Laila

Eu saio a fim de esfriar a cabeça. Fiquei muito feliz por ele ter ficado com raiva de Alexander, ele realmente foi um babaca. Depois disso nunca mais vi ele. Só sei que aquele foi o pior dia da minha vida. Estava passando por uns vagões e de repente paro em um onde há duas garotas. Não pode ser verdade. São as mesmas garotas que esbarrei no dia do baile. A menina de cabelos negros com uma camiseta escrita: “Eu amo machados” e estava com a mesma pulseira do panic!At the disco. A outra estava lendo um livro chamado jogos vorazes ou algo do tipo. Quando escuto a “menina do machado” gritar:

- Você não está me escutando! Eu acho que eu me dedico mais a essa missão que você! Precisamos encontrar seu namorado e voltar pro acampamento! Para de ler um minuto e me escuta Carol!

Espera... Missão? Acampamento? Elas deviam ser semideusas! Preciso ajudá-las. A menina que estava lendo que ao parece seu nome é Carol responde:

- Estamos há 2 semanas procurando ele e não o achamos! Você não acha que devíamos voltar pro acampamento? Gosto muito dele mas estamos arriscando nossas vidas!

Concerteza elas são semideusas. Preciso ajudá-las. A menina do machado diz:

- Eu não posso deixar meu irmão pra trás! Se quiser voltar que volte sozinha! Eu vou continuar procurando ele até o fim do mundo se precisar! Olha, ele deve estar aqui no Brasil, No cassino lótus pra ser mais exata. Ele desapareceu há 3 meses precisamos achá-lo. Nem saber que é um semideus ele sabe!

Decido entrar no vagão para ajudá-las. Elas concerteza precisam da minha ajuda! E eu vou ajudá-las. Entro e elas levam um susto.

- Para trás senão arranco sua cabeça! – Disse a menina do machado com o machado na mão pronta pra me matar.

- Calma olha desculpa mas escutei sua conversa e também sou semideusa. Eu posso ajudá-las a encontrar seu irmão e seu namorado. Eu sou Laila, filha de Apolo.

- Eu sou Mariana, filha de ares – Agora entendo por que ela ama machados.

- Sou Ana Carolina, filha de Hécate

- Olha estou junto com meus amigos em uma missão para salvar Percy Jackson filho de poseidon.

- Ah, sei quem é esse ai. O herói namorado de Annabeth. Ele desafiou minha Irma, Clarisse – Disse mariana ainda não confiando em mim e apontando o machado para o meu pescoço

- Tudo bem estamos indo para o Rio e ao que parece vocês também. Quero ajudá-las só preciso convencer meus amigos.

- Tudo bem, vá até eles e diga nossa missão. Depois você nos diz se vai conosco ou não.

Escuto o plano delas com atenção e decido ir falar com Annabeth, Felipe, Gale, Sam e James. Explico a eles o que aconteceu.

- E Então quem vai comigo? Não sei, mas sinto que essa missão é... Importante. Preciso ajudar Mariana e Carol.

- Bom desculpa Laila eu não posso deixar Percy na mão. – Disse Annabeth e eu já esperava que ela não deixaria de salvar seu namorado.

- Bom eu também não posso ir com você, desculpe. – Disse Samantha num tom bastante sarcástico então sei que ela não queria ir

- Desculpa Laila, preciso proteger eles – Disse Felipe num tom bastante triste, deuses será que ninguém entendia? Eu precisava ir e ia sozinha se precisasse.

- Laila, Eu também não vou poder ir – disse James num tom triste e fiquei triste por ele não se juntar a mim – me desculpe, mas preciso encontrar meu irmão.

- Eu vou com você Laila – disse Gale.

- Mas Gale, precisamos encontrar Percy e... – Disse Sam

- Eu sei Sam, olha preciso ajudar Laila mas se acontecer algo comigo quero que saiba que eu te amo. Sempre te amei. – Ele a puxa e lhe dá um beijo depois a encara nos olhos – Adeus minha pequena.

- Gale, eu também te amo! Sempre vou te amar! E nada vai acontecer à você! Boa sorte na sua missão. Boa sorte a você também Laila.

- Obrigada Sam, boa sorte pra vocês também. James posso falar com você?

Eu o puxo para um canto a fim de conversarmos a sós.

- James, eu te entendo e não sei por que mas algo me diz que devo ir nessa missão. Me desculpe por não te ajudar a encontrar seu irmão. Eu vou sentir muitas saudades sua e tome cuidado. Encontro vocês por aí. Te mando uma mensagem de íris para você me dar sua localização. Preciso ir, já chegamos ao nosso destino.

- Laila, eu não a culpo. Faça o que seu coração mandar. Só quero que tome cuidado e quero que saiba que gosto muito de você.

Ele me beija. Ele não devia ter feito isso. Assim me sinto mais culpada em deixá-lo partir na sua missão e me faz parecer boba com esse desejo de encontrar alguém que nem conheço.

- Só quero que saiba que eu te amo – digo em disparada sem ao menos pensar. Acho que não devia ter dito isso. É cedo demais.

- Eu também te amo. Tome cuidado e evite monstros – Isso devia ser uma piada por que evitar monstros é a coisa mais difícil de evitar. 

- Tchau, James.

Eu saio e decido não olhar pra trás e me arrepender já que deixei James pra trás. Chegando lá fora Mariana e Carol já estão me esperando

- Até que enfim! Achei que fosse mofar aqui fora. Cadê seus amigos? Ninguém veio? – Disse mari ainda com um machado na mão o que me assustava um pouco.

- Apenas Gale poderá vir, o resto vai continuar atrás de Percy.

- Bom e cadê ele? – Disse Carol parecendo um pouco impaciente

- Whow! Quem é aquele gato vindo ali? – Diz Carol

- Esse é meu amigo Gale. Ele vai conosco na missão. Só um aviso: Ele já tem namorada e ela não é lá um amor de pessoa.

- Que desperdício, já se prendeu tão cedo! – disse Carol

- Bom mas você também já tem namorado Carol – eu digo

- Sim, detalhes, apenas detalhes

- Oi meninas! Sou o Gale amigo da Laila e então vocês podem me explicar a missão?

- Oi delicia, quer dizer Gale. Claro Mari explica pra ele

- Bom já estamos procurando meu irmão há 2 semanas e temos um palpite que ele está no cassino lótus que está aqui no Rio de Janeiro. Se não o encontrarmos vamos voltar pro acampamento e avisar a Quiron. Claro, depois que ajudarmos a encontrar Percy.  

- Tudo bem então vamos!

- Espera vocês devem saber que ao entrar no cassino vamos ficar com vontade de ficar lá pra sempre então devemos nos concentrar para não sermos enfeitiçados pela magia.

- Tudo bem, vamos caçar uns monstros!

Andamos por vários bairros, passamos por algumas benevolentes e decido que devemos pegar um táxi. Pegamos o táxi e o motorista era num tanto quanto estranho. Ele apenas nos levou como se queria que fôssemos para o cassino. Definitivamente ele era algum ser mitológico já que não aceitou nossos dólares e tivemos que pagar 6 dracmas.

- Foi só eu que percebi ou aquele cara acabou de pedir dracmas?  - eu perguntei

- Exato! Isso realmente foi muito, muito estranho – disse Mariana

- Ah gente relaxa! Estamos num cassino! Olha só isso gente! – disse Carol

- Gente, Carol tem razão isso é incrível! 

Gale disse prestes a entrar quando Mari o impediu e nos avisou:

- Gente, devemos nos concentrar na missão por que ao entrar lá vamos querer ficar mais e mais e quando percebermos já se passou décadas. É muito importante que fiquemos atentos a missão está bem?

- Tá bom já podemos entrar? – pergunta Carol totalmente ansiosa

- Podemos mas lembrem-se: foco! – Mariana disse

- Já que devemos ficar atentos vou fazer um encantamento contra a magia do cassino – disse Carol

Ela nos pinta com uma espécie de “pincel mágico” ou algo assim com um símbolo estranho em nossos braços. Ela diz que isso nos manterá em foco com a missão mas se nos deixarmos levar pela magia do cassino ela será mais forte e ficaremos presos lá para sempre. Então é isso. Foco. Precisamos encontrar o namorado da Carol.

- Bem, como é ele? Alguma de vocês tem uma foto dele para que eu possa vê-lo ou podem descrevê-lo pra mim? – Eu perguntei já que não fazia idéia de como ele era então era meio impossível de achá-lo. Gale concordou já que ele também não o conhecia.

- Eu não tenho foto dele aqui... - disse Carol – Você tem Mari?

- Não... Qualquer coisa ele tem cabelos loiros, olhos azuis, alto, digamos do tipo, atlético e seu nome é Alexander.

Alexander. Ta aí um nome do qual não tenho boas recordações. Realmente não tenho. Sabe mas esse Alexander da época do meu colégio tinha cabelos pretos então o nome é apenas uma semelhança. Não há no que me preocupar. Entramos no cassino e ele era realmente fascinante. Já me sentia tentada a ficar nele. Decidi me concentrar na missão. Foco. Andei por bastante tempo no cassino. Quando avisto alguém no que me parece um simulador de montanha russa. Era ele eu acho. Tinha cabelos loiros, olhos azuis e digamos que um belo porte físico. Ele estava saindo da montanha russa. Vou até ele.

- Alexander? É você?

- Sou sim, como me conhece?

- Sou amiga da sua irmã e da sua namorada. Elas estão loucas a sua procura. Você está aqui há 2 meses.

- O que? Está ficando louca? Estou aqui por apenas algumas horas. Com licença que preciso ir a uma festa agora

- Não Alexander! – seguro seu braço – Você precisa me escutar, faz parte da magia desse lugar. Isso só o faz querer ficar mais e mais sem realmente ter noção de quanto tempo você ficou. Precisamos sair daqui vamos!

Eu o puxo pelo braço enquanto ele protesta por que estamos saindo da “diversão”.

- Pronto daqui a alguns segundos você vai voltar ao normal

 Espero um tempo e ele começa a falar como se tivesse saído do “transe”

- Espera... Que dia é hoje?

- Hoje é dia 23 de novembro de 2011

- Impossível! Eu vi pra cá dia 16 de setembro!! Pareciam horas...

- Sim eu sei. Faz parte da magia do cassino. Você não percebe os dias, meses, as vezes até séculos se passarem. Você quer ficar pra sempre.

- Exatamente o que houve! Então onde estão minha Irmã e minha namorada?

Tinha me esquecido deles. Precisava achá-los mas como? Isso aqui é enorme!

- Eu vou lá procurá-las. Fica aqui.

- Não, eu preciso te ajudar você pode acabar ficando presa lá que nem eu! – Ele disse me segurando pelos braços. Ele me parecia familiar. Não consigo me lembrar de onde o conheço...

- Alexandre, calma. Eu estou protegida pela magia da sua irmã – mostrei o símbolo em meu braço pra ele – Eu posso entrar lá sem me afetar pela magia. Preciso só manter o foco da missão se eu me distrair... Você já sabe.

- Tudo bem então eu fico aqui te esperando – ele disse com um olhar angustiado nos olhos – Sinto que te conheço de algum lugar... – Engraçado, também sentia que o conhecia. Algo em seus olhos me fazia lembrar-me de... Não. Isso era impossível. Ele não era loiro e nem atlético. Fazia tanto tempo... Preciso me concentrar na missão depois eu penso nisso. Entro no cassino novamente. Preciso me concentrar. Procuro por meus amigos no pequeno bar que há por ali. Nada. Penso em Gale e em como ele gosta de lutar. Lutar, monstros... É claro! Ele deve estar na parte de vídeo games. Vou até lá e como esperado lá está ele. Ele está jogando um jogo no que parecia ser Mortal Kombat ou algo do gênero. Chego até ele e digo:

- Gale precisamos ir embora daqui! Você foi enfeitiçado pela magia do cassino. Precisamos ir anda!

Começo a puxá-lo enquanto ele reclama:

- Ei! Eu tava alcançando meu recorde! Aonde vamos? Vamos a alguma festa? Adoro festas!

Eu o puxo para fora do cassino e peço para Alexander explicar o que aconteceu e não o deixar entrar. Procuro por Mariana. Ela é filha de ares. Filhas de ares adoram lutas, mas ela é diferente. Ela não é tão má e briguenta quanto Clarisse. Ela ama machados. Será que tem algum jogo de machados por aqui? Para minha sorte tinha um jogo chamado “arremesso de machados” e havia uma grande multidão. Lá estava ela enquanto todos gritavam pra ela arremessar o machado no alvo. Ela parecia feliz mais precisava tirá-la desse lugar. Isso era tão tentador. Já estava ficando cansada de resistir a essa magia.

- Mariana! Vamos ali numa festa! Tá tendo um concurso de machados vamos lá!

- Claro, agora mesmo!

Levo ela pro lado de fora enquanto ela falava sobre como machados são ótimos para cortar cabeças a distancia e a levo para fora do cassino enquanto ela começa a protestar. Alexander a abraça e ela diz o quanto sentiu sua falta. Eu estou a ponto de desmaiar. Não aguento a magia do cassino é muito forte.

- Você esta bem? – pergunta Gale

- Estou preciso voltar até lá e achar Carol

- Eu vou com você – Disse Mariana

- Não Mari fique aqui com seu irmão e com Gale. Você pode acabar ficando presa novamente lá dentro e eu não posso permitir isso e...

- Mas você está a ponto de desmaiar! – disse Alexander – Eu vou com você!

- Não você não está protegido pela magia e vocês dois também não olhem para seus braços – eles olham e não há símbolo algum e o meu está enfraquecendo – Preciso encontrar Carol se eu não voltar em 15 minutos vocês voltem para o acampamento e peçam ajuda a Quíron – Eles tentaram protestar, mas eu disse – Apenas façam isso e estarão seguros.