Lá Vem Historia... - Thiefshipping escrita por Taimatsu Kinjou


Capítulo 1
Rapunzel


Notas iniciais do capítulo

Não me responsabilizo pelos comentarios deles. u.u



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Bakura: Marik seu idiota! Olha o que você alugou! - esbravejava com uma capa de DVD nas mãos. A capa era colorida e cheia de fadas, flores e outras coisinhas bonitinhas - Não vou assisti essa coisa! - joga o objeto na mesa.

Marik: O que custa assistir? Não vai matar ninguém... - diz ligando o aparelho de DVD e a TV com um largo sorriso no rosto.

Bakura bufa se sentando de pernas e braços cruzados e uma carranca no rosto. Marik pula ao lado dele no sofá e aperta o play.

...

Yu Gi Oh! apresenta: Rapunzel

...

Ambos os rapazes se entre olham com sobrancelhas erguidas.

Bakura: Isso não esta me cheirando muito bem... - sussurra desconfiado.

Marik: Parece divertido!

...

Era uma vez um lenhador que vivia feliz com sua esposa. Os dois estavam muito contentes porque a mulher estava grávida do primeiro filho do casal.

Ao lado da casa do lenhador morava uma feiticeira muito egoísta...

...

Bakura: Akefia!? - diz perplexo olhando para a tela.

Marik: Eu pensei que era uma feiticeira... - comentou pensativo com uma mão no queixo ignorando a expressão do albino.

Bakura: Marik, ninguém se importa com o que você pensa. - revirou os olhos bufando e tomou o controle do loiro desprevenido - Agora fica quieto e assista ao filme!

...

Ela nunca dava nada para ninguém. O quintal de sua casa era enorme e tinha um pomar e uma horta cheios de frutas e legumes saborosos, mas a feiticeira construiu um muro bem alto cercando seu quintal, para ninguém ver o que tinha lá dentro!

Na casa do lenhador havia uma janela que se abria para o lado da casa da feiticeira, e sua esposa ficavam horas ali olhando para os rabanetes da horta, cheia de vontade...

Um dia a mulher ficou doente. Não conseguia comer nada que seu marido lhe preparava. Só pensava nos rabanetes...

O lenhador ficou preocupado com a doença de sua mulher e resolveu ir buscar os rabanetes para a esposa. Esperou anoitecer, pulou o muro do quintal da feiticeira e pegou um punhado deles. Os rabanetes estavam tão apetitosos que a mulher quis comer mais. O homem teve que voltar várias noites ao quintal da feiticeira, pois, graças aos rabanetes, a mulher estava quase curada. Uma noite, enquanto o lenhador colhia os rabanetes, a velha feiticeira surgiu diante dele cercada por seus corvos.

- Olhem só! - disse a velhota - Agora sabemos quem está roubando meus rabanetes!

...

Marik: Ishizu! - arregala os olhos.

Bakura: Isso combina com ela... - diz entre as risadas altas. Marik o olha irritado e toma o controle dele - Ei! - protesta parando de rir.

...

O homem tentou se explicar, mas a feiticeira já sabia de tudo e exigiu em troca dos rabanetes a criança que ia nascer. O pobre lenhador ficou tão apavorado que não conseguiu dizer não para a feiticeira.

...

Marik: Nunca pensei que Akefia era tão covarde...

Bakura: Cale a boca! - toma o controle novamente. O loiro cruza os braços emburrado.

...

Pouco tempo depois, nasceu uma linda menina. O lenhador e sua mulher estavam muito felizes e cuidavam da criança com todo o carinho.

Mas a feiticeira veio buscar a menina. Os pais choraram e imploraram para ficar com a criança, mas não adiantou. A malvada a levou e lhe deu o nome de Marik.

 ...

Marik: O QUÊ? Eu não sou uma criança! Eu nem sou uma menina! Isso não é justo! - gritava irritado. E o albino apenas ria em resposta.

...

Passaram-se os anos. Marik cresceu e ficou muito linda. A feiticeira penteava seus longos cabelos em duas traças, e pensava:

“Marik está cada vez mais bonita! Vou prendê-la numa torre da floresta, sem porta e com apenas uma janela, bem alta, para que ninguém a roube de mim, e usarei suas tranças como escada.”

E assim aconteceu. Marik, presa na torre, passava os dias trançando o cabelo e cantando com seus amigos passarinhos. Todas as vezes que a feiticeira queria visitá-la ia até a torre e gritava:

- Marik! Jogue-me suas tranças!

A menina jogava as tranças e a feiticeira as usava para escalar a torre.

Um dia passou por ali um príncipe chamado Bakura que ouviu Marik cantarolando algumas canções...

...

Bakura: Espere, o que é isso? Príncipe Bakura? De jeito nenhum! - resmungou irritado.

Marik: Ei! Você não é o único que tem reclamações! Você acha que eu queria você como meu lindo príncipe? - diz com uma sobrancelha erguida.

...

Ele ficou muito curioso para saber de quem era aquela linda voz. Caminhou ao redor da torre e percebeu que não tinha nenhuma entrada, e que a pessoa que cantava estava presa.

...

Bakura: Eu não diria que sua voz é encantadora... - diz com descaso.

Marik: Ei! Minha voz é linda! - respondeu com raiva.

...

O príncipe ouviu um barulho e se escondeu, mas pôde ver a velha feiticeira gritando sob a janela:

- Marik! Jogue-me suas tranças!

O príncipe, então, descobriu o segredo. Na noite seguinte foi até a torre e imitou a voz da feiticeira:

- Marik! Jogue-me suas tranças!

Marik obedeceu o chamado, mas assustou-se ao ver o príncipe entrar pela janela.

- Oh! Quem é você? - perguntou Marik.

O príncipe contou o que acontecera e declarou seu amor por Marik. Ela aceitou se encontrar com ele, mas pediu que os encontros fossem às escondidas, pois a feiticeira era muito ciumenta.

...

Bakura: Eu nunca faria isso! - reclama irritado.

Marik: Ishizu realmente é ciumenta...

Bakura: Isso é um desperdício de tempo!

Marik: É apenas uma historia... - murmura. Bakura olha para ele com os olhos estreitos.

Bakura: Você estava reclamando ate um seguindo atrás!

Marik: Sim, mas devíamos apenas assistir. Afinal, não é real.

Bakura: Tudo bem! - bufa cruzando os braços.

...

Os dois passaram a se ver todos os dias, até que Marik, muito distraída, disse um dia para a feiticeira:

- Puxa, a senhora é bem mais pesada que o príncipe!

...

Marik: Que idiota! - diz dando um tapa na própria testa.

Bakura: Ela é você... - comenta sorrindo.

Marik: Eu não sou idiota!

Bakura: Podia ter me enganado... - murmura sorrindo de canto.

...

A feiticeira descobriu os encontros da menina com o príncipe e cortou suas tranças. Chamou seus corvos e ordenou que levassem Marik para o deserto para que ela vivesse sozinha.

...

Marik: NÃOOOOOOOOOOOO!!!!!! Meu cabelo não! - choraminga caindo de joelhos e segurando os cabelos.

Bakura: Então você não se importa de viver sozinho no deserto?

Marik: Claro que não tolo! Eu cresci no deserto! - ainda lamentava pelo cabelo. Bakura se abaixou ao lado dele e colocou uma mão em seu ombro.

Bakura: Não se preocupe Marik. Você pode usar uma peruca. - debochou.

...

O príncipe, que não sabia de nada, foi visitar Marik. A feiticeira segurou as tranças da menina e as jogou para baixo. Quando ele chegou na janela, a feiticeira o recebeu com uma risada macabra e largou as tranças. Ele despencou, caindo sobre uma roseira. Os espinhos furaram seus olhos, e ele ficou cego.

Mesmo assim, o príncipe foi procurar sua amada Marik, tateando e gritando seu nome.

...

Marik: Isso soa como Pegasus. Não é Bakura? - sorri divertido.

Bakura: Se você me comparar mais uma vez com aquele idiota eu vou...

...

Andou por dias, até chegar ao deserto. Marik ouviu o príncipe chamar por ela e correu ao seu encontro. Quando descobriu que o príncipe estava cego começou a chorar. Duas lágrimas caíram dentro dos olhos do rapaz e ele voltou a enxergar!

...

Marik: Como lágrimas podem fazer isso? - indignado.

Bakura: É uma historia Marik...

...

Assim, os dois jovens foram para o palácio do príncipe, onde o rei Yami os esperava, se casaram e viveram felizes. Os pais de Marik foram morar no palácio e a feiticeira egoísta ficou com tanta raiva que se trancou na torre e nunca mais saiu de lá.

...

Bakura: Espere um segundo! Yami é meu pai? - diz perplexo - Me matem, por favor!

Marik: Ei! Pelo menos seu personagem era um cara! - reclama emburrando - Estou disposto a trocar!

Bakura: Vamos para a próxima...

Marik: Pensei que você não queria assistir essa coisa. - sorri.

Bakura: Calado!


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Notas finais do capítulo

Marik: O proximo conto será...
Autora: *tampa a boca dele* É surpresa! Ò.Ó
Bakura: Com certeza vai ser... ¬¬