One Summer( fate) escrita por Tah_13


Capítulo 1
Capítulo 1- Familias e apresentações


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, eu tive a inspiração ao ouvir a musica "If i die young" do The band Perry, não tem nada a ver com a letra mas o clipe e o ritmo me inspiraram, então espero que vocês gostem.
Beijos



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Meu nome é Roxanne. Meu pai é um rico banqueiro estamos no ano de
1869.Texas, Dallas.Minha mãe, esta tentando arranjar um marido para
mim. Não que pra ela fosse difícil encontrar pretendentes para mim,
mas a minha diversão tem sido espantá-los o mais rápido o possível. Eu
tenho 16 anos, não quero me casar. Na verdade não quero acabar como a
minha mãe. Minha mãe é a típica mulher de um marido rico, vive bebendo
pelos cantos de nossa enorme casa, submissa, tem chás com amigas, e se
preocupa comigo, e com meus irmãos, eu tenho dois irmãos mais velhos,
que são gêmeos. Ela e meu pai não se falam mais, o amor deles acabou
ela vive triste por aí, inventando de arrumar pretendentes para mim.
Ela é ótima, eu a amo muito e também meu pai. Mas eu sei que eles não
são mais felizes.
Eu quero mais é viver a minha vida, não preciso de homem para
sobreviver, esse é o exato pensamento que minha mãe abomina. Eu sempre
fui meio diferente das minhas amigas, quando éramos crianças o sonho
delas era casar já o meu pra falar a verdade o meu era ser escritora.
Uma poeta talvez, mas uma coisa que não devo dividir com minha mãe, eu
as vezes, quando consigo escapar para a cidade, vou numa biblioteca de
uma senhorinha que perdeu o marido na guerra, ela é muito legal, tem
uma mente incrível eu adoraria de parecer com ela quando eu tiver a
idade dela. Ela era incrível, independente.
Eu estava em meu quarto, sentada a frente de minha penteadeira enorme.
Eu me encarava no espelho. Eu estava pensando na minha ultima discussão
com a minha mãe. Suas ultimas palavras foram: ‘Pare de espantar todos
os homens que eu trago. Você acha que vai ter esse rostinho para
sempre? Acha mesmo? O tempo passa e você daqui alguns anos não terá
nada alem dessas suas idéias tolas menina! Acorde a vida não é feita
de contos de fadas. Esses tais poetas que você tanto adora, passam
fome. Acorde, você não vai ser bonita para sempre. Daqui alguns anos
ninguém vai te querer. Não importa se você quer ou não daqui alguns
anos será uma rejeitada, a beleza que você tanto esbanja não dura para
sempre, você vai envelhecer. Acorde menina tola.’ Ela estava muito
brava comigo por eu ter feito seu ultimo, tão precioso contador sair
correndo pela porta de entrada.
Eu olhava meu reflexo. Eu não pedi para nascer assim, não pedi nada
disso. Eu sinto falta de quando eu era criança. Onde tudo era tão
simples e se resumia a de que vou brincar hoje?
Eu olhei meus olhos azuis e meus cabelos compridos cor de carvão.
Suspirei, me levantei e chamei minha dama de companhia. Ela me ajudou
a por um vestido rosa muito claro, ela puxava fortemente meu
espartilho que chegava a doer respirar. O enorme vestido rosa cheio de
babados e armações havia sido importado da França especialmente para
mim, suspirei de novo, agradeci e sai do quarto com vontade de ir pro
jardim.
Eu estava andando em meio de vários arranjos de rosas rosa bebe, eu pensava no
garoto do sonho. Eu nunca vi seu rosto, mas ele sempre estava com um
sorriso tímido no rosto. Era alto e tinha cabelos pretos meio
ondulados. Infelizmente eu achava que eu o conhecia.
Meu irmãos estavam prestando ao exercito, e voltariam logo, para ser
exata em 13 dias. Eu estava meio farta de ter sempre as mesmas
discussões com minha mãe. Ter as mesmas tarefas em casa, essa rotina
irritante estava me matando. Eu anda, supervisionado meu jardim,
aquilo era meu e somente meu espaço. Meus sapatos faziam um barulho ao
passar pela fina camada de cascalhos que faziam uma trilha pelo enorme
jardim. Eu andava rumo ao labirinto, onde eu costumava ir para pensar
e ter boas recordações.
Fazia já um tempo que eu não o via. O que, 2 anos?
Bom, vocês não devem estar entendendo mas é que meu pai tinha 1 sócio.
E esse sócio, era seu melhor amigo Thomas .Então, ele e Thomas iam
fundar o mais novo banco da vila. Estava tudo dando certo, passaram
anos se dedicando a isso desde muito jovens, quando meus pais se
casaram o banco já crescia numa velocidade inacreditável. Mas aí
entrou o 2º sócio, Dominic, um conhecido que prometeu ajudá-los o
banco continuou crescendo durante longos e prósperos anos. Mas a 4
anos, milhares de dólares sumiram, desapareceram. E como os únicos com
acesso aos cofres especiais eram meu pai e Thomas, eles começaram a se
acusar. Thomas na verdade não chegou a acusar meu pai, ele na verdade
desconfiava de outra pessoa, mas meu pai estava tão cego de raiva e
iludido pelas falsas promessas de Dominic, que na verdade fizera a
cabeça de meu pai contra Tom. E meu pai e Tom brigaram feio,
desfizeram a sociedade entre eles e Tom ficou com parte e meu pai com
outra. Mas alem da sociedade que se desfez, nossas famílias eram
unidas, eles tinha um filho chamado Peter. Eu e ele quando crianças
éramos muito amigos, como melhores amigos. Nossas casas eram muito
perto, apenas separadas por uma pequena floresta dividida por um
grande lago, que antigamente havia uma ponte. Que com o final da
sociedade foi simplesmente destroçada. Agora só a lembranças de tudo
aquilo. Nossos pais se odeiam e nos proibiram de se falar. Mamãe era
muito amiga de Jullie a mulher de Thomas. Elas eram praticamente
irmãs, que não facilitou, mas minha mãe amava meu pai demais e acabou
concordando nisso tudo. Eu discordo e tive longas discussões com meu
pai, mas quem sou eu? Apenas uma garota tola de 15 anos, apenas um
rostinho bonito para criar filhos e cuidar da casa.

Peter, Peter era meu melhor amigo quando criança e meu primeiro amor.
Eu tinha 13 anos quando tudo isso aconteceu, nos fomos proibidos de
nos ver, a ponte tinha sido dinamitada, mas isso não foi o suficiente
para nos separar éramos alma gêmeas opostas, como se isso fosse
possível, mas era. Nos tínhamos os mesmos gostos mas opiniões
diferentes, sempre discutíamos num tom de diversão eu era super
falante e extrovertida ele era quieto e um menino de poucas palavras
mas quando abria a boca, ah ele era um homem. Ele sempre cuidou de mim
e me ouviu, sempre se preocupou, ele era quase como uma consciência
ambulante. Minha mãe o adorava era super educado e éramos muito
parecidos e muito diferentes. Eu o conhecia.

Os brilhos de meu vestido reluziam a luz do sol, aquele enorme
labirinto de grama era o nosso local de brincadeiras e encontros.
Depois da briga de famílias, ainda nos escrevíamos. Ele sempre dava um
jeito de vir. Mas eu nesse tempo quando fiz 14 percebi que estava
apaixonada, mas o que me assombrava era que ele não sentia o mesmo por
mim, ele já havia namorado antes, ele era 2 anos mais velho, da idade
de meus irmãos. Ele me contava tudo e simplesmente se encantava com o
meu jeito e apenas isso. Eu estava apaixonada pelo meu melhor amigo, o
que devo admitir não é muito comum a amizade de homens e mulheres,
alem da mulher ficar com uma fama horrível. Mas era assim, e eu não
podia mudar, tudo estava indo até o outono. Dia 25 de setembro para
ser mais exata era seu aniversario de 16 anos.Seu pai o alistou no
exercito, ele iria dia 1.Meus irmãos também iriam, pois o Texas estava
passando por muitas revoltas e os EUA estavam com uma guerra e o Sul
estava instável. Aquele seria o nosso ultimo verão, eu tinha acabado
de voltar de uma academia para moças da alta sociedade que ficava em
Nova York. Para todos isso era muito bom, mas para mim era
o maior martírio. A distancia atrapalhava tudo, meu coração não se
calava, mas ele tinha que aprender a conviver com aquilo, ele parara
de me escrever, não devia nem lembrar mais meu nome. Ele era tão
bonito para mim, tinha olhos claros que eu nunca soube dizer que cores
eram eu sei que na época de tempestades eles ficavam cinzas, uma cor
tão perfeita mesclando o verde e o azul, ele era magro e alto, tinha
cabelos pretos meio encaracolados e um sorriso lindo. Ele não me saia
da cabeça, ele me tratava tão bem, cuidava de mim se importava e eu
sabia que era tudo coisa de minha cabeça mas mesmo assim eu suspirava.
Ele me olhava e apenas ME olhava, apenas para mim, nos meus olhos. As
únicas pessoas que sabiam de nós eram Mary, minha companheira de
quarto dês dos meu primeiro ano em Nova York, ela era de Ohio e a outra única que também sabia era Valery minha melhor amiga daqui.

Agora eu estava olhando o enorme labirinto de cercas vivas e
relembrando de algumas coisas. Meus olhos se encheram de lagrimas ao
relembrar o nosso ultimo dia.
Era o fim daquele verão perfeito, eu tinha passado todas as tardes com
ele, claro que não ocorreu nada, Mary odiava Peter por não ter feito
nada. Mas eu creio que ele só não fez nada por não sentir o mesmo
sentimento que eu sinto em relação a ele. Ela sempre dizia que ele era
apaixonado por mim, mas eu sabia que não. Ela dizia quem atravessa uma
floresta e um rio todos os dias apenas para ver uma amiguinha?
ninguém! Ele pode ser extremamente burro e lerdo mas não é panaca.
Eu ri ao lembrar dos mesmos sermões de sempre de Mary.
Nosso ultimo dia foi extremamente doloroso. Alem do fato de eu saber
que ele partiria, eu também iria para Nova York. Nos 2 dias anteriores
ele não tinha aparecido. No ultimo, dia 30 ele apareceu de farda e
tudo, era um uniforme muito bonito. No dia anterior eu passara
chorando por ter finalmente admitido em voz alta para mim e para
Valery que eu esta a apaixonada e que eu não fizera nada a respeito.
Eu chorei muito e Valery também, ela iria para um internado na Dakota
do Norte e deixaria seu namorado secreto, que também iria para o
alistamento. Passamos o dia em lagrimas. E hoje era o adeus final. Eu
prometera a mim mesma não chorar na frente dele. Eu estava com os
olhos inchados e com uma dor de cabeça daquelas. Eu passara a noite
chorando, enquanto fazia as malas eu chorava mais ainda.
Eu respirei fundo quando as lembranças vieram a tona com força total:
estava um dia bonito, com nuvens mas um céu azul, iria chover logo. Eu
estava com um vestido azul turquesa com um espartilho da mesma cor,
ele tinha um corte certo onde tinha pregas nos lugares exatos ele era
lindo. Um dos favoritos de Peter. Eu estava sorrindo com minhas
covinhas na bochecha e ele deu um sorrisinho. Por dentro eu sentia uma
avalanche. Nos conversamos muito sem tocar muito no assunto da nossa
partida. Mas quando deu 14:00 eu tive que partir, para entrar na
carruagem para ir para a mais nova ferrovia intercontinental . Nossa despedida foi
triste para mim, ele na verdade não aparentava tristeza, nem olhava em
meus olhos. Ele estava estranho, quando ele conversa comigo, sempre
olha apenas para mim, em meus olhos. Hoje ele estava distante, com um
sorriso pequeno no rosto. Ele não havia aparecido nos 2 dias
anteriores. Isso não era de feito dele. É, eu estava me sentindo um
lixo. Era a nossa segunda despedida, no ano anterior eu também havia
ido para o colégio interno, mas passei os feriados e o verão inteiro
aqui, vendo ele. Mas agora ele iria para a academia, eu não sabia como
iria ser agora e admito eu percebi esse ano que eu estava apaixonada,
então agora tudo complicava mais, a única coisa que eu tinha era fé em
deus. E esperanças.




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Notas finais do capítulo

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