A Trágica História De Um Homem Louco escrita por DM Santos


Capítulo 6
SOLUÇÃO SALINA - how could I ever have lost you?


Notas iniciais do capítulo

(Lembrem-se de conferir o capitulo anterior, o final foi alterado.) Título retirado da música: Long, Long, Long - The Beatles.



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– Onde está Camille? – Tentei perguntar, mas o que saiu de minha boca não foi nada além de grunhidos débeis, havia uma luz muito forte que me cegava e pessoas com máscaras cirúrgicas a minha volta, tudo cheirava a desinfetante e eu só queria sair dali.

– Durma agora, querido, tudo vai ficar bem. – Uma voz falou, e parecia tanto a de minha mãe, a mesma doçura que só provinha dela, que me perguntei se aquele diálogo realmente aconteceu ou se não passou de uma alucinação qualquer. Adormeci sobre os efeitos do anestésico, para que eles pudessem me costurar e arrumar meu corpo afim de que só minha mente fosse o problema.


– Onde está Camille? – Perguntei.

– Por que não falamos de outra coisa, primeiro? – O simpático e como de praxe analítico psiquiatra tentou me convencer, ignorando por completo minha pergunta, a que eu vinha repetindo pelos últimos dias enquanto estava de cama no hospital, a facada não tirara minha vida, mas me tirara Camille, as enfermeiras e os médicos sequer sabiam do que eu estava falando e meu pai sempre desviava do assunto, tratei de ficar bom logo e voltar para casa, para poder ver a francesa, mas nada acontecera como eu previra, porque ao deixar o hospital meu destino foi o manicômio, acordei naquela manhã não em minha cama, mas sim num leito desconfortável com um travesseiro muito duro e baixo, as paredes muito brancas faziam questão de me lembrar de que aquele não era o meu lar.

– Por que não me fala um pouco sobre seus pais? – O homem, não muito mais velho do que eu, tentou me incentivar a falar, quando eu nada respondi.

Encarei a parede de tom bege, salvo por um diploma aqui e outro ali, de seu consultório que contrastava com o confortável sofá de tom escuro onde eu estava sentado, orientado por sua pergunta pensei sobre meus progenitores. Meu pai nem sempre tivera cabelos grisalhos e aquele olhar perdido e triste que ele carrega, vinte anos atrás, assim ele me contou certa vez, ele era um jovem médico cheio de sonhos, de cabelo bom e sorriso fácil, que por acaso entrou num bar e avistou Lucy Stark, minha mãe era uma modelo na época, com seus cabelos muito louros e seu corpo esguio, era a criatura mais bela que Joseph Walker já avistara. Ele não teve a menor chance, apenas se apaixonou por aquela bagunça ambulante que ela era e logo se casaram.

Quando minha mãe ficou grávida, lembrei-me subitamente, ela não quis saber o sexo do bebê, certa de que era uma menina, como ela estava certa de um monte de coisas que ninguém mais acreditava, e que se chamaria Constance, que remetia a algo firme, estável e constante, exatamente o que ela não era, qual não foi sua surpresa quando eu saí de lá, meu nome apenas pipocou na mente de meu pai e por falta de ideias mais criativas Connor é o nome que carrego. Mas ao invés de contar para o meu avaliador a história bonita de meus pais, o idealismo de amor eterno que ultrapassava as barreiras que separavam a loucura da sanidade tudo que eu disse foi:

– Minha mãe está morta e meu pai ainda está de luto. – Soltei, cínico e sem me importar se me era permitido ou não deixei a sala, decidido a procurar por Camille, sair dali se fosse preciso.

– Onde está Camille? – Perguntei para ninguém em especial e caminhei mais adentro pelos corredores, paredes e piso branco, tudo demasiado limpo e brilhante, todos eles pareciam-me o mesmo, até alguma rara marca na parede eu podia reconhecer, mas foi só ao chegar ao jardim que percebi:

A grama ainda era tão bizarramente verde como eu me lembrava, o gramado artificial era semelhante aos dos comerciais de TV, onde todos são felizes e despreocupados, o exato oposto dos perturbados moradores daquele lugar, ali, todos estavam perdidos dentro de suas próprias mentes. Talvez não fosse só a grama que era igual, talvez ainda fossem as mesmas pessoas, todos presos ali, como eu ficaria.

– Connor! – Minha mãe gritou e eu me sentei num banco de metal para observar a mim mesmo com nove anos correr para os braços da loira dos cabelos revoltos que dançavam com o vento fraco da manhã, ela usava um vestido branco com florzinhas róseas, tão suave quanto tudo ali parecia ser, porque quando tudo está uma bagunça por dentro a gente acha que arrumar por fora vai concertar alguma coisa. Não lembro jamais de ter visto minha mãe usar algo que não fosse de tom calmante não importa quão perturbada ela estivesse

– Bom dia, meu amor, você por acaso não foi abordado pelo Estado está manhã, foi? – Ela me perguntou, como se fosse algo plausível e crucial, eu ri quando criança e ri também agora, minha mãe era tão louca quando bonita, de repente percebi o quanto sentia falta dela e entendi como meu pai se apaixonou, ela tinha o tipo de sorriso que te levava para outra dimensão.

– Não, mamãe. – Me lembro de achá-la muito engraçada no curto período que pude apreciar sua presença em minha vida, todas as pessoas da “Casa de Campo”, assim meu pai chamava aquele lugar, eram imensamente hilárias.

– Já está tudo pronto para irmos para o aeroporto, querida. – Meu pai acariciou o rosto corado de minha mãe, seus olhos se fecharam em apreciação, eram nesses momentos em que ela parecia menos perturbada, mais sã, o amor faz coisas com nosso cérebro que são inexplicáveis.

Pisquei meus olhos e o que eu via agora era a bela Paris, sob a mais ridícula chuva de verão, eu estava dentro de casa, o nariz colado na janela observando a Torre Eiffel, eu não estava sozinho, havia uma garotinha ao meu lado, devia ser uns dois anos mais nova, olhando tão fascinada para o monumento quanto eu, embora ela já tivesse visto aquilo durante sua vida inteira.

Sem aviso prévio, a moreninha desviou o olhar da Torre e virou-se para mim, seus enormes ainda mais deslumbrados, sorria e estava corada embora não tivesse praticando nenhuma atividade física.

– Je t’aime, Cúnnorrr. – A pequena me disse, incapaz de pronunciar meu nome da forma certa naquela época, eu sorri, meu ego parecia prestes a explodir de tão inflado, Camille beijou minha face e saiu correndo para cozinha onde nossas mães conversavam alegremente.

– Onde está Camille? – Perguntei, quando todas as memórias me deixaram.

O resto do dia passei trancafiado em meu quarto, atento a qualquer barulho que me avisasse da presença da morena, mas salvo por alguns gritos de um ou outro paciente o lugar manteve-se num silêncio mórbido até que eu adormeci.


– Vá se arrumar, meu bem, você tem uma visita. – A enfermeira entrou no meu quarto e acordou-me já me entregando um copo com água e um menor com alguns antipsicóticos, bebi-os.

– É Camille? – Quis saber a única coisa que me importava, a enfermeira se retirou me deixando sem resposta.

Vinte minutos e um bom banho quente depois meu pai estava entrando pela porta de meu limitado quarto, tentei me lembrar da última vez em que meu pai se sentara para conversar comigo, só conversar, percebi, ele nunca o fizera.

– Olá, Connor. – Ele me saudou, inquieto, não levei a mal, ele não era muito bem em lidar com outras pessoas.

– Oi, pai. – Minha voz foi só um murmuro conformado, sentei-me sobre a cama, as pernas estendidas e os braços cruzados, esperando que ele dissesse algo a mais.

– Tudo bem, meu filho? – Não respondi, nós dois notando a estupidez da pergunta.

– Onde está Camille? – Lhe perguntei, nem sequer esperando que ele respondesse, as pessoas tendiam a me ignorar quando eu trazia esse assunto à tona, por um segundo cogitei: talvez ela nunca tivesse existido, sua beleza, seu sorriso, seus enormes olhos, quem sabe tivesse sido a loucura desde o princípio, muito antes de eu notá-la? Ou talvez eu tivesse mesmo a matado.

– Ontem foi o primeiro jogo da temporada de futebol, ela era a mais animada das líderes de torcida. – Claro que ela era, sorri, por que ela não veio me ver? Eu quis perguntar, mas temi a resposta.

– Tem participado de alguma atividade interessante? – Sr. Walker tentou novamente.

– Tem pintura, jardinagem, terapia em grupo, aulas de música – enumerei com auxilio de meus dedos as atividades que eu recordava, a mais tediosa expressão possível em meu rosto. – Nada que me agrade. – Dei de ombros.

– Sua mãe adorava pintura, deveria tentar. – Ele sorriu saudoso, perguntei-me o quanto lhe doía estar ali, pobre de meu pai, que sina desgraçada ele tinha. Encarei seus olhos tão verdes quanto os meus e nós dois sabíamos que os rodeios tinham chegado ao fim.

– Por que você fez isso, meu filho? – Meu pai se sentou na ponta do colchão e apertou meu joelho e eu sorri, aquele era seu melhor, afinal, ele estava tentando.

– Me perdoa. – Pedi, nem sabendo mais do que falávamos, meus olhos se encheram de lágrimas estúpidas, algumas pessoas são boas e algumas delas merecem uma vida melhor, mas não é assim que funciona. Abracei meu pai e embora eu tivesse me tornado maior do que ele naquele momento eu era apenas um garotinho com medo.

– Nós vamos dar um jeito. – Ele disse e como qualquer criança eu acreditei que meu pai era capaz de concertar o mundo.


Eu estava dormindo, por quanto tempo eu não sabia, talvez tivesse começado depois que meu pai saíra do quarto, talvez antes, não importava, eu estava sonhando. Um sonho bizarro.

Eu estava caminhando pelo cemitério, chovia, levou-me um tempo para perceber que a chuva era vermelha, inicialmente achei que fosse ketchup, mas o odor não era de tomates, o cheiro era de morte. Avistei ao longe algumas pessoas reunidas, tia Kate e tio Finn estavam ao lado de meu pai, consolando-o, do lado oposto estava tia Ruth, irmã de minha mãe que eu quase nunca vira em minha vida e ao seu lado vovô Roger lhe fazia companhia, Sean e Julian estavam ali também, consolando algumas garotas chorosas, todos vestiam preto e pareciam tristes, me aproximei para ver quem era o morto, mas a sepultura estava vazia, havia um buraco na terra e uma lápide de mármore muito negro com os dizeres:

AQUI JAZ CONNOR ROGER WALKER

QUE MORREU DE LOUCURA

1979 – 1997

Olhei abismado para a cova forrada em sangue, minha cova.

– Não, eu estou aqui, eu estou vivo! – Gritei, mas som algum deixou meus lábios, sacudi meu pai, mas ele não ligou, sequer sentiu, testei o mesmo com outros que vieram celebrar minha morte, eu era invisível. Um homem que eu assumi que fosse o coveiro, por seu macacão grosso e sujo de terra, no entanto, veio diretamente em minha direção com um olhar repressor.

– Você está atrasado – ele disse e me empurrou como se eu fosse a mais leve das folhas para dentro do túmulo.

Olhei para cima, meus amigos, minha família e até o coveiro haviam desaparecido, havia apenas um ser feminino que exalava amargor, seu rosto eu não pude reconhecer, vestia um casaco branquíssimo manchado de sangue e me observava, ela jogou uma rosa vermelha sobre meu corpo inerte que ao me tocar se desfez em sangue e se foi.

Cai no chão com um baque surdo.

– Onde está Camille? – Perguntei para a poeira sob o meu nariz, mas não me bastou, eu queria uma resposta e queria agora.

– Onde está Camille? – Gritei para quem pudesse ouvir e agarrei uma cadeira que havia no quarto, atirando-a na parede.

Fui apanhando cada pequena coisa que estava ao meu alcance, CDs que meu pai me trouxera, um vaso com flores que uma enfermeira gentil regava todas as manhãs, um abajur, tudo que eu pudesse destruir, já que a necessidade de Camille era inextinguível.

Foram meus urros, no entanto, de ódio, tristeza e frustração que atraíram os enfermeiros noturnos que contra minha vontade e apesar de meus golpes desesperados conseguiram injetar algum calmante poderoso em minhas veias que me colocou para dormir em segundos, um sono imperturbável.


Sob o olhar impassível dos guardas da prisão eu me perguntei qual seria meu epitáfio desta vez, pra valer, será que escreveriam “aqui jaz um bom homem”? Concederiam-me ao menos esse ato de clemência ou as escrituras diriam “aqui jaz Connor Roger Walker, o assassino”? Retomei as memórias antes que a dúvida me consumisse.


Na manhã seguinte, fui requisitado na sala de meu psiquiatra, adentrei o cômodo ainda grogue da dosagem daquela madrugada, deitei-me no sofá e com toda displicência possível cerrei meus olhos.

– Fui informado sobre o que aconteceu ontem à noite, quer conversar sobre isso? – Seus olhos analíticos cor de terra tentavam ler através do meu descaso.

– Ah, aqueles fofoqueiros – Debochei com um suspiro teatral. – Eu sou louco, grande coisa. – Abri meus olhos para encará-lo e acabei por observá-lo anotar algo em sua prancheta.

– O que escreveu aí? – Indaguei, ele torceu os lábios e demorou um tempo para decidir compartilhar, não era correto, ambos sabíamos, mas achando a informação demasiada fascinante, ela decidiu falar.

– Você é um caso raro, poucos esquizofrênicos têm plena consciência de sua doença, se você mantiver o prognóstico positivo que tem apresentado, com a medicação certa, será capaz de se controlar completamente, levar uma vida normal, até.

– Eu culpei Camille por minha loucura, planejei seu assassinato e por fim esfaqueei a mim mesmo, como isso é ter algum controle, doutor? – Desprezei-o.

– Você estava no estágio inicial da doença, tendo seu primeiro surto, sem remédios e ainda assim não matou Camille. – Ele enfatizou como se fosse uma enorme vitória.

– Então quando posso sair daqui? – Entrei em seu jogo.

– É difícil dizer – ele desconversou como eu suspeitei que fizesse. – Tudo será baseado nas próximas semanas, nós ainda estamos testando qual remédio funciona melhor em seu organismo, por isso é extremamente importante que você converse comigo sobre tudo que achar relevante, então eu insisto que conversemos sobre o episódio de ontem, OK? – Como todo bom médico ele sabia ser persuasivo e eu já estava peso ali de qualquer forma, se falar sobre um sonho bobo ajudasse na minha saída eu o contaria com prazer, por tanto relatei o sonho em detalhes, cada rosto, o sangue, a cova e a moça.

– Quem era a mulher de branco?

– Não vi seu rosto, já disse. – Revirei os olhos impaciente. – Suponho que fosse Camille.

– Diga-me, Connor, os outros rostos você reconheceu, certo?

– Sim, aonde quer chegar? – Suspirei.

– Você lembra como é o rosto de Camille? – Lá vai ele como todo bom psiquiatra respondendo minhas perguntas com suas próprias. – Eu jamais me esqueceria dos olhos enormes e o sorriso de criança, não hoje e nem em um milhão de anos. – Não importa quão louco eu fique, acrescentei mentalmente.

– Então porque não reconheceu seu rosto?

– Talvez não fosse ela. – Dei de ombros me concentrando para lembrar o rosto feminino e falhando miseravelmente.

– Eu sou adepto a teoria de que nossos sonhos dizem muito sobre nós, sabe? Então eu vou apontar agora algumas questões para você e eu quero que feche os olhos e visualize quem é a pessoa a se formar em sua mente, OK, Connor? – Não gastei saliva o respondendo, não era como se eu tivesse uma escolha.

– De quem você não lembra o rosto, quem que tomaria uma atitude tão bizarra quanto usar branco num enterro, quem está coberta de sangue, Connor, quem jogaria a primeira rosa sobre seu túmulo?

– Minha mãe. – Arregalei meus olhos, atormentado por minha descoberta.


Eu estava em Paris novamente, deitado sobre a cama grande com minha mãe, um de frente para o outro trocando sorrisos, queria ter sabido na hora que aquele seria meu último momento com ela, que aquele seria seu último sorriso, talvez se eu soubesse poderia ter evitado tudo aquilo.

– Mamãe, quando vamos voltar para casa? – Lhe perguntei enquanto brincava com as pontas de seu cabelo loiro, idêntico ao meu, nós dois cobertos pela manta azul.

– Não está feliz em Paris, meu amor? – Ela me perguntou, seus olhos negros levemente magoados.

– Eu já perdi um ano escolar mamãe; vou ficar atrasado e papai diz que estudar é importante. – Apontei.

– Não podemos voltar, é perigoso lá, o governo está atrás de mim, pequeno. – Ela soou tão sincera e crente em suas próprias palavras quando disse aquilo que eu não pude segurar o riso e disse algo que me arrependeria pelo resto de minha vida.

– Você é louca, mamãe. – Ela sentou tão rápido que me deixou tonto, parecia ter levado um choque embora depois eu viesse saber que o que ela sentiu foi mais como uma facada no peito, ela me encarou, seu olhar perturbado, me olhou como se eu tivesse atropelado seu um cachorrinho com a bicicleta uma segunda vez.

– Saia daqui. – Ela ordenou, a beira de um surto.

– Desculpe.

– SAIA DAQUI! – Ela esbravejou assustadoramente e eu corri para fora do quarto, assim que cheguei ao corredor pude ouvir seu choro escandaloso dentro do quarto, deveria ter voltado, implorado pelo seu perdão por ter usado a palavra tabu em nossa família, deveria ter dito o quanto a amava e o quanto ela me era necessária, mas em meu orgulho de criança me neguei a ir até lá, afinal, ela que me expulsara e gritara comigo. Ah, quem dera eu tivesse tomado decisões diferentes.

Mais tarde quando meu pai me perguntou onde mamãe estava respondi de mal grado que estava trancada no quarto há horas, ao ver seu olhar preocupado decidi segui-lo.

– Lucy? – Ele chamou, mas não teve resposta em seu encalço observei-o abrir a porta do banheiro e então congelar, espiei por trás de suas pernas e desejei imediatamente não tê-lo feito.

Ali estava minha mãe: o corpo nu, a cabeça pendendo na borda da banheira, a água manchada de sangue, cortes por todo seu corpo e seus olhos ainda abertos, me encarando acusatórios. Morta.



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Notas finais do capítulo

Alô! Notaram minha rapidez, hã? Isso só pode dizer uma coisa: Capítulo lixo, pois é. Sinceramente sinto que escrevi um monte de coisa e não falei nada no fim das contas, o que acham, alucinaçõezinhas amadas?
Acontece que esse capitulo ficou meio que a primeira parte sem graça de um capitulo duplo, Entendem? Não. q
Vocês verão, o próximo vai estar melhor. *-*
O que acharam da minha Lucy? Tão dramática quanto o filho, né? xD
Vejo vocês numa próxima, e creio que seja logo! Beijos gigantescos, deixem reviews, please! D.M.
PS: Chegamos na injeção dois, agora faltam só mais três. *O*
PS²: Tentei meu máximo para compreender a Esquizofrenia, mas a internet nem sempre é uma fonte segura ou profunda e muita coisa se contradiz, então perdão se falta coerência em alguns pontos, vamos lembrar que isso é uma ficção e não um livro médico, perdão, me ignorem. u_u



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