One Summer( fate) escrita por Tah_13


Capítulo 6
Capítulo 6- Sala de musica


Notas iniciais do capítulo

Desculpem qualquer erro, ams eu to viajando escrevi com muita pressa ja que ja vou viajar de novo, então quando eu voltar corrijo melhor. beijoos espero que gostem
A música que eu acho que me inspira a escrever as cenas dela com Gregorio é All About Us do He is We ft. Owl City.
É linda eu recomendo ouvir ainda mais nos capitulos mais para frente



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Capitulo 6


Como explicar os últimos acontecimentos? Bom posso dizer que fiquei mal, eu não sabia mais o que fazer. Eu fiquei meio sem sentido, para vocês entenderem um pouco cheguei a não reclamar mais do fato de minha mãe querer um marido para mim, eu estava sempre distante, mas fazia tudo sem reclamar, provei o vestido que minha mãe mandara fazer cravejado de pedras, era rosa bebe e branco, era maravilhoso sem duvida o vestido mais lindo que eu já tivera, ele tinha um laço enorme atrás, babados, rendas, pedras era tudo balanceado na quantia exata para não ficar exagerado, seu corpete fazia um desenho perfeito, era maravilhoso eu devia admitir. Ela via varias vezes a lista de convidados e me falava tudo mas eu mal prestava a atenção, apenas assentia com a cabeça. Minha mãe planejara a festa inteira. Via tudo, todos os dias tinha pessoas em casa, decoradores, floristas, alfaiates, sapateiros, cozinheiros extras e mais.

Dormindo e acordando os dias se passaram. Meu sono ultimamente tem sido agitado e nada revigorante, ando cansada o tempo todo, e um pressentimento estranho me assolava. Eu passara os últimos dias sem fazer muita coisa, mal falei com Valery ou fui a cidade. Meus irmãos costumavam passar os dia na cidade ou ajudando meu pai no banco. Minha mãe sempre preocupada com a grande festa e eu parecendo um morto vivo andando sem rumo pela casa.

Os preparativos estavam quase prontos, a mansão estava toda decorada, eu desci as escadas estava já toda decorada e também as salas, os moveis tinham mudado de lugar para sobrar mais espaço livre para os convidados e estava tudo arrumadinho, o salão de festas estava sendo decorado agilmente, fiquei lá um pouco mas logo depois fui ao jardim, nuvens de chuva estavam negras e quase tapavam totalmente o sol o que fazia quase parecer noite, logo fui a biblioteca, estava uma semana gelada e chuvosa essa, mas eu sentia que amanha o tempo fosse melhorar, o que para mim não estava fazendo muita diferença a festa ser amanha ou ano que vem. Meu humor andava morto, eu não tinha vontade de fazer muitas coisas, fui a biblioteca da casa, peguei um livro e simplesmente me sentei em um sofá de couro marrom e comecei a ler, meus dias se arrastavam vagarosamente, continuei lendo aquele livro chato e acabei dormindo ali mesmo. Acordei com o barulho de trovões e relâmpagos, me levantei com suto, mas me senti descansada o que não sentia a dias, fui para a sala de estar onde minha mãe estava falando com dois homens que deveriam ser decoradores ou algo do gênero olhei um pouco mas ela pareceu ocupada demais para notar minha presença, subi para meu quarto ainda com o livro em minhas mãos, abri a porta e tive que ligar as lamparinas de gás da parede pois o quarto estava escuro e estava chovendo forte do lado de fora, olhei para a enorme janela que ocupava quase toda a parede exceto pela parte onde ficava um enorme retângulo de madeira estofado como um sofá, para sentar ali e observa a janela, eu adora sentar ali e ficar olhando a paisagem. Tempestades podiam ser tão lindas, primeiro o relâmpago e depois o trovão. Meu quarto dava para parte da frente da casa com um jardim ornamental de entrada, eu estava ali sentada encolhida com a luz fraca da lamparina olhando a tempestade, ouvindo o barulho de chuva, me recostei na parede e fechei os olhos, senti calma e serenidade pela primeira vez em dias. Eu havia sonhado alguma coisa agora, mas não sabia o que poderia ser, eu não costumava lembrar meus sonhos, e dessa vez não estava sendo diferente, mas essa calma que me invadira me deixaram bem, senti um sorriso fraco crescer em meus lábios, eu senti que tudo começaria a dar certo mesmo eu não tendo ideia de como, mas senti que para isso eu precisaria passar por alguns obstáculos mas no final valeria a pena, era disso que meu sonho se tratava, eu tinha certeza. Mas eu tinha certeza, de com minha sorte esse obstáculo não seria pequeno.

Eu havia desistido de esperar a carta de Mary, resolvi lhe escrever. Peguei minha pena favorita, era branca e tinha ponta de ouro, pode parecer estranho mas acho que ela era uma das mais simples que eu tinha, por exemplo não chegava nem aos pés da minha extravagante pena de pavão com ponta também de ouro, e algumas outras totalmente ornamentadas, eu comecei a escrever algumas palavras para ela para dizer como eu me sentia, eu escrevia e olhava bela tempestade ouvia seus pingos em minha janelas e seus trovões rugindo. Assim que meu pai estivesse em casa com meus irmãos estaria na hora do jantar, a o dia ou a tarde estava negra e o único momento que dava para realmente enxergar algo além de sombras é quando descia um relâmpago do céu.

Continuei escrevendo e percebi quanto estava fragilizada ao sentir lagrimas transbordando de meus olhos e rolando, só realmente percebi quando uma delas tocou o papel. Eu escrevia e limpava minhas lagrimas na manga de meu vestido de mangas longas com gola alta verde clarinho todo rendado. Tentei escrever o máximo, mas teve uma hora que eu estava soluçando demais minha visão estava turva. Na carta eu pedia ajuda, conselhos dizia que estava com saudades. Mas eu contava os últimos acontecimentos e meus sentimentos. De repente a temperatura pareceu cair, senti um arrepio. Resolvi terminar a carta mais tarde, só tinha um lugar que me confortaria agora e era quente, fechei a tampa de minha tinta e fui até minha escrivaninha abri sua gaveta guardei ali a carta inacabada. Enxuguei as lagrimas que rolavam pelo meus rosto, respirei fundo e estufei o peito. Cheguei a ponta das escadas segurei as barra de meus lindo vestido e desci a enorme escada enquanto o barulho do salto de meu sapato ressoava por todo ambiente tentei parecer firme, não uma garotinha assustada que estava chorando em seu quarto por um garoto com quem não falava a meses.

Passei os corredores e cheguei em uma porta de madeira escora e lustrosa impecável. Respirei fundo, havia tempos que eu não entrava naquela sala, soltei uma lufada de ar pela boca e abri a porta. A sala de musica. La tinha alguns instrumentos, mas tinha um grande piano de calda, preto reluzente. Eu não entrara ali já fazia tempo, ali tinham lembranças ótimas, mas como sempre dolorosas. Lembrava quando fazíamos duetos. Então fui arrastada para uma daquelas memoria e fechei meus olhos. Era um dia ensolarado, e como a maioria dos cômodos de todas as casas da época tinha uma enorme janela de vidro quer estava iluminado o ambiente, isso foi a... 2 anos atrás? Não tenho certeza, mas estava um dia lindo de sol, nós riamos sem parar e conversávamos, meus irmãos estavam com meu pai e Tom, Dominic e seu único filho Alec, que tinha cabelos lisos e pretos e olhos da mesma cor, eu sentia algo estranho nele, mas nunca soube o que era, eu não tinha noticias provavelmente desde esta espoca ou talvez até deste dia, minha mãe e Julie estavam tomando chá no jardim como o de costume e eu e Peter... estávamos na sala de musica tocando o lindo piano, estávamos compondo um dueto, a musica estava ficando boa, mas ainda estava inacabada, riamos e discutíamos alegremente sobre os tons e as notas, tocávamos enquanto Peter fazia uma imitação de Beethoven com todas suas extravagancias, eu ria sem parar enquanto ele parecia um doido tocando e imitando as atitudes meio... peculiares do compositor. Depois ele começou a tocar uma musica animada e eu me levantei do banquinho e comecei a dançar, nós riamos muito, então ele colocou o piano para repetir a melodia sozinho e se levantou e começou a dançar comigo, riamos sem parar ele me girava e me conduzia, eu devo admitir ele era um exímio dançarino. Estávamos dançando até que perto quando alguém pigarreou na porta, levamos um suto e nos separamos e olhamos para porta, era Alec ali. Ele tinha um olhar que não sei dizer.. cético talvez? Ele nos olhou o que eu senti uma pontada de desprezo... não sei dizer se era isso, mas não era um olhar feliz.

O piano continuava a repetir a melodia sozinho, olhávamos para ele, e ele disse: “Gregori, seu pai quer velo” Ele disse com uma voz sem emoção, e deu as costas e sumiu no corredor, não me contive tentei conter os risos, mas acabei emitindo um ruído e olhei para Peter e ele olhou para mim e começamos a gargalhar, e ficamos nisso por alguns instantes, antão a melodia animada estava chegando ao fim e ele me surpreendeu, me pegou pela cintura e me girou no ar, fazendo meu vestido rodar, eu ri de surpresa e ele sorria, abaixou e me deu um beijo na testa. Deu mais um sorriso e fez um gesto cortes e saiu.

Aquela era uma lembrança linda que se fazia sorrir enquanto escorriam lagrimas na face. Eu sorria e enxugava as lagrimas que não paravam de escorrer, mas até que era uma tristeza boa... não sei explicar. Abri os olhos, a sala não tinha mudado praticamente nada, mas parecia totalmente diferente, não era tão acolhedora, ensolarada, esta parecia uma sala qualquer de musica, não a minha sala que antes o instrumento que mais se ouvia era risos e gargalhadas, conversas amistosas... pisquei algumas vezes fortemente agora a janela que já refletiu os mais lindos dias ensolarados mostra a fúria da mãe natureza que jogava raios e trovões sem parar contra a cidade de Dallas. Eu poderia sem duvida dizer que esse era outro lugar, mesmo sabendo que não. Eu fui na lamparina de gás e a liguei, a luz iluminou fraca, mas agora pelo menos não era mais puro breu e sombras e eu não liguei as outras, fui até a lareira que tinha na sala que já estava abastecida, e a acendi e desliguei a luz fraca da lamparina, e parei para ouvir o crepitar do fogo e o estalar da madeira. Ainda com um sorrisinho no rosto me sentei no banquinho do piano que dava para duas pessoas e senti uma lagrima escorrer enquanto meus dedos fluíam sobre as teclas.




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Notas finais do capítulo

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