Shadow Chronicles escrita por Fontelles


Capítulo 1
Duas breves apresentações e Vegas.




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~Loki Pov’s On~


Oi, meu nome é Loki Delovis e tenho 14 anos, apesar da pouca idade sou um vândalo. Apesar de não gostar desse nome, prefiro o termo: “Livre”.


Morava sozinho em um apartamento alugado em Manhattan mas resolvi viajar pra Vegas quando a policia da região começava a me caçar, e não tem lugar melhor para se esconder do que Vegas.

Roubar um banco é fácil, você só precisa ter visões exatas e o conhecimento essencial, fora o fato de que eu consigo materializar qualquer coisa por uma energia roxa com preta, diria energia das sombras. Mas quem liga?

Tenho olhos castanho escuro, pele morena, cabelo liso-enrolado na cor branca.

Sempre fui de usar roupas jogadas, como por exemplo minha jaqueta preta de capuz, minha camiseta branca, jeans rasgados e All Star surrado e rabiscado.

Meus poderes ainda são um misterio para mim, não sei usar ele perfeitamente, mas, sei usa-lo em pleno beneficio. Por exemplo, destrancar portas de casas, carros, portas de cofres, uma força extra em meio a brigas e um escudo que repele tudo que o toca.

Me considero basicamente um peregrino, saio em basca de algo mas não sei exatamente o que é, talvez seja o poder, talvez seja uma coisa que me falta, um amor, por exemplo.

Há algum tempo eu venho tendo visões de uma garota, não sei exatamente por que esse assunto me fascina tanto. Talvez seja por que eu não tive muitas paixões, na verdade, não tive nenhuma; mas sei que é isso quem e falta. Alguém por quem eu queria mudar, alguém que gosta de estar comigo.

Deixando um pouco de lado a garota e voltando para o assunto principal. VEGAS.


Estava indo para o aeroporto de taxi, eram exatamente 5:34 e eu observava o que estava deixando de lado. Ser criminoso é difícil, eu de fato não queria abandonar tudo, mas a policia já estava atrás de mim, nesse caso, ou era Vegas ou cadeia.

Observava a paisagem, prédios altos, algumas arvores, nada demais; entretanto faria uma certa falta.

– Ei garoto! Acorda, chegamos. – alertou-me o taxista – Vamos, não tenho a noite toda.

– Desculpe-me senhor, quanto deu? – respondi.

– 14 dólares e 25 cents.

Dei o dinheiro ao taxista e sai.


Entrei no aeroporto, cadeiras vazias, gente vindo de lá pra cá, funcionários levando carrinhos para outros locais, algumas lojas de lembrancinhas abertas e outras fechadas; o típico clima de aeroporto a essa hora da manhã, poderia até dizer que aquele clima era agradável.


Me dirigi até o local aonde vendem as passagens.


– Ah... moça, gostaria de comprar uma passagem para Vegas – comecei. – primeira classe de preferência.

– Você tem dinheiro para viajar de primeira classe? – perguntou a funcionaria um pouco surpresa.

– Tenho o suficiente para lotar a primeira classe, isso basta para você vender? – respondi com uma certa arrogância.

– Ok... – iniciou ela – então, para qual vôo?

– Para o próximo.

– O próximo sai em 15 minutos. – finalizou a funcionaria.

Tinha aproximadamente 13 minutos agora, estava morrendo de fome e não poderia esperar a comida da primeira classe. Fui até a lanchonete e pedi ao atendente uma lata de coca-cola.

Peguei a lata e sentei-me em uma das mesas e fiquei pensando na vida, golada, em como seria minha vida em Vegas, golada, lá eu conseguiria saber mais sobre meu poder? Golada.

Agora faltavam apenas 7 minutos para a saída do meu vôo, já estavam chamando as pessoas para entrar no avião. Como não é permitido a entrada de pessoas com alimentos eu tive que jogar o final da coca no lixeiro.

Me dirigi até a passagem de entrada do avião.


– Passagem por favor – disse o segurança.

– Ah, aqui. – respondi lhe dando minha passagem.


Senti uma certa surpresa vindo da parte dele.


– Primeira classe hãn... – Afirmou ele enquanto ria – Pode passar senhor.


Nossa, ando de primeira classe e já sou considerado senhor? Que progresso.


Entrei no avião e deixei minha bagagem ( que era apenas minha mochila que nela havia apenas algumas mudas de roupa e meu IPod.) no compartimento acima de mim.

Sentei-me na poltrona, que por sinal era mais confortável que a da classe econômica.

Esquecendo-me da fome, cai no sono.


“ ...Ainda não é a hora certa, eles ainda não podem saber.Deixe-os sozinhos por enquanto, eles virão até nós...”


Ouvindo tal frase eu acordei e percebi que ao meu lado estava uma aeromoça.

“Quanta saúde hein.”

Não posso evitar, esses tipos de pensamentos são comuns na puberdade.


– Vai querer comer alguma coisa?perguntou-me a aeromoça

– Se você aceitar ficar aqui, me fazer companhia e me falar de você eu posso aceitar – Perguntei de forma harmoniosa e carinhosa.

– Que bonitinho – começou – Desculpe-me, mas não posso, estou em horário de trabalho, quem sabe outra hora; mas adorei o convite

– Ah, ok... – respondi meio decepcionado – E se...

“SENHORES PASSAGEIROS, POR FAVOR COLOQUEM OS CINTOS, ESTAMOS NOS APROXIMANDO DO DESTINO FINAL, PREVEJO TURBULENCIA”


Disse o comandante me cortando.


– Fazer o que não é mesmo? – falei – Hora de ir.


Apertei os cintos e me preparei para turbulência.

Não notei o tempo passar direito, apenas percebi a passagem de tempo depois que as pessoas já estavam se dirigindo para fora do avião. Teria eu dormindo naquele meio tempo e não percebido?


Não importava esse detalhe, o que importava é que eu estava em Vegas com uma sacola cheia de milhões de dólares e precisando me hospedar em um hotel só para passar a noite e eu achar um apartamento mais escondido aonde a policia não iria notar minha presença e não iria me caçar como em Manhattan.

Se iria ficar em um hotel, que seja no melhor da cidade. Ceasars Palace?

~Loki Pov’s Off~

~Amy Pov’s On~


Olá, meu nome é Amy Diowood, tenho 13 anos, moro com meus avós desde que meus pais sofreram um acidente quando eu nasci, quero dizer, é isso que meus avós dizem, eu sempre quis saber como meus pais eram, mas por algum estranho motivo as fotos sumiram.

Meus avós não gostam do meu pai, parece, por isso não me tratam tão bem assim, dizem que as vezes eu me pareço muito com ele, eu sou ruiva e tenho olhos verde esmeralda, desde que nasci eu tenho uma forte atração por coisas brilhantes, por isso coleciono pedras que encontro por ai, mas escondido de meus avós, se não eles as pegam e as jogam fora.

Estudo em colégio particular, estou na sétima 7ª série e tenho uma das piores notas da turma, dó que, vamos combinar, estou em Vegas, é muito fácil seduzir um professor ou um diretor aqui.

E, eu tenho um dom especial, eu tenho visões, não são visões muito exatas, mas consigo ver o bastante para levar uma vida mansa, uso meu dom para colar nas provas, escapar de pivetes, entrar em lugares proibidos e etc...

Hoje a noite meus avós iam sair para jantar juntos, a coisa mais nojenta do mundo é ver dois velhos rabugentos no maior clímax, mas eu também ia ter a minha noite, estava virando a esquina da rua, e eu já podia até ver, o maior cassino da cidade, estava usando um sobretudo preto para que não me notassem, estava indo em direção a porta, quando, vi um guarda saindo do cassino suspirei de preguiça, pensando em um modo de entrar, quando tive uma visão:

“ um descarregamento de fichas estava sendo feito ao lado do cassino, quando de repente, um maluco acaba por deixar cair um saco de fichas que se espalham pelo chão, os cidadãos que passavam começaram a se acumular em volta tentando pega-las”




Cheguei com o segurança alto e careca e disse:


– Com licença – eu improvisei uma carinha fofa - tem um monte de gente malvada tentando roubar as fichas que o cara ali atrás derrubou. –sorri, ele saiu correndo e eu pude entrar sem problemas.

Chegando lá fui direto para aquele bar, lá vendia o melhor chiclete de Vegas, a, tem mais essa, eu sou alucinada por chiclete, de todos os tipos cores e sabores, tem quem acharia infantilidade vir num cassino para comprar chiclete, mas a noite é uma criança.

Comprei meus chicletes e fui direto ao poker para conseguir o dinheiro que uso para satisfazer minhas vontades todo o mês, me sentei na mesa e todos me olharam, o homem me deu as cartas e era hora de fazer dinheiro.

~Amy Pov’s Off~

~Loki Pov’s On~

Cheguei em frente ao Hotel&Cassino. Previsão para os próximos 5 minutos: iria conseguir entrar. Mas iria precisar mentir minha idade, mas não tenho CPF, identidade. Então como poderia entrar despercebido?

Porta dos fundos? Não muito clichê e alguém poderiam ver... Que tal se eu...

Uma coisa que eu não contei é que minha habilidade me permite voar por alguns segundos, eu acho que tempo suficiente para conseguir atingir uns 7 a 15 metros mais ou menos. Fui até uma parte que ninguém conseguiria me ver e me preparei para começar a voar.

Então, comecei como sempre faço...

– Concentração, você não vai cair...- repeti para mim mesmo.

– Mãos pra baixo, força, concentração e olhos fechados – falei de novo.

E lá estava eu, começando a voar, muito, muito devagar...

Qualquer descuido e eu caio. Uma das minhas preocupações aquela hora era que alguém me visse.

“Olha mamãe, um garoto voador.” não seria nada bom ouvir isso...



Embora estivesse com medo de ser visto, deixei-o de lado e resolvi ser rapido.

Subi até um quarto do hotel e acho que tinha gente hospedada, então resolvi pegar emprestado algumas coisas e sair rápido dali.

Com minha habilidade consegui copiar os codigos da fechadura a cartão daquela porta na esperança de que o mesmo codigo abriria outra porta – que ingênuo da minha parte. Para cada porta um código diferente, então não poderia ser tão fácil assim; ou poderia...?

Com preguiça de pensar em algo melhor eu lancei um escudo temporário na porta do quarto para que ninguém conseguisse entrar.

Hora de sair como entrei.


Já fora do quarto eu resolvi sair um pouco. Cá entre nós, estamos em Vegas, você acha que eu iria ficar mofando em um quarto de Hotel? NUNCA!

Cassino... AGORA.


Estou na porta do Cassino do Ceasaris Palace. Quero saber como entrar e vejo uma garota muito bonita, sentada num dos jogos agrupados, parecia nova, muito nova, pude ver a aura dela, ela era, assim como eu, não sei explicar como, mas ela era.

A aura dela tinha uma cor branca, ao contrário das pessoas normais, que são da cor azul.

Minutos antes tive uma visão sobre um carregamento de fichas que iria ser abordado por um monte de “mendigos” que ficaram lisos nos jogos, em seguida, dessa mesma garota falando para o segurança desse descarregamento. Talvez ela pudesse ter visto a mesma coisa que eu, afinal, ela agiu como eu agiria nesse caso, garota esperta.

Aproveitando o guarda fora do posto, entrei na parte do cassino, passei por ela, e lhe disse baixinho.

–eu sei o que você é...

~Loki Pov’s Off~



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