Dark Angel escrita por GuessBecuseIreallyDontWillTell


Capítulo 1
Capítulo 1




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1° Parte: A luz da escuridão, e a garota que reencarnava.

Beauty Of The Dark

The beauty of the dark is the beauty of you

I dream of dreaming dreams of you but nightmares always block the view

I can't sleep

The beauty of silence is the noise of no words

The ugly things I do for beauty

If you could see what's real in me then maybe beauty wouldn't be so cruel

Where is the light in your deep dark room?

A shock of white could save you from your shadow

Why is the dark behind the moon?

Out of reach until the light is shattered

The beauty of the dark

The beauty of the dark is the beauty of you

Where is the light in your deep dark room?

A shock of white could save you from your shadow

Why is the dark behind the moon?

Out of reach until the light is shattered

A Beleza da Escuridão

A beleza da escuridão é a sua beleza

Eu sonhei um sonho de sonhos seus mas pesadelos

sempre bloqueiam a vista Eu não consigo dormir

A beleza do silêncio é o barulho da falta de palavras

Quando tudo que eu escuto por aqui é quando você entra pela porta essa noite

Onde está a luz em seu profundo quarto escuro?

Um choque de branco pode salvar você da sua sombra

Porque o escuro está entre a lua?

Fora de alcance até que a luz é quebrada

As coisas feias eu faço pela beleza

Se você pudesse ver o que está realmente em mim então talvez beleza não fosse tão cruel

Onde está a luz em seu profundo quarto escuro?

Um choque de branco pode salvar você da sua sombra

Porque o escuro está entre a lua?

Fora de alcance até que a luz é quebrada

A beleza da escuridão

A beleza da escuridão é a beleza em você

Onde está a luz em seu profundo quarto escuro?

Um choque de branco pode salvar você da sua sombra

Porque o escuro está entre a lua?

{...}

De; Mads Langer

Era uma vez...

Uma história, que continha

A luz da escuridão...

E a garota que reencarnava...

Mas, esta história...

Não possui um final.

Todos acreditam...

Que eles ainda estão entre nós.

Prólogo: 3 palavras.

Parecia um dia normal na vida de Liz ( ou Elisa, como você preferir chamá-la, mas seu nome era Elisabeth). Por que era um... Mas, ela não tinha idéia do quanto estes dias se tornariam raros... Liz está cansada, o que já era esperado depois de ficar acordada até tarde lendo Ladrões de Elite, de Ally Carter, aqueles livros realmente prendiam a atenção dela! E ter levantado cedo. Eram 8horas no táxi a caminho para o aeroporto do Rio.

Elisa era simplesmente normal, chata e nada interessante. Mas, ela não era igual a ninguém, ela era quieta, mas observadora. Era meio distraída, mas inteligente. Era o tipo de garota meiga que adora ler, assim como adora a si mesma do jeito que é. Não era insegura ou meio retardada que nem uma NERD, ela tinha amigas e não era nem um pouco manipulada pelas populares, ou seja, não se deixava magoar pelo que as pessoas diziam, faziam, davam risada ou caçoavam ela... Ela adorava fazer com que as metidinhas do colégio sentissem que elas são superiores quando falavam mal dela, pois na realidade isso era só uma ilusão... E a superior era ela.

Mas, apesar de tudo, naquele dia ela se sentia estranha, como se estivesse em perigo ou algo do tipo...

Talvez, seja apenas o sono, ou não.

Antes de embarcar no avião para Las Vegas, Nevada, passou no banheiro estranhamente vazio.  Tomou remédio de enjoou e tentou convencer a si mesma de que não iria vomitar na frente de seus amigos no avião. E foi ali... Onde aconteceu pela primeira vez.

Ela se sente desconfortável em um vestido que mal a deixava respirar, ela estava no que parecia um grande salão, aquilo era lindo... Realmente maravilhoso, no fundo do salão, há um olhar.

Um olhar que perfura todos os dançarinos no meio daquele salão até... Chegar a Elisa.

Ela o percebe e devolve um sorriso para a face dona daquele olhar azul.

  O que foi aquilo?? Pensava ela, uma lembrança? Não, aquilo parecia muito clichê e romântico para o mundo atual. Decidiu ignorar aquilo. Sem fôlego, depois daquele hiato, ajeitou seu não muito longo cabelo preto, encaracolado e sempre bagunçado, ajeitou sua roupa e se foi do Rio a Las Vegas.

Liz estava atordoada por causa do efeito de sono do remédio, seus lindos olhos verdes se encontravam em estado pós-estadia-em-avião. Chegou no hotel, e graças a Deus ficou como companheiras de quarto as suas melhores amigas desde sempre. O hotel tinha cheiro de livro velho, e parecia um mausoléu, este em Vegas?IMPRESIONANTE! O hotel se chamava Diferente, como dizia no folheto, por causa de ser o único que não é cheio de luzes ou chamativo. Quando chegaram, o quarto de Liz não estava pronto, conseqüentemente ela ficou sentada na poltrona, simplesmente MORRENDO de tédio.

É quando ela ouve.

A porta se bate atrás de uma moça que acabara de entrar no hotel, mais uma estrangeira? Não, aquela tinha cara de americana. Seu olhar era violeta. Violeta... Olhos daquela cor? Ela realmente chamava muita atenção, afinal todos se viraram para olhar para ela. Ela usava uma calça jeans e uma blusa preta coladinha contornando sua fina cintura, era de sentir inveja. Mas, alguma coisa naquele olhar violeta incomodava Liz... Eles não eram aterrorizantes, meigos ou estranhos. Pior, eram familiares.

Elisa não conseguiu tirar os olhos daqueles outros familiares, a moça sentou-se na poltrona que ficava a mais ou menos 3 metros de Liz, ignorando todos os olhares... Menos um.

Ela virou sua cabeça até então olhando para o lado fazendo com eu seu olhar se encontrasse com o da garota a sua frente...

Inesperadamente, ela sorriu para Liz, e sem soltar som algum, apenas moveu os lábios formando 3 palavras.

Antes que Elisa pudesse responder ou ao menos processar aquilo tudo, o homem que estava atrás o balcão na recepção a chamou pelo nome de Porcelana Geheimnisse.

 Liz, ainda tentando entender o que tinha acontecido e entender as três palavras, pegou o elevador, para o refeitório, com uma figura de uma roupa despojada, o qual ela nem prestou atenção... Não me pergunte como!Afinal, o cara realmente chamava atenção... Se isso fosse um filme, ele seria o tipo de cara que faria as garotas gritarem no cine... Mesmo não estando sem camisa: Fato.

Ela sentou-se na mesa com suas amigas, que estavam falando o quanto aquele ser que tinha cara de estrangeiro, era quente, e Liz mal tinha notado que ele era seu parceiro de elevador.

-U-A-U que gato aquele cara estranho, com roupa que grita: Eu não sou maneiro? Em Liz??- Disse Carol quando ela se sentou a mesa. – E isso é uma pergunta retórica. Caramba, prestar atenção as aulas de português ajuda! Perai eu to parecendo...

Mariana que estava assistindo a TV no celular e havia escutado, levantou a cabeça deu uma boa olhada no estranho, franziu o cenho e disse:

- Houve boatos sobre ele, eu escutei...-Interrompendo Carol- Digamos que sem querer a diretora Alyson conversar com as monitoras sobre a família Geheimnisse, uma família alemã, que estranhamente, tipo, mora aqui no hotel... E que dizem que os Geheimnisse são amaldiçoados por terem feito um pacto com o demônio ou algo do tipo... E este cara, parece que é o filho mais novo o Alarick, que esta na nossa classe de intercâmbio. E aquela moça estranha... Porcelana é a prima de Alarick.- E então, Mari estranhamente lança um olhar desafiador para Liz, não apenas um olhar brincando, um olhar sério.

-Ele é meu! - interrompeu Mands ou Amanda como você queira chamá-la...

E logo em seguida...

- Claro querida!! Pode ficar com a enciclopédia de Las Vegas!!Você vai adorar esta história!- disse a professora Maisy de história. A professora estava falando sobre aquele livro enquanto elas não prestavam atenção, até que Amanda a interrompeu falando alto demais e fazendo a professora se enganar. Acho que no fundo a professora o fez de propósito.

Apesar de a professora estar realmente errada sobre o que Amanda disse, fato engraçado, Liz se sentia macabramente estranha...

Elas subiram para o quarto que estava pronto, e a garota que se sentia estranha, era a mesma garota que não conseguia tirar da cabeça as seguintes palavras:

 “Lembra de min?”

Capitúlo1: Cantadas

Todas no quarto estavam dormindo, menos Liz, algo naquele lugar a incomodava. Ela  ouviu sussurros naquele aparentemente, antigo hotel, as paredes não eram muito aprova de som.

Ela decidiu ir ver o que era. Colocou a blusa que estava mais perto dela, porém aquela era fina demais para aquele frio inesperado. Tudo estava tremendamente escuro, ela descia as escadas, com a luz da tela do celular, torcendo para que a bateria, que estava no final, não acabasse...

Seus passos eram lentos e calculados... Os sussurros iam ficando mais altos, e seu coração mais rápido. A o chegar ao fim da escada, fez de se ter a intenção de colocar o ouvido na porta de onde vinha o barulho, foi quando inesperadamente ela se abre. A porta se abre revelando que não há ninguém atrás dela.

Ela ouve passos, ela corre até a biblioteca, seus passos ecoam, mesmo ela tendo o cuidado de tirar os sapatos , isso a deixou com ainda mais frio...

Enfim chegou a biblioteca, que parecia estar adormecida. A biblioteca cheirava a mofo, aparentemente não tinha ninguém além dela naquele lugar, mas, no final, nada é o que parece. FATO.

- Procurando algum livro?Srt. ... – Perguntou uma voz atrás dela com um leve sotaque britânico, a fazendo pular se susto.

-Halo, Srt. Elisabeth Halo.

- Eu recomendaria... Esta arrepiada... –Interrompeu – Coloque minha blusa.- Disse ele ao mesmo tempo em que se aproximava e tirava a blusa colocando-a no ombro dela.

Enquanto ele coloca sua blusa nos delicados ombros de Liz, seus olhos se encontram, Liz sente uma ligação com aqueles lindos olhos azuis, ele já era lindo, mas ali naquela meia-luz da biblioteca, seus traços delicados se acentuavam ainda mais, com braços musculosos, camiseta polo, cabelo preto curto, covinhas... Ele era o cara mais lindo que Liz já tinha visto, lindo e cavalheiro ele parecia perfeito.

- Eu sei que meu primo é gato, mas é melhor fechar a boca para não entra mosquito.

Disse uma figura que foi chamada de Porcelana mais cedo, ela estava sentada, encostada em uma das estantes, lendo. Ao ouvir o que ela disse verificou se sua boca estava fechada, estava.Chegou a conclusão que dizia estar muito na cara, seus pensamentos sobre o lindinho a sua frente.

- Perdoe-me a fala constrangedora de minha prima. Elisabeth não éh?? – Liz fez que sim com a cabeça.- Esta é Porcelana. – Completou apontando para a garota sentada no chão.

- Tudo Bem... Me chamem de Liz.- Diz Elisabeth – E eu poderia saber o nome do lindo cavalheiro dono da blusa posta gentilmente em meu ombro? – Disse ela em um tom antiquado, arqueando uma sombrancelha e nos lábios um sorriso meigo e delicado. Fletando-o

- Alarick, disposto a fazer tudo pela linda dama à frente- Disse ele com um sorriso que tirou o fôlego de Liz, devolvendo o flete.

- Que nojo! – E Porcelana saiu rapidamente daquele lugar. Ouviu-se o barulho de algo caindo e ele diz:

- Eu tenho que ir atrás dela... – E ele se vai.

Elisa tentou ir atrás dele, mas quando abriu a porta da biblioteca, mais uma vez não encontrou nada, aquilo ficava cada vez mais estranho, ela pensava. Subiu as escadas com cuidado, e voltou para a cama. Ela dormiu profundamente durante um tempo, mas depois algo a acorda.

Apenas segue sua intuição até a biblioteca novamente. Ela apenas anda, algo a estava importunando para não ir até lá, mas ela não ouviu esta outra parte da intuição. Chegou à biblioteca sem saber o que fora fazer ali.

Ela ouvia sussurros, eles não estavam aumentando então Liz sabia que não havia ninguém vindo, mas alguém perto. A esta altura, sua fonte de luz estava ficando cada vez mais fraca... E seu batimento cardíaco mais forte. De repente ela ouve um barulho que a faz pular de susto!Novamente...

 Ela vira, e é apenas uma porta rangendo! Ufah!Elisa suspira de alívio.

Apressou-se para ir embora quando percebeu que os sussurros vinham de uma das estantes encostadas na parede, ao mesmo tempo parecia que seu coração era uma bateria barulhenta. Lembra-se daquele ditado: A curiosidade matou o gato? Pois é, acho que Liz não conhecia esta história...

Mais alerta do que nunca, ela se aproximou da estante, colocou o ouvido nos livros, Ainda não conseguia ouvir, pressionou mais o ouvido ali, e mais...

Até que de repente a estante se afastou e ela caiu de boca no chão, levantou-se lentamente, gemendo amargamente de dor, seus olhos ainda não estavam acostumados com o escuro, aos poucos a imagem a sua frente estava ficando clara, mais clara do que ela queria... A sua frente uma garota morta no chão, ensangüentada, com o tal de Alarick ao seu lado, com a mão pousada na barriga da pobre moça no chão e foi quando ele falou: Não!Erguendo uma das mãos, como se quisesse impedi-la de algo, sua mão estava ensangüentada, uma gota de sangue escorre e cai no chão...

Como algo tão assustador poderia ser algo, ou melhor, alguém, tão lindo como aquele cara de anjo... Na escuridão medonha? Liz estava macabramente sem medo. Ok, talvez um pouquinho, mas estava em estado de choque para perceber. “ A luz da profunda escuridão” pensou ela, assustada com seus pensamentos inapropriados para aquela cena.Ele não era a luz, mas o Demônio.

Tudo fica escuro de repente... Liz não consegue, ao menos, abrir a boca...

Elisabeth! Gritou Carol para Liz, Quando ela acordou assustada e ofegante... Estranho. Para ela tudo aquilo fora real demais para ser apenas um sonho. Ela pediu desculpas a Ká, se trocou e esperou que todas descessem para tomar café. Foi até o banheiro e mais uma vez, tentou se convencer, mas desta vez, de que não estava loca. Afinal, a garota nos braços dele, era ela.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Comentem e me ajudem com criticas construtivas!



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