Capítulo 31

- E o que decidisses?

- Eu decidi... – ela dá uma pequena pausa – Bem, eu não quero voltar para casa, talvez nós pudéssemos tentar fazer nosso casamento dar certo. – ela fala fazendo com que Edward desse um grande sorriso. Ela passara a tarde inteira pensando sobre esse assunto, pensara nos prós e nos contras, o que aconteceria com cada decisão que tomasse, como essa decisão afetaria as pessoas a sua volta e então, só por último ela pensara em Jacob. Ela não podia dizer que o esquecera completamente, todo o tempo que passaram juntos ainda estava vivo na sua mente, mas ela decidirá deixá-lo para atrás, deixar toda a história que tiveram juntos enterrada.

Ela ficaria. Ela ficaria, e primeiramente daria um fim definitivo em Tanya.

Edward era uma boa pessoa, ela tinha que dar uma chance a ele.

- Mas sabes o que essa tentativa implica, não é? Quer dizer, o que acontece num casamento de verdade... – ele diz naturalmente, fazendo Bella corar quando ela constata sobre o que ele falava.

- Eu sei. – ela o corta, tentando evitar que ele falasse mais alguma coisa que a fizesse corar ainda mais.

- Por que você não dorme aqui comigo hoje? Num casamento de verdade o casal não dorme separado. – ele diz fazendo com que Bella sorrisse.

É certo que ela nunca tinha dormido com Edward, no sentido próprio de dormir, e talvez o nervosismo dela fosse normal. A julgar que eles ficariam tão próximos durante uma noite inteira.

Bella retira seu roupão e se deita na grande cama.

- Boa noite Bella. – mesmo estando virada para o lado de fora da cama, Bella conseguia sentir que Edward sorria, a julgar pela sua voz.

- Boa noite. – ela o responde com certo nervosismo na voz.

- Não se preocupe Bella, estou tão fraco que não conseguiria fazer nada... – a jovem cora ainda mais, se assim fosse possível. Edward possuía um poder enorme de fazê-la corar, desde a época que se conheceram. Ela ainda não estava acostumada com seu jeito de falar, com sua capacidade de sempre falar o que pensa, e por vezes falar exatamente do jeito que pensara aquilo. E era ai que Bella corava com uma menininha.

...

Bella abre os olhos notando que não estava exatamente no lugar que dormira na noite anterior. Ela se encontra sobre o peito do marido, com as pernas entrelaçadas com as dele. Ela tinha que admitir que era confortável estar daquela forma.... Com Edward.

Se movendo lentamente, ela sai da cama, evitando a todo custo acordar o marido, e então ela vai para o seu- bem, não parecia mais apropriado continuar chamando o antigo quarto que dormia, de seu- quarto para que pudesse por uma roupa e assim tomar café.

Depois de devidamente vestida(por uma foto, kung...) ela vai para a sala de jantar tomar café. Era a primeira vez que ela tomaria café a mesa, ela sempre preferira ficar escondida em seu quarto e desde que Edward fora baleado ela não tivera tempo para tal ato.

Chegando a sala, ela encontra Tanya e Jacob tomando café. Ainda com a presença dos dois ela resolve se sentar a mesa, afinal, como Edward sempre frisou, essa casa também era dela.

- Bom dia. – ela os cumprimenta com um sorriso, queria mostrar para Tanya, que mesmo com toda aquele papo que ela teve com Edward nada a atingiu.

- Bom dia Senhora. – os dois respondem juntos.

Depois de por um pouco de café em sua xícara, Bella se volta para Jacob.

- Ethan, eu acho que faria bem ao meu marido se fosses visitá-lo hoje, falar sobre a fazenda... Acredito que Edward esteja ansioso para tratar sobre tais assuntos.

- Como a Senhora desejar. – ele responde tentando esconder o mau humor da voz.

- Senhorita Denali, eu gostaria de convidá-la para jantar conosco essa noite. – Bella diz, agora se voltando para Tanya.

- Não é necessário o convite Senhora, sempre faço minhas refeições na casa principal com Edward. – a ruiva diz sorrindo, ela fizera questão de frisar o nome de Edward, tentando demonstrar que havia intimidade entre eles.

- Um fato meio estranho, não achas? – Bella sorri, não se deixando abater pelo o comentário da outra. – Pois nem mais empregada da Fazenda és. Acho que devo conversar com meu marido sobre isso, mais tarde é claro, não quero incomodá-lo com coisas corriqueiras e desnecessárias... – Tanya perde a fala, seu rosto deixa de ser branco para assumir um tom avermelhado. Bella estava mexendo com fogo.

- Senhora, já estou de saída. Tenho que ir para o hospital, já que agora estou trabalhando em dobro, tentando deixar tudo em ordem para Edward... – ela diz “docemente” não perdendo a oportunidade de alfinetá-la. Bella sorri falsamente para Tanya, até que a ruiva deixa a mesa fazendo com que Jacob e Bella ficassem sozinhos.

- Niara andou falando certas coisas nessa manha que quero que me digas que são mentiras... – Jacob fala sem olhar para Bella.

- Que coisas?

- Dormisses na mesma cama que o Cullen? – ele pergunta apertando a xícara em sua mão, se ele forçasse mais um pouco ela se partiria em mil pedaços.

- Ele é meu marido... – Bella responde simplesmente.

- Seu marido?! – se não soubesse que alguém poderia escutar, ele teria gritado – Se esquecesses do que ele me fez passar? Que fiquei marcado por causa desse infeliz!

- Não foi ele, foi minha mãe. – ela o responde calmamente, estava decidida, deixaria seus sentimentos por Jacob para trás.

- Como não foi ele? Por que achas que fui parar naquela prisão? Eu lhe repondo, por causa da ambição dele, ele desejou tê-la, e para isso sua mãe fez o que fez. É claro que ela o fez porque ele era rico, é óbvio, se fosse um bastardo qualquer ela não o teria feito.

- Cale-se Jacob, por favor. – ela diz sem elevar sua voz – Não vamos discutir o que aconteceu. O que passou, passou.

- Pois para mim não passou. Não vou permitir que desistas de nós por dinheiro. Porque sei que é só por isso que se manténs aqui, pelo dinheiro, para ajudar a sua família, eu sei.

- Nunca. Diga. Isso. Novamente. Nunca. – ela fala pausadamente. Sem dizer mais nada ela levanta-se de sua cadeira e vai à cozinha.

- O café do Senhor Cullen, por favor. – ela diz logo que chega. Cansada pelo ritmo que aquela manhã estava tendo, ela se senta numa cadeira, que ficava junto a mesa dos empregados.

- A bandeja está pronta, Senhora. – uma senhora lhe diz, tirando-lhe de seus pensamentos.

- Obrigada. – ela agradece, pega a bandeja e leva até o quarto do marido, no andar de cima.

Chegando ao quarto ela encontra o ambiente ainda no escuro, por causa das cortinas. Ela deposita a bandeja numa pequena mesa e vai até as cortinas, abrindo-as totalmente.

- Bom dia Edward! – ela se vira para a cama podendo ver que o marido tampava os olhos para evitar a claridade.

- Meus olhos...

- Desculpe-me – Bella diz dando uma pequena risada – O que achas de se levantar e comer aqui nessa mesa? Acho que seria bom...

- Tem razão, mas antes me ajude a me levantar, minhas pernas estão fracas. – assim como pedido, Bella o ajuda e o leva para se sentar a mesa.

- Conversei com Ethan, disse à ele para lhe visitar, para conversarem sobre a fazenda...

- Fez bem Bella. Não aguento mais só olhar para esse teto. – ele fala rindo. – Mas me diga, como dormiu?

- Bem, obrigada. – ela diz corando um pouco, fazendo com o marido risse um pouco.

- Mas como foi? Eu a acordei no meio da noite? Eu ronquei?

- Bem... Foi, estranho.Acho que é essa a palavra... E felizmente não roncas. – ela o faz rir.

- É verdade, nada seria pior do que dormir com um barulho em seu ouvido. – eles riem, mas são interrompidos por uma batida na porta. – Entre.

Após a permissão, Jacob entra no quarto com certo acanhamento.

- Bom dia Senhor. Trouxe o livro de registros para que pudesses dar uma olhada...

- Oh muito bem Ethan.

- Vou deixá-los á sós. – Bella diz se levantando da sua cadeira, que estava postada ao lado da de Edward.

- Espere. – Edward diz, fazendo com que Bella se virasse para ele. O rapaz pega a mão da esposa e deposita um delicado beijo em seu dorso. – Tenha um bom dia Bella. – ela lhe um pequeno sorriso, um tanto surpresa com aquela ação. Bella vira-se novamente para sair do quarto, sem deixar de notar a expressão raivosa de Jacob.

...

Já estava anoitecendo quando Bella entrou no quarto de Edward. Ela o encontro em pé, de frente para a janela olhando o pôr-do-sol.

- Vejo que hoje estais bem disposto.

- Sim, sinto-me bem. Quero sair logo desse repouso, quero poder olhar as plantações... – ele fala suspirando.

- Achas que consegues jantar lá embaixo hoje? – Bella pergunta se aproximando dele.

- Sim, mas qual o motivo disso? Pensei que ias jantar aqui em cima comigo, como temos feito nos últimos dias. – ele se vira para ela, um tanto quanto curioso.

- Bem... Será bom você sair um pouco do quarto. – ela diz arrumando um travesseiro que estava na cama.

- Mas não é só isso. – Edward fala sorrindo.

- Talvez... – ela tenta desviar do assunto.

- Bella...

- Ok, ok, convidei Tanya para jantar...

- É mesmo? – Edward não pode deixar de rir e de se aproximar de Bella.

- Só quero ser gentil... – ela dá de ombros, mas é claro que isso não convenceu Edward, para ninguém convenceria aquela história, a Swan não sabia mentir.

- Fingirei que acredito. – ele ri, e faz um leve carinho no rosto da esposa. Lentamente, deixando que Bella pudesse decidir se queria aquilo ou não, ele se aproxima do rosto dela, até que seus lábios se tocam e eles logo iniciam um beijo.

O beijo era calmo, lento, eles não tinham pressa, só pararam quando o ar era necessário.

- Acho que o jantar já foi servido, é melhor descermos. – Bella diz com a voz rouca, um pouco envergonhada pelo que havia acontecia à segundos atrás. Não era vergonha por tê-lo beijado, mas sim porque ela não estava a ter esse tipo de intimidade com seu marido.

Edward apenas sorri em resposta e deposita um beijo na testa de Bella.

Com a ajuda da Swan, os dois descem as escadas com calma, e ao chegarem na sala de jantar encontram Tanya no seu habitual lugar – na cadeira que ficava no lado esquerdo da ponta da mesa.

Bella ajuda Edward se sentar na cabeceira e logo depois se senta no lado direito do marido, ficando de frente com Tanya.

- Vejo que o Senhor parece estar muito bem hoje. – Tanya fala sorrindo.

- Sim, também concordo Tanya. – Bella diz sorrindo para a ruiva. Enquanto que Edward rolava os olhos, no fundo com certo divertimento, por saber que Bella estava com ciúmes de Tanya, mesmo que sem motivos.

- Me sinto muito bem hoje. – Edward dá de ombros. Por alguns segundos um silencio se instaura no ambiente, até que a Denali resolve tocar num assunto que ouvira na cozinha.

- Fiquei sabendo que a Senhora ia embora... – Bella com isso acaba depositando muita força na sua faca, até que ela raspa no prato, fazendo um barulho irritante. – Mas eu a entendo, não deve ser fácil uma moça da cidade se acostumar a viver no campo...

- Escute aqui Tanya, Deus sabe onde escutasses isso, mas certamente foi em mais uma das suas manias de se meter onde não deve. - Bella explode – Mas fique sabendo, que para sua total tristeza, eu ficarei aqui na Fazenda, e a partir de agora eu cuidarei dessa casa. – ela se levanta da sua cadeira, joga o guardanapo de tecido que estava sobre o seu colo na mesa, e rapidamente sai da sala.

- Bella, espere. – Edward se levanta rapidamente, mas sente uma forte dor em seu ombro e acaba se sentando novamente, reclamando de dor.

- O Senhor quer que eu ajude a subir? – Tanya diz ainda um pouco atordoada pela explosão da Swan.

- Não, só chame Niara. – ele responde com a mão no ombro, respirando fundo por causa da dor.

...

Bella estava sentada no meio da cama, tentando se acalmar. Ela se encontrava no quarto de Edward, ela não sabia por que não havia ido para o seu quarto, mas pareceu ser certo ir para aquele cômodo.

Ela estava apenas poucos minutos ali quando escutou a porta se abrir.

- Obrigada Niara. – ela ouviu antes da porta se fechar. Ela escutou os passos lentos de Edward até a cama, onde ele se sentou.

- Bella...

- Eu sei, me desculpe pelo meu modo infantil. É certo que eu não tinha as melhores das intenções com aquele jantar, eu só queria mostrar para ela que eu estava ali, que eu poderia mandar nessa casa... Eu não planejava agir daquele modo, gritar daquele jeito... – ela diz rápida, cortando o que Edward iria falar - Oh, me desculpe, eu lhe deixei lá sozinho, sem ter como subir...

- Calma Bella. – ele diz rindo – Se tivesses deixado eu falar antes, terias sabido que não estou chateado. Eu fiquei um pouco surpreso, de inicio. Mas confesso que agora, revendo aquela cena, eu fico contente.

- Contente?

- Sim, você demonstrou sentimentos Bella, mostrou que sente algo... E não se preocupe, Niara me trouxe... Venha, vamos nos deitar, vamos esquecer esse assunto.

...

Bella estava deitada na sua cama, lendo um livro qualquer, quando escutou vozes no corredor, curiosa sobre aquela barulheira, ela sai do quarto.

Ao longe ela podia ver uma aglomeração em frente o quarto de Edward, ela decide ir lá, empurrando todos que estavam na porta, ela conhece entrar e logo vê seu marido sobre a capa, com os olhos fixos, com o rosto ensanguentado...

Ela não sabia o que aquilo significava, não sabia o porquê dele estar naquele estado, mas ela ficou apavorada. Em contrapartida, ela não conseguia se mover, parecia estar com os pés pregados no chão. Ela tentava a todo custo se aproximar de Edward, nem que fosse só para segurar a sua mão.

- Ele está morto. Ele morreu. – ela escutou uma voz dizer, mas ela não sabia quem falara aquilo, era simplesmente uma voz, sem dono, sem corpo.

Uma crescente dor surgiu em Bella. Por que aquilo estava acontecendo? Edward estava bem a ultima vez que o vira, não estava? Como?! Como?!

POV BELLA

- Bella! Bella, acorde! – escuto alguém me chamar. Sento-me apressada na cama. Abro os olhos lentamente com medo que quando os abrisse por completo ainda veria a mesma realidade do meu pesadelo.

Era Edward quem me chamara, assim como era ele que segurava delicadamente um dos meus braços e ao mesmo tempo fazia um leve carinho no meu rosto. Sua expressão demonstrava toda a sua preocupação, que o mesmo sempre tivera comigo. Ele, mesmo quando eu o destratava, sempre se preocupava comigo, e sempre, sempre estava enxugando as minhas lágrimas ou então ficava simplesmente ao meu lado nos meus momentos de tristeza – talvez só para mostrar-me que eu não estava sozinha, que ele estaria ali comigo, que ele sempre estaria ali para mim-.

Sem perceber grossas lágrimas saiam dos meus olhos e traçavam um lento caminho pelo meu rosto.

- Bella... Por favor, não chore. – Edward fala baixinho, ele continuava fazendo carinho no meu rosto. Era bom sentir a sua mão passando pela minha face, mas nem aquilo fazia as minhas lágrimas cessarem, as mesmas vinham com uma enorme frequencia e eu nem ao menos tentava conte-las, eu as deixava cair livremente enquanto pensava o quão tola eu fora durante esses meses.

Durante todo esse tempo eu era indiferente ao Edward, agia como se não me importasse com ele. Mesmo jurando nunca amá-lo eu ficara extremamente preocupada e nervosa quando o vira em meio a tanto sangue quando ele levara um tiro, eu ainda me lembrava da sensação esmagadora em meu coração quando pensei na remota chance de perdê-lo por causa daquela bala.

Lembro-me de todas as sensações que tinha quando via Tanya próxima ao meu marido, ao meu homem. Sim, eu sempre tivera ciúmes, mas sempre negara esse fato.

Nem mesmo a presença de Jacob fora capaz de apagar todos esses meus sentimentos por Edward, nem mesmo ele que sempre julguei ser o amor da minha vida.

O quão irônica pode ser a vida? Quantas vezes um ser humano pode julgar as coisas erroneamente? Eu errei. Milhares de vezes. E continuo errando. Errei com Edward por fazê-lo sofrer, com a minha mãe por ter a enganado, com Alice por ter sido rancorosa e não ter ajudado-a quando ela mais precisava e com Jacob por ter atrapalhado a sua vida de todas as formas possíveis.

O sentimento que eu tivera por Jacob não era mais o mesmo, não sentia meu coração acelerar ao lhe ver e nem me sentia estupidamente boba e apaixonada por ele.

Não sei dizer se amo Edward, mas eu não podia negar o ciúme nem a preocupação que eu tinha com ele, não podia. Só tenho medo de tentar entender o que eu sinto e acabar de fato, descobrindo aquilo que eu tentei esconder; Eu estava apaixonada por Edward Cullen.

- Perdoe-me. Perdoe-me Edward. – digo chorando. Edward me olha confuso.

- Perdoar o que meu anjo? – Ele fala com doçura.

- Por ter o feito sofrer, por ter o magoado. Eu não o mereço. – ao dizer essas palavras ele me abraça mais fortemente.

- Se não me mereces eu não sei quem poderia me merecer. Por favor, nunca mais fale isso, eu a amo mais que tudo e não suporto a ideia de a ver pensando que não és digna para mim.

- Oh Edward... – murmuro em meio ao choro. Eu não saberia dizer quem iniciara, mas sem ao menos perceber Edward e eu estávamos nos beijando, e era muito diferente das outras vezes... Tinha desejo, paixão... – E-eu vou machucá-lo. – gaguejo quando nos separamos, quando o ar fora necessário.

- Não se preocupe, meu ombro não dói mais. – fora a brecha para nos beijarmos novamente, com a mesma intensidade do beijo anterior.

Num outro momento estávamos sentados na cama, um de frente do outro, nos beijando enquanto tirávamos nossas roupas de dormir. Edward não tinha pressa e eu não fazia questão alguma que tudo aquilo fosse rápido. Eu sentia meu corpo ferver, a cada toque eu conseguia sentir ainda mais Edward, cada vez de uma forma mais intensa. Não conseguia conter os gemidos, que saíam de minha boca com cada vez mais frequencia, com cada toque de Edward, com cada beijo, com cada carinho.

Quando já não tínhamos roupas para nos atrapalhar, Edward me deitou na cama, enquanto que beijava meu pescoço, tão deliçiosamente que não conseguir conter o impulso de segurar seus ombros. Fora então que Edward soltara um gemido.

- Me desculpe, me desculpe. – digo com pesar, tirando minhas mãos dele. – Eu sabia que eu ia acabar lhe machucando.

- Oh não Bella, - ele fala rindo, me deixando sem entender – Não foi de dor, foi de... Você sabe. – ele certamente não terminou sua frase para que eu não ficasse envergonhada com o que ele diria. Mas ainda assim não pude deixar de ficar com vergonha, eu estava fazendo um homem gemer... E não era um homem qualquer, era Edward.

Tentando evitar que eu ficasse ainda mais constrangida, o puxo para um beijo, que de inicio fora lento, mas apenas isso não nos saciou.

Novamente Edward torna a beijar meu pescoço, descendo até minha barriga e indo para os meus seios.

Seus beijos e carinhos faziam meu corpo tremer e ficar cada vez mais quente.

- Por favor- Por favor, Edward... – digo em meio a gemidos, implorando que ele acabasse com aquele calor.

- Diga o que você quer Bella. – ele para de me beijar para poder me olhar nos olhos, eu não podia esperar mais, estava ansiosa, pois sabia que agora seria diferente, que agora eu queria aquilo, que agora eu iria gostar.

- Eu quero ser sua.