Bárbara já estava no vôo, todos estranhavam suas roupas, pois não era comum. Porém ela não ligava muito pra isso, ela dera o melhor de si para conseguir fazer aquela roupa. A viagem iria demorar horas, então ela resolveu dormir. Enquanto dormia lhe veio um sonho estranho na cabeça, de que Vergil estava sentado ao lado dela no avião e estava conversando sobre algo muito importante, Báh acorda no susto, olhando para o lado e não vendo ninguém, apenas o pessoal da outra fileira do avião.

- no escritorio do Dante -
Lady: Então elas estavam aqui para ressucitar o Vergil... Por conta que o Pai de vocês, Dante, pediu?
Dante: Só sei sobre isso. E foi a Bárbara que me disse. Então temos de confiar.
Nero: É estranho pensar que elas só vieram aqui pra isso. Parece que tem algo mais.
Vergil do nada entra na conversa.
Vergil: -sério- Possivelmente alguma coisa haver com aquela pedra que a Bárbara carrega no corpo.
Dante: ... Você é um que está atrás daquela pedra!
Vergil: ... Prefiro ficar onde o papai mora do que aqui.
Nero: PAI! Cala a boca...
Lady olha e se surpreende.
Lady: Vergil! Você tem um filho!?
Vergil se cala e olha pra Nero e depois pra Lady.
Vergil: vê alguma semelhança?
Lady: ... Bom... Temperamento, o rosto, poderes... Jeito sarcastico de falar. Tem dúvidas ainda Vergil.
Vergil: Hmph... Até onde sabemos ele também tem o sangue de Sparda. E sabe controlar a Yamato, tão bem quanto eu.
Dante: ... Caso encerrado Vergil. Ele é seu filho, mesmo que não queira admitir. Você sabe que é verdade.
Vergil: Não enche Dante, ele poderia ser também seu filho.
Dante: ... Acha mesmo?
Nero: ... Vocês vão ficar discutindo ou vão fazer um exame de sangue?
Vergil: Fica quieto garoto.
Nero: Não estava me dirigindo a você "pai".
Vergil se aproxima de Nero e Dante
Vergil: Olha como fala comigo...
Nero: Olha você como fala...
Dante olha pra Lady
Dante: Dúvidas?
Lady: Isso já diz mais que um teste de DNA.
Vergil: Por que não se faz de "filhinho" educado e obediente e vai para sua casa?
Nero: Me obrigue "papai".
A discução fica a horas ali a fio e nada de Danna acordar. Quase que umas quatro horas depois Bárbara liga para o escritorio de Dante, avisando que tinha chegado a Rússia e que possivelmente iria embora na semana subseguinte. Enquanto isso Vergil e Nero continuavam discutindo.

- Rússia, 19hrs -
Báh: ... Vou me vingar desses tolos... -sai andando arfando em raiva, indo em direção a casa que morava antes.-
Ladrão 01: Ei moçinha - já colocando as mãos sobre a cintura de Báh-
Báh: ... Se não quiser morrer queimado no inferno... Melhor tirar as mãos...
Ladrão 02: O que tem dentro das malas? Dinheiro? -apontando uma faca contra o rosto de Báh-
Báh: Tem roupas, sapatos e armas.
Rápidamente Báh toma posição de luta, suas espadas aparecerem e ela retira apenas uma, desferindo golpes nos ladrões. Assim que termina, pega suas malas e continua seu caminho para a antiga casa.
Após algum tempo andando, certos máfiosos desfarçados aparecem que começam a preparar o as armas, Bárbara nota a mira a leaser refletindo no chão, solta as malas e se coloca a correr, tiros e som de carros começam.
Báh: Grr... Malditos, sabia que iriam vir atrás de mim!. -desviando dos tiros-
Bárbara corre em direção a uma floresta densa da qual ela conhecia de cor, pois treinara muitas vezes ali. Quando é pega numa explosão de surpresa, ela consegue escapar a tempo e usa a fumaça para despistar os máfiosos. Assim que toma distancia, se coloca a andar novamente em direção a casa que era muito próxima a floresta.
Báh: Finalmente em casa... -olhando atentamente-
A casa estava praticamente abandonada, ninguém queria morar ali, pois sabiam que era da herança de Bárbara, uma das assassinas mais procuradas na Rússia. Enquanto entrava Bárbara teve uma grande e possivelmente louca ideia, pegou um dos manequins de luta que ela usava e colocou uma roupa igual a que ela estava usando. Ela pegou uma katana, a segurou firme, com a outra mão segurou o cabelo no alto. Passou de cima para baixo a katana, cortando seu cabelo, ela abaixou as mãos, segurando firme o cabelo e a katana. Fez uma pequena reza e se levantou, vestindo um kimono de luta começou a preparar o manequim para levar a sede dos máfiosos e assim de uma ver por todas acabar com tudo aquilo.
Báh: Dessa vez, não irá sobrar um vivo... -amarra firme a fita do Kimono-
Ela coloca o cabelo que havia cortado sobre o manequim, usando mágia e algumas arte-manhas ela deixa o manequim com uma aparencia muito real e com o corpo frio de como se fosse realmente uma pessoa morta. Ela preparou o restos das coisas, foi para o antigo quarto pegou lentes de contato castanha e as colocou. Trocou de roupa, colocando uma que seria bem comum na sua pequena cidade e saiu pelos fundo da casa, levando consigo o manequim. Após algum tempo de caminhada ela chega a sede, se fazendo de desesperada.
???: Moço! Moço!! Por favor! Me ajude!!
Máfioso 01: O que houve, senhorita?
???: Encontrei está moça na floresta, parece que está morta... Ela parece muito com as assassinas mais procuradas aqui na cidade.
Máfioso 01: Hum. -pega o corpo- Vou levar lá pra dentro e fazer um check-up. Muito obrigado por trazer o corpo da assassina. Se me der licença.
O máfioso se dirige para dentro da sede, falando da novidade, Bárbara da as costas e sai andando séria. Esperando que chegue ao centro da sede, com um pequeno GPS instalado no manequim, ela saberia.
Após um tempo esperando o manequim finalmente chega ao centro, ela apenas aperta um botão e o lugar todo some numa explosão, partes de corpos voando para todos os lados, ela saiu andando do local como se fosse algo normal.
Báh: ... Dessa vez minha vingança foi completa. Me economizaram tempo... Irão queimar nas chamas do inferno.
Ela se colocou a caminhar de volta para o aeroporto, ela já tinha feito seu trabalho ali, não queria ficar mais um tempo ali. Pois se ficasse com certeza iriam descobrir que ela mudara a aparencia para poder fugir novamente do territorio russo. Assim foi feito, ela comprou outra passagem e voltou para a cidade onde Dante, Nero, Danna, Vergil, Lady e Trish estavam.

- Enquanto isso -
Nero e Lady sairam do escritorio, ficaram apenas Dante, Vergil e Danna no escritorio.
Dante: Você tem que ser sempre o teimoso não é Vergil
Vergil: ... Dante, calado.
Dante: -suspiro- Elas vieram pra te trazer de volta. Por que o papai pediu. Ele só quer o seu melhor.
Vergil: Dúvido que papai esteje realmente vivo Dante. Ele sumiu depois daquele dia.
Dante: ...
Fica um momento de silencio por todo o local, Danna finalmente acorda.
Danna: ... O que? Como vim parar aqui? Cadê minha on---...
Dante: Calma Danna. A Bárbara saiu para resolver umas coisas, ela falou que já volta.
Danna olha para Dante e Vergil. Encara Vergil com um olhar meio assassino.
Danna: Você...
Vergil: ...?
Danna: Você sente alguma coisa pela minha irmã...
Vergil olha pra ela com cara de interrogação.
Danna: ... Meu lado anjo diz que você sente algo pela minha irmã.
Vergil: Não diga besteiras. -sai andando, pega um livro e se coloca a ler-
Dante: hum? Meu irmão? Apaixonado? -cai no riso- Hoje vai cair uma tempestade das boas -continua rindo-
Vergil ainda sério não dá atenção para o que Dante diz, apenas fica lendo o livro.
Danna: ... Dante não é isso... Ele quer a pedra que minha irmã carrega... Ele vai fazer o que for possivel para pegar aquela pedra...
Dante para de rir pois Danna tinha acabado de estragar a piada.
Dante: -tosse- Então quer dizer que ele realmente quer a pedra. O que aquela pedra tem de especial afinal. A Bárbara nos chegou a explicar, porém sem minimos detalhes...
Danna: Bem... Até onde eu e ela sabemos, aquela pedra pode fazer tudo, ela foi forjada no 6º inferno e depositada com uma parte dos poderes de Lucifer.
Então quem a possui tem permissão de entrar e sair do inferno.
Dante: Então... A pedra tem uma parte dos poderes do pai de vocês. E apenas a Bárbara pode ir lá? Ou você também.
Danna: Eu uso uma simples replica, não tem o mesmo nivel de poder que a da minha irmã, neste colar - mostra o colar, com uma pedra muito semelhante a um rubi, porém seu brilho tem o tom de um crepúsculo-.
Dante: Realmente bela pedra, mas poderes nefastos.
A conversa continua, Vergil apenas abaixa o livro para ouvir sobre as informações da pedra. Bárbara já estava de volta em menos de uma semana, ela chegou mais cedo por conta que pegou um vôo adiantado. Ela pegou um táxi e foi para o escritório de Dante.
Já era tarde da noite quando ela chegou, apenas Vergil estava acordado. Bárbara abriu a porta que estava quase sempre destrancada e adentrou no local. Colocou suas malas perto do sofá e viu que a irmã estava já melhor e sem ferimentos.

Báh: ... Que bom que está melhor One-chan.
Vergil: ... Quem é você?...
Bárbara levanta a cabeça e vê Vergil segurando um livro, estava vestindo um pijama azul e com um roupão meio aberto.
Báh: ... Vejo que continua o mesmo Vergil... E pelo que notei não percebeu minha aura.
Vergil para e vê a enorme aura roxa que ficava a volta da garota.
Vergil: Então voltou da sua viagem a négocios... Matou quem precisava? Ou ainda falta alguém?...
Báh: Ainda falta uma pessoa...
Vergil: E quem seria essa pessoa, se posso saber...
Bárbara olha para Vergil com os olhos tomando a cor avermelhada.
Báh: Você... Preciso matar você ainda...
Vergil: Seu trabalho já foi cumprido, era me trazer de volta. Então não tem por que me matar.
Báh: Por um lado sim. Mas por outro eu preciso...
Vergil: Vamos fazer um trato... Se um dia tivermos de lutar pra valer...
Vergil se aproxima de Bárbara, segura firme o pulso dela e levanta, a forçando olhar pra ele diretamente nos olhos. Era a primeira vez que ela se notara corada.
Vergil: Você me leva de volta ao mundo dos Demonios e eu não tentarei mais pegar a sua pedra.
Báh: -ainda corada, porém séria- Feito.
Vergil solta o pulso de Bárbara e se afasta, voltando ao seu livro que chá. Bárbara segura o pulso e o massagea, vai em direção ao banheiro e se troca, colando uma roupa mais folgada, um kimono que usava normalmente para dormir. Voltou para a sala e viu que Vergil não se encontrava mais no local. Se deitou no colchão perto da irmã e se cobriu, fez um carinho sobre o rosto da irmã e dormiu.

Mal elas sabiam o que o inimigo que elas enfrentaram na Rússia estava prestes a voltar novamente. Ele precisava apenas da pedra da Bárbara.

- Laborátorio -
???: Finalmente... O poder da pedra voltou ao radar... Nossa pequena Cerberus voltou para a cidade, espero que ela não se importe se eu pegar a pedra dela... E sugar todo o poder que ela possui! E assim irei me tornar o segundo principe do 6º inferno! -riso maligno-
Guarda 01: Senhor... Quando vamos colocar o plano em prática?
???: Breve... A pedra tem que recolher mais poder... Até a próxima semana no ultimo crepúsculo... Ela tera toda a energia necessaria... E assim poderemos colocar o meu surpreendente plano em prova.

Bárbara e Danna estavam dormindo tranquilamente, na manhã seguinte, Dante avista as duas dormindo, prefere não acorda-las e vai tomar o café, pois tinha uma trabalho logo de manhã.