Perfect Promise Parte II escrita por Lucy


Capítulo 11
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

GENTE!! Tava com saudade de postar aqui D: mas deu aquele tiro de falta de criatividade em mim que fiquei vários dias com o word aberto e nada de aparecer uma inspiraçãozinha para escrever. Porém...... Apareceu aquela luz e finalmente concluí! ebaaaa! Então ó só gente! Queria agradecer imensamente a vocês pela paciência e por acompanharem a fanfic, e por compartilharem aqui a opinião de vocês e tal. Agradeço imensamente a você, e mil desculpas pela demora. Vocês são uns amores!
Mil beijos e abraços para vocês!
E uma boa leitura!



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-DIMITRI!!! Você já viu onde o Diego está? E de que ele está perto?! – Gritei. Definitivamente Dimitri queria, mas não tinha aquele dom de ser pai. Nem do afilhado sabia cuidar direito.

-Calma Rose! Já estou indo – Gritou ele correndo pela suíte. Voltou com Diego nos braços que brincava com o cinto da estaca. – Ele aprendeu a andar e agora ficou impossível. – Disse ele pegando o cinto das mãos de Diego que fez uma cara de choro, porém Dimitri fez uma cara de mal, que num instante Diego ficou quieto e esperneou para sair do colo. Dimitri o colocou no chão, e o mesmo correu e se jogou na cama, fazendo birra. Aproximei-me de Dimitri e beijei seus lábios. – Difícil esse garoto não é? – Perguntou ele e sorri abobalhada.

-Ele vai voltar para a mãe hoje, por isso está assim. Vai sentir nossa falta. – Falei abraçando sua cintura. – Está pronto Diego? – Pergunto virando-me para ele que está encarando a mim e a Dimitri com uma cara feia. – Ei, vamos lá tire essa carranca. Você vai ver sua mãe hoje – Falei ajoelhando-me ao lado da cama onde ele estava. Ele deu um sorrisinho fraco e revirei os olhos. – Pegue sua mochila e vamos lá, sei que você está morrendo de saudade dela – Assim que disse isso, ele saiu em disparada pelo quarto juntando suas coisas, e por fim estava ele preparado ao lado da porta, mochila nas costas.

Dimitri e eu agora estávamos na mesma vila da corte onde Abe e Janine morava, porém à algumas casas de distância. Meena tinha suas missões de guardiã, assim como nós, e como Dimitri e eu tínhamos sido escolhidos para ser seus padrinhos, ficávamos com ele enquanto ela viajava, e a função se revertia quando chegava nossa vez de partir com Lissa e Christian. Meena tinha chegado hoje de uma missão que durou mais de um mês. Lissa ficou tendo aulas na corte mesmo, por causa de uns problemas mal resolvidos na mesma, enquanto Dimitri foi com Christian para a Universidade, voltando apenas nos finais de semana. Longos tempos esses no qual ele ia. Mas felizmente a época de férias tinha chegado e ficaríamos na corte nos curtindo.

Caminhamos pela área atravessando a corte e indo até o prédio dos guardiões, Diego já estava quase correndo, se não fosse pela sua mão que eu segurava. Batemos na porta e quando Meena abriu só faltava cair ao chão. Dimitri riu pela alegria do afilhado.

-Ele estava mesmo com saudades dela. – Tínhamos entrado no quarto, mas ainda não sabíamos que função tínhamos ali. Meena estava completamente concentrada no filho e Diego vidrado na mãe – Olha só, nem lembra que a gente existe mais – Disse Dimitri com uma voz melosa, que beirava o ciúme. Dei um tapa no seu braço.

-Deixe de ser bobo, ele passou praticamente mais de um mês sem ver a mãe, está morto de saudades. – Falei, passando meu braço por sua cintura – Então, nós vamos indo. Vejo vocês por aí – Meena agradeceu imensamente e nos deu um abraço, Diego pulou em nós dois e deixamos  ser abraçados por seus pequenos bracinhos. Depois das despedidas, seguimos para o prédio principal da corte.

Pov Dimitri

-Então... Estava aqui pensando amor...

-Pensando em que? – Perguntou ela me olhando de forma curiosa. Estávamos em nosso quarto depois de um dia bastante cheio.

-Então, é que agora que o Diego está com a mãe dele e a Meena vai ficar por um tempo na corte, bem que poderíamos tirar umas folgas...

-Folgas? Sério isso Dimitri? E como ficariam Lissa e Christian? Não sei não, mas acho que seus tempos de deus dos guardiões estão bem para trás – Riu ela. Fiz uma careta para sua menção e continuei a falar.

-Acho que têm guardiões o suficiente para ficarem como temporários... E só será por um tempo Rose... Indeterminado claro. E esses últimos meses foram bastante conturbados para nós dois.

-Tempo indeterminado? Não sei, não... Precisamos falar com Lissa e Will.

-Não precisa, já falei com eles.

-Estão de conluio contra mim novamente? Já deveria estar acostumada, sempre sou a última, a saber, das coisas – Disse ela. Aproximei-me e a deitei na cama ficando por cima dela. Beijei seu colo e fui subindo as carícias até chegar a sua boca. Roubei-lhe um beijo demorado que foi retribuído com a mesma intensidade. Suas mãos eram hábeis e sua vontade era intensa. Rose começou a deslizar sua mão pela barra de minha camisa e a arrancou pela minha cabeça, deslizando sua mão pelo meu abdômen, pude escutar um gemido primitivo sair de sua boca. Meus lábios voltaram a focar em sua boca, dessa vez subindo até o lóbulo de sua orelha, o mordisquei e passei minha língua arrancando um arquejo pesado de sua boca. Suas mãos buscaram meu pescoço e encontrei sua boca novamente, enquanto seus dedos buscavam o fecho de minha calça.

-Ainda não – Disse afastando nossos lábios por centímetros. Ela gemeu frustrada. Os dedos parados no botão da minha calça. Beijei sua testa e saí de cima dela, buscando minha camisa que estava no chão. Ela se sentou na cama e tirou a camisa, seguida do sutiã, ficando seminua em minha frente. Fiquei encarando seu corpo escultural enquanto vestia a camisa, sem tirar os olhos do corpo parcialmente nu à minha frente. – Não faz isso comigo Rose... Vai se arrepender depois...

-Quero me arrepender agora. Vem cá – Disse ela uma voz melosa e puramente excitante. Seus dedos se movimentaram num sinal para que eu me aproximasse. Depois deslizaram pelo espaço entre seus seios, chegando ao fecho de sua calça. Ela não chegou a desabotoá-la, mas seus dedos penetraram sua calça, e acariciaram seu sexo. Fechei os olhos, tentando manter o controle. Ela iria ter um castigo por fazer isso comigo, por testar meu autocontrole, ela iria ver uma coisa. Quando abri os olhos, seu rosto demostrava puro deleite, seus dedos ainda estavam por debaixo da sua calça em um movimento frenético. – Não vai vir? – Gemeu ela, um sorriso brotava de seus lábios. Percorri seu corpo com os olhos e fiz u sinal negativo com a cabeça, já estava indo em direção a porta quando seus braços se fecharam em volta da minha cintura. – Faz tanto tempo que não tenho você Dimitri... E você me nega esse prazer, quando finalmente estamos sozinhos? Hum? – Ela virou meu corpo, e com certeza minha cara agora era de um fracassado. Onde estava toda aquela sua fama de guardião com autocontrole e estabilidade invencíveis Dimitri? Suas mãos deslizaram pela minha barriga por cima da camisa e desabotoaram com facilidade minha calça, descendo logo em seguida o zíper. – Você pode não querer, mas não é o que aqui embaixo está dando a entender.... – Disse ela segurando meu membro em suas mãos. E eu estava muito excitado, também com aquela mulher na minha frente, pedindo para ser minha, como não ficar? Eu queria ser forte e negá-la prazer, mas meus músculos não me obedeciam mais. Minha mente estava dominada pelo corpo praticamente nu em minha frente e não aguentei mais esperar. Meus dedos serpentearam entre seus cabelos castanhos e empurraram sua cabeça, para que sua boca finalmente entrasse em contato com meu membro. Sua língua circulava toda extensão, gemidos escapavam de minha boca, e meus membros estavam em constante espasmo.

-Rose para – Recobrei o controle que me restava e segurei-a pelos ombros, fazendo com que ficasse de frente para mim. Busquei sua boca, sugando-a avidamente e joguei seu corpo na cama. Voltei a me vestir e respirei fundo. Ela me olhava incrédula, sem acreditar na minha ação. Em passos rápidos fui até a porta e antes de abri-la olhei para minha mulher que continuava a me encarar com cara de bocó. – Vejo você depois, amor.

-Vá se foder Dimitri! – Gritou ela quando fechei a porta atrás de mim. Só me restou ficar rindo da sua situação, e ficar rindo do meu péssimo autocontrole. O que aquela mulher tinha feito com meu consciente? O que eu tinha me tornado? Onde estava aquele poderoso guardião que todos sempre falavam? É, ele realmente se foi quando fui resgatar essa garota, para trazê-la de volta a St. Vladimir. Agora estou eu, completamente submisso a ela. Ela sim, me faz perder o controle, e pela primeira vez, me fez ver do que eu precisava para ser completamente feliz.

Andei pelos corredores da corte até a sala onde Vasilisa estava. Dei três batidas na porta e esperei. Escutei um “entre” e entrei rapidamente. Vasilisa estava ao redor de vários livros, abaixo de seus olhos olheiras profundas e sua cara não negava o cansaço.

-Com licença rainha Vasilisa – Eu disse me aproximando.

-Ah Dimitri, por favor... Você e sua mania de me chamar de rainha e de Valisa. Já disse, para me chamar apenas de Lissa – Disse ela levantando o olhar e dando-me um sorriso cansado.

-Muito ocupada? – Perguntei já sabendo a resposta.

-Ah não, pode falar – Eu sabia. Sempre querendo ajudar – Só estou estudando um pouco. Conciliar reinado e faculdade não é uma coisa fácil.

-Então, eu queria avisar a você que falei com Rose já.

-Ótimo! E ela disse o que? Ficou preocupada como sempre, imagino. – Disse Lissa revirando os olhos.

-Ela ficou preocupada sim, mas pelo jeito aceitou. Disse que ia falar com você. Então está tudo certo não é?

-Podem ir tranquilos, quanto tempo for necessário. Rose e sua teimosia, mas ela precisa muito se desligar desse mundo Moroi e de Strigois. Já falei com Will e está tudo certo com os guardiões, então podem a qualquer momento. – Sorriu ela.

-Obrigada, mais uma vez Lissa. – Disse pegando suas mãos e beijando-a. Suas bochechas ficaram instantaneamente vermelhas.

-De nada Dimitri. Você sabe que faço de tudo para ver a Rose feliz. E sabe que a felicidade dela é está com você.

Agradeci mais uma vez  a Lissa, e saí em passos apressados para a vila. Estava escuro, provavelmente no meio da noite, dia Moroi. O movimento na corte era bastante notável, principalmente no centro onde tinham algumas lojas. Passei rapidamente por lá, passos longos, doido para chegar a casa logo e mandar Rose arrumar suas malas e partirmos, deixando para trás todo esse movimento da corte.

Quando entro o silêncio predomina todo o espaço. Subo as escadas em passos bastante silenciosos e quando abro a porta do quarto, encontro Rose esparramada na cama de qualquer jeito, com a roupa que a deixei quando saí mais cedo. Finalmente vencida completamente pelo cansaço. Então restava para eu arrumar as coisas. Fiz umas últimas ligações, ajustando o horário do voo e fazendo os últimos preparativos para onde iríamos nos hospedar. Tudo pronto para viagem, só faltava arrumar as malas. Fui em direção ao closet e vi que nada, ali seria necessário para viajarmos. Nenhumas das peças ali presentes ficariam confortáveis. Então coloquei só algumas necessárias, e o resto a gente teria de comprar depois. Meu corpo já estava implorando para descansar, então tirei a roupa e fui tomar um banho rápido. Juntei-me a Rose na cama, abraçando seu corpo que logo se aconchegou ao meu.

Pela manhã fui acordado pelos lábios de Rose, que distribuíam beijos pelo meu peito desnudo. Abri apenas um dos olhos e a encontrei me encarando.

-Bom dia, amor. Posso saber por que malas estão prontas? – Perguntou ela uma voz totalmente desconfiada.

-Quando se faz malas, é porque se vai viajar, estou correto? – Perguntei sorrindo e puxei seu corpo para o meu, deixando-a em cima de mim. – Agora quem vai manter o suspense sou eu Roza. Se possível irei até te vendar, e mandar que todos no nosso voo fiquem de bico calado,  não revelando nosso destino. – Ela fechou imediatamente a cara, não achando graça em nada que eu disse.

-Você só pode estar de brincadeira. Eu ainda não falei com Lissa, nem com minha mãe. Preciso falar com elas.

-Já disse a você que providenciei tudo, pare de ser tão paranoica. Lissa já providenciou todos os guardiões e estamos mais que preparados para ir. Você só precisa falar com Abe e Janine, apenas isso. E vamos sair daqui às 13h – Disse dando um beijo em seu rosto e tirando-a de cima de mim. Fui direto para o banheiro, não dando muita reação para ela me seguir e me bombardear com perguntas. Seria tudo uma grande surpresa.

(...)

A impaciência de Rose estava me deixando nos nervos. Sua cara séria e as expressões rudes. Estávamos decolando já faziam mais de quatro horas e nem um olhar ela deu para mim. Não estava gostando nada daquele segredo todo.

-Roza... Pensei que você ficaria feliz, de estarmos somente eu e você, longe toda aquela turbulência da corte. Apenas eu e você. – Falei aproximando-me de seu rosto. Beijei sua bochecha, meus dedos se posicionaram em seu queixo, virando seu rosto para mim. Encarei seus olhos castanhos. Aproximei nossos rostos, e nossos lábios estavam quase se juntando quando ela vira o rosto. Soltei um suspiro pesado – Ok. Eu estava já mudando de ideia, e iria te dizer para onde iríamos, mas você e sua cabeça dura – Disse virando-me para a janela, deixei a isca no ar. Minutos se passaram e a perna dela não parava de balançar

-Ok – Falou se aproximando de mim, e puxando meu rosto para si. Beijou-me com destreza e vontade, parecia que estava necessitada daquilo, assim como eu, também tinha me evitado o dia todo. Mas logo essa vontade toda, desapareceu e seus olhos estavam me encarando, um ar de cobrança em seu semblante. – Para onde vamos?

-Mas é muito interesseira mesmo... Só para você saber eu estava com os dedos cruzados quando falei aquilo – Disse rindo enquanto levantava a mão, com dedos cruzados para que ela pudesse ver que eu não estava mentindo. Sua face escureceu de repente, o que me causou muitas gargalhadas. – Estou brincando Roza... Você está muito séria ultimamente. – E era verdade. Nas últimas semanas Rose estava muito séria. Seu comportamento normal não era assim, a brincalhona na relação era ela. Apenas na noite passada que ela deu uma relaxada, mas não nada essas coisas.

-Eu não tenho me sentido muito bem. Não queria falar nada para não assustar você – Disse ela, voltando a me encarar.

-Por que não me disse Rose! Agora teremos que voltar para ver o que você tem – Disse pegando seu rosto em minhas mãos, e beijando sua testa.

-Não é nada demais. Devem ter sido o tanto de besteiras que nós comemos quando Diego estava lá. Não é nada demais. Lembra? Sou metade Moroi, sou quase invencível. – Disse ela sorrindo, e quebrando um pouco o gelo. Sua cabeça encostou-se a meu ombro e suas mãos procuraram as minhas, apertando-as. A palavra era essa: Quase. Quase invencível.

Rose acabou caindo no sono e permaneceu assim até chegarmos no aeroporto. Acordei-a e tive que apoiá-la ao sairmos do avião, pois ainda permanecia meio sonolenta.

-Tem certeza que está bem? – Perguntei pela milésima vez.

-Já disse que estou bem amor. Só sono, foi cansativa essa viajem. E por fim, onde estamos?  - Perguntou ela olhando ao redor do aeroporto, procurando alguma coisa para se guiar, mas acabou só encontrando alguma coisa quando estávamos quase saindo do aeroporto, com nossa mínima bagagem. – Ilhas Virgens? Uau Dimitri, não acredito que você me escondeu que viríamos para esse paraíso!

-Era uma surpresa. Desempenhei bem meu papel, não precisei usar vendas, nem subornar o pessoal no avião – Disse olhando-a com um olhar desafiador. Ela sorriu. Abracei-a pela cintura e fomos pegar um táxi. – Vamos passar a noite em um hotel e depois vamos para outro lugar.

-Outro lugar?

-Exatamente. Ou você acha que vamos passar um tempo indeterminado aqui num hotel? – Disse e ela me olhou com uma cara assustada.

-Você quer dizer... Uma casa?

-Você é esperta Roza...

-Você não existe mesmo – Disse ela apoiando sua cabeça em meu peito enquanto seguíamos para o hotel.

Ao chegarmos Rose foi logo tomar banho e quando acabou se jogou na cama. Tomei banho também e quando voltei seus olhos já estavam fechados e a respiração bastante calma. Ela dormiu muito rápido.

-Rose... – Sacudi levemente seu corpo, e seus olhos abriram rapidamente.

-Quê?  - Perguntou ela esfregando os olhos.

-Já está tão cansada assim? Nem vai dar para a gente dá um passei por aí? – Perguntei acariciando seus cabelos. – Tem certeza que você está bem? Tá com uma aparência tão cansada e fraca. A viagem nem foi tão cansativa assim, você dormiu boa parte do tempo – Eu disse sorrindo, enquanto ela dava um sorriso fraco.

-Fica aqui comigo. – Pediu ela. Tirei os sapatos e deitei ao seu lado. Seus braços passaram ao redor do meu pescoço abraçando-me. Nossos lábios se encontraram num beijo devastador mas logo ela se afastou. – Amanhã vamos passear bastante, prometo – Disse ela, se aconchegando ainda mais em meu peito e logo adormecendo. Acabei sucumbindo ao cansaço também.

Pela manhã acordei com algum barulho vindo do banheiro. Levantei ainda esfregando os olhos e encontrei Rose sentada no chão uma coloração meio esverdeada tomava seu rosto. Agachei-me ao seu lado levantando seu rosto.

-Sabia que você não estava bem. Vamos, vou te levar num hospital. – Disse ajudando-a a se levantar, mas ela negou minha ajuda e voltou a se sentar no chão.

-Não podemos ir simplesmente num hospital, não somos humanos.

-Então vamos voltar para a corte. Não vou deixar você assim – Disse encarando seu olhar de dúvida. Finalmente ela voltou para o quarto e pegou o celular, ligando para alguém. Só descobri quando ela começou a falar ao telefone com Janine, que possivelmente logo passou para Abe. Depois de alguns minutos ela desligou o telefone com uma cara mais saudável. – O que eles disseram?

-Abe disse que aqui em Tortola existem Morois e que tem uma pequena clínica. Ele me disse as coordenadas, pelo que ele disse não fica tão longe desse hotel.

Os momentos seguintes foram como um borrão em minha mente. Fomos a tal clínica que Abe disse e realmente lá funcionava uma clínica Moroi. Rose logo foi atendida e saiu com uma cara de pura surpresa, pegou-me pela mão e me levou para fora da clínica sem falar uma única palavra. Seguimos andando até o hotel onde ela finalmente virou para mim e falou alguma coisa.

-É impossível, eu sei, mas aconteceu uma coisa. Você não vai acreditar Dimitri – Disse ela, uma cara de desespero.

-Fala logo Rose! Você está com uma doença terminal é isso? Oh meu Deus!

-Não Dimitri! Olha pra mim – Disse ela pegando meu rosto entre suas mãos. Lágrimas já começavam a se formar em meus olhos, e nos dela já estavam caindo. – Você não tem nada em mente, que era impossível entre nós dois? Ainda estou tentando entender porque estou grávida.

Ah, o meu mundo parecia que tinha parado e somente as últimas palavra de Rose estavam se repetindo para que eu pudesse apreciá-las. “Ainda estou tentando entender porque estou grávida”.

-Dimitri, fala alguma coisa, por favor. Não fica assim todo parado – Disse ela me sacudindo. Peguei-a pela cintura e a deitei na cama, ficando por cima dela. Meu sorriso poderia esmagar o mundo e deformar minha cara. Beijei seu rosto, beijei sua boca, seu colo e finalmente sua barriga. Como aquilo era possível eu não sabia. Mas aconteceu e eu só podia ficar ainda mais feliz. As lágrimas estavam misturas com sorrisos, e gargalhadas que vinham de mim e de Rose. Nossos lábios se encontravam e sentíamos o gosto salgado das lágrimas que eram de alegria pura. A mulher que eu amava iria ter um filho meu.

-Eu te amo tanto Rose – Disse enquanto nossas roupas eram tiradas e nossos corpos não encontraram barreiras para se amar.

-Tanto quanto amo você. 


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