Acordei em uma caverna. Não, eu acordei dentro de um sonho, já que meus pés não tocavam o chão da caverna. Olhei pro lado, e vi Lucas, Tyler, Logan e Taylor do meu lado, tão assustados quanto eu.
- Onde é que estamos? - perguntou Logan
- Eu não tenho a mínima ideia – eu disse
- Mas eu tenho – disse Lucas – é a caverna do meu sonho.
- Isso mesmo, mas vocês não estão aqui, é só outro sonho – disse uma voz de mulher, que dava muito medo. Pelo jeito, era voz que Lucas descreveu.
- Quem é você? - perguntou Tyler
- Não interessa, eu trouxe vocês aqui pra dar um recado.
- Que recado? - perguntou Taylor
- Estejam na Ponte Golden Gate o mais rápido possível
- Nós não vamos pra ponte nenhuma!! - disse Lucas
- Se é assim... Vou destruir o precioso acampamento de vocês. - disse a voz misteriosa. Todos nós trememos ao ouvir esses palavras, mesmo Taylor e Logan, que nem conheciam o acampamento, temiam por ele.
- tá legal, nós vamos pra ponte – disse Lucas. Nessa hora, a caverna começou a tremer e se desmanchar. O chão começou a rachar no meio, e nós caímos dentro.

Nós acordamos na portaria do condomínio da Taylor e do Logan.
- O que foi esse sonho? - perguntou Taylor
- Não foi sonho, ela estava falando sério – disse eu, me levantando
- Mas como é que a gente vai pra São Francisco? - perguntou Tyler – Alguém tem uma ideia?
- Eu tenho – eu disse, vasculhando minha bolsa – alguém aqui sabe dirigir?

A duas quadras dali, tinha um aluguel de carros, e nos fomos alugar um carro. Usamos todo o nosso dinheiro, algo me dizia que não precisaríamos dele pra voltarmos. Alugamos um Porshe amarelo (N/A: eu não posso sonhar??) e Tyler foi dirigindo até São Francisco.
Tyler dirigia, eu estava na frente com ele, Taylor estava numa ponta, Logan no meio e Lucas em outra, dormindo. Peguei a carteira de motorista do Tyler e dei uma pesquisada. Ela era original, seu sobrenome era Simpson, e ele tinha 16 anos. Me senti mal por não saber quase nada dele.
- Tyler Simpson? - disse eu
- É, esse é o meu sobrenome – disse ele, rindo
- Nossa, me senti uma amiga cruel agora
- Porque?
- Eu nem sabia seu sobrenome, nem quantos anos você tem...
- Não ligo pra isso.
- Ainda bem, senão eu estava perdida – eu disse, e nós rimos. Percebi que em momento nenhum ele tirava os olhos da estrada, e eu não sei se era porque ele tinha medo de bater o carro ou de olhar pra mim.
Nós saímos de LA as 10 horas, e chegamos ás 17h na ponte Golden Gate. Percebi que, quando chegava perto da entrada para a ponte, todos os carros faziam o retorno, nenhum mortal estava cruzando a entrada para a ponte e, quando entramos nela, não tinha uma alma viva. A ponte estava bloqueada para os mortais.
- Por que só a gente conseguiu passar pela entrada da ponte? – perguntou Tyler
- Porque aquela mulher não quer que nenhum mortal se machuque. - respondi, perplexa
- Quer dizer que... - Começou Lucas, mas ele parou de falar depois que alguma coisa, ou melhor, alguém caiu na ponte e por centímetros não acertou o carro. Nós saímos do carro e ele foi atirado da ponte pela coisa que caiu lá. A coisa já estava de pé e, quando a vi, entendi tudo.
Na nossa frente, estava a mulher sinistra que falou com a gente na caverna, que falou com Lucas em seus sonhos, o grande mal da profecia, aquele mal que nós teríamos que nos unir pra destruir...
Na nossa frente, estava um mostro que tinha um corpo de mulher da cintura pra cima, e da cintura pra baixo, tinha uma calda de serpente, ela era gigante, devia ter uns 7 metros. Na nossa frente, encontrava-se Equidna, a mãe de todos os monstros.