A Irmã De Sam escrita por Pixie


Capítulo 9
Capítulo VIII - Um Bom Dia Part I


Notas iniciais do capítulo

Bom como disse 1 semana aqui esta o capitulo espero que gostem ! ESsa semana agora estarei respondendo os comentarios atrasados!
XOXO



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Capitulo VIII

Jade choravam Anne fingia que não enquanto Thomas se mantinha forte, assim como Lucas.

A jovem atleta entrara no taxi acenando para os amigos com lágrimas e sorrisos. Logo, o carro partiu e os quatro permaneceram ali, parados na porta do hospital.

-Sorvete? - Thomas falou tentando desfocar do taxi que sumia de frente aos seus olhos.

-Querem ir lá para casa do meu Tio? Tá movimentada hoje! - Lucas mantinha o olhar em direção ao mesmo ponto que Thomas.

-Tenho que ir no Carlisle – Anne falou.

-Quero sorvete! - A voz de Jade saia rouca pelo choro.

-Vou ver meu braço.Não aguento ficar aqui olhando pro nada. Ela vai voltar e ela vai viver ,ponto. À noite nos encontramos, não?- Anne falou virando, entrando novamente no hospital e se encaminhando até onde lhe foi explicado que era a sala de Carlisle.

-Eu vou para casa do meu tio, me encontrem lá depois? Acho que cada um de nós precisa de um tempo! - Lucas falou entrando em seu carro após ver Anne partir.

-Eu vou para La Push .Tenho coisas para fazer durante a tarde.. à noite musica, filmes nossos e sorvete ? Sua tia vai deixar? - Thomas falou pegando um chiclete do bolso.

-Acho que sim, se vocês deixarem ela cozinhar e talz, então mais tarde vejo vocês – Lucas falou, se encaminhando para o seu carro.

-Posso ir com você ? - Jade olhou com os seus pequenos olhos para o amigo.

-O que você não me pede sorrindo que eu não faço sorrindo também ?– Thomas falou, pegando a mão da amiga e caminhando para o carro também.

-Essa não é a frase certa! - Jade falou rindo.

Muitos poderiam pensar que aquilo era uma amizade que estava fraca, porém era justamente o oposto. Era uma amizade tão forte, tão conhecedora do sentimento do outro, que sabiam quando um precisava de seu espaço ou quando estava mal.

Anne e Lucas preferiam ficar sozinhos para se recompor e continuar a andar, já Jade e Thomas preferiam fazer algo juntos , para que um aliviasse a dor do outro.

Então, quem ousa dizer que a amizade não era perfeita?

-oo00oo-

-Pelo que vejo, o estrago não foi tão feio.Foi só um corte. Vai precisar de pontos , mas poucos .– Carlisle falou, examinando o machucado. - Pulou pela janela?

-Quase, pulei em cima de um porta-retratos, para ser mais exata.

-Hum... essa cena é bem atípica. – Carlisle falou, terminando de dar os pontos e começando a enfaixar o braço da menina e colocando um pouco de pomada para o inchaço.

-Agora pare e imagine ela! Isso sim seria Atípico – Anne ditou, rindo.

-Verdade, deveria rir mais do que ficar com um olhar de ira a todo o momento. - Anne encarou Carlisle um tanto intrigada, talvez o mais velho fosse mais esperto do que o imaginado.

-Carlisle...-Edward falou entrando – Desculpa, me falaram que você não estava atendendo. - O vampiro ficou encarando o braço de Anne, tentando entender o que havia ocorrido ali.

-E não estou, acabamos. Volte semana que vem para tirar os pontos. – Carlisle falou, levantando do banco. - Edward fique à vontade.

-Sim, claro. Anne, me espera que quero falar contigo.

-Sim, estou na cantina ,ok? - A mesma falou, sorrindo e saindo do sala, mas antes agradeceu Carlisle.

-O que ocorreu no braço dela? - Edward questionou o mais velho – Pelo que entendi, ela caiu num porta-retratos. Não a acho muito “normal” ,se é que me entende.

-Você tá querendo dizer que ela é um dos lo...

-Não, talvez só a genética. Talvez não tenha sido o suficiente para desenvolver completamente.

-Então era isso que você queria falar comigo?

-Não.Há uns dias recebi uma ligação muito estranha, acho que temos que ficar atentos. Já avisei a Lucas ,ele tá começando a investigar de onde pode ter vindo a ligação, e mais, quero ficar de olho nessa menina, não sei porquê você e ela se dão bem, então use isso para ajudá-la.

-Carlisle, odeio quando você fala assim, em códigos.

-Desculpa, mas ás vezes nem percebo.

-Agora você pode me contar o que quero saber!?

-Sobre a vida de Lucas? Não quero falar da vida dele no momento ,pois não acho certo. Ele contará tudo no momento certo ,só quero fazê-lo se sentir em casa, faz anos que não o vejo.

-Entendo. Qualquer coisa ,me ligue.

-Claro. Bella foi no pai, né?

-É tão claro isso?

-È.

-Ta bom... Ligue para Esme. Ela está animada. Até mais, Carlisle. - Edward falou, saindo da sala do vampiro mais velho.

-oo00oo-

-De acordo com o endereço, é aqui. – Thomas falou, olhando para a pequena casa.

-Ok, isso vai ser engraçado! - Jade falou, saindo do carro – Eu bato ou você ?

-Já que fui eu que combinei, peguei o endereço e te trouxe aqui – ainda mais em hora imprópria - ,é claro que eu bato...

-Mentira que vai fazer isso e ainda vai ficar na minha frente. – Thomas falou, se posicionando bem atrás de Jade.

-Você é um cão ou um rato? - Jade falou, rindo e batendo na porta.

-Depende do meu estado mental e essa frase tá errada, mas entendi a piada – Thomas falou, rindo com Jade.

A porta se abriu, e dela se mostrou um Seth com cara de sono, amassada ,cabelo bagunçado, calça de moletom e sem camisa.

-Bom...Dia! - Seth falou totalmente assustado em ver Jade e Thomas -e novamente ,JADE- em sua porta às nove da manhã.

-Bom dia! Viemos ver Leah. Podemos entrar? - Jade falou, educada e sorrindo, sem graça pelo jovem estar sem camisa.

-Claro. - Seth ditou, dando passagem para a dupla – Não é nada enorme demais.

-Aaah, que fofo! - Jade gritou, vendo as almofadas de renda.

-Liga não, ela é assim mesmo. Sua casa é maneira, fica tranqüilo. Onde está Leah? - Thomas falou, rindo da amiga.

-Esta dormindo lá em cima, não indico acordá-la. - Seth falou, sem tirar os olhos de Jade que olhava cada detalhe da almofada.

-Pois é, isso mesmo que vou ..eeer, cuide de Jade por mim, se não voltar vivo – Thomas falou rindo e subindo a pequena escada para o segundo andar.

-Seth, quem é ela ? - Sue falou, aparecendo na porta da cozinha e vendo Jade alisar sua almofada.

-É Jade, amiga da Anne e.. - Seth falou, meio confuso. Ainda não havia contado à mãe sobre o ocorrido com a jovem no dia anterior, na casa de Sam.

-oo00oo-

-Tomou café? - Edward falou, aparecendo atrás de Anne, que detinha um olhar perdido.

-O que acha?

-Que tal começarmos por um copo d'água? - Edward falou, sentando-se ao lado da jovem, a estendendo o copo.

-Que tal começarmos saindo de um hospital? - Anne falou, rindo e levando Edward junto, porém bebendo a água que lhe foi oferecida.

-Acho que é uma boa pedida. Então ,vamos? Quer ir aonde? - Edward falou se levantando e estendendo a mão para a jovem.

-Vai ser meu acompanhante nesse dia fúnebre?

-Talvez sim, talvez não. Mas como já estamos aqui, vamos nessa.

-Ótimo, quero tomar sorvete! - Anne falou, sorrindo.

-Que tal um café da manhã decente, uma volta no shopping que tem na cidade aqui do lado e depois um sorvete?

-Por acaso esse é o tipo de linguagem que usa com sua filha?

-Não, com ela é sem opção mesmo. Falei, obedeceu.

-Me senti bem melhor agora – Anne ria, entrando no Volvo de Edward.- Então, cadê Bella? E a pequena?

-Na casa do meu sogro.

-Do Charlie, ele é engraçado. Quantas vezes por semana vão la?!

-Não quando aponta uma espingarda para você toda vez que você sai com a filha dele. E vão sempre que dá, afinal ele mora perto e não que perder tempo com a neta.

-Você engravidou a menina com 19 anos. Você queria o quê ,um presente de boas vindas? Flores? Chocolates?

-Não é bem por isso que ele me odeia, mas mesmo assim... Deixa para lá.

-Você não tem cara de menino que machuca outras meninas.

-Pode-se dizer que eu a magoei, e muito!

-Não o suficiente para não obter o perdão! -Anne olhou para os olhos mel de Edward, reconhecendo a dor dali. Sabia do que o mais velho estava falando pela conversa anterior que teve com o mesmo, porém não ousou tocar no assunto - Você tem teto solar! Abre, abre. Tá vindo um túnel ,abre.

-O quê ? - Edward não entendeu nada, mas o fez.

-Aaaaaaaaaaaaaaaa. Oeeeeeeeee. - Anne havia ficado de pé no banco, metendo metade do corpo para fora do carro e gritando a todo o pulmão ,fazendo eco no túnel. - hahahahaha eu amo isso. Quer fazer?

-Não, obrigada. Que idéia ! - Edward falou, rindo.

Edward não sabia o por quê, mas achava a menina mais nova era muito engraçada. Havia criado uma simpatia por ela, apena no olhar. Tinha algo nela que era diferente e totalmente especial.

-Nós só temos uma vida, sendo por um longo tempo ou não. Então porquê não aproveitar?

-Verdade! - As palavras da outra lhe soaram numa perspectiva de vida que nem imaginava.

-oo00oo-

Leah estava totalmente jogada na cama, com uma colcha fina cobrindo seu corpo, e usava apenas uma camisola um tanto infantil, porém muito confortável.

Thomas não bateu na porta, simplesmente saiu entrando, vendo a cena da mais velha dormindo, realmente bela, foi o que pensara, mais não resistiu em brincar com a mesma.

Retirando os sapatos com todo cuidado do mundo, não querendo fazer o menor barulho ,foi se introduzindo dentro da cama da mais velha, entrando debaixo da colcha fina.

Abraçando o corpo da mais velha de forma engraçada, como um coala, começou a cheira o pescoço dela como seu um cachorro estivesse farejando ali.

Ainda dormindo Leah começou a rir , uma risada muito gostosa, era o que Thomas sentia.

-Que tal acordar? -Thomas falou com uma voz sexy e rouca, controlando a vontade de rir.

-Não... - Leah falou com uma voz molenga, se aconchegando melhor no corpo de Thomas.

-Eu sei que todas me amam, gatinha, porém a noite já acabou e eu preciso ir para minha casa – Thomas falou chacoalhando Leah de propósito para ela acordar em meio a cena que o moreno havia formado.

-Mas o quê? - Leah começou a acordar. No primeiro momento, quando viu um Thomas risonho na sua cama, não entendeu nada, porém quando o torpor de cansaço passou e a lucidez veio a mente, tudo ficou mais claro. - SAI.

-Acho que chegou a hora deu vazar. - Thomas falou, se levantando e correndo.

-Volta aqui, sua pragaaa. - Leah falou, saindo correndo atrás do mais novo, ele iria pagar.

-Mamãe, não quero morrer – Thomas desceu a pequena escada com toda a velocidade que lhe pertencia, porém Leah estava logo atrás dele. – Jade, me salva, ela vai me matar. - Thomas falou se escondendo atrás da asiática.

-O que você fez? - Jade falou, levando um susto.

-Jade, sai da frente, ele merece a morte. – Leah falava, tentando por as mãos em Thomas.

-Leah?! - Seth falou, tomando um susto com a irmã. Sabia que ela acordava estressada, mas aquilo era demais.

-Não se mete. Vem me encarar se for homem – Leah realmente estava brava.

-Para com isso, Miss Estresse .Vai dizer que não gostou da surpresa? Ah !!! Que tal tomar um banho, e irmos? Ein? Ou se esqueceu do que combinamos? - Thomas falou, tomando uma pose mais séria.

-Eu vou me lembrar mais tarde disso! - Leah falou, dando meia volta e subindo as escadas.

-Eu sei que ela me ama. Desculpa. Você deve ser a Mãe de Leah e de Seth? Não? – Falou, cumprimentando Sue, que ria – Seth, sinto muito, sua Mãe pegou toda a beleza da família .– Thomas falava, fazendo Sue rir mais alto ainda.

-Você não acha que ela é um pouco velha para ti ,não ? Minha irmã até vai! Mas minha mãe?

-Não fale assim dela, um dia eu vou ter a idade de sua mãe, e espero ser elogiada assim pelos amigos de meus filhos. Thomas me encantou com suas palavras, mas pare com isso se não vou te castrar. - Jade falava séria e animada.

Thomas e Seth se encaravam, sem saber o que retrucar para a asiática.

-Adorei vocês dois – Sue ria bastante – Quem quer panquecas?

-Eu! - Os três levantaram as mãos.

Sue gostou daquele de inicio de manhã, a casa não se via animada, desde antes da morte de Harry - que saudade- porém a vida segue em frente. Sim , segue em frente.

-oo00oo-

Lucas não demorou para chegar na casa de seu tio. Estava precisando andar, e aquela floresta lhe agradava, e muito.

Por que a vida era assim? Ele mal se apegou a algumas pessoas, e agora elas já se vao, e nem tem idade suficiente para isso, deveria ser uma brincadeira de mal gosto do, senhor mal humorado chamado Destino e a safada filha da mae da senhora ironia.

Lucas não queria aceitar a possível morte de Nathalie. A ida deles para Forks não era para isso, não era para criar raízes, mas já estava ficando inevitável.

Lucas não sabia quanto tempo ficou andando pela floresta, porém fora um longo período.

-oo00oo-

-Então, mais alguma loucura que deseja fazer dentro desse carro ? - Edward falou, estacionando o carro.

-Cuidado com o que você oferece, que rapidinho eu tenho melhores idéias, tipo... Vamos jogar o carro no lago e dar queixa na policia só para seu sogro ter muito o que fazer e você ficar com a família ? E A bela esposa?! - Anne falou irônica, mas detinha animação na voz.

-O que? Quando foi que você pensou nisso? - Edward sabia que a mesma estava brincando, porém não pôde deixar de perguntar de onde veio a idéia tão louca.

-Na hora que você ofereceu o carro. – Anne disse, rindo e saindo do Volvo – Cuidado, da próxima vez que me oferecer algo, idéias assim rondarão minha mente.

-Posso ser sincero ? - Edward falou, se pondo ao lado de Anne.

-Sempre, por favor! - Anne falava, olhando as pequenas lojas que começavam a serem abertas.

-Então, adorei o plano do carro no lago! Como faríamos para sair dele depois ?

-É bem fácil, janelas abertas! Não totalmente, mas o que dê para passar um corpo. Mas apenas uma janela, pois ai aparentaria só uma pessoa no carro.

-Realmente, isso faz sentido. - Edward falou, analisando o grande plano, nem tão grande assim.

-Sempre fui boa estrategista, quando pequena fugi de casa, fiquei uma semana desaparecida na floresta vivendo muito bem, o problema é que choveu, aí eu peguei uma gripe daquelas, mentira pneumonia, se Jacob não tivesse falado minha rota, teria morrido, mas sinceramente aquela semana foi bem divertida.

-Nossa, não tem medo de ursos não? Ou algum animal? - Edward falou bem assustado.

-Hoje em dia teria, mas na época, meu pai ainda era vivo, logo tinha seis para sete anos, então não tinha medo dessas coisas, sempre soube andar bem na mata, Billy sempre nos contava vários esconderijos, e em escalada também mando bem, então poderia estar em qualquer lugar.

-Então, desde os seis anos já apronta em alta escala.

-Sim sim, a cena mais divertida da minha vida veio no hospital daquela fuga, Leah e Sam discutindo era maior diversão. Não como hoje, que só falta um matar o outro, era engraçado, pois ele tentava contestar mas não queria brigar com a namorada e ela queria respostas que ele não queria dar.

-Você gosta muito de Leah, não? - Edward falava, guiando Anne ate um café que tinha perto do estacionamento.

-Sim, Leah sempre foi uma boa amiga, uma irmã. Ela se preocupa comigo, aqui essa camisa xadrez que estou usando foi ela que me deu no ultimo natal, logo Leah é o mais próximo que tenho pra chamar de família. - A voz de Anne era orgulhosa e triste ao mesmo tempo.

-Tem coisa que você fala que eu luto para entender.

-Um dia ,Edward, te contarei toda a minha verdade, mas até lá, seja meu amigo. - Anne sorriu docemente para o outro.

-Claro! Café? - Edward falou entregando o menu para Anne, refletindo as palavras pesadas dela.

Cada vez ficava mais claro que Anne estava escondendo algo, porém não conseguia ler a mente da mesma, o que o atrapalhava a descobrir algo.

Anne não sabia o por quê de tanta sinceridade e laço de amizade que tinha com Edward, porém sabia que podia confiar no mesmo. Já o Vampiro não sabia até onde poderia confiar em Anne.

-oo00oo-

-Você quer ser parado pela polícia? - Leah falava, olhando séria para Thomas, que dirigia a mais de 100Km/h.

O café da manhã já havia acabado. Agora os quatro jovens estavam indo em direção a Port Angeles, para algumas compras e mudanças.

Seth acabou sendo levado no passeio , afinal ,Jade iria com os dois mais velhos e não queria perder a oportunidade de passar um dia inteiro com ela , a conhecendo melhor.

-Virou a mãe agora?! - Thomas falou, rindo e pondo os óculos escuros. Não estava sol, porém não gostava de dirigir sem eles.

-Eu não ligo quando o meu irmão mais novo não está no carro!.

-Leah! - Seth a repreendeu, levemente envergonhado por causa de Jade.

-Leah, fica tranqüila, Thomas é um dos melhores motoristas que já vi, só perde para Anne e Lucas!

-Como assim ,perco? Japa, cuidado com o que fala! - Thomas falava, olhando a amiga pelo retrovisor.

-O que ?! Na última corrida, Anne venceu e Lucas ficou logo atrás dela! No caso, você perdeu! - Jade deu a língua para o amigo.

-Qual é! O melhor tempo ainda é meu! - Thomas batucava no volante.

-Isso é verdade, mas você é muito ruim na ultrapassagem, isso é um fato.

-Qual é ? O carro que Anne usava era mais leve que o meu, e também ,eu sou mais pesado que Lucas e ela.

-Falou ,senhor gordinho! - Jade ria.

-Ok! Do que vocês estão falando?! - Leah falava, totalmente boiando no assunto.

-Pegas, Kart e motocross, a gente praticava na cidade da escola todos os fins de semana que a gente podia sair, 4 dias ao mês, Anne , Thomas e Lucas são muito bons no quesito velocidade.

-Já nossa pequena Jade é a treinadora de plantão e a pessoa mais habilidosa em saltos com moto que já vi!

-Thomas, você fala como seu eu fosse a última coca-cola do deserto! - Jade ria, constrangida.

-Se fosse, seria a melhor! - Thomas baixou o óculos e deu um piscada para Jade.

Seth rosnou baixinho, quase passou despercebido, quase.

-Nossa, parece que vocês fazem muita coisa. Bons alunos, viagens e festas e agora isso, é tudo verdade? - Leah falava olhando para Jade e depois para Thomas.

-Sim sim, pois aproveitamos bem o nosso tempo. Tipo, a escola já tinha grandes festas, nas férias a gente viaja, e nos dias livre da escola praticamos coisas que gostamos, que não dá para fazer dentro da escola. - Jade falava sorridente.

-Tipo Sexo. Sério, ainda acho que nos quartos tem câmeras, e aqueles inspetores filhos de uma puta . Nossa, me estressava muito, sério, eu e Lucas já estávamos armando uma para eles.

-Outra, você quer dizer?

-É isso ai! Então, Leah, nos fale de sua época de escola.

-Oi? Tá achando que minha vida é tão divertida quanto isso ?

-Não sei se é, então nos conte!

-Porque você não começa pelas detenções ? Essas sempre são interessantes! - Jade falava sorrindo.

-Bom... Não consigo me lembrar de nada. - Leah falou, olhando pela janela.

-Ah, mas eu me lembro da vez que você e o Sam ficaram de detenção – Seth falou, rindo só de lembrar os gritos de seu pai pela casa.

-Prossiga, estou gostando. – Thomas deu incentivo para o menor falar.

-Não foi nada de mais, nós só aprontamos uma com um professor, mas ele merecia, deu uma prova de outra matéria só para ferrar a gente.

-Aí vocês foram e humilharam ele de frente a sala!

-Na verdade, o Sam não tinha muito haver com isso não. A culpa foi mais minha, discuti com o professor e tudo, ai o cara perdeu o controle foi me bater e Sam foi mais rápido e deu um soco no cara. - Leah riu, lembrando da cena.

-Finalmente, uma história que esse cara é o herói – Jade ria – Tem professores que são muito abusados , não gosto não.

-É verdade. Tem um que me dá aula de química... - Seth começou a relatar sua história, com a atenção do grupo que estava dentro do carro.

Mudanças. Era o que Thomas prometia à Leah, mas sem a mesma perceber, já estava mudando. Apenas de falar do Sam e não sofrer ,e sim sorrir, já era um grande passo que a mesma não notara.

O dia só estava começando, mas o que mais poderia ser mudado em vinte e quatro horas?!

Continua...


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