Dia: 23/12

Lucy pov.

Ai nem acredito, já é natal, ai eu to tão feliz, finalmente, depois de muitos anos, eu vou ter uma festa de natal com minha família,não biológica, mas de coração, a Fairy tail. Dês de que minha mãe morreu eu não tenho uma festa de natal, já que era ela que preparava tudo, mas hoje eu já estou bem grandinha para fazer isso.

Ontem eu perguntei o mestre se eu podia fazer uma festa de natal, ele achou ótimo, por isso aqui estou eu, junto com a Levy e a Erza para comprarmos o necessário, para decoração e comprarmos a comida, que com certeza vai ter que ser muita.

– bem, eu acho melhor começarmos pela decoração, já que a comida vai demorar muito – eu disse, pensando no tanto de comida que íamos comprar

– ok – disseram as duas ao mesmo tempo.

E lá fomos nós. Decidimos começar comprando a arvore. Entramos em uma loja, e a vendedora veio nos atender

– o que desejam? – perguntou educadamente

– gostaríamos de uma arvore de natal, por favor – pediu Levy

A vendedora então nos levou a uma parte da loja cheia de arvores, de todas as cores, ate rosa florescente tinha

– então, qual vamos levar? – perguntou a Erza

– eu gostaria de levar a mais tradicional – respondi

– que tal essa? – perguntou Levy apontando para a árvore perfeita

– perfeita – eu disse – mas como levaremos ela?

– desculpe, mas como esta perto do natal não vamos poder entregar na casa, por isso todos que vem comprar a árvore vem de carro – explicou a vendedora

– mas não temos carro – respondi aflita

– então deixa que eu levo – disse a Erza pegando a arvore, que devia ser duas ou três vezes maior que ela

– er... Erza não podemos ficar andando com uma arvore desse tamanho pelo shopping – disse Levy

– não temos outra escolha, vem vamos pagar – disse a Erza já se dirigindo ao balcão, sabe, tem momentos que eu tenho medo da Erza.

Após pagarmos, fomos em direção a outra loja, para compramos enfeites para a arvore, detalhe: a Erza ainda ta segurando uma arvore gigantesca, e andando com ela no shopping.

Quando chegamos a tal loja, tínhamos decidido que íamos enfeitar a arvore só com bolas, mas lá tinha tanta coisa linda, que acabou que cada uma foi para um lado. Detalhe: a árvore ficou na porta da loja, tampando a passagem.

No final quando fomos pagar que eu vi, nossa arvore ia ficar mais colorida que uma festa de carnaval, tudo quanto é enfeite de arma a Erza pegou, de livro, pergaminho, lápis etc. a Levy pegou, e de ursinho, anjinho etc. eu peguei, é nossa arvore vai ficar bem eclética.

Após isso fomos em outras lojas, sendo que a Erza ainda carregava a arvore, e terminamos de comprar as coisas para decoração. Logo após fomos comprar a comida, o que demoro um pouquinho... Quem quero enganar? demorou pra caramba!

Depois do shopping fomos para a guilda para arrumar tudo, mas os detalhes íamos dar amanha, que é véspera de natal. Depois de um tempo arrumando tudo...

– aff... Finalmente terminamos – disse Levy

– é – respondi pensando em meus natais com minha mãe.

– bom e agora? – perguntou Erza

– porque não chamamos todo mundo para ver como ficou? – sugeriu Levy

– ok – respondi

Fomos, então, procurar os membros da guilda. A primeira pessoa que fui designada a procurar é o Natsu, só de falar no nome dele, meu coração acelera, porque eu tinha que me apaixonar por uma pessoa tão idiota?

Eu o encontrei e logo após eu conseguir falar alguma coisa, pois eu estava gaguejado muito, vamos em direção a guilda, e já tava todo mundo lá. Logo Natsu e Gray começam a brigar, novidade, mas uma coisa aconteceu, Natsu jogou uma bola de fogo em Gray, porém o mesmo se abaixo e o fogo acertou a arvore, fazendo a mesma ficar em chamas, logo o fogo se alastrou e destruiu TODA a decoração, a guilda tava bem, mas a decoração estava arruinada, não, não, não, eu não acredito

– Natsu – eu disse em um tom baixo, mas mesmo assim ele ouviu e parou

– qual o problema Lucy? - perguntou ele, não agüentei e explodi

– qual o problema? QUAL O PROBLEMA? Eu vou te dizer o problema, você acabou de destruir toda a decoração de natal – nesse momento eu não consegui mais segurar os lagrima, eu queria muito ter esse natal, pois eu não tenho um natal dês de que minha mãe morreu – eu e as meninas tivemos tanto trabalho, e você simplesmente chega e destrói tudo – quando eu termine só vi ele abaixando a cabeça envergonhado.

– Lucy – ele tentou falar, mas eu não aguentava mais ficar lá, sai correndo e chorando, eu tinha ficado muito triste, eu fui correndo sem destino e acabei em uma praça, sentei em um banco e chorei, eu tava triste porque não ia ter natal, mas principalmente, porque o culpado de tudo isso é a pessoa que eu mais amo. Depois de um tempo escuto passos vindo em minha direção, era ele.

– Lucy, olha me desculpa – fiquei com raiva

– você acha que é assim? – eu perguntei

– hã?

– você acha que você pode destruir tudo que a gente fez, e depois vir aqui e pedir desculpas? – falei com raiva

– o que você quer que eu faça? – me respondeu, e parece que ele começou a ficar irritado - porque eu não consigo voltar no tempo.

– você só precisava ter se controlado – a essa altura nos dois já estávamos gritando, sorte que não tinha ninguém por perto

– é só uma festa de natal besta – quando ele disse aquilo, dei um tapa na cara dele, e vi mesmo ficar impressionado

– não é só uma festa de natal, era a minha primeira festa de natal depois que minha mãe morreu, era a primeira festa em muito tempo que eu ia ter com a minha família, e você simplesmente chega e estraga – após dizer isso, saí correndo de novo, mas dessa vez, para minha casa.

Natsu pov.

Eu estava andando na rua tranquilamente quando a Lucy chega, e me chama para ir à guilda para ver como a decoração de natal tinha ficado.

Assim que eu cheguei lá eu já comecei a brigar com o Gray, sendo que eu nem sei o motivo, mas... Continuando, eu acho que exagerei um pouquinho, pois eu destruí toda a decoração de natal, essa não, a Lucy vai ficar brava.

– Natsu - eu parei assim que ouvi ela chamar meu nome

– qual o problema Lucy? – perguntei na mó cara de pau, o que eu acho que não foi o certo a fazer

– qual o problema? QUAL O PROBLEMA? Eu vou te dizer o problema, você acabou de destruir toda a decoração de natal – foi ai que eu vi lagrimas escorrendo dos seus olhos, eu não acredito, a Lucy tava chorando, e por minha causa. Por algum motivo, eu senti como se tivesse alguém rasgando o meu coração, era horrível ver a Lucy chorar, e principalmente saber que foi por minha causa - eu e as meninas tivemos tanto trabalho, e você simplesmente chega e destrói tudo – quando ela terminou de falar eu apenas abaixei a cabeça, não sei se foi por vergonha, ou pelo fato de não querer ver ela chorar

– Lucy – eu tentei falar, mas eu só vi a sair correndo chorando.

Óbvio que fui atrás, mas no meio do caminho a perdi de vista, mas logo a achei sentada em um banco do parque

– Lucy, olha me desculpa

– você acha que é assim? – ela perguntou

– hã? – como assim?

– você acha que você pode destruir tudo que a gente fez, e depois vir aqui e pedir desculpas? – ela falou com raiva, mas espera aí agora já é de mais

– o que você quer que eu faça? – eu perguntei irritado - porque eu não consigo voltar no tempo

– você só precisava ter se controlado – disse ela, a essa altura nos dois já estávamos gritando

– é só uma festa de natal besta – quando eu terminei de falar aquilo tive uma surpresa, e das grandes, ela me deu um tapa na cara, eu não to acreditando, ta doendo, não o tapa, mas meu coração ta doendo, eu não sei porque

– não é só uma festa de natal, era a minha primeira festa de natal depois que minha mãe morreu, era a primeira festa em muito tempo que eu ia ter com minha família, e você simplesmente chega e estraga – nesse momento ela saiu correndo, e eu senti que era o pior amigo do mundo... Amigo, porque me sinto triste quando digo que a Lucy é minha amiga?

Eu resolvo voltar para a guilda quando chego lá, não tinha quase ninguém, acho que todos votaram para casa, me sento do balcão, e -Mira vem falar comigo

– ué Natsu, você não foi atrás da Lucy?

– eu fui, e recebi um tapa na cara, depois ele saiu correndo

– nossa – disse ela surpresa

– Mira...

– sim

– é que por que... Eu... Ah deixa para lá

– não senhor, pode ir me explicando tudo o que você ia falar – falou ela, bom eu precisava me abrir com alguém e eu acho que a Mira pode me ajudar

– é que, porque eu me senti mal quando eu chamei a Lucy de amiga? – perguntei

– ora, às vezes você quer que ela seja mais do que uma amiga, para você – eu fiquei perplexo, será que é isso? Mas...

– mas o que eu senti pela Lisanna e diferente do que eu sinto pela Lucy

– fale o que você sentia pela Lisanna, e o que você sente pela Lucy – ok vamos lá

– com a Lisanna, eu ficava nervoso, sempre preocupado com o que ela pensava de mim, tinha um calor incomodo no corpo quando tava perto dela, começava a suar frio, e vira e mexe embolava minha língua e quando algum outro garoto chegava perto dela, eu ficava com raiva, mas com a Lucy é diferente, parece que eu tenho necessidade de ficar perto dela, quando estou com ela, sinto que posso ser eu mesmo, sem ter medo do que os outros vão pensar, meu coração bate rápido, e meu corpo esquenta, um calor aconchegante, eu nunca fico nervoso quando estou perto dela, e nunca perdoaria alguém que fizesse mal a ela,e quando um garoto chega perto dela, eu sinto algo estranho, não é raiva, é bem pior.

– nossa – disse ela surpresa, afinal eu acho que ninguém nunca soube disso – eu já sei o que você sente

– o que? – perguntei ansioso

– pela Lisanna o que você sentia era paixão, uma coisa intensa que deixa você atordoado e que chega muito rápido, porem é momentâneo, mas o que você sente pela Lucy, é amor, um sentimento relaxante e bom, que vai chegando devagarzinho e quando você percebe essa pessoa já tomou conta de seu coração, da sua mente e da sua vida, e amor Natsu, dura para sempre.

Quando ela terminou de falar eu quase tive um treco, então quer dizer que eu amo a Lucy? Agora tudo faz sentido

– Mira o que eu faço? A Lucy ta muito brava comigo

– que tal... – ela chegou perto do meu ouvido e contou seu “plano”, era perfeito, mas para ele funcionar eu vou precisar da ajuda de todo mundo.

Lucy pov.

Quando eu cheguei em casa, me joguei na cama, e fiquei chorando e me perguntando, porque ele tem que ser tão idiota? Porque ele tem que estragar tudo? Porque eu o amo?

Foi ai que eu percebi, eu o amo, pelo que ele é, eu amo seu sorriso que é tão lindo, que ate o sol tem medo de competir com ele, eu amo seu olhos, eu amo o brilho de seu olhos, eu amo as voz que parece massagear meus ouvidos e acalmar minha alma, eu amo seu jeito de ser, extrovertido, bagunceiro, fiel, que nunca desiste, mas acima de tudo eu o amo, com todas as minhas forças. Depois dessa reflexão eu percebo que, não tem como eu ficar brava com ele, porque ele destruir as coisas, afinal eu me apaixonei por ele sendo assim.

Sou tirada de meus devaneios quando escuto a campainha tocar, e quando abro a porta tenho uma surpresa, tinha em lindo buque de sakuras, minhas flores favoritas e junto dele um cartão

Cartão on:

Eu sou um estúpido, e sei disso, mas, por favor, me de uma chance de me redimir, a amanhã as 09h00min na guilda, estarei te esperando lá, com uma surpresa

Natsu Dragneel

Cartão off

Ai ai, eu não consigo ficar brava com ele muito tempo, você deve estar se perguntado: você vai mesmo depois de tudo o que aconteceu? E eu respondo: sim eu vou pois eu o amo, mas agora eu acho que já ta na hora de eu ir dormir.

Nossa, estou super ansiosa, qual será a surpresa do Natsu. Nesse momento eu já estou na frente da porta da guilda, e quando eu abro ela, eu quase caio para trás, a guilda inteira estava decorada para o natal, e não era como estava antes, estava ainda mais bonita, nesse momento Natsu Che perto de mim

– esse foi o meu jeito de pedir desculpas pelo o que eu fiz, e pelo o que eu falei – nesse momento eu comecei a chorar, eu estava muito feliz

– Natsu – eu disse com voz chorosa, o que eu acho que o assustou

– o-o que? Porque ta chorando, o que eu fiz de errado? – perguntou ele desesperado

– não não – eu tentei explicar para aquele idiota que eu tava chorando de felicidade

– eu to chorando de felicidade

– nossa que alívio – quando ele disse aquilo, eu tive uma idéia, era meio constrangedor fazer isso com toda a guilda olhando, mas era a oportunidade perfeita

– eu quero te dar uma coisa, para agradecer por tudo o que você fez – eu disse ficando um pouquinho corada

– não precisa Lucy... - ele falou, mas eu o interrompi

– eu insisto

– ok, e o que seria esse presente?

– isso – nesse momento eu me aproximo dele, e o beijo, no começo ele ficou assustado, mas logo senti suas mãos segurando possessamente minha cintura, juntando os corpos, enquanto a outra ia para minha nuca, já minhas mãos, foram eu direção ao seu cabelo, pressionando ainda mais nossos lábios, logo ele pediu para aprofundar o beijo e eu concedi com prazer, aquele beijo era quente, quente e quente, como eu sempre sonhei, só que bem melhor, logo posso ouvir aplausos e assobios de todos os nosso companheiros, nos separamos do beijo, extremamente corados, e por sinal, o Natsu fica muito fofo corado, ele se distância de mim e diz

– Lucy eu fiz tudo isso por você, porque eu descobri que te amo, quer ser minha namorada

Não era o pedido de namora que eu sempre sonhei em um jantar a luz de velas, sobre a lua cheia, mas esse pedido foi mais lindo do que qualquer um que eu já imaginei na vida.

Assim que ele terminou de falar eu lasquei um beijo de cinema dele, ficamos nos beijando até o, bendito, ar faltar

– isso foi um sim? – perguntou ele

– sim sim sim – eu respondi e logo após o abracei.

Logo fomos nos juntar aos nossos amigos para comemorar o natal, mais tarde descobri que Reedus tinha pintado um quadro do nosso beijo.

Realmente esse natal, foi o melhor de todos, e para todos

FELIZ NATAL!!!!!!!!!!!!