Sedução Em Londres escrita por Clararinha


Capítulo 1
Desinteresse


Notas iniciais do capítulo

Oi.. espero q gostem? Qualquer coisa que acharem, comentem ok? Bjox!



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POV AUTORA


Edward seguia andando pelas ruas de Londres com sua mala na mão. Sorriu para as moças que passavam perto, e foi em direção à um bar, onde encontraria com seu amigo, Jasper. Assim que entrou no estabelecimento, o avistou e foi cumprimentá-lo.


– Aqui, será diferente, velho amigo.- Jasper sorriu tomando um drinque.


– Como assim?- Edward perguntou.


– Em Londres, há os homens mais poderosos, e suas esposas. Mas, o que há de mais importante..?- Jasper arqueou uma sobrancelha.


– ….As filhas.- Edward concluiu e Jasper assentiu com um sorriso malicioso.


– Exatamente. Só precisa ganhar a confiança do Sr. Charlie Swan, e depois, conquistar sua preciosa filha.- Jasper fez uma pausa.- Ouvi dizer, que é a moça mais difícil de Londres.- Fez Edward rir.


– Será divertido..- Saiu do bar e foi em direção do escritório do poderoso Charlie Swan.


Ele passou por todos e bateu na porta do escritório.


– Entre.- Falou rudemente. Assim que Edward entrou, Charlie mudou sua expressão, e o cumprimentou calmamente.- Edward Cullen.. Vejo que os negócios estão lucrando.- Sorriu.


– Sim, Charlie. O que tem para mim?- Edward perguntou.


– Não vamos nos apressar.. Aceita uma bebida?- Charlie ofereceu e Edward assentiu, sentando-se.


Eles conversaram por um bom tempo, hora sobre trabalho, hora sobre assuntos amenos. Mas, começou a escurecer, e Edward precisava pôr seu plano em prática.


– Permanecerá por quanto tempo?


– Eu não sei. Acho que, assim que fecharmos negócio. Há muitas terras por aqui, que valem os preços que possuem.- Edward se levantou.- Eu preciso procurar um lugar para ficar. Amanhã falamos mais sobre as terras..


– Rapaz, as ruas de Londres não são as mais seguras.. Se quiseres, poderá ficar em minha casa, o tempo que precisar.- Charlie ofereceu pegando suas coisas. Edward disfarçou um sorriso, e logo seguiu com Charlie para sua casa.


Assim que entraram, encontraram Renée folheando um livro e logo se levantou para beijar seu marido, e depois cumprimentar a visita.


– Deve ser Edward. Edward Cullen.- Renée sorriu, e Edward depositou um beijo em sua mão.- Sou Renée. Esposa do Charlie.


– É um prazer conhecê-la.- Edward sorriu notando sua beleza.


– Fique à vontade.. Ângela, leve a mala do convidado até um dos quartos de hóspedes e vá chamar Isabella, por favor.- Pediu à empregada, que somente assentiu e saiu da sala.


– É nossa filha.- Charlie lhe contou, não sabendo que Edward já sabia sobre a jovem.


– Ela vai gostar de você. Um jovem tão bonito, e responsável. Será boa companhia para ela.- Renée disse esperançosa.


– Sim, mamãe?- Isabella entrou na sala.


POV EDWARD


– Sim, mamãe?- A filha de Charlie apareceu com um vestido longo, sem mangas. Ela era linda. Lábios cheios, olhos castanhos, rosto rosado e um corpo que parecia ter sido perfeitamente esculpido por anjos. Era um novo brinquedo perfeito e inocente.- Desculpem-me, eu não sabia que tínhamos visita.- Se desculpou.


– Tudo bem querida..- Renée sorriu para a filha.- Este é Edward Cullen. Está interessado em algumas terras aqui em Londres.


– Espero que ele faça uma boa escolha.- Disse simplesmente, sem olhar para mim.


– Eu cuidarei para que Ângela prepare o jantar. Filha, poderia mostrar a casa para o senhor Edward?- A mãe perguntou esperançosa.


– Não precisa, eu não quero incomodar.- Falei sorrindo torto, para Isabella, que em momento algum olhava na minha direção.


– Eu mostrarei.- Uma moça loira apareceu na sala sorrindo maliciosamente para mim.


– Ah, claro. Edward, esta é Tânia, filha de velhos amigos nossos.- Renée nos apresentou.- Tânia, este é Edward, nosso convidado.


– Então, senhor Edward, me acompanhe. Lhe mostrarei tudo.- Sorriu largamente.


– Com licença.- Disse Isabella, se retirando.


Tânia me mostrou a grande casa dos Swan, e pelos olhares que ela lançava, a casa não era a única coisa que ela queria mostrar. Estávamos num corredor, e eu a prensei na parede, apenas para roçar meus lábios nos dela, e depois a soltei seguindo até a sala novamente, onde Isabella estava sentada, lendo um livro.


– Eu preciso partir. Foi um prazer conhecê-lo, senhor Cullen.- Tânia sorriu maliciosamente e piscou para mim.- Foi bom revê-la Isabella..- Sorriu para a moça ainda sentada, lendo.


– Igualmente, Tânia.- Parou de ler, para levá-la até a porta. Quando Tânia saiu, ela voltou para o sofá, e continuou a leitura.


– É um imenso prazer conhecê-la, Isabella.- Me aproximei sorrindo torto. Mesmo com ninguém no cômodo, ela não teve a reação que eu esperava.


– É uma pena, que eu não possa dizer mesmo..- Fechou o livro para me olhar pela primeira vez.


– Por que eu tenho a impressão de que a senhorita não gosta de mim?- Lhe perguntei com uma expressão confusa.


– Oh, não!- Se levantou, e eu sorri.- Não é impressão sua.


– Com licença.- Renée bateu na porta, sorrindo.- O jantar está pronto.


– Claro. Obrigado Sra. Swan.- Me direcionei à porta.


– Isabella?- Olhou para a filha.- Não irá jantar conosco?


– Irei, mamãe. Me dê 5 minutos, por favor..- Pediu, e Renée assentiu indo para a cozinha. Eu a segui e quando chegamos na sala de jantar, Charlie pediu para que eu me sentasse.


– Onde está Isabella?- Charlie perguntou.


– Se preparando para o jantar, imagino. Deve estar nervosa com a presença do Sr. Edward.- Renée respondeu sorrindo carinhosamente.


Isabella entrou na sala e jantar e como sua mãe lhe pediu, se sentou numa cadeira que de frente para a minha.


– Então, Edward. Onde o senhor estava antes de vir até Londres?- Renée perguntou depois de um tempo.


– Em Paris.- Respondi.


– Os vestidos são lindos.- Isabella comentou.- Está ficando tarde. Boa noite à todos.- Se levantou.


– Querida, poderia levar o Sr. Cullen até o quarto dele?- Renée perguntou à ela, que apenas assentiu e esperou que eu me levantasse.


– Boa noite Sr. e Sra. Swan.- Fui até Isabella e andei ao seu lado até a escadaria, e depois por um largo corredor.


– Seu quarto.- Apontou para a porta.


– Obrigado Srta.- Beijei sua mão.- Tenha uma excelente noite.


– Obrigada. Boa noite.- Puxou sua mão e seguiu pelo corredor.


Eu poderia correr até ela, e beijá-la. Mas, ela não era esse tipo de moça. Ela contaria ao pai..

Precisava saber sobre ela, e porque ela não se interessou por mim. Já teria alguém? Provavelmente não.. Ela é muito distante.

Corri pelo corredor, e consegui avistá-la olhando por uma janela, a chuva que caía.


– Quer companhia, Srta. Isabella?- Perguntei calmamente.


– Conhece alguma, que seja boa?- Perguntou.


– Talvez, eu possa servir.- Fiquei longe dela.- Afinal, não devemos julgar um livro pela capa.


– Não o julguei pela capa, mas pelo seu olhar.- Continuou olhando a chuva.- Quando dizem que os olhos são as janelas da alma, não estão mentindo.


– E consegue ver a minha alma?- Lhe perguntei, e ela olhou.- Posso tentar ler seus olhos?


– E irá conseguir ler? Não estará ocupado demais, pensando em si mesmo?- Perguntou. Ignorei o comentário e olhei em seus olhos.


– Você é uma bela moça. Olhos lindos, e esperançosos..- Sorri torto.


– Obrigada por descrever minhas características físicas, Sr. Cullen. Mas eu já tenho um espelho que me mostra tudo isso.- Estreitou os olhos.- É um homem ganancioso. Não tem ninguém para amar, então ama a si mesmo. E seu rosto sempre expressa ansiedade.- Falou.


– Você também expressa ansiedade. Anseia sua liberdade.- Falei a fazendo olhar a chuva novamente.


– Eu não sou uma prisioneira. Posso passear pela cidade..


– Não digo, esse tipo de liberdade.- A interrompi.- Quer ser completamente livre, para tomar suas decisões, escolher alguém para amar, agir sem que alguém lhe peça.


– Você é um bom leitor.- Falou simplesmente.


– Gostaria de ler mais, saber a sua história.. Lhe entender.- Me aproximei, sem ficar perto dela.


– Não precisa ler, para entender..- Olhou para mim.- Só precisa perguntar a alguém que já tenha lido.


– E quem leu?- Perguntei ansioso.


– ...Ninguém.- Sorriu e entrou em seu quarto.


Ela estava me divertindo. Não via a hora de tê-la em minha cama, totalmente entregue a mim, tocar meus lábios nos dela, para depois explorar todo o seu corpo.

Voltei para o meu quarto e fui até o banheiro tomar um banho. Assim que terminei, fui ate minha mala, e pus uma roupa para dormir. Me deitei, tentando dormir, mas foi em vão.. Eu não conseguia parar de pensar na falta de interesse de Isabella. Em como ela me rejeitava calma e tranqüilamente.

O que ela quis dizer com: “..Ninguém”? Nem mesmo os pais dela, a conheciam direito?


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Digam tá? Um G beijox