One Summer( fate) escrita por Tah_13


Capítulo 7
Capítulo 7- Carruagens


Notas iniciais do capítulo

Eu não tenho como mais me desculpar eu seiq ue essa historia naso ta saindo nada no tempo prevista me desculpem. Mas voces nao tem ideia de como está complicado continuar, apenas para voces saberem eu perdi meu avo recentemente, terminei com o namorado, briguei com a famili e sai por 1 semana de casa, sem contar na escola nova e a semana de provas. Me desculpem eu vou tentar escrever o maximo agora. Espero que nao tenha muitos erros pois escrevi com muit pressa.



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A nossa melodia inacabada ressoava em minha cabeça era linda, meio lenta e alegre, era complementar enquanto um tocava a base calma tinha o outro solando rapidamente e alegremente, pode parecer estranho mas a musica era linda, era a mistura exata de água e fogo, sal e açúcar. Estava de volta ao meu quarto, agora já devia ser quase 8:00 da noite, abri a porta de madeira branca e olhei para meu quarto iluminado pelas luminárias a gás, entrei e olhei para a escrivaninha, eu não estava com o melhor estado de espirito agora para escrever, desviei o olhar e fui em direção da janela e continuei a observar tempestade, as arvores bem podadas do jardim ornamental estavam se curvando um pouco pela força do vento e trovões retumbavam no céu e relâmpagos iluminavam um pouco o festival de sombras que estava a paisagem. Meu pai já deveria ter chegado, o jantar estava atrasado 1 hora e nenhum recado ou telefonema, estava começando a ficar faminta e resolvi descer e perguntar a minha mãe se havia ocorrido algo, pois eu não aguentava mais aquele espartilho que nunca me deixara respirar, minhas costelas estavam me implorando para poder tirar e poder por uma confortável camisola de seda. Ao chegar na sala de estar onde ficava o nosso telefone e encontrei minha mãe ali com o olhar fixo no nada, sentada esperando. 

-Mãe?- Chamei 

Ela piscou e olhou para mim

-Onde está o papai?

-Vai se atrasar querida.

-Mas...

-Você pode ir jantar se quiser, mas não se desarrume

-Mas...

-Apenas isso. Vá logo e não em aborreça.

Ela deixou claro em seu tom de voz que não haveria explicação, ela voltara fixar o olhar no nosso telefone, eu fui saindo da sala e assim que eu estava quase fora eu a vi se levantando indo ao telefone de parede e girando os números discou para alguém e me lançou um olhar severo e colocou uma ponta na orelha e a outra na boca para falar. Eu fui andando para a sala de jantar, minha crinolina( uma armação de metal que se usa de baixo do vestido para deixa-lo bufante e redondo) estava me matando e eu não aguentava mais meu espartilho me apertando, me sentei me ereta a mesa de jantar, logo criadas vieram me servir agradeci sorrindo e elas faziam breves reverencias com a cabeça, em seguida tinha um prato completo de entrada em minha frente e segui jantando sozinha. 

A semana passara extremamente pacata, as maiores atividades que eu fizera foram sempre subir a enorme escadaria com salto, espartilho e crinolina e ir direto para meu quarto, lembranças me assombravam nesse lugar muito mais frequentemente do que em qualquer outro. Mesmo com as ameaças de guerra um tanto suspensas depois da enorme guerra civil que passara apenas a poucos anos o pais ainda estava se recuperando e o Sul o lado que mais sofrera tinha cicatrizes da guerra por qualquer cidade que passasse. Porem apesar de ter perdido muito de sua imensa fortuna meu pai se recuperara muito rapidamente ainda tendo uma quantia exuberante, talvez uma das maiores do estado, ou até mesmo do sul completo. E com a liberação dos escravos ficara mais complicado com o povo do sul, apesar de secretamente eu ter ficado feliz com tal noticia, milhões não ficaram, e ainda mais que aqui nenhum Yankee (lado pertencente a nova Inglaterra ou o Norte, confederados. Lutaram na guerra civil americana contra o Sul, defendiam Abraham Lincoln e a libertação dos escravos) eram muito bem vindo, o que secretamente meu avó era vindo do norte, tanto é que minha mãe estudara no Jane Scott o meu colégio em Nova York para moças da alta sociedade, em casa se tinha poucos costumes restantes porem alguns como tomar chá. Meu pai nunca chegou a depender do trabalho escravo como a maioria  dos habitantes daqui, e agora ele mais do que nunca está lucrando com a mão de obra baixíssima feita pelos ex-escravos fazendo os fazer todo o tipo de tarefas. Porem a criadagem aqui de casa não mudara nada pois sempre foram muito fieis a minha família.

Subi mais uma vez a escadaria e o que eu mais queria no momento era tirar aqueles sapatos, desamarrar o espartilho e tirar aquela coisa de metal totalmente desagradável  de minha cintura mas minha mãe me dera ordens para não fazer nada disso, mas acabei tirando meus sapatos e meus pés agradeceram aliviados. Me sentei novamente na janela (que na verdade era uma bay window) de um jeito que a saia não me incomodasse tanto. A tempestade não parara e a luz das lamparinas iluminavam bem meu quarto e eu me sentia extremamente sozinha sem Mary para conversar comigo, eu tentara ligar para ela para convida-la para minha apresentação mas na casa ninguém atendia. Valery e eu ainda eramos amigas, mas ficamos muito distantes, já não tínhamos tantos assuntos quanto antes, ela e eu estávamos quase totalmente diferentes, não era a mesma coisa, e ela viria com seu noivo para a festa de apresentação.

Peguei a carta inacabada e continuei a escrever, a carta fico até que bem extensa com 3 folhas. Mas mesmo assim eu não havia contado nem metade de tudo,. suspirei devia ter se passado no mínimo 1 hora, olhei num pequeno relógio de ouro que tinha em cima de minha escrivaninha. Já era 10 para as 10.

Dobrei a carta e peguei um envelope e o selador (é como um carimbo de madeira com um emblema normalmente da família para marcar a cera quente usamos pra selar cartas) com o brasão da minha família e peguei um tablete de cera vermelha e aqueci na vela que estava iluminando minha escrivaninha para escrever a carta, eu derreti um pouco a cera e coloquei no envelope para fechar e logo em seguida usei o selador para lacrar. A fechei a carta e ficou ali, iluminada pela luz da vela, peguei minha pena mais uma vez e coloquei o destinatário. Suspirei e com um sopro leve apaguei a vela, me levantei e voltei a me sentar na janela com a carta na mão, fiquei mais uma vez olhando a escuridão, se eu parasse para ver minha vida estava extremamente monótona graças a minha mãe que me fazia ficar repousando e eu não podia sair de casa por causa da festa que, já era amanha.

Eu também não tinha muito mais a fazer, o ponto alto de tudo que eu fizera des de que eu voltara para casa foi todos os dias andar de manhã pelos jardins.

Meu quarto estava frio, eu acendi a lareira que a muito não usava, fiquei ali ouvindo apenas o estalar da madeira e a contemplar o calor que irradiava do fogo. Logo com os ossos aquecidos voltei-me a janela quando vi um vulto de carruagem, mas era audível o trotar dos cavalos de tão forte que estava a tempestade, a carruagem atravessou o portão e viera atravessando os jardins, porem um relâmpago desceu do céu e iluminou momentaneamente tudo, e eu vi que não era apenas uma carruagem, e sim duas.  


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem e mil desculpas



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