Never Too Late To Love escrita por Choi Mire


Capítulo 1
Cansados da solidão.




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Era uma manhã fria e silenciosa de um dia como qualquer outro. Em uma casa, deitada no sofá encontra-se uma mulher olhando pela janela as nuvens ficando escuras.

– Vai começar o inverno. - Disse a mulher soltando um suspiro, um suspiro de cansaço e tédio.

Ela levantou e andou pela casa, parou no corredor quando viu a foto de seu filho com os amigos. Seu filho, Ash Ketchum, saiu em uma jornada pokémon para realizar seus sonhos e o marido... Foi embora há alguns anos atrás. As lágrimas eram inevitáveis. Indo até o quarto ela se olha no espelho, olhando atentamente para alguma marca no seu rosto. Não se sentia tão velha, mas sabia que o tempo estava passando e que não ia parar. Vai até a cama para tentar relaxar, cama que agora ela achava grande de mais.

– Talvez, grande seja a minha solidão...So queria alguem para tirar essa tristeza de mim - Ela olha para uma casa ao fundo de sua janela, e de repente tem uma idéia.

– Bem, talvez seja hora de uma visita - Com isso, ela se levantou e começou a se arrumar, com esperança de que essa sensação ruim fosse embora.

– Mimey, vou sair um pouco, não faça o jantar, certo?

– Mimey, mimey - Respondeu o pokémon acenando para ela.

Não muito longe dali, um homem com aparência sonolenta olhava para o relógio, naquele seu tic e tac.

– Muk, eu já vi você, nem venha me agarrar.

– Muk, Muk, Muk - O pokémon saiu desapontado.

– Isso está ficando cansativo. – Suspirou o homem, passando a mão nos cabelos cinza. Ele olhou para os papeis em cima da mesa, não estava com a mínima vontade de trabalhar. Mas ele precisava, era a única coisa que tirava ele da solidão do mundo. E agora que seu assistente, Tracey, saiu de férias, as coisas desandaram um pouco.

– Eu não posso prender o coitado aqui, ele tem uma vida inteira pela frente, mas esse laboratório é tão horrível vazio desse jeito. Lembro quando aqui era um lugar cheio de vida.

Há 08 anos sua esposa morreu, ele lembrava como se fosse ontem, o filho nunca mais apareceu e o único que ainda tem contato é seu neto, Gary Carvalho, mas ele está ocupado demais em querer ser tornar um grande professor pokémon.

– Quem sabe não tenha alguém que me ajude... - Ele é interrompido pelo som da campainha. – Que inferno - Reclamou ele indo abrir a porta.

– Olá Sam! - diz a mulher com um lindo sorriso no rosto.

– Ah, o-olá Delia. – falou ele com vergonha, pois estava todo desarrumado. – Entre, por favor.

Delia parou no meio do caminho ao ver na sala do laboratório pilhas de papeis, roupas e coisas de pokémons por todo o lado.

– Meu Deus. - Ela pensou indignada, aquilo era tão diferente da casa arrumada e limpa dela.

– Se você tivesse avisado que vinha eu tinha arrumado isso aqui.

– Ah não, tudo bem.

– Sente-se aqui – diz Sam, colocando os livros no braço do sofá.

– Obrigada.

– Então, o que traz você aqui?

– Bem, eu estava desocupada e vim ver se estava precisando de algo.

– Hum, está tudo em ordem aqui.

Delia olhou pra ele com descrença. – Você ta de brincadeira né?

– Nem ta tão ruim assim – senta no sofá e derruba uns livros no chão. – Opa.

– Pelo visto eu vou ter que dar uma geral nesse lugar empoeirado.

– Olha Delia, realmente não precisa fazer isso, vai ficar tudo bem e... – É interrompido por ela

– Samuel Carvalho, este lugar está parecendo um campo de guerra, vou arrumar isso e não discuta comigo ta ouvindo?

Sam engoliu o seco, ele sabia que quando aquela mulher botava uma coisa na cabeça ninguém fazia ela mudar de idéia, igual ao filho.

– Ok, ok, mas eu vou te ajudar está bem?

– Certo, certo, vamos começar. - Delia diz com grande uma motivação.

– De onde essa mulher arruma esse entusiasmo todo pra fazer uma faxina? – Pensa ele indignado.

– Anda Sam, puxa aqui esse sofá.

– Ta bom...

Depois de horas fazendo uma faxina em todo o laboratório, Profesor Carvalho já estava pedindo arrego.

– Nunca mais faço isso na minha vida. - Disse Samuel se enterrando no sofá.

– Deixa de ser dramático, é só uma faxina.

– Só uma faxina pra você que ta acostumada.

– Que cara mais preguiçoso viu, sei não. Enfim, o que você vai jantar?

– Jantar? Ah, peço uma pizza e atum com ervilha e ta bom.

– PIZZA? Isso é comida de gente Samuel? – gritou Delia já ficando estressada.

– Vai começar...

– Eu vou fazer um jantar decente pra você. - Mexe na geladeira. – Só tem Tofu aqui?

– É o que eu sei fazer.

– Como você ainda ta vivo? - Falou Delia perplexa. – Hum, tem frango, acho que vou fazer uma omelete.

– Pedir pizza é tão pratico.

– Quieto Samuel.

– Sim senhora.

Minutinhos depois...

– Comida prontinha. - Falou Delia animada.

– Ta boa?

– Lógico, foi eu que fiz.

– Nem se acha né. - come um pedaço. – Hum, ta boa mesmo

– Então num disse, vamos comer.

Os dois jantam a deliciosa omelete de Delia e ficam conversando.


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