Entregue-se Ao Amor escrita por tainabe


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta... preciso muito que leiam as notas finas tem surpresa..
Boa leitura.



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Isabella e o pai seguiam calados durante todo o percurso e isso já estava irritando o rei Charlie.

─ Não adianta fazer essa cara, Isabella. Sabe que é para o seu bem. ─

─ Uhum. ─ murmura Isabella, indiferente.

─ Quando chegarmos, você e sua irmã, Tainah, podem ir até a costureira eal fazer seu enxoval. ─ Fala Charlie, sabendo que suas filhas eram muito unidas.

─ Tainah estará lá?! ─ Grita Bella, com alegria.

─ Sua mãe e Tanya também. ─ Diz Charlie. ─ E se controle. ─

─ Desde quando o senhor se importa com isso? ─ Pergunta Bella.

─ Desde quando minha filha está prestes a se casar e se tornar rainha. ─

─ Papai, eu não... ─

─ Sem mais uma palavr4a. Em um septeto de dias estaremos no castelo e você casara o quanto antes. ─ Diz Charlie irritado. ─ Teremos que parar em uma costureira antes para arrumar um vestido para você. ─

─ Não irá arrumar jóias para mim também?! ─ Ironiza Bella.

─ Não! Consegui pegar as suas de volta. Sua mãe havia dado elas para Tanya. E você, provavelmente, irá ganhar uma do seu noivo. ─

Noivo. Essa palavra gritava na mente de Isabella. Logo, ela imaginou sua mãe e Tanya furiosas por conta das jóias e não conseguiu evitar um sorriso em seu rosto triste.

─ Você chegou a ver a que Tainah ganhou no noivado? Parecia com as jóias da sua avó. ─

─ O senhor ente muita falta dela, não é? ─ Pergunta Isabella, segurando firme a mão do pai.

─ Sinto. ─

Sua mãe avó era uma mulher muito bondosa e excêntrica. Ela visitava Isabella freqüentemente. Sarah era uma espécie de curandeira do clã e procurava sempre ensinar Isabella a mexer com as plantas e pedras para fazer “remédios”. A velha rainha nunca se importou com o que as pessoas falavam ou pensavam. Sarah faleceu após contrair uma doença de um dos seus “pacientes” e não resistiu.

─ Sempre vou me lembrar que ela dizia: Deixe que fale, eu continuo sendo a rainha. Sei o que faço da minha vida. ─ Diz Isabella com tristeza e saudade.

─ É, mas até meu pai falecer ela foi dedicada... ─

─ Será que podemos não voltar para o mesmo assunto?! ─ Fala Bella, já mudando. ─ O senhor não deixou mamãe pegar as jóias da vovó não é?! ─

─ Não! Eu fiz como ela me pediu. As tiaras e toucas para Tainah, os braceletes e brincos para Tanya e os amuletos e pedras para você. ─

─ Não quero a minha parte. ─

─ Já estão nas suas coisas. ─ Diz Charlie dando a entender que o assunto estava encerrado.















Os Cullen’s estavam na mesa da sala de jantar principal degustando jantar em silencio.

─ E então meu filho, já comprou o presente da sua noiva? ─ Pergunta Esme tentando amenizar o clima que rondava o castelo nos últimos dias. Não só o castelo, mas todo o clã.

─ Não! ─

─ Tens que comprar logo. Daqui a alguns dias eles estarão aqui. ─ Diz Carlisle.

─ Uhm! ─

─ Descobri que Isabella gosta de amuletos. Você pode dar um a ela. ─ Diz Esme.

─ Verei! ─

─ Posso ir junto? ─ Pergunta Alice.

─ Claro! ─

─ Quer parar de perguntar de responder as coisas com apenas uma palavra! ─ Exclama Carlisle, furioso.

─ Irei me retirar. ─ Diz Edward se levantando. ─ Agora foram três. ─

A noite passou rápida e logo amanheceu. Edward estava com uma horrível pressão na cabeça; sabia que aquele seria um longo dia. Quando acordou já era de tarde, pois não conseguiu dormir a noite toda. O jantar de ontem havia piorado o clima no castelo. Depois de suas palavras seu pai havia ficado furioso.

Edward levantou-se e estava indo falar com o cocheiro para levá-lo até o vilarejo, quando encontrou a mãe a irmã no jardim interno.

─ Está indo ao vilarejo? ─ Pergunta a mãe.

─ Sim. ─

─ Vai comprar o presente de noivado. Acertei? ─

─ Sim. A senhora acertou. ─ Diz Edward tentando parecer indiferente, mas ele não estava e aquilo lhe dava medo.

─ Podemos ir junto? A Alice precisa passear um pouco. ─

─ Claro. ─

A viagem era tranqüila até o vilarejo, mas Carlisle, quando soube, mandou os guardas irem junto e Edward levar sua espada.

A intenção de Esme não era ajudar o filho a comprar o presente da noiva e sim ajudar o filho a compreender melhor a situação.

A carruagem ainda estava longe e Alice estava entretida com a paisagem.

─ Edward! ─ Diz Esme chamando a atenção do filho e pegando sua mão. ─ Eu sei que você deve estar assustado, com medo e também não quer se casar, mas você já pensou como Isabella deve estar se sentindo? Eu passei o mesmo que ela e sei que ela não está dando pulos de alegria. Voce acha que a abadia é como a escola em que estudou? Vamos para lá quando completamos 2 primaveras e só saímos de lá para casar ou nem saímos, ficamos servindo Deus.

Nós não conhecemos o mundo fora daquele lugar e pode ter certeza que tem “coisas” depois do casamento que realmente nos assustam. ─

─ Mas você e o pai se amam. ─ Diz Edward.

─ Nos amamos agora. Bem, eu sempre amei seu pai, mas ele me tratava com indiferença, pesava o fato de o seu avô ter sido assassinado, mas ele sempre foi mandão. Eu tinha tantos princípios, mas os quebrei quando percebi que não poderia lutar contra essa sociedade masculina. Por incrível que pareça eu o amava tanto que o obedecia. ─

─ Mas em algum momento isso mudou certo?! ─

Edward não conseguia imaginar o pai sendo grosso com a mãe.

─ Quando descobri que estava grávida de você, fiquei com medo e passei uns dois meses escondendo, mas a barriga foi aparecendo e os enjôos também. Eu não acreditei quando ele começou a me tratar com mais carinho. No seu parto eu quase morri e seu pai ficou louco, pois sua avó faleceu no parto dele. Naquela noite, seu pai achou que eu já dormia e ele disse que me amava e não suportaria me perde. ─

Antes que Edward pudesse comentar algo a carruagem parou na entrada do mercado e eles desceram.

Logo que chegaram, viraram o assunto do mercado todo.

Eles andaram por todo o mercado e não encontraram nada, mas ele não podia ficar sem o presente da sua noiva. Ele não queria o seu mal.

─ Vimos um brinco e um bracelete de diamante, Eldwad. ─ Disse Alice, eufórica.

Alice sempre falara corretamente e apresentava ter mais idade do que tinha, mas ela não conseguia pronunciar o nome do irmão. Ela também estava noiva, mas Esme brigou muito com o marido e conseguiu que Alice fosse ensinada em casa.

─ Não encontraram nenhum amuleto? ─ Pergunta Edward.

─ Não. ─ Responde Esme.

─ Tudo bem, então. ─ Diz ele, indo comprar o par de brincos e o bracelete.

Quando eles estavam indo embora, encontraram uma velha senhora com muitas caixas na mãe.

─ Com licença. Pode me dizer o que há nas caixas? ─ Pergunta Edward há senhora.

─ Ervas e pedra preciosas. ─

─ Sabe aonde encontro amuletos? ─

─ Se vossa senhoria puder esperar, eu mesma posso fazer. ─

─ Vou aceitar. ─

Eles vão até o estande da senhora e ela mostra as pedras.

─ Que pedra gostaria príncipe? ─

─ Eu não entendo de pedras. ─

─ Tudo bem, o príncipe escolhe e eu lhe digo pra que ela serve. ─

Alice pegou uma pedra lilás e começou a olha-lá. Ela adorava coisas que brilhavam.

─ Essa que a princesa tem na mão é uma ametista. Ela transmite paz, espiritualidade, elimina o estresse e inspira a cura e intuição. ─ Diz a velha senhora. ─ Essa verde que a rainha esta na mão se chama peridoto. É considerada a pedra da esperança, pois conseguimos enxergar a realidade dos nossos sonhos. ─

─ Não tem alguma pedra rara? ─ Pergunta Edward.

─ Não tem alguma pêra que combine com todos os tipos de cores? ─ Pergunta Esme, pensando que teria que ser algo que Isabella pudesse usar sempre.

─ Acho que tenho o que querem. ─ Diz a senhora indo a outra peça do estande e pegando uma pedra transparente. ─ Essa é uma pedra rústica, mas essa pedra é mais bonita assim. O nome é pedra da lua. Atua no campo afetivo, ajudando a atrair o amor, para as mulheres, inspira sensualidade e fertilidade. Equilibra as emoções, trazendo paz de espírito e amor. ─

─ Será essa. ─ Diz Esme alegre.

─ Não! Será o peridoto. ─ Diz Edward contrariado. Não queria aquela tal de pedra da lua e sabia que a mãe queria por causa... dos motivos óbvios.

─ Será a pedra da lua e não discuta. É uma pedra linda, rara e combina com qualquer vestido. Não precisa levar a pedra no sentido tão literal. Ela traz equilíbrio para as emoções e acho que Isabella precisa. ─

Edward contrariado paga à senhora, eles esperam ela fazer o amuleto na outra peça. Depois de meia hora o amuleto estava pronto e com cheiro de rosas.

─ A senhora passou algo no colar? ─ Pergunta Edward.

─ É um amuleto, príncipe. Não é feito como um colar, mas não posso revelar como é feito. ─

Edward agradece e eles pegam a carruagem de volta para o castelo.



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Notas finais do capítulo

Oi gente... o que acharam do capitulo?
Primeiro quero dizer que todos os reviews são respondidos por isso se houver duvida perguntem pq eu respondo numa boa. Podem criticar. Falem a vontade.
Segundo eu queria Ilustrar o cenário principal que é o castelo dos cullens então quem quiser entra aqui: http://tainabe.blogspot.com/2012/01/castelo-do-cla-cullen-entregue-se-ao.html
Lá tah tudo explicado... Beijos e até a próxima