Premonição: O Trem da Morte escrita por MV


Capítulo 1
Trem 130


Notas iniciais do capítulo

Meu primeiro capítulo da minha primeira fanfic. Temos aqui o acidente do metrô baseado em Final Destination 3 e a apresentação de todos os personagens.

E agora TODOS os personagens das minhas três primeiras fics(esta, Recomeço, e Águas da Morte), estão disponíveis suas fotos.
Ah, mas tem UM SPOILER GIGANTESCO desta fic aí nas fotos. Se quiserem ver o risco é de vocês.

http://marcioviniciusfanfictions.blogspot.com.br/2012/11/personagens-de-premonicao-o-trem-da.html



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Era março.

Mais precisamente 7 de março de 2010. Na beira da janela de um prédio qualquer, existia uma garota. Kristy. Ela se lembrava dos terríveis terremotos do começo do ano. Estava triste. Vivia sozinha em um apartamento alugado, por sua avó Martha, junto com a irmã mais nova Jane. Seu primeiro irmão morreu a quase 10 anos atrás misteriosamente. Tempos depois, sua mãe morreu em um acidente de carro. Seu pai havia morrido ano passado por hepatite. Enquanto observava a vista, seus cabelos loiros eram mexidos pelo vento.

E ela agora completaria o ensino médio. 17 anos, era hora da formatura. Queria cursar medicina na faculdade. Seu único pavor era mexer em corpos humanos. Era até esse dia.

Kristy então subitamente saiu de seus pensamentos, quando, sua irmã mais nova, Jane, a chamou.

– Kristy, vamos logo! - Ela gritou, vindo da sala.

Ela abandonou seu posto e foi. Pegou sua mochila e seguiu a irmã, em silêncio.

A irmã de Kristy, Jane, era bem diferente da irmã mais velha. Era mais decidida, e suas feições diferenciavam das de Kristy.

Logo ela e sua irmã Jane logo saíram juntas para ir a escola, Jane tentando conversar com a irmã, que se mantinha em silêncio, quando chegaram na escola, Jane conseguiu estabelecer contato com Kristy:

– Kristy, o que aconteceu? Você não falou nada o percurso inteiro! - Ela disse. - Isso é muito incomum...

– É que sabe Jane... - Kristy falou. - Eu estou meio pensativa...

– Com o quê, Kristy? Aconteceu algo? - Jane perguntou, mostrando-se preocupada.

– Ah... - Kristy hesitou. - Não é nada não! Relaxa!

– Então tchau mana! - Jane disse. - Até depois, - Ela disse, encerrando a conversa. Jane acenou para Kristy, e que retribuiu. E depois, Jane se retirou à sua sala.

...

Kristy caminhava pelos corredores, carregando sua mochila. Já passara pelos armários, e procurava Mary e Michael. Os dois melhores amigos dela. Sempre seremos. Ela pensou.

Kristy então entrou em sua sala de aula. E viu em um canto da sala, seus dois melhores amigos, desde o 6º ano. Ao início, eram quatro. Esse quarto era um garoto por quem Kristy era apaixonada. Mas ele saiu repentinamente da escola. Kristy não conseguiu dizer nada a ele, ela não conseguiu se declarar.

– E aí, Kristy? - Michael disse. - Senta aí.

Michael era amigo de Kristy, e era afro-americano. Seus pais moraram por tempos, na região do Bronx. Michael também morara, mas há alguns anos mudou-se para MT. Abraham, um condado de Nova York, junto de seus pais.

Já Mary era órfã de mãe e pai. Era a irmã do meio, com 16 anos. Sua mãe morreu no parto de Cory, seu irmão mais novo. Seu pai, então, entrou em depressão, e foi parar num instituto psiquiátrico. Com isso, a função de ser dono de casa passou ao irmão mais velho, Stevie.

– Kristy, eu e o Michael estamos combinando de ir ao shopping hoje assistir um filme. - Mary respondeu a Kristy.

– Do quê? - Ela perguntou curiosa.

– Ah, sei lá, pode ser um filme de terror, mesmo! - Mary a provocou. - Olha, tem tantos passando por aí.

– Gente, não faz isso, vocês sabem que eu morro de medo de filme de terror! - Kristy disse, escondendo uma risadinha.

– Pois é, Kristy, sabemos disso. - Michael falou. - Só estávamos tentando descobrir o filme.

– Pessoinhas, vamos fazer o seguinte? Nós decidimos na hora, e pronto.

...

12:30.

No final da aula, quando Kristy fechava o seu armário, Mary apareceu. Ela recostou-se no armário ao lado de Kristy.

– Kristy, que tal lá pelas duas da tarde? Dá pra você?

– Perfeitamente, Mary. - Kristy falou. - Hoje eu não tenho nada mesmo. Daí nós vamos.

– Sabe Kristy, eu tava vendo, que está passando um filme catástrofe. - Mary bateu no ombro de Kristy. - Eu vi o trailer. Tem uma parte em que um grupo de adolescentes escapa de um desabamento em um metrô e...

– Não, Mary, esse filme não. - Kristy falou. - Prefiro um filme mais suave... Chega de desastres.

Mary revirou os olhos e disse:

– Então um romance? O Michael não vai gostar.

– A última vez tivemos de assistir Ilha do Medo com ele! Eu morri, literalmente.

– Ah, eu gostei.

Kristy fechou o armário neste momento e disse:

– Como você disse, é melhor nos decidimos na hora, eu acho.

– Ai, tá bom! Eu passo lá no prédio onde você e o Michael moram e depois vamos até o metrô. É perto da minha casa. - Ela respondeu.

– Tá, Mary, agora preciso ir! - Kristy respondeu.

– Beijo, linda. - Mary disse

...

Meia-hora depois...

Mary chegou em casa, aliás, um apartamento. Ela dividia o apartamento com Stevie, seu irmão mais velho e Cory, seu irmão mais novo. Stevie estava fazendo estágio na carreira de chef de cozinha. Trabalhava em uma lanchonete, denominada Highway Café. Assim garantia o sustento da casa. Cory, por sua vez, torrava todo o seu dinheiro em jogos e coisas de adolescente.

Ela abriu a porta e disse:

– Cheguei gente.

– Mary, você pode ir comigo ao shopping hoje? - Stevie disse, e Mary se surpreendeu ao perceber que ele estava ali. - É que ali perto terá um curso de culinária, e eu quero participar. Você sabe, o que eu quero né?

– Stevie, tem certeza que você quer se tornar chef?

– Absoluta! – Ele disse com extrema convicção.

– Ai, meu Deus!

– Por que "ai, meu Deus"? - Stevie respondeu. - Mary, você sabe que esse sempre foi o meu sonho. Já pensou, seu irmão é um chef internacional!

– Não, eu nunca pensei nisso mesmo. - Mary falou irônica. - Mas falando sério, você tem tantos atributos. Por que escolher justamente esse? Por exemplo, você. Seu físico. Stevie, você tem cara de modelo. Deveria seguir esse ramo.

– Mary, eu não vou desfilar de cueca na frente de um monte de garotas adolescentes. Menos.

Ela olhou com uma cara de "você venceu, filho da mãe".

– Ah, E tem mais, o Cory também vai!

– O que o Cory vai fazer em um curso de culinária, Stevie?

– Na verdade ele vai... - DING-DONG. Stevie foi interrompido pelo toque da campainha.

– Deixa que eu atendo... - Cory foi correndo para a porta.

Novamente Mary se surpreendeu. Cory estudava no 1º ano do Ensino Médio, e ao que vera, ele já tinha chegado em sua casa fazia já um tempo.

– Cuidado Cory! - Mary disse preocupada. - Vai que você cai daí sobra pra gente!

– Maninha relaxa! A propósito continuando a conversa eu vou ao shopping com alguns amigos pra comprar uns games irados pra gente!

– De novo, Cory? - Mary falou.

– Mana, eu já disse que você tá parecendo a nossa mãe? - Cory respondeu.

– Não fala assim dela! – Mary respondeu.

– Dá pra atender a campainha? - Stevie disse impaciente.

– Bom, tá, né...

Quando Cory abriu a porta, a namorada de Stevie, Shannon entrou.

– Dá licença, dá licença - Shannon disse a Cory. - Oi, meu amoreco!

– Oi, Shannon! - Stevie disse. Shannon foi à direção de Stevie, empurrando Mary e dando um beijo certeiro na boca dele.

– Senhor Amado, que é isso? - Cory falou baixo.

– Tá pronto pro curso? Eu vou com você! - Shannon respondeu a Stevie ignorando Cory.

– Na verdade o Cory e a Mary vão também! - Stevie falou.

Shannon lançou um olhar de desprezo contra eles. Odiava os dois, porque já tinham atrapalhado várias vezes o namoro deles.

– Ok, fofo! - Disse Shannon disfarçando a voz. - Vamos então, lindo. - Shannon disse, puxando Stevie.

– Então vamos! - Stevie disse.

– Calma aí! - Mary falou, fazendo gestos. - Eu vou buscar a Kristy e o Michael. Além de tudo isso, o prédio deles é próximo a estação de metrô.

– Tá bom! Vamos! - Stevie falou impaciente. - Sem problemas.

– Cory? - Uma cabeça apareceu perguntando sobre ele.

– Blake? - Mary perguntou.

– E PJ, por favor. - O outro respondeu.

– Me deixa adivinhar, vocês vão com o Cory.

– Ahã. É exatamente isso, Mary. - Blake falou. - Sua irmã é bem inteligente, Cory. Você poderia ter um pouquinho mais dessa....

– É. Eu não disse que ia com amigos? - Cory disse, cortando Blake.

– Tá bom, tá bom. Gente, vamos logo. - Stevie falou já se zangando.

– Tá bom, Stevie, não precisa ficar assim. - Mary falou.

Um por um, eles começaram a sair. Coube a Mary trancar a porta da casa. Enquanto fechava a porta, sentiu um vento gelado arrepiar até a espinha.

...

Kristy se encontrou com Michael no saguão.

– Mike, onde há Mary está?

– Ela disse que logo ia chegar. - Michael falou. - Acredito no que ela diz.

– Espero mesmo. - Ela falou.

– Cheguei gente! - Mary falou - Vamos que tem uma trupe de pessoas aqui fora!

– Quem? - Kristy perguntou curiosa.

– Stevie, Cory, a vaca, digo Shannon... Ah, não interessa! - Mary falou. - Vamos!

...

Logo foram andando pelo caminho. Cory, Blake e PJ iam à frente, Stevie e Shannon pouco atrás e Mary, Michael e Kristy ao final.

– E então, o que veremos no cinema? - Kristy perguntou.

– Já conversamos Kristy. Decidiremos na hora.

– Mas tem que ser um filme que agrade a todos nós. E não Ilha do Medo, né Michael? - Kristy disse.

– Vocês concordaram, não falem nada.

– Pior que é verdade, Michael. - Mary disse.

...

Shannon e Stevie conversavam mais a frente.

– Então como é esse curso, lindo? - Shannon disse.

– Não é exatamente um curso. É um workshop.

– Ah, entendi. Interessante.

– Shannon, você acha que eu deveria realmente me tornar um chef de cozinha? A Mary diz...

– A Mary diz nada! - Shannon falou. - Ela não manda em você. Ela está sugerindo. Ou seja, continue acreditando no seu sonho, Stevie. Temos que lutar pra fazê-los tornarem realidade.

– Ótimo Shannon. Era isso que eu precisava ouvir. Mas fala sério, eu tenho cara pra modelo? - Stevie disse, rindo.

Shannon deu uma risadinha.

– Fofo você tem. Cara e físico. Mas continua seguindo a carreira de chef é melhor. Deus me livre, daquelas putas ficarem olhando você de cueca, só eu posso.

Os dois começaram a rir animadamente.

...

– E agora? Pra onde eu vou? Faz tanto tempo que eu não venho pra cá. - Um jovem de 17 anos dizia.

Mark era mais um no meio da multidão. Como alguém repararia num garoto com ele? Ele tinha uma história trágica, mas por acaso o mundo gostaria de saber disso? Não.

Perdido em meio a esses pensamentos, Mark mal sabia que logo encontraria a verdade. Para o lugar que ia. Não era para onde pensava. Era outro lugar. Muito mais temido.

Mas nada seria pior que o que havia enfrentado nos últimos anos.

...

O grupo chegou à estação de metrô. Compraram passagens, e então esperavam o metrô.

Nesta hora, Mark sem conhecer a garota foi perguntar informações. Nunca se sabe, talvez ela saiba.

– Garota! - O rapaz a cutucou.

– Hã, sim? - Kristy falou. E então olhou bem no rosto do garoto, e o reconheceu de imediato. E falou: - Garoto, eu te conheço.

– Impossível! - Ele respondeu. - Agora, por favor...

Sendo persistente, Kristy continuava observando o rosto do garoto. Era ele, tinha de ser. Era Mark.

– Hum... Você não se chama Mark?

Ele fez uma cara de espanto e disse:

– S-sim.

– Você conheceu uma tal de Kristy quando estudou numa escola aqui de MT.Abraham? - Ela continuou.

– Sim... Agora eu me lembro dela. Eu estudei com ela, eu acho. Éramos amigos. Por quê?

Tinha me esquecido de como você é lerdo, Mark.

– Eu sou a Kristy, Mark! - Kristy falou.

– Espera, você é a Kristy? - Mark repetiu. - Como eu sou idiota. É claro que é você.

Mary chegou interrompendo a conversa.

– Hã, desculpa interromper a conversa, mas Kristy, o metrô já está aqui. - Ela apontou.

– Vem, Mark. - Kristy falou a ele.

Então, um vento gelado passou, assustando Kristy. As lâmpadas piscaram. Mas Kristy deixou esses detalhes passarem.

Logo todos entraram no metrô, e buscaram lugares. Cory, Blake e PJ entraram em um vagão antes. Shannon e Stevie sentaram-se, mais ao meio, enquanto Mary, Michael, Kristy e Mark ficaram ao fundo.

Antes de Kristy entrar, ela olhou para o número do trem, localizado acima de uma das portas.

130. Trem 130.

...

– Mark, mas por que você sumiu?

– Ah, eu prefiro não falar sobre isso, sério. - Ele falou.

Vendo que Kristy conversava animadamente com um garoto, Mary perguntou a ela.

– Licença, gente. - E Mary se virou para Kristy e perguntou. - Quem é ele?

– Ah, é o Mark, que estudou com a gente, faz um tempo... Ele saiu no 9° Ano...

– Mark? Mark... - Mary começou a remoer sua memória. - Ah, tá. Mark! Nossa quanto tempo! - Os dois se abraçaram.

– E se não me falha a memória. - Mark respondeu. - Tá faltando alguém...

– É verdade! O Michael! - Mary foi à direção de Michael e o chamou. - Já volto lindos.

– Kristy, qual é o nome dela mesmo?

– Mary, Mark. O nome dela é Mary.

...

– Michael! - Mary chamou no interior do metrô, que balançava.

– Oi, Mary?

– Tem alguém que quer te ver...

– Me Ver?

– Vamos logo, Mike. - Mary puxou Michael com toda a sua força.

– Mike, não Mary. - Ele respondeu.

– Ah, cala a boca! - Mary falou, dando risos.

...

– Nossa, que surpresa, Mark. Eu realmente não me lembrava de você.

O metrô balançava cada vez mais, e as lâmpadas piscaram.

Kristy estava agora alheia a tudo. Sentia como se algo estivesse ali, um espírito maligno. Algo iria acontecer.

O metrô era muito velho e tinha risco de acidente. De repente o metrô começou a chacoalhar.

– Gente, o que está acontecendo? - Mary perguntou. Ela estava sentada em um banco, ao lado de Kristy. Mark e Michael permaneciam em pé, tentando se segurar.

Então, o metrô começou a bater contra a parede, e vidros começaram a estourar. Um deles atingiu Mary, com vários estilhaços nas costas. Ela caiu no chão.

– Ai, tá doendo!

Cory estava ao fundo olhando toda a cena.

– Gente, já volto. - Cory disse.

Mas ele não conseguiu chegar. O metrô não deixou. Pedaços do teto se desprenderam. Faíscas saíam de cima.

– Calma Mary! - Michael tentava ajudar.

Stevie tentava chegar a Mary também sem sucesso.

O homem sentado ao lado de Kristy tentou ajudá-los, mas o metrô balançou e derrapou, levando o homem contra a parede. Sua cabeça explodiu em sangue, tingindo de uma cor rubra os rostos de Kristy, Mark e Michael. Kristy soltou um grito. Mark caiu ao lado de Mary.

Com o balanço incessante, faíscas começaram a sair. Stevie e Shannon, que estavam sentados no banco foram jogados contra o corredor.

– Socorro! - Kristy gritava. - Lágrimas saíam de seus olhos.

As faíscas originaram uma explosão no motor, levando parte do metrô pelos ares, incluindo Blake e PJ. Cory apenas vira um clarão e chamas.

As pessoas escapavam do metrô. Ele saía da linha, e jogava as pessoas contra a parede. Pedaços do teto despencavam.

Shannon e Stevie permaneciam deitados, segurando um no outro. Shannon quase escorregava pela fenda, enquanto Stevie se seugrava no banco.

– Segura firme!

– Não tô conseguindo. - Shannon disse, com pequenas lágrimas caindo os seus olhos.

Stevie olhou para trás, e viu Shannon soltando um berro. Uma pessoa viera bem na direção de Stevie, capotando. Isso fez Stevie largar a mão. Shannon foi arremessada na direção da parede, sendo prensada. Stevie conseguiu se segurar, mas o teto caiu.

Mary gritou.

A seção onde Stevie estava foi totalmente esmagada. E a seção final passou por cima da esmagada. Kristy e Michael tentavam levantar Mary se sucesso. Mark era quase arremessado de um lado para outro.

E Cory...

– Cadê o Cory? - Mary gritou.

– Mary... - Ele respondeu. Então o viram prestes a cair no trilho do trem. E foi isso o que aconteceu. O corpo de Cory deslizou e foi brutalmente cortado por uma das rodas do trem. A parte de cima do corpo de Cory voou contra eles.

E antes que pudessem ver qualquer coisa, aquilo explodiu.

Mark foi arremessado na direção do fundo, e se chocou contra a parede final do metrô, explodindo em pedaços. Já Mary foi engolida pelas chamas.

Kristy e Michael conseguiram pular para a parte final, e tentavam sair. O metrô ia cada vez mais lentamente, até parar. Chamas saltavam do metrô.

– Vem, Kristy. - Michael falou.

Eles mancavam em meio as chamas. Pessoas mortas, retorcidas, faíscas saíam. Tudo estava acabado.

– Vem. Ajuda-me a sair. - Michael falou. Nós passamos por essa janela e vamos.

Michael se apoiou na janela e virou-se para Kristy.

– Faça o que eu fizer tá?

– T-tá. - Kristy falou, gaguejando. Ela achava incrível como Michael tomava conta da situação.

Michael conseguiu pular da janela para os trilhos do metrô.

– Vem, agora. - Ele ajudaria Kristy a sair.

Então um barulho de buzina de trem os assustou.

O metrô veio em toda a velocidade, e atropelou Michael, transformando ele em uma bola de sangue.

– Aaaaahhhhhhhhhhhhh! - Kristy soltou um grito, enquanto o trem atingia o resto do trem destruído, fazendo uma bola de fogo, que engoliu Kristy.

Então, de repente...

– Hã, desculpa interromper a conversa, mas Kristy, o metrô já está aqui. - Ela apontou. - Mary falou.

Ela já falou isso, meu Deus.

Um vento gelado passou.

– Não...

– O que, Kristy? - Mary perguntou.

Kristy foi logo entendendo a premonição que teve e falou:

– Não embarquem! Esse trem vai explodir!

– Como? - Mary perguntou.

Tenho que disfarçar, eu tenho.

Ela colocou a mão no bolso e sentiu a passagem do metrô. Isso, essa é a chave.

– Gente! Minha passagem sumiu!

– Calma Kristy, onde você perdeu? - Mary perguntou. - Michael, vem aqui!

Começaram a procurar, o metrô chegava.

– Vamos, xuxuzinho? - Shannon falou a Stevie.

– Espera a minha irmã, por favor. - Stevie falou. - Só espero que ela não demore.

Kristy via que dava certo, porém Cory, Blake e PJ ainda iriam embarcar. Vendo que a fila estava grande PJ disse a Blake e a Cory:

– Entrem no próximo vagão!

– Mas PJ...

– Vamos nos encontrar, relaxa! - Ele disse, logo sumindo por conta da multidão.

– Vem Blake! - Cory falou.

– Cory, espera a sua irmã!

– O que? Esperar a Mary? - Cory perguntou.

– Fala sério. - Blake disse.

– Não, eu estou indo. Tô fora. - Cory falou.

Mas não foi isso que aconteceu. O metrô fechou as portas na cara dos dois e foi.

– Eu não acredito! - Cory disse, fechando o punho.

E neste momento, a estação estava vazia, logo quando alguém falava alguma coisa, a voz ecoava através da estação. E foi a voz de Kristy que falou.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo? Espero que sim!

Bem, como viram, o capítulo foi reformado, espero que gostem, estarei fazendo isso na fic inteira.