O mundo (quase) perfeito de Allen escrita por Anna Aniki


Capítulo 1
Cap. 1- Sonhando o primeiro pesadelo


Notas iniciais do capítulo

Opa, lá vai! Minha primeira fanfci de D.Gray e primeira fanfic Universo Alternativo! VAMOS LÁ!
SE NÃO GOSTAR, PROBLEMA SEEUUUUUUUU!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/183704/chapter/1

-Mãe, estou com medo...- o garotinho se encostou mais perto da mãe. Não se podia ver o rosto dela, mas se via os longos e lisos cabelos prateados, cabelos estranhamente lindos. O garotinho, sentado no colo da mãe, estava se agarrando na sua blusa branca.

O garotinho olhava para a mãe, olhava para a porta semiaberta e escondeu seu rosto antes de poder ver quem era. Tinha cabelo castanho claro, algumas mechas prateadas.

-Calma, calma... Foi só o vento- Respondeu a mãe ao filho. Aquela voz, tão calma, tão linda, cheia de amor. E todo o amor direcionado para o filho.

A mãe tampou os ouvidos do menino mas ela mesma continuou ouvindo. Assoprou a vela ao seu lado, a única coisa que deixara o pequeno quarto com luz. Mesmo com a vela apagada, o quarto ficava claro. A grande janela acima da mulher deixava entrar toda a luz da lua, que estava pendurada lá fora no céu. Parecia que a lua estava com ciúmes do cabelo daquela linda mulher.

Pois nada deste mundo poderia imitar aquela cor linda prateada dos longos cabelos lisos dela.

-E se ele vier, nos pegar? Que nem pegou o papai e a maninha?- Perguntou o garoto. Não segurou e deixou várias lágrimas caírem, rolando pelo seu lindo e pequeno rosto. Lágrimas grandes e grossas, que brilharam á luz da lua.

-Não chora...- A mãe sussurrou... E, calma e devagar, ela começou a cantar...

- She sits in her corner, singing herself to sleep … Wrapped in all of the promises, That no one seems to keep…- De repente, a mãe parou. Olhou para a porta, e arregalou os olhos. Agora, o rosto belo e calmo estava cheio de medo e pavor.

O garoto também, tirando o rosto da blusa da mãe, olhou para a porta. Aqueles olhos azuis-cinzas conhecemos tão bem de um certo anime chamado “D.Gray-Man”

E antes, de perceber, uma explosão e um corpo á frente de Allen Walker.

-UAH!- Allen acordou, de repente, assustado. Olhou em volta:

Via as paredes brancas, a janela fechada. A escrivaninha abaixo da janela, as cartas de baralho espalhado pelo quarto, um pequeno cofre e a cama, onde o Allen estava, agora, sentado.

-Ah... foi só... um sonho... yokata...- Allen murmurou. Passou a mão na testa, estava muito suado.

Aquele sonho de novo? Pensou ele. Parece com alguma lembrança minha, mas não consigo entendê-la muito bem.

Descidiu levantar de vez. Tomou banho, trocou de roupa. Uma camisa cinza com capuz, calça jeans escura e All star preto, a sua camisa tinha a argola em formato de V.

Devagar ele desceu as escadas, olhou para a sala: Ninguém. Silêncio. Nenhuma mulher. Nenhum sinal de Cross. PERIGO.

Como poderia explicar? Cross poderia ser seu padrasto, mas nunca se casou com sua mãe. Cross poderia ser parente, mas ele era tão diferente da sua família que seria impossível. Ele poderia ser chamado de “responsável”, mas ele maltrata Allen tanto que parece ser mais como “escravizador”.

-Mas o que é isso?- Allen pegou o pequeno bilhete pendurado na geladeira.

Na verdade, não era um bilhete. Era uma carta malfeita pelo seu “escravizador”. E de repente Allen congelou: Era uma carta de instruções. E de despedida.

Juntando toda sua coragem, Allen leu em voz alta:

Não tão querido pupilo estúpido, idiota, sem vergonha que só me traz trabalho.

– nossa, belo jeito de começar uma carta- Murmurou Allen e continuou a carta:

Escrevo essa carta porque tenho preguiça de te acordar e ouvir a sua voz.

- Como eu me sinto bem-vindo...- Allen sacudiu a cabeça e continuou:

Depois de tanto tempo passando comigo, eu decidi que seria o melhor para mim (e você, mas quem liga?), já que está com 15 anos, saber a verdadeira razão da morte dos seus pais.

-Morte dos meus...- Allen congelou. Já fazia tanto tempo, não se lembrava mais deles. Allen, depois de alguns minutos em transe decidiu ler o resto da carta. Estava curioso demais para deixar de ler o resto.

Se estiver lendo essa carta (que, como não é burro, está fazendo) tem que ter percebido que eu não estou presente em casa. Isso porque eu me fui. Sinceramente? (Fugi com uma mulher depois de te sedado ontem á noite com aquela Coca-Cola que eu te dei, aliás, nem acredito que tomou tudo, seu burro) Eu quero te dar uma chance. Eu poderia te contar tudo sobre o que houve naquele dia, mas você é inteligente o suficiente para seguir a lista que eu preparei para você. Mas antes de lê-la, vá tomar café seu magrelo desgraçado e arrume sua mala, que eu vendi o apartamento e você tem que sair daí ás 14h30min.

ALIÁS, DEPOIS DE TOMAR CAFÉ VÁ PROCURAR A LISTA! NÃO SABE ONDE ESTÁ?! (Problema seu)  O TIMCANPY SABE! A LISTA ESTÁ COM ELE!

FUI. ATÉ NUNCA, PUPILO IDIOTA.

CROSS MARIAN”

-14h30min... Já são 12h00min... Vou fazer o que? Melhor arrumar a minha mochila e depois tomar café...- Allen dobrou a carta e guardou no bolso. Foi no seu quarto, pegou a mochila e guardou o que tinha: As cartas de baralho, uma camisa branca, calça jeans preta e allstar branca. Desceu para tomar café e encontrou o seu “guia”: Timcanpy. Aquela bolinha dourada mecânica... Não sabia muito sobre ele, mas pelo menos sabia que era um golem.

-Então, Tim, onde está a lista?- Allen abriu a geladeira em busca em algo que um garoto de 15 anos poderia comer: Vinho. NÃO. Saquê. NÃO. Cerveja. Não. Remédio contra ressaca. Não. Espera, remédio contra...?! Ah, esquece. Allen finalmente localizou, no fundo da geladeira, atrás de latas e garrafas vazias e cheias, alguns ovos e pedaços de Bacon. Pelo menos, um pedaço de bacon estava com aparência boa e dois ovos não estavam podres. Para Allen, mesmo que seja muito pouco, ele iria aguentar por algumas horas.

Depois de comer e arrumar um pouco (mas pouco mesmo) o apartamento, ele se sentou no seu quarto segurando Timcanpy, suspirou e pegou a lista que Marian AMARROU no Timcanpy, mas o mesmo nem ligava, pois quando estava “liberado” da lista, voou e pousou na cabeça do albino.

Mas ele não abriu a carta. Hesitou. Primeiro passou a mão na cicatriz no seu rosto. Aquela cicatriz era tão diferente, tanto que ele nem se lembra o que houve. O que se lembrava era de uma maldição, uma explosão, e a última coisa de que tinha CERTEZA de ter ouvido foi o nome do seu pai: Mana.

-MANA! Por favor! Salve Allen!- gritou a mãe, correndo em direção do pai, entregando ilhe o filho, antes de desmaiar, mas o homem, de cabelo castanho escuro e ondulado, pegou a esposa e tentou leva-la para um lugar seguro.

Allen sacudiu a cabeça. O que realmente eram essas lembranças?!

-Vamos ver... aqui está escrito apenas “Pegue dinheiro e vá até Londres” ............ Mas nos estamos em Londres................ continuando, “E caso não tenha percebido, estamos em Londres”- Nesse instante o Allen capotou com toda força.

Com olhar de que nada piorar, ele vê que pode:

- “Quero que ande pelas ruas desta cidade porque quero que encontre uma mulher conhecida como ‘Chomesuke’, ela é a minha filha”, O MESTRE TEM UMA FILHA?!- gritou Allen desesperado.

-Hum, acabou o bilhete... Chomesuke, não? Será que dá para encontra-la nessa cidade grande tão rápido?- Allen pegou sua mochila e quando abriu a porta para sair da casa, um casal estava á sua frente.

Eles se olharam.

-UM LADRÃO! Querido, ligue para a Políciaaa!- Gritou a mulher.

-Q... QUE?!- Allen passou pelo casal a pouco, era uma vantagem de ser baixo, e correu para fora. Demorou um pouco, mas achou um ônibus e foi em direção ao centro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então?! Gostaram?! Reviws?! Chocolate?! LÁMEN?! MACARRÃO?! PASTA?! Reviws?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O mundo (quase) perfeito de Allen" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.