One Summer( fate) escrita por Tah_13


Capítulo 5
Capítulo 5- As tão esperadas notícias


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpa a demora para postar, mas teve todas essas viagens de fim de ano, pais chatos, namoro, mudança de escola e etc, é phoda. Mas vou tentar voltar a escrever regularmente. Espero que gostem eu nao tava muito inspirada maaas... Bom espero que gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/182571/chapter/5

Capitulo 5


Se passaram 2 semanas, e ele não voltou.

Eu estava preocupada, ansiosa e nervosa. As cartas de Mary não apareceram, eu acordei cedo todos os dias para ver as correspondências com os criados e nada, cheguei até a ir na cidade para ver se tinha alguma carta extraviada, mas não. O tempo custou a passar, e ficar em casa era complicado, minha mãe estava obcecada com os preparativos para minha apresentação para a sociedade. Eu tentava encurtar o tempo dentro de casa ou perto dela, então convidava Valery para passar as tardes em casa, mas ainda assim Valery e eu estávamos diferentes, passamos muito tempo distantes, continuávamos sendo amigas mas era diferente de Mary, Valery tinha foco em outras coisas agora e já se portava como a legitima dama da alta sociedade com etiquetas e tudo.

Eu sentia uma absurda falta de Mary e de seu otimismo e conselhos, ela estava praticamente numa situação completamente diferente da minha, seus pais era bem mais compreensivos que os meus, ela apenas ia para a JS pois a sua mãe e avó havia estudado lá e sua avó cobrava isso de seus pais frequentemente, então fizeram um acordo ela frequentaria o JS e eles deixariam ela ficar noiva de quem ela escolhesse, se a família aprovasse o rapaz, nossas famílias era muito amigas como era comigo e Peter, mas sem as brigas e os problemas, eles estava prometidos praticamente desde que nasceram, para ela era tudo menos complicado.

Eu me levantei da cama cedo como todos os dias anteriores me vesti com a ajuda de Brigett e desci como todos os outros dias, minha mãe ainda não havia descido então eu fui checar a correspondência com os criados, mas como de costume não havia nada para mim. Eu já estava mais do que impaciente, será que havia acontecido algo de errado? Minha mãe demoraria mais um pouco para descer ou seja o café seria atrasado como sempre, meu pai já devia ter saído. Então subi as escadarias e voltei para o meu quarto, e fui até a minha estante de livros, comecei a vasculhar os títulos para começar a ler um novo, quando bateram em minha porta:

–Sim?- Respondi

Brigett entreabriu a porta e disse:

–Senhorita, acho que gostaria de saber que seus irmãos acabaram de chegar.

– Ah sim, muito obrigada Brigett.

–Não a de que senhorita.

–Por favor Brigett, me chame de Roxanne

–Sim senhorita Roxanne.

Eu sabia que não adiantava insistir pois minha mãe não gostava de intimidade com criados.

Respirei fundo, meus irmãos haviam chegado. Tudo bem. Respire Roxy, meu coração estava fazendo dancinhas involuntárias dentro do meu peito, devo admitir que não era exatamente por causa de meus irmãos, e sim pelo fato que talvez Ele tivesse chegado também, fiquei alguns instantes ali parada, simplesmente com a mente vazia pensando em tudo. Logo em seguida desci rapidamente as escadas e encontrei meus dois irmãos na sala de visitas de pé, eles estavam com suas fardas escuras, eles sorriram e disseram:

–Roxy!

Eu não pude deixar de sorrir, estava com saudade de meus irmãos.

–Olá!- Disse a Marco e Filip.

Íamos começar a conversar quando minha mãe entrou no cômodo usando um enorme vestido bege e seus cabelos loiros presos e enrolados de uma maneira elegante.

–Meus filhos venham cá- Ela disse e deu um abraço duplo em meus irmãos que eram bem mais altos que ela.

Bom vou pular essa parte que minha mãe fica fazendo um interrogatório e meus irmãos simpáticos respondem educadamente cada pergunta e eu fico de canto como um vaso e vou direto ao mais interessante. Eu não estava conversando muito com minha mãe, já que o único assunto que ela gosta de falar é sobre os preparativos para a minha apresentação a sociedade e da decoração para a festa, da lista de convidados do vestido maravilhoso que ela mandara importar, dos sapatos italianos incríveis feitos pelo mais famoso designer de toda a Itália e coisas do gênero. Então esse foi o dia que eu mais passei com ela des da noticia caótica que eu teria que encontrar um marido.

Como ainda era bem cedo meu pai ainda estava em casa, então todos nós nos dirigimos para a sala do café da manhã, onde tinha uma enorme janela de vidro que ocupava toda a parede e iluminava o cômodo inteiro, uma mesa comprida de madeira de carvalho bem cuidada e limpa, as enormes cadeiras estavam em seus lugares. Nos sentamos, cada um em seu lugar costumeiro, meu pai entrou no cômodo e em sinal de respeito nos levantamos da cadeira e meus irmãos foram cumprimentá-lo, eles falaram brevemente, meu pai parecia bem animado e feliz, minha mãe estava com um sorriso estampado no rosto de orelha a orelha, todos estavam praticamente eufóricos com a chegada dos filhos homens deles. Eu sorria, enquanto eles conversavam bastante animados, as vezes eu falava alguma coisa ou outra, mas estava com a cabeça em outro lugar, foi quando meus irmãos dirigiram algumas perguntas para mim sobre o Jane Scott, eu respondi brevemente meio distraída, enquanto eles continuaram contando das provas, aulas e tudo que aconteceu no campo militar, eu nem estava mais prestando atenção quando eles acabaram falando uma coisa... não sei explicar minha reação, por fora tentei ficar ainda com a mesma expressão, mas não tenho certeza se consegui continuar com aquela mascara impecável, era muito forte a onda de sentimentos que me invadiu com surpresa, mas eu sou uma ótima atriz, então talvez tenha dado meio certo, mas o choque que meu pai levara tirou qualquer atenção que eu pudesse receber após a noticia ser contada. Bom... como explicar? Foi mais ou menos assim, meus irmãos estavam contando de como era legal ser veterano "Nos estávamos recebendo os novatos do dormitório 7, nós os veteranos tínhamos que instruir os novatos, quando por acaso, você não vai acreditar quem apareceu o Peter Gregori.” Eu não sei explicar exatamente oque senti, mas a face de meu pai era rígida e não parecia estar gostando do assunto mas Marco que estava contando a historia nem parecia ter percebido e continuou: “Bom, ele parece bem legal, ficamos no mesmo dormitório e ele até que é inteligente para um novato.” Então Filip começou a contar: “Mas ele é bem distante, no inicio quase não falava nada, mas sempre fazia tudo certo. Mas o mais estranho foi que no natal, ele quase não queria voltar para passar o tempo com a família, como certa pessoa que nem se digna a sair da tão importante Nova York para ver a família no Natal” Filip dirigiu um olhar para mim “Eu já disse que estava com muitos deveres atrasados e que não daria tempo de vir e voltar tão rapidamente e acabar tudo!” Me defendi mesmo não sendo toda a verdade, que eu não queria vir para casa apenas por ele ter me esquecido, e não mandado nenhuma carta nem nada, naquela época eu estava triste e não queria ter que aguentar toda a pressão que minha mãe sempre faz, e ainda saber que ele estaria do outro lado do lago, ele que não respondera minhas cartas do inicio do período letivo. Ele que me ignorara, e minha mãe...mas não falei nada disso, apenas disse aquilo permitindo que Filip continuasse “Ele até parecia meio perturbado com alguma coisa no inicio, ele sempre checava a correspondência todos os dias, mas depois ele pareceu se conformar, ou recebera o que tanto queria.” Eu não sabia como processar essa informação, seria boa ou ruim? Ele esperava carta de outra? Mas minha maior preocupação ainda não havia sido sanada, ele estava de volta? Quando estaria? Ainda se lembrava de mim? O que aconteceria se... “Mas o mais estranho não foi isso, na volta dos calouros todos costumam estar frenéticos e em êxtase para voltar para suas casas, até os de famílias mais humildes, mas o Gregori queria pedir para adiar a dispensa, ele queria continuar lá, a questão ficou em petição, ele não voltou com os novatos, acho que tinha algo haver com uma carta de uma garota....” Estava dizendo Marco que havia interrompido meus pensamentos e agora fora interrompido por Filip “Eu tenho quase absoluta certeza que era pela carta da garota, ele lia todas as noites, parecia até uma garotinha apaixonada” Ele deu um risinho com Marco e continuou “Creio que...”Ele ia continuar, eu estava praticamente em choque e desolação, havia acontecido o que eu mais temia, além dele ter me esquecido, havia outra. Eu me segurei, senti um nó enorme brotar em minha garganta que quase não conseguia respirar, contive as lagrimas o máximo que pude, tomei um longo gole de meu chá e tentei agir normalmente, mas eu sentia que as borboletas tão boas que eu costumava sentir no estomago agora se rebelavam contra mim e se tornaram carnívoras. Mas o pior não foi isso, meu pai que se mantivera quieto o tempo todo estava furioso, deu um soco forte na mesa com uma expressão de raiva e desprezo puro, fazia tempo que eu não o via tão bravo, mesmo quando o assunto era os Gregori. Então ele disse “Não quero ouvir nada sobre essa família, não quero ouvir nunca mais esse nome, está entendido? Espero que eu não tenha que lembrar vocês que nessa casa a menção a esses vigaristas é tremendamente proibida” Ele disse isso olhando para cada um que estava sentado a mesa, eu bebia meu chá para tentar disfarçar minhas emoções que estavam descontroladas estava a beira de uma crise de choro. Ao dizer isso meu pai se levantou da cadeira e saiu bruscamente da sala de refeições. Deixando todos em silencio.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentários?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "One Summer( fate)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.