Sarabi escrita por Akiel


Capítulo 1
Prólogo




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Sarabi

Prólogo

Paz. Ele finalmente pode descansar em paz. De olhos fechados, deixando-se levar pela escuridão, ele sente o corpo flutuar calmamente, como se estivesse largado no ar. Mas a sensação de paz logo é interrompida e ele sente o corpo ser puxado para baixo, a pressão fazendo com que seja impossível respirar. Não demora e a inconsciência o domina, não deixando que ele perceba para onde é levado.


Os olhos arroxeados se abrem e miram o teto de um aposento comum, moderno. Estranhando o lugar e o som de chuva que ouve, ele se levanta, dando-se conta de estar em cima de uma cama. Ao virar o rosto, um susto. Ao seu lado, um jovem dorme calmamente. Um menino que se tornou um grande duelista e um valioso amigo. Yugi.


O faraó olha ao redor e para si mesmo, notando que voltou a ser um espectro conectado a Yugi e que o Enigma do Milênio se encontra na cômoda ao lado da cama do garoto. Um suspiro escapa pelos lábios do antigo soberano do Egito. O que estava acontecendo? Não era para ele estar ali!


Durante a mesma noite, no museu da cidade Dominó, uma menina observa a chuva que cai enquanto tamborila os dedos em cima de uma caixa de vidro. A jovem respira fundo e olha para o conteúdo da caixa, uma antiga coroa, que, há muito tempo, pertenceu a um grande faraó. Agora, a coroa é dela.


Ainda olhando o antigo objeto, a garota tira do bolso um baralho de Monstros de Duelo, colocando-o em cima do vidro. Lentamente, ela espalha as cartas, deixando-as viradas para baixo. Ela se afasta um pouco, encostando as costas no encosto da cadeira e olha para fora. Um forte relâmpago ilumina o céu noturno, acompanhado de um alto e forte trovão que a faz se lembrar de Obelisco, o Atormentador.


Voltando a se aproximar das cartas, a jovem vira duas delas. Uma se revela como sendo a do Mago Negro e a outra se revela como sendo uma carta rara, tão rara e especial quanto os três deuses egípcios. Aquela carta, assim como a coroa faziam parte de sua herança.


A jovem pega a carta rara e a analisa por algum tempo. A imagem desenhada, de uma jovem de longos cabelos vermelhos, vestindo um típico vestido egípcio e, no topo, o nome. A Rainha. A garota deixa a carta em cima da caixa de vidro e se levanta, se aproximando de uma das peças da nova exposição. Uma grande pedra gravada com várias imagens e hieróglifos. Ela pode lê-los, traduzi-los. E isso a frustra, pois ela sabe que aquele texto cita o grande faraó, mas não há nenhuma citação sobre ela.


A rainha.



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Notas finais do capítulo

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