Estranhos Desejos escrita por Senhora Vengeance


Capítulo 5
Sensações


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIIIIIIIIIIIIIII GENTEEEEEEEEEEE my sorry naum deu pra postar ontem mais ta ai espero que gostem ok?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/182430/chapter/5

Durante os seus vários séculos de existência, Edward se acos­tumara com várias coisas: a nunca ver a luz do dia; a dormir dentro de um caixão ou dentro de outros locais estranhos e abafa­dos; demorara décadas para se recuperar da sensação de não ter batimentos cardíacos e para se acostumar com o fato de que um ferimento, ainda que não sangrasse, lhe provocava arrepios de repugnância.

Encontrar aquela linda mulher shape-shifter abala­ra seu mundo. O efeito que ela lhe provocava ultrapassava tudo o que ele já experimentara. Ela o fazia sentir como se estivesse desnutrido, como se não se alimentasse há semanas.

Ele não estava certo de gostar das sensações que ela lhe causava. Jamais deixara que alguém ou algo tivesse tanto poder sobre ele. Pela primeira vez em décadas ele sentia falta do seu antigo grupo de amigos vampiros. Talvez devesse conversar com Jasper sobre a situação com Bella. Edward não sabia o que pensar.

Ele, o mestre da força de vontade, temia perder o controle perto dela. A cada segundo com ela, sua vontade enfraquecia rapidamente. Bella o intrigava e apavorava.

Ele não conseguia parar de tocá-la, sentia-se compelido a acariciá-la. Apesar de estar dirigindo seu potente carro esporte, ele segurava o volante com uma das mãos, e, com a outra, abraçava-a pelos ombros. Tecnicamente, ele esta­va morto há séculos, mas quando não a tocava, sentia dificuldade de respirar, como se o ar tivesse sido sugado do mundo, da mesma forma que um vampiro sorve o sangue de um corpo.

Aquilo era uma maldição. O pior é que ele não sabia se Bella se sentia da mesma forma em relação a ele. Era o que mais o apavorava.

Os brilhantes números do relógio do painel do carro mostra­vam 1h01. O tempo passava rapidamente. Edward sentiu vontade de parar o relógio, de deter a rotação da Terra, de impedir que o sol se levantasse para poder passar mais tempo com Bella, e ele sequer sabia qual era sua opinião a respeito dos vampiros.

Al­guns minutos depois, seguindo as orientações que ela lhe dera, eles pararam diante da calçada de uma pequena casa de tijolos. O jardim estava iluminado por uma única lâmpada.

— Minha casa — ela disse, aparentando estar muito nervo­sa. — Tudo fica perto, deste lado da cidade. — Ela estava sem fôlego e não conseguia olhar para ele. Inferno! Edward não sabia como ele se sentiria se ela lhe declarasse ter mudado de idéia. Ele suspeitava que, provavelmente, iria arder para sempre no fogo do inferno. Por que ela lhe causava aquela reação? — Você não quer entrar? — perguntou Bella, abrindo a porta do carro.

Movendo-se com a rapidez dos vampiros, Edward deu a volta no carro e chegou ao lado dela a tempo de segurá-la pelo braço e de fechar a porta depois que ela saiu.

Bastaram aqueles poucos segundos longe dela para ele se sentir perdido como um mor­cego sem caverna. Era terrível e, ao mesmo tempo, excitante. Então, ela se aproximou e ele esqueceu todos os seus temores. Bella ficou na ponta dos pés e roçou os lábios nos dele.

Ele es­tava perdido! Ela se afastou e, ainda pendurada em seu braço, conduziu-o pelo caminho que levava até a casa. Lado a lado, ombro a ombro, eles chegaram à porta de entrada. Edward esperou enquanto ela enfiava a chave na fechadura, imaginando como diria a ela que só poderia entrar se ela o convidasse.

Bella abriu a porta e entrou. Sentindo-se como um jovem inexperiente, ansio­so e sem saber o que dizer, Edward ficou rondando a porta, rezan­do para não ter que lhe contar a verdade naquele momento.

— Você não vai entrar? — ela perguntou. Quando ele nãorespondeu, ela o olhou com ar confuso. — Entre, Edward.

Aquele foi o convite que ele precisava. Edward entrou como um raio, bateu a porta com um chute e beijou Bella outra vez. Agarrados, de lábios colados, eles caíram sobre o sofá, tirando as roupas do jeito que podiam.

Edward se sentiu invadido pelas sensações. Sensações! Para um vampiro, as sensações equivaliam a caminhar sob o sol sem se queimar, ilesos. Ele não tinha sensações desde a época em que era humano, antes de se transformar, há centenas de anos. Queria ficar preso nos braços dela para sempre e deixar que as sensações de veludo, de creme, de seu cheiro e de seu calor o invadissem.

Queria mergulhar e se afogar em sentimentos, até sentir que se tornava apenas um feixe de nervos expostos. Edward não queria se apressar em possuí-la. Queria prolongar as carícias, apreciar o aperitivo por assim dizer. Os minutos se trans­formaram em horas e o tempo parecia passar depressa.

Os dois se tocavam, beijavam, provavam e saboreavam, usando o tato, a língua e os dentes. Ele a levou à loucura, acariciando-a com os dedos e depois com a boca, e recusando-se a deixar que ela o tocasse mais do que por um breve momento.

Cada vez que a mão de Bella se aproximava, ele gemia alto, saboreando a carícia, mas encontrava um jeito de distraí-la. Edward sabia que se a deixasse tocá-lo, perderia o pouco de controle que lhe restava e mergulharia dentro do corpo dela.

— Estas são as melhores preliminares que já tive em minha vida — ela murmurou, amolecendo o corpo contra o dele, após ter atingido o clímax mais uma vez. Bastaram alguns beijos, uma carícia em seus seios, um toque entre as suas pernas, e ela já estava pronta e ávida outra vez.

Enquanto isso, ele se conti­nha para não explodir, para não puxar seu corpo úmido, quente e ansioso sobre o dele, de modo a poder cavalgá-lo. Edward sabia que poderia satisfazê-la com sua ereção, e aquele era seu pior tormento. Então, que fizesse tudo por ela, apenas para ela.

O pensamento fez soar um alarme em sua cabeça: o que aquela mulher tinha de tão especial? Ele olhou para o relógio, saben­do que teria de administrar o tempo com cuidado. Queria fazer amor com ela de maneira que lhe sobrasse tempo suficiente an­tes de o sol despontar. Depois, em vez de se deixar dormir nos braços de Bella, como gostaria de fazer, ele teria de dirigir até a casa de Jasper, do outro lado do lago, e descer até o porão enquanto a escuridão ainda cobria o céu.

Afinal, quando o relógio em cima da lareira bateu 3h, Edward viu que estava na sua hora de se entregar, mas o celular de Bella começou a tocar uma música. Ela ficou parada em seus braços.

— É o toque de Allie — ela disse para si mesma. — Alice não iria ligar se algo não estivesse errado. — Ela o empurrou, arras­tou-se para fora do sofá e pegou o celular na bolsa. — Descul­pe, preciso atender. — Ela atendeu e escutou. A cor lhe sumiu do rosto, deixando-a pálida como um vampiro. Ela cambaleou e respirou fundo, desligou e voltou-se para Edward  com um bri­lho preocupado e temeroso nos olhos de safira.

— Era minha melhor amiga, Alice. Ela está no hospital e vai ser internada. Precisa de mim agora. Sinto muito, mas preciso ir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e então comentarios?recomendações vcs é quem sabem hehe bjosss até proximo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Estranhos Desejos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.