Lá Vem Historia... - Thiefshipping escrita por Taimatsu Kinjou
Notas iniciais do capítulo
Não me responsabilizo pelos comentarios deles. u.u
Bakura: Marik seu idiota! Olha o que você alugou! - esbravejava com uma capa de DVD nas mãos. A capa era colorida e cheia de fadas, flores e outras coisinhas bonitinhas - Não vou assisti essa coisa! - joga o objeto na mesa.
Marik: O que custa assistir? Não vai matar ninguém... - diz ligando o aparelho de DVD e a TV com um largo sorriso no rosto.
Bakura bufa se sentando de pernas e braços cruzados e uma carranca no rosto. Marik pula ao lado dele no sofá e aperta o play.
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Yu Gi Oh! apresenta: Rapunzel
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Ambos os rapazes se entre olham com sobrancelhas erguidas.
Bakura: Isso não esta me cheirando muito bem... - sussurra desconfiado.
Marik: Parece divertido!
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Era uma vez um lenhador que vivia feliz com sua esposa. Os dois estavam muito contentes porque a mulher estava grávida do primeiro filho do casal.
Ao lado da casa do lenhador morava uma feiticeira muito egoísta...
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Bakura: Akefia!? - diz perplexo olhando para a tela.
Marik: Eu pensei que era uma feiticeira... - comentou pensativo com uma mão no queixo ignorando a expressão do albino.
Bakura: Marik, ninguém se importa com o que você pensa. - revirou os olhos bufando e tomou o controle do loiro desprevenido - Agora fica quieto e assista ao filme!
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Ela nunca dava nada para ninguém. O quintal de sua casa era enorme e tinha um pomar e uma horta cheios de frutas e legumes saborosos, mas a feiticeira construiu um muro bem alto cercando seu quintal, para ninguém ver o que tinha lá dentro!
Na casa do lenhador havia uma janela que se abria para o lado da casa da feiticeira, e sua esposa ficavam horas ali olhando para os rabanetes da horta, cheia de vontade...
Um dia a mulher ficou doente. Não conseguia comer nada que seu marido lhe preparava. Só pensava nos rabanetes...
O lenhador ficou preocupado com a doença de sua mulher e resolveu ir buscar os rabanetes para a esposa. Esperou anoitecer, pulou o muro do quintal da feiticeira e pegou um punhado deles. Os rabanetes estavam tão apetitosos que a mulher quis comer mais. O homem teve que voltar várias noites ao quintal da feiticeira, pois, graças aos rabanetes, a mulher estava quase curada. Uma noite, enquanto o lenhador colhia os rabanetes, a velha feiticeira surgiu diante dele cercada por seus corvos.
- Olhem só! - disse a velhota - Agora sabemos quem está roubando meus rabanetes!
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Marik: Ishizu! - arregala os olhos.
Bakura: Isso combina com ela... - diz entre as risadas altas. Marik o olha irritado e toma o controle dele - Ei! - protesta parando de rir.
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O homem tentou se explicar, mas a feiticeira já sabia de tudo e exigiu em troca dos rabanetes a criança que ia nascer. O pobre lenhador ficou tão apavorado que não conseguiu dizer não para a feiticeira.
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Marik: Nunca pensei que Akefia era tão covarde...
Bakura: Cale a boca! - toma o controle novamente. O loiro cruza os braços emburrado.
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Pouco tempo depois, nasceu uma linda menina. O lenhador e sua mulher estavam muito felizes e cuidavam da criança com todo o carinho.
Mas a feiticeira veio buscar a menina. Os pais choraram e imploraram para ficar com a criança, mas não adiantou. A malvada a levou e lhe deu o nome de Marik.
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Marik: O QUÊ? Eu não sou uma criança! Eu nem sou uma menina! Isso não é justo! - gritava irritado. E o albino apenas ria em resposta.
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Passaram-se os anos. Marik cresceu e ficou muito linda. A feiticeira penteava seus longos cabelos em duas traças, e pensava:
“Marik está cada vez mais bonita! Vou prendê-la numa torre da floresta, sem porta e com apenas uma janela, bem alta, para que ninguém a roube de mim, e usarei suas tranças como escada.”
E assim aconteceu. Marik, presa na torre, passava os dias trançando o cabelo e cantando com seus amigos passarinhos. Todas as vezes que a feiticeira queria visitá-la ia até a torre e gritava:
- Marik! Jogue-me suas tranças!
A menina jogava as tranças e a feiticeira as usava para escalar a torre.
Um dia passou por ali um príncipe chamado Bakura que ouviu Marik cantarolando algumas canções...
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Bakura: Espere, o que é isso? Príncipe Bakura? De jeito nenhum! - resmungou irritado.
Marik: Ei! Você não é o único que tem reclamações! Você acha que eu queria você como meu lindo príncipe? - diz com uma sobrancelha erguida.
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Ele ficou muito curioso para saber de quem era aquela linda voz. Caminhou ao redor da torre e percebeu que não tinha nenhuma entrada, e que a pessoa que cantava estava presa.
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Bakura: Eu não diria que sua voz é encantadora... - diz com descaso.
Marik: Ei! Minha voz é linda! - respondeu com raiva.
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O príncipe ouviu um barulho e se escondeu, mas pôde ver a velha feiticeira gritando sob a janela:
- Marik! Jogue-me suas tranças!
O príncipe, então, descobriu o segredo. Na noite seguinte foi até a torre e imitou a voz da feiticeira:
- Marik! Jogue-me suas tranças!
Marik obedeceu o chamado, mas assustou-se ao ver o príncipe entrar pela janela.
- Oh! Quem é você? - perguntou Marik.
O príncipe contou o que acontecera e declarou seu amor por Marik. Ela aceitou se encontrar com ele, mas pediu que os encontros fossem às escondidas, pois a feiticeira era muito ciumenta.
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Bakura: Eu nunca faria isso! - reclama irritado.
Marik: Ishizu realmente é ciumenta...
Bakura: Isso é um desperdício de tempo!
Marik: É apenas uma historia... - murmura. Bakura olha para ele com os olhos estreitos.
Bakura: Você estava reclamando ate um seguindo atrás!
Marik: Sim, mas devíamos apenas assistir. Afinal, não é real.
Bakura: Tudo bem! - bufa cruzando os braços.
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Os dois passaram a se ver todos os dias, até que Marik, muito distraída, disse um dia para a feiticeira:
- Puxa, a senhora é bem mais pesada que o príncipe!
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Marik: Que idiota! - diz dando um tapa na própria testa.
Bakura: Ela é você... - comenta sorrindo.
Marik: Eu não sou idiota!
Bakura: Podia ter me enganado... - murmura sorrindo de canto.
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A feiticeira descobriu os encontros da menina com o príncipe e cortou suas tranças. Chamou seus corvos e ordenou que levassem Marik para o deserto para que ela vivesse sozinha.
...
Marik: NÃOOOOOOOOOOOO!!!!!! Meu cabelo não! - choraminga caindo de joelhos e segurando os cabelos.
Bakura: Então você não se importa de viver sozinho no deserto?
Marik: Claro que não tolo! Eu cresci no deserto! - ainda lamentava pelo cabelo. Bakura se abaixou ao lado dele e colocou uma mão em seu ombro.
Bakura: Não se preocupe Marik. Você pode usar uma peruca. - debochou.
...
O príncipe, que não sabia de nada, foi visitar Marik. A feiticeira segurou as tranças da menina e as jogou para baixo. Quando ele chegou na janela, a feiticeira o recebeu com uma risada macabra e largou as tranças. Ele despencou, caindo sobre uma roseira. Os espinhos furaram seus olhos, e ele ficou cego.
Mesmo assim, o príncipe foi procurar sua amada Marik, tateando e gritando seu nome.
...
Marik: Isso soa como Pegasus. Não é Bakura? - sorri divertido.
Bakura: Se você me comparar mais uma vez com aquele idiota eu vou...
...
Andou por dias, até chegar ao deserto. Marik ouviu o príncipe chamar por ela e correu ao seu encontro. Quando descobriu que o príncipe estava cego começou a chorar. Duas lágrimas caíram dentro dos olhos do rapaz e ele voltou a enxergar!
...
Marik: Como lágrimas podem fazer isso? - indignado.
Bakura: É uma historia Marik...
...
Assim, os dois jovens foram para o palácio do príncipe, onde o rei Yami os esperava, se casaram e viveram felizes. Os pais de Marik foram morar no palácio e a feiticeira egoísta ficou com tanta raiva que se trancou na torre e nunca mais saiu de lá.
...
Bakura: Espere um segundo! Yami é meu pai? - diz perplexo - Me matem, por favor!
Marik: Ei! Pelo menos seu personagem era um cara! - reclama emburrando - Estou disposto a trocar!
Bakura: Vamos para a próxima...
Marik: Pensei que você não queria assistir essa coisa. - sorri.
Bakura: Calado!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Marik: O proximo conto será...
Autora: *tampa a boca dele* É surpresa! Ò.Ó
Bakura: Com certeza vai ser... ¬¬