....OPS...no meu caso o pior veneno” Alice pensou sorrindo.

- BU- Emmett Cullen, irmão mais velho de Edward e Alice, chegou por trás e sacudiu a pequena bonequinha.

- Ai, Emmett, olha só o que você fez- a pequena Cullen disse indignada mostrando o vestido de boneca manchado pelo vinho.

- Ah, que drama, é só lavar- Emmett resmungou enquanto pegava uma garrafinha de Heineken na geladeira de duas portas de inoz.

- Não dá pra comprar outro, vinho mancha- Alice reclamou tentando, inutilmente, limpar a mancha de vinho com um pano.

- Então compra outro- Emmett disse dando de ombros enquanto se encostava na bancada onde Alice estava sentada.

- Não tem como comprar outro. Esse daqui é um legitimo Carolina Herrera, modelo único, feito exclusivamente por muá- a baixinha elevou o tom da voz e agitava os braços em sinal de indignação.

- Hey, calminha aê. Ta esquentadinha hoje hein?

- Óbvio, encontrei o pior dos seres no shopping.

- Quem?- Emmett perguntou sem interesse.

- Isabella Marie Swan.

- Ah.

Ficaram em silencio por um bom tempo.

- Nosso pai vai te matar se te ver tomando vinho- Emmett disse de forma tranqüila, acostumado com esse tipo de coisa.

Alice saiu da bancada e jogou o resto do vinho e lavou a taça de cristal.

- Você sabe que ele gosta dela né?

- Hã....O que?- a caçula Cullen perguntou confusa voltando seu olhar para Emmett.

- Isabella e Edward- Emmett disse de forma cansada revirando os olhos pelo raciocínio lento da irmã.

- Não diga o nome deles juntos na mesma frase- Alice disse irritada elevando o tom de voz.

- E que diferença isso faz?- Emmett perguntou irritado, quase gritando.

- Muita. ELA É UMA SWAN IMBECIL E ELE UM CULLEN, ESSA É A DIFERENCA- Alice disse aos gritos.

- NÃO FAZ PORRA DE DIFERENCA NENHUMA. QUANDO É QUE VOCÊ VAI ENTENDER QUE ISSO SÓ SÃO DETALHES? ODIAMOS ELES, TÁ E DAÍ? É SÓ ELES FICAREM NA DELES E A GENTE NA NOSSA, VAI ESTAR TUDO BEM- Emmett terminou seu discurso com o rosto vermelho.

- Por que essa gritaria toda?- Carlisle Cullen perguntou adentrando a cozinha.

- Seu filho ignorante, não está nem ai pra tudo o que a gente já passou a teve que enfrentar por causa dos idiotas dos Swans no nosso caminho.

- Olha essa boca mocinha- Carlisle repreendeu Alice.

- Tudo bem, a gente odeia eles, eu também odeio por tudo o que eles já fizeram contra nós. Mas qual é o problema de dizer Isabella e Edward em uma mesma frase?- Emmett se defendeu.

- Falou de novo- Alice murmurou.

- Ele tem razão meu amor. Está exagerando- Carlisle disse enquanto pegava uma garrafa de água da geladeira.

- Vocês é quem sabe- Alice disse dando de ombros e subiu irritada para o quarto.