Skater Girl escrita por SelenatorLovatic4EVER


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora!!! Minha rotina está uma confusão e mal sobra tempo para postar.
Aconteceu um pequeno acidente, não me matem! Eu salve o cap no word e tals, mas quando fui abrir ele sumiu! Tenho certeza que salvei, aí tive que escrever tudo, mas não dava tempo então esse capítulo ficou pequeno, mas recompenso um maior!
OBS: É a continuação do cap passado!
Espero que gostem! o/



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Continuação

- Não acredito que a Demi teve coragem de fazer isso com você. – Tay falou visivelmente irritada.

- Nem eu naquela época, mas tudo é possível, não é?

- E o que aconteceu depois.

- Bom... eu precisava pensar e não queria voltar par casa...

FlashBack On

Quando saí da casa da Demi em prantos, não sabia para onde ir, só que sabia era que não iria voltar para minha casa neste estado e que precisava pensar.

Quando dei por mim estava em frente ao parque que eu costumava ir quando precisava pensar, ele ficava perto de casa e qualquer coisa estava com o meu celular.

Fui até um banco perto de um imenso lago azul cheio de patos.

Suspirei, e coloquei as mãos no bolso da frente do meu jeans.

Pensei em praticamente tudo, como costumava ser nossa amizade, quando eu fui com a Demi no dentista para consertar sua pequena falha, mesmo tentando convencê-la que sua falha a deixava ainda mais linda, quando ficávamos conversando sobre como seria sua irmã mais nova e inventávamos nomes estranho rindo uma da outra, quando fomos no nosso primeiro show da banda Paramore que amávamos, como me senti um pequeno desconforto no peito quando me falou de seu namorado Trace, com o passar do tempo a dor foi aumentando conforme ela dizia gostar mais e mais dele, de como ele era bonito, engraçado, e inteligente por ser mais velho, como fiquei quieta mesmo sabendo que ele era o contrário, quando começou a se sentar com ele no lanche, como falava ser bom ser popular e finalmente a dor que senti ao descobrir sua mentira. Uma dor tão grande como se enfiassem mil facas em meio peito sem piedade.

Depois de horas pensando cheguei a uma conclusão. Conclusão que me deixou assustada e confusa.

Eu estava apaixonada pela Demi.

Já li sobre amor em livros e na internet e meus sentimentos batiam com tudo que eu li. O coração acelerado quando dávamos às mão, frio na barriga, as borboletas no estomago quando me abraçava, o quanto achava linda sua risada, os outros podem achar estranho, mas eu acho super fofa, ou o quanto amava o covinha que ela tem no queixo e que fica mais visível quando ela dá o seu imenso e incrível sorriso.

E também as partes más de ser amar, como a dor que senti ao vê-la com seu namorado, mesmo ignorando achando ser coisa de amigas, ou a dor em saber que fui enganada, mas o que mais machucou não foi saber ser enganada, mas sim ser enganada só para ser trocada por seu namorado.

Suspirei e apertei as mãos em punho no bolso.

Eu Selena Gomez, apaixonada por Demi Lovato.

Fiquei mais alguns minutos pensando até que ouvi um barulho de um galho se quebrando logo atrás de mim.

Me virei assustada e só então percebi o quanto escureceu e tudo o que vi foi a forma de alguém perto da arvore atrás de mim.

Meu corpo congelou e meu coração disparou de medo. Comecei a tremer de medo.

- O-oque você q-quer comigo? – perguntei morrendo de medo e dando uma olhada envolta de mim, para ver se achava alguém para me socorrer, caso precise.

Ninguém. Estava tudo deserto.

- Conversar. – disse a outra pessoa.

Logo meu coração acelerou ainda mais, minhas mãos começaram a suar dentro do bolso, mas não de medo. Nunca sentiria medo dessa bela voz.

Então, a pessoa percebendo meu medo, surgiu de trás da sombra revelando seu corpo.

Demi estava com as mãos erguidas ao lado da cabeça como um bandido faz quando é pego pela polícia. Dava cada passo com insegurança, esperando eu à impedir.

- O que você quer? – falei fria virando para o lago novamente evitando seu rosto perfeito.

- Como eu disse... conversar. – repetiu ao se sentar ao meu lado do banco.

Me afastei mais dela, com medo das reações que meu corpo teria com o contato e a ouvi suspirar.

- Olha Selly... – a interrompi.

- Não me chama assim. – falei entre dentes apertando as mãos em punhos agora fora do bolso. Toda a dor voltando.

- Me...m-me desculpe. – falou sussurrando.

- E por que deveria?

- E-eu...

A deixei sem palavras.

- Você mentiu para mim quando podia ter falado a verdade. O que você achava que eu iria fazer? – meu tom de voz aumentou um pouco.

- Não queria que pensasse que te troquei por Trace, eu...

- Não queria mas foi o que você fez.

- Eu sei. – suspirou olhando para as suas mãos apoiadas no colo.

- Não, não sabe.  Não sabe o que é ser trocada pelo namorado da melhor amiga, não sabe o que é ter que passar o que é passar todos os dias no lanche sozinha enquanto vê sua melhor amiga com o namorado na mesa ao lado rindo e se divertindo sem ao menos saber que estou na mesa do lado e sem se quer me olhar. Não sabe o que é uma melhor amiga mentir para a outra. E sabe por que você não sabe? – perguntei, a essa hora já gritando e agradeci que não tinha ninguém por perto. – Porque eu nunca fiz isso e nunca faria! Não mentiria para a pessoa mais importante para mim.

As lágrimas já desciam pelo meu rosto, por mais que passasse a mão para secá-las, mais lágrimas surgiam, mais grossas.

- E-eu realmente, sinto muito. Você tem razão, você nunca fez isso comigo, ao contrário, você estava lá quando eu precisava e o que eu faço para retribuir? Te machuco. – suspirou. – Eu só queria uma última chance de fazer tudo certo, é tudo que eu peço.

Olhei em seus olhos e isso foi um erro. Todos os sentimentos que sinto por ela gritavam, como se quisessem sair pela boca, como se quisessem que eu falasse de uma vez Eu te amo. Mas é errado, meus sentimentos são proibidos. Meu Deus ela tem um namorado! Gritei em minha mente. E se voltasse a ser sua melhor amiga, os sentimentos iriam crescer e tomar conta do meu corpo até cometer o erro de lhe contar, mesmo que sem querer.

- E-eu...- engoli em seco me preparando para dar a minha resposta, por mais dolorosa que seja. – Eu não posso. – fechei os olhos. – Não depois disso.

Me levantei decidia a ir embora. Me virei para olhá-la um última vez, para vê-la chorando. Aquilo me apertou o peito, mas era o certo a se fazer.

- Tenho que ir.

Saí correndo para casa, onde me joguei na cama e chorei até dormir.

FlashBack Off


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Notas finais do capítulo

Então?! Reviews?
Gostaram ou não?? Alguma ideia pro próximo??
Até o próximo!
Beijão! ô/