Plataforma 9 34 escrita por Safira Michaelis Black


Capítulo 3
Enfim Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Eu havia planejado inicialmente em postar esse capítulo amanhã, mas estava tão aciosa que mudei de ideia. Espero que gostem.



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Eu não sabia no que pensar, meu cérebro ficou congelado por um segundo. Era difícil acreditar que eu conseguia andar, já que eu não sentia as minhas pernas, e eu tinha certeza de que elas mais pareciam gelatina.

– Alunos do primeiro anos aqui.

Eu comecei a olhar em volta. Quando encontrei de onde vinha o som eu vi uma pessoa que devia ter pelo menos três metros de altura, tinha grandes cabelos e barba grisalhos e segurava uma lanterna. Era...

– Hagrid. – gritou Lucy.

– Ora, olá meninas. – disse Hagrid, enquanto corríamos na sua direção. – Desculpe, mas acho que não te conheço. – agora ele se dirigia a mim.

Como demorou para eu dizer alguma coisa Lucy falou.

– Ela é uma aluna nova.

– Ela veio transferida da Beauxbatons. – disse Molly.

– É seu primeiro dia em Hogwarts. – completou Roxanne.

– Beauxbatons!? – Hagrid pareceu bem feliz. – E como está Maxine?

Droga, droga, droga.

Eu havia esquecido esse detalhe, é claro que Hagrid ia perguntar sobre ela.

– Bem, no último dia que eu passei lá ela estava perfeitamente bem. E pediu para que lhe dissesse “Bonjour”.

– Fico feliz em saber.

– Roxanne. – uma voz masculina disse atrás de nós.

Quando eu olhei havia dois meninos ruivos correndo em nossa direção, e um deles parou em frente à Roxanne.

– Olá Fred. Tiago.

– Oi “Rox”. – disse Tiago.

– Já disse para não me chamarem assim.

Fred e Tiago pareciam bem felizes por terem deixado ela zangada.

– Bem, é melhor vocês quatro irem ou perderam as carruagens.

– É verdade. – exclamou Molly. – Vamos. – ela começou a correr e nós a seguimos. – Tchau Hagrid.

Quando eu olhei para trás vi Hagrid acenando para nós, antes de desviar a sua atenção para Tiago.

Quase que chegamos tarde demais, mas para a nossa sorte, ainda havia uma carruagem sobrando. E eu não pude deixar de ficar encantada com as famosas carruagens sem cavalos de Hogwarts, ou melhor, as carruagens puxadas por Testrálios. Eu adoraria vê-los, se não fosse pela forma horrível para se conseguir isso. O único meio de ver Testrálios é somente se você já viu alguém morrer.

Quando subi na carruagem senti como se tivesse mil borboletas no meu estomago, e então percebi que alguma coisa escorria pela minha bochecha.

– Você está chorando Jennifer? – perguntou Molly.

– Não. Acho que deve ter entrado um pouco de areia no meu olho. – então eu comecei a coçar os olhos e enjugar as lágrimas.

A viagem foi mais rápida do que eu podia imaginar. Durante todo o caminho ficamos conversando sobre as vantagens e desvantagens de cada um das quatro casas.

– Aposto que a professora McGonagall vai fazer a sua seleção na sala dela, afinal você não pode fazer junto com os alunos do primeiro ano. – disse Molly.

– É eu acho que sim.

– Você sabe para qual casa quer entrar? – perguntou Lucy.

– Na verdade não. Mas não faz diferença para mim. Eu não me importaria de entrar na Grifinória assim como não me importaria de entrar na Sonserina.

– É verdade. – disse Roxanne. – Eu fico feliz de a Sonserina não ser a mesma coisa que era na época dos meus pais. Meu pai me falou que quando ele estudava em Hogwarts a Sonserina só tinha bruxos horríveis, metidos e aprendizes de Comensais da Morte.

– É, mais o tempo muda as coisas. – disse Lucy.

– Que bom que foi para melhor. – concordou Molly

Quando finalmente descemos estávamos na frente dos portões de Hogwarts, e eu sabia que se não voltasse a respirar nesse segundo poderia acabar desmaiando.

Quando os portões se abriram uma mulher muito velha, de cabelos brancos, roupas verde esmeralda e óculos redondos, apareceu.

– Boa tarde. – disse Minerva McGonagall, diretora de Hogwarts. – Eu irei acompanha-los até o Salão Principal para que se sentem em suas mesas. Logo depois os alunos do primeiro ano irão entrar para fazer a seleção das casas. Não quero nenhum tipo de brincadeira enquanto isso. Vamos.

Quando finalmente chegamos às portas do Salão Principal a professora McGonagall olhou diretamente para mim.

– Vocês vão entrar e se sentar em silencio. O professor Longbottom ira começar a seleção sem mim. Tenho outros assuntos a resolver. – quando ela disse isso olhou diretamente para mim, e eu não gostei nem um pouco. – Queira me acompanhar senhorita.

– Nos vemos mais tarde. – disse Lucy entrando no Salão Principal com Roxanne logo atrás dela.

– Espero que você entre na Grifinória. – disse Molly, que depois seguiu sua irmã mais nova.

– Por favor, venha comigo. – disse a professora McGonagall.

Eu a segui sem dizer nada, e não tirei os olhos do chão, só olhei para cima quando chegamos perto de uma gárgula.

– Torta de abobora. – disse a professora e a gárgula se mexeu, dando lugar a uma escada. – Queira me acompanhar.

Quando terminei de subir as escadas entramos na sala do diretor. Se não fossem nas atuais circunstancias eu estaria muito eufórica de estar aqui. Havia vários quadros dos diretores de Hogwarts, mas eu procurava um em especifico, e com muita felicidade eu encontrei, do lado direito do quadro de Dumbledore, estava o quadro do diretor antes de Minerva McGonagall, o quadro de Severo Snape. Eu fiquei feliz em saber que Harry conseguiu convencer o Ministério da inocência de Snape e que conseguiu que fizessem um quadro dele. Mas eu tinha que me preocupar com a atual diretora.

– Sente-se, por favor. – Minerva indicou uma cadeira em frente à dela.

Novamente eu obedeci.

– Tem algo a me dizer, aluna da Beauxbatons?



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Notas finais do capítulo

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