Albus Severus Potter escrita por CM Windsor


Capítulo 1
1. Eze Nassor Potter




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Eu estava no Beco Diagonal, com a minha família, fazendo as compras de incio de ano. Eu estava mais feliz do que nos outros anos, porque desta vez, eu ia para Hogwarts, e não, meu irmão, meu primo, minha prima ou o fulano. Desta vez eu estava indo.


Meu irmão James estava falando asneiras sobre Hogwarts, que claro que são mentiras, mas mesmo sendo, não pude evitar ficar com medo de cair na casa errada, ou de todos rirem de mim. Ou de fazer qualquer coisa errada. Papai diz que é tudo mentira, mas as coisas mudaram des de que ele esteve em Hogwarts, como vai saber se esta tudo do mesmo jeito? Como vai poder me dar conselhos se ele nem se lembra de como foi na sua época de escola?


Meu pai havia comprado uma coruja branca com algumas partes em cinza, mamãe me obrigou a chamar de Edwiges, segundo ela, era o nome da coruja do papai, que ficou com ele des dos onze anos, e morreu pouco antes da batalha em Hogwarts. Mas eu falei para o meu pai que queria algum outro animal, como um rato, um gato ou um sapo. Ele então me levou na “Loja de Animais do Mestre Lessoie”. Onde Mione comprou seu gato.


A loja por fora tinha paredes de pedra rustica, com uma estreita porta ao meio. E duas vitrines do lado esquerdo e direito. No centro, em cima da porta. Lia-se “Loja de Animais Fantásticos do Mestre Lessoie. Entramos e deixamos a mamãe, o James e a Lily esperando do lado de fora. A loja por dentro parecia ter Telhado em “V”, feito de madeira gasta. Supus que ela tivesse uns cem anos mais ou menos. As paredes eram de pedra rustica, com alguns quadros de animais, como cobras, ratos, sapos, cachorros e outros, ao centro havia varias prateleiras com animais em gaiolas por ordem alfabética. Por exemplo A: Antílope (versão de bolso). Aos fundos havia um balcão de madeira parecendo mais nova que a do teto, com um sininho para tocar. Atrás dele havia uma escada de biblioteca, que levava a um segundo andar panorâmico onde dava para ver a loja inteira, onde o Sr Lessoie estava encontrado lendo um grosso livro.


Papai puxou o sininho e ele tocou (N/a Avá) alertando o Mestre Lessoie que havia clientes, coisa que ele não devia ter há algum tempo. O homem era baixo e careca, devia ter um 67 anos e uma barriga volumosa. Usava uma gravada de seda vermelha com uma camisa listrada azul e branca. Ele também tremia, pálido, com um tom doentio, o suor projetando-lhe a testa; imaginei a ulcera se agitando sob o pneu em sua cintura.


– Olá, em que posso ajudar? - ele perguntou, sorrindo, revelando seus dentes amarelos, um pedaço de alface estava preso entre seus dentes de rato superiores. Isso me fez tremer de nojo.


– Eu gostaria de escolher um bichinho para meu filho. – Ele apontou para mim, senti minhas bochechas corarem, ele disse que eu queria um “bichinho” . Isso me faz parecer uma criancinha pequenininha de quatro anos com o papai querendo um coelhinho para dar cenouras.


– Oh, - ele pegou uma pequena caixinha de vidro onde uma cobra pouco maior que uma minhoca. Ela era bem vermelhinha. – Essa é uma Aliquam que vem do latim “Aliquin”. Que significa Transformadora. Essa cobra pode se transformar em todos os tipos de cobra des de uma simples Guaipebá até um gigante basilisco.


– Acho que ele não vai... – papai tentou dizer que não, mas foi cortado por mim.


– Eu quero! – respondi para o Sr Lessoie. Ele sorriu.


– Você quer embrulhar para presente? – Ele perguntou entredentes ainda sorrindo. Papai fez que não com a cabeça.


O Sr Lessoie, perguntou se o papai queria a caixa por vinte galeões a mais e ele disse que sim, ele entregou a caixa para o papai que não aguentou ver a cobra se mexer e me entregou. Nem parece que ele fala com cobras. Ou melhor, falava.


Mamãe estava sentada num banquinho conversando com Lily enquanto James brincava de lançar feitiços. Ele é tão infantil. Mamãe percebeu que já estávamos perto dela e quase teve um piripaque quando soube o que a gente tinha comprado.


– Uma Cobra! Vocês compraram uma cobra? - Ela começou a falar e falar e falar e falar. Foi assim as compras inteiras, quando chegamos em casa. Mamãe estava fazendo comparações entre cobras e cachorros pela terceira vez.


– Um Cachorro não nos pica e nos mata. Uma cobra faz isso. Um cachorro não é asqueroso e suja a casa inteira e... – ela foi interrompida.


– CHEGA MÃE! – James berrou. – Se ele comprou a cobra é porque ele foi com a cara dela e ele não vai devolver só porque você fica com esse seu falatório irritante! – Isso foi o bastante para fazer a mamãe sair resmungando.


Era incrivel a capacidade que o James tinha de fazer as pessoas calarem a boca só com uma frase, como um dia ele calou o papai, quando ele brigou com ele por ter quebrado o vaso. “Eu só quebrei isso pra chamar sua atenção já que ela é toda para a Lily!” O que era mentira, o papai calou a boca na hora.


– Que nome você vai dar a ela? – perguntou ele. Eu fitei a cobra, qual nome sera que ela ia gostar?


– Chuchuzinho! – respondeu a mamãe entrando na conversa. – Apelido: Chuchu. – ela riu. - Essa cobrinha vai adorar esse nome. – Fiz uma careta de dó da pobre cobra.


– Já sei! – disse James! – Cagão, Apelido: Cagado.


– Não! – respondemos eu, papai e mamãe juntos.


– Pode ser Joe – papai falou.


– A gente pode a chamar de Zebra! – sugeriu Lily. – Apelido: Zeb.


– Não, não, eu já escolhi o nome e além do mais, é uma cobra macho, vai se chamar Eze. Significa Rei. – Disse. Mamãe fez uma careta.


–Tá, e o nome do meio? – perguntou James.


– Cobra não precisa de nome do meio! – disse o papai.


– Eu não creio que é pre ter, mas se for eu quero Nassor. – Disse estufando o peito. Porém, meus parentes não gostaram.


– Significa vitorioso, Rei Vitorioso, francamente, vocês não leem não? – perguntei com burla. Eze Nassor Potter. Gostei de como o nome soava. Depois de escolhermos o nome eu fui para o meu quarto com James, para alimentar a cobra. Me deitei na cama olhando a cobra.


– Você gostou do nome? – perguntei.


Gostei – ela respondeu.


Mas que diabos esta acontecendo aqui?


Continua...



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Notas finais do capítulo

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