Sasuke POV’s


Disse à minha mãe que já estava inda para minha avó. Dei um beijo e um enorme abraço nela, pois não sabia se seria o último.
Coloquei minhas coisas no carro, e fui para o banco do motorista. Antes de dar a partida, coloco para tocar, num volume médio, a música So Far Away do Avenged Sevenfold. Liguei o carro e comecei meu destino até a floresta, onde havia uma mansão abandonada.
Quando cheguei à mansão já era de noite. Desliguei a música e fiquei observando a mansão do lado de fora. Desliguei meu caro e fui em direção à mansão. Abri a enorme porta, e quando entrei, percebi que não havia luz alguma, então resolvi voltar ao carro, pois sabia que lá havia uma lanterna. Peguei-a e voltei correndo pra mansão.
Liguei a lanterna e logo comecei a andar, e me deparo com um enorme buraco no chão. “O que será que houve aqui?” pensei comigo mesmo. Andei mais um pouco e avistei algo no chão. Fui até o objeto e peguei-o. Ao ver o que era me surpreendi.

- A câmera de Itachi! – Me senti estranho, como se algo estivesse perto de mim naquele momento. Ouvi um barulho, e me virei pra trás. Levei um enorme susto. Vi um rosto, e automaticamente dei um grito, apertando acidentalmente, o botão da câmera fotográfica. O flash da câmera iluminou todo o local e por algum motivo, aquele rosto se contorceu e sumiu vindo na direção da câmera.


Hitana POV’s


Não acredito que papai não me deixou ir procurá-lo. Mas quem disse que irei obedecê-lo? Imagina... saber que seu primo, quase um irmão, pode não estar bem, e não fazer nada... Até parece!
Antes de sair, deixei um recado em cima da mesa da sala, peguei uma lanterna e desci as escadas. Notei que não havia ninguém por perto, aproveitei o momento e saí de casa. Entrei no carro e dei a partida.
Chegando à mansão, estranhei... havia um carro do lado de fora. Mas resolvi ignorar. Preparei-me mentalmente, peguei minha lanterna e saí do carro. Notei que já havia anoitecido. Fui em direção à mansão e abri as portas.
Quando fechei as portas liguei minha lanterna. Andei um pouco e vi um enorme buraco no chão. Passei um pouco longe do mesmo. Notei que havia uma porta no meu lado esquerdo. Iluminei um pouco mais o cômodo que eu estava e não vi mais nada, só um monte de móveis quebrados.
Petrifiquei quando ouvi passos atrás daquela porta. Não sei como arranjei coragem de abrir a porta. “Kami-sama, me ajude” pensei comigo adentrando um corredor. Não havia nada lá, só teia de aranha. Andei um pouco e vi uma pessoa passando no fim do corredor, parecia ser um senhor de idade. Continuei o corredor e dei um pequeno grito, me assustei com meu reflexo. Havia um grande espelho no fundo do corredor, e duas portas, uma de cada lado. Decidi ir para o lado que o senhor saiu. Fui em direção à porta, tentei abri-la, mas estava trancada. Não tive escolha, a não ser ir para a outra porta. Quando passei em frente ao espelho, olhei para o corredor de onde eu havia vindo e me senti observada. Iluminei-o, mas não havia nada lá. Olhei pro espelho e vi um rosto no teto do corredor, estava perto de mim. Virei e o rosto de uma mulher. Dei um grito alto e saí correndo em direção a porta. Sorte que estava aberta. Adentrei e fechei a porta atrás de mim.
Ouvi passos correndo e me afastei da porta. Mas o rosto apareceu novamente. Corri pelo local até encontrar a parede. Virei-me para o rosto, e dei um grito alto, achava que iria morrer, mas houve uma luz branca que iluminou todo o local, e de repente, o rosto se contorceu e foi para algum lugar. Notei que ao meu lado havia uma escada. Ouvi passos descendo a mesma e fechei os olhos.

- Você está bem? – Uma voz grossa me perguntou. Terminou de descer as escadas. Notei que era um garoto da minha idade. Cabelos pretos, e olhos igualmente pretos, com sua pele um pouco pálida.
- S-sim, obrigada. – Agradeci.