Vida De Herói escrita por Palas Atena


Capítulo 5
Visita


Notas iniciais do capítulo

Ai esta mais um capitulo. Espero q gostem.



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Pov Ártemis





  Eu já sabia o que
fazer com o Wally, ele ia pagar caro.



- Wally, você podia me acompanhar ate a sala de treinamento. –
disse ao entrar na sala e ele estava deitado no sofá, adivinha fazendo o que?
Quem disse comendo acertou.



- Por que você quer minha companhia, vai me matar ou algo
parecido? – ele estava visivelmente desconfiado.



- Não precisa ficar com medo já me acalmei e ate te perdoei
por hoje só quero sua companhia. – fiz minha cara inocente mais convincente.



- Ta legal. – falou confiante, tão bonitinho e tão tolinho.
Assim que entramos na sala de treinamento o empurrei ate a parede do fundo onde
tem umas barras de ferro para treinamento.



- Você me perdoou mesmo? – ele ainda estava desconfiado, mas
eu sabia como domá-lo e como sabia.



- Claro que perdoei, estou aqui e assim. – disse sussurrando
em seu ouvido com as mãos em seu peito o arranhado sobre a camiseta fina, ele
suspirou eu amava quando fazia isso, fazia com que me sentisse com poder sobre
ele.



- Então ta linda. – encostei meus lábios aos dele para distraí-lo,
ele rapidamente retribui com entusiasmo assim que senti sua língua meu corpo
estremeceu de êxtase ficava com tanta raiva de mim por saber que ele causava
essa reação em mim. Ele tentou me agarra pela cintura, mas antes que ele
pudesse fazer isso peguei uma algema no meu bolso e prendi seu braço na barra e
fiz o mesmo com outro braço. – o que você vai fazer comigo? – perguntou desgrudando
nossas bocas.



- Não se deve acreditar em tudo Wally, agora você fica ai
pensando nisso. – eu me virei para sair.



- Ártemis, não faz isso, eu sei que você gosta de mim e eu
também gosto de você. – eu tremi sabia que era verdade, mas o medo tomou conta
de mim e sai correndo da sala de treinamento.





Pov Helena



   Eu tinha tomado minha
decisão não estava nem um pouco feliz com ela, porém não iria voltar atrás de
maneira alguma, e minha decisão era ir ate a penitenciaria. No meio do caminho
percebi que estava sendo seguida, Robin é 
claro ele estava mais envolvido e empolgado do que eu na minha relação
com os meus pais.



- Não precisa se esconder Robin, você pode me acompanhar e solitário
andar pelas ruas sozinha. – falei em um tom alto e natural.



- É evidente seu parentesco com Batman. – ele disse em seu tom
brincalhão de costume, as vezes eu me perguntava como ele conseguia te humor
sendo apadrinhado por aquele ice man.



- Pelo amor de Deus, cale a droga dessa boca. – disse ríspida,
mas com um sorriso aquele moleque me deixava alegre apesar de sua inconveniência.



- Como quiser. – continuamos andando, as vezes ele fazia algum
comentário inteligente e divertido como de costume ate chegarmos a minha prova
de fogo.



- Agora é comigo, obrigada pela companhia. – dei um passo a
frente ficando de cara no portão.



- Tem certeza posso entrar com você não estou como Robin. –
ele segurou meu braço de um jeito protetor.



- Tenho total certeza Dick, isso eu tenho que fazer sozinha. –
respirei fundo e entrei, assim que meus pés tocaram o interior da penitenciaria
senti todo meu corpo tremeu de medo, ou melhor, de pavor.



- Posso te ajudar senhorita? – me perguntou um homem que devia
ter uns 28 com o uniforme da policia.



- Sim, esta no horário de visitas, não esta? – questionei visivelmente
nervosa e agitada.



- Sim é sim, veio visitar alguém? – disse novamente com
simpatia.



- Sim, eu vim visitar... –fiz uma pausa para que eu tivesse
coragem para ouvir o que iria sair da minha própria boca.



- Veio visitar? – ele me incentivou a continuar.



- Selina Kyle. – disse por fim.



- Me acompanhe. – eu o segui ate uma sala pequena onde só tinha
uma mesa e três cadeiras. – pode se sentar vou trazê-la ate aqui.



- Obrigada. – ele saiu da sala, e não demorou nem 10 minutos,
mas parecia que tinha durado uns 10 anos, ele abriu a porta trazendo ela ao seu lado.



  Quando ela entrou na sala seus olhos se
arregalaram, eu não conseguia me mexer.



- Oi, Selina, eu sou sua filha. – eu usei a voz mais fria do
meu inventario e tinha uma poker face impecável, já ela tinha os olhos
esbugalhados e um sorriso muito estranho.



- Helena. – ela disse em um fio de voz e veio ate mim e me
abraçou, pude sentir o calor de seus braços, uma parte de mim queria empurrá-la,
acusá-la e corre dali o mais depressa possível, porém outra parte mais forte e
mais enérgica dizia para retribuir o abraço e fazer todas as perguntas que eu
tentava ocultar de mim própria todos esses anos, mas o que eu fiz foi ficar imóvel
ao seu toque caloroso e confortável.



- Você lembra de mim? – finalmente tomei coragem para falar.



- Claro que lembro seus olhos são os mesmo de quando você
nasceu esse olhar corajoso e puro, você não faz ideia de como senti sua falta
de como sofri sem você perto de mim, como me achou? – ela ainda tinha as mãos
em meu braço.



- Sentiu minha falta? Eu pensei que me quisesse longe. – não conseguia
filtra minhas palavras nem minhas emoções, estava desarmada.



- É lógico que senti sua falta minha princesa, eu só te deixei
naquela família, porque eu não podia cuidar de você depois que vieram atrás de
mim, seu pai quis que eu te desse para adoção, pois ele disse que não podia
cuidar de você e eu muito menos. – então eu estava certíssima ele nunca me
quis.



- Suspeitei disso, mas você poderia ter arrumado uma família melhor,
não podia? – falei em um tom acusador.



- Como assim?! Eles não cuidaram bem de você eles te
maltrataram? – era real sua revolta, mas não me comoveu nem um pouco.



- Não eles não cuidaram bem de mim, quando eu tinha 4 anos me
jogaram pra adoção, resumindo eu sofri um bocado achei um cara muito legal que
me treino me deu um sobrenome ele foi morto eu o vinguei e hoje, bem isso é confidencial,
mas finalmente parece que achei meu lugar. – agora minha poker face estava de
volta com força total.



- Nossa eu nunca imaginei que isso poderia acontecer, me
desculpa. – vi sua face se retorce de dor e de raiva seus olhos estavam
transbordando de lágrimas desviei meu olhar dela, para não encará-la.



- Mas aconteceu, e de verdade não sei o que vim fazer aqui. –
me soltei de seus braços.



- Eu te amo Helena, sempre amei, só fiz o que fiz para tentar
te proteger, mas vejo que falhei. – seu rosto se inundou de lágrimas e seus
soluções eram altos e dolorosos, eu podia ser durona, mas isso, qual foi? Eu
tenho coração.



- Eu posso tentar me aproxima. – falei a abraçando.



- Eu estarei aqui. – ela me agarrou forte.



- Acabou o tempo. – disse o policial.



- Eu volto, prometo. – me afastei dela e sai, eu não esperava
que fosse assim, mas me sentia muito bem pelo resultado da conversa.



- Você ta bem? – escutei Dick atrás de mim assim que sai da
penitenciaria.



- Melhor do que pensava, e não precisava ter me esperado. –
sorri amigável.



- Claro que precisava. – ele também sorriu.



- Você é um irmão que eu nunca tive Dick. - o abracei



- Você também Hele, você também. – me abraçou forte, pela
primeira vez na vida parecia que eu tinha uma família.


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Notas finais do capítulo

Esse capitulo foi mais uma ponte para o proximo, o proximo tera mais acontecimentos legais como, conciliação, briga, ciume. Esperem pelo proximo capitulo. ;)
Comentario? *-*



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