Like A Boss escrita por Carrie Collins


Capítulo 15
Capítulo quartoze.


Notas iniciais do capítulo

Comentem esse capítulo, quero saber se ficaram surpresos! hahaha



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Suspirou ao fitar aquela varanda novamente, da última vez que esteve lá foi espaço para uma grande confusão. Caminhou até a porta e sem bater abriu-a. Deparou-se com Esme em sua frente, seus olhos azuis foram um alerta.

– Olá Edward. – Um sorriso doce brotou em seus olhos, mas seus olhos demonstravam confusão.

– Onde está Natasha? – As palavras saltaram rapidamente e esquivou-se dela rapidamente. – Natasha? – Sua voz foi alta, seus olhos voltaram pela sala e ela não estava lá.

Subiu as escadas e rapidamente foi para o seu quarto.

– Natasha? – Abriu à porta, ela estava lá, encolhida na poltrona seus cabelos molhados escorriam em seu braço, apertava os braços contra as pernas.

– Edward. – Com um salto ela estava de pé, seus olhos se encheram de lágrimas, correu e abraçou-o fortemente.

– Está tudo bem? – Edward aspirou o cheiro de seus cabelos.

– Não me deixe mais, por favor. – Sussurrou ao enterrar sua cabeça em seu peito.

– Eu só vim lhe buscar... – Disse, confortando-a. – Onde está Cassie?

– Conde Harry nos quer de volta? – Ela se afastou rapidamente, seus olhos molhados demonstravam curiosidade.

– Não, eu as quero comigo lá. – Lhe sorriu colocando as mãos na nuca.

– Nós duas? – Seu sorriso foi enorme. – Como escravas ou acompanhantes?

– Acompanhantes, é claro. – Riu. – Vamos logo, uma garota nos espera lá no carro...

– Vá avisar Cassie enquanto troco de roupa. – Lhe deu as costas e foi em direção a uma mala familiar a Edward, era de Alice.

Ela havia lhe dado roupas...

A noite estava cada vez mais atraente, principalmente nos olhos de Edward. Estava ao lado de Natasha a caminho de descobrir a verdade. Mesmo com humanos nojentos e vampiros velhos. Nunca iria se importar enquanto estivesse ao seu lado.

– Você tem certeza de que está fazendo a escolha certa? – Sussurrou na ponta de seu ouvido enquanto ele colocava seu braço ao redor de seus ombros, estavam ficando cada vez mais próximos do castelo.

– Não se preocupe. – Respondeu com um sorriso doce, em seguida beijou-lhe a testa.

Depois disso passaram um tempo em um longo silêncio até chegarem ao castelo. O estranho serviçal já se encontrava na porta, seus olhos fixos no carro, até que Cassie saiu, estreitou os olhos e suas pernas bambearam. Edward riu. Com tantas belas garotas no castelo o empregado apaixonou-se por Cassandra?

– O que? – Natasha o olhou, confusa.

– Deixa pra lá. – E caminhou de mãos dadas com ela, em sua outra mão uma mala que continha roupas dela e de Cassie, que Alice tinha arrumado.

Caminharam silenciosamente para dentro, elas caminhavam rapidamente, como se já estivessem habituadas a andar por lá. Desta vez, Karol os acompanhou. Eles fizeram todo o percurso que o da primeira vez que Edward fizera. E pararam no mesmo local. Conde Harry estava lá, sentado, com uma taça na mão, o líquido avermelhado fez Edward estremecer. Aquele cheiro. Já poderia sentir o gosto de sangue na sua boca. Seus olhos estavam fixos na taça, não conseguiu evitar.

– Cassandra. – Ele levantou-se e se aproximou. – Natasha.

Elas se inclinaram para ele, quase foi automático.

– Não se inclinem para mim, senhoritas. – Sorriu. – Não estão aqui para servir para mim, e sim como visitas.

– Já estou livre, papai? – Karol aproximou-se dele e riu.

– Papai? Não é assim que vai conseguir o que quer. – Cruzou os braços, seus olhos fixos nela.

– Quer que eu te chame de mestre, Harry? – Se aproximou mais dele. – Volto quando amanhecer, então, até o próximo luar. – Tascou-lhe um beijo na bochecha rapidamente e saiu da sala quase a correr.

– Adolescentes... – Riu rapidamente ao limpar o batom vermelho em sua bochecha. – Vamos, vou-lhes mostrar seus aconchegos.

E seguiu para o corredor escuro com eles logo atrás. Logo parou em um quarto um pouco distante, sua vista dava uma espessa floresta coberta de árvores. A neblina também cobria tudo ali, e a lua esbanjava sua luz no centro do céu.

– Fiquem à vontade, meninas. – Conde Harry continuava parado ao lado da porta. – Edward, pode me acompanhar? Estou lhe devendo uma história.

Eles saíram calados do quarto e seguiram para a sala que na noite passada Edward havia bebido o sangue de uma serviçal. Sentou no sofá, com os olhos ele pediu para que Harry começasse.

– Meu irmão, Klaus sempre foi um homem muito teimoso e cabeça dura. – Começou, andava de um lado para o outro. – Quando colocava algo na cabeça não tinha quem tirasse. Principalmente quando se apaixonava. – Riu. – Klaus se apaixonou duas vezes, na primeira vez queria fugi com a garota, dizia ser a mulher da sua vida. Até que ela o trocou por um homem mais velho. – Admitiu. – Na segunda vez, não conseguimos contê-lo. Foi na época em que nossas cabeças estavam uma bagunça, com a morte de nossa mãe e tudo isso... – Sentou-se ao lado de Edward. – Por um tempo, comecei a visitar Klaus pela noite, queria saber se ele estava seguro. – Seus olhos estavam fixos nos dele. – Ele estava feliz, tinha uma família. Sua mulher estava grávida e ela o fazia feliz. Mas enquanto Klaus vivesse, eu não iria descansar. – Admitiu. – Ele era humano e frágil. – Admitiu. – Depois de um tempo sua mulher estava ficando cada vez mais irritante, todas as vezes que ia os observar pela janela, na maioria eles estavam discutindo enquanto seu filho estava no quarto. – Ele sorriu seus olhos por um momento estava vazios, Harry parecia está vivendo novamente aquelas cenas. – Era um garotinho invejável. Era esperto e seus olhos demonstravam todo o poder que desejava. – Ficou sério. – Um dia peguei a mulher de Klaus o traindo. E não conseguir me conter... Quando ela saiu de casa matei-a. – Admitiu. – No mesmo segundo me arrependi, ela era a mulher de Klaus e fugir para os braços de Drácula. – Riu. – Depois disso nunca mais o procurei, até que ele foi até nossa casa depois de um ano. Com o garoto nos braços, ele pediu para que eu cuidasse dele, porém, suplicou para que eu não o colocasse em toda essa história de vampiro. – Disse. – Então, Klaus foi morto alguns meses depois. Fiquei esses meses com o garoto, mas eu não sabia como deixá-lo de fora de tudo isso. E o coloquei na porta de uma casa e fugir...

– E Drácula? – Edward o interrompeu. – Ele o deixou fazer isso?

– Ele também estava de acordo, nunca havia cuidado de uma criança. – Deu de ombros. – Porém, sempre vigiávamos. Principalmente quando ele virou adolescente... – Riu. – O rapazinho sempre se metia em problemas.

Edward sorriu, recordando-se de suas loucuras quando era humano.

– Até que um dia ele se meteu com os caras nada confiáveis. – Seus olhos foram fixos nos de Edward, que os estreitou. – Um dia deixei de vigiá-lo para ir me alimentar longe de sua casa. E quando voltei havia vários cartazes de desaparecidos e familiares adotivos do garoto.

Edward estremeceu, seu coração acelerou, suas batidas pareciam mais uma escola de samba.

– Então sai feito um louco procurando o garoto, por todos os lugares. – Admitiu. – E quando estava quase desistindo encontrei Carlisle...

– Você... – Não conseguiu terminar, as palavras não queriam sair, não sabia nem o que falar.

– Me desculpe. – Disse rapidamente. – Eu não sabia que seu destino seria esse de qualquer maneira. – Admitiu precipitadamente. – Carlisle pediu para que eu ficasse longe de você, ele tinha uma vida melhor o esperando. Disse que você não precisaria sofrer tudo isso. Iria ser um típico vampiro.

– Você é meu tio. – Engasgou com as palavras que saíram da sua boca.

– Sou. – Suspirou. – Me perdoe por ter deixado você na porta de uma família qualquer. E não ter o ajudado quando atiraram em você.

– Eu não posso acreditar. – Levantou-se, e sem que mandasse, suas pernas correram o mais rápido que pôde.


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